tag:blogger.com,1999:blog-76184038019885127222024-03-13T02:08:51.300-03:00O OLHONOTÍCIAS E CULTURAUnknownnoreply@blogger.comBlogger1365125tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-29976127406024592592014-09-04T18:04:00.000-03:002014-09-04T18:04:03.545-03:00* A nova manteiga é verde e cresce nas árvores<h2 style="background: url(http://ep01.epimg.net/iconos/v1.x/v1.0/varios/cuadrado_subtitulo.png) 0px 7px no-repeat rgb(255, 255, 255); color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 19px; margin: 0px 0px 1px 15px; padding: 0px 0px 0px 13px;">
<span style="font-size: small;">Especialistas dos EUA recomendam untar abacate nas torradas. A fruta contém mais de 25 nutrientes essenciais</span></h2>
<div>
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ep01.epimg.net/elpais/imagenes/2014/08/01/buenavida/1406906802_831193_1409652947_noticia_normal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://ep01.epimg.net/elpais/imagenes/2014/08/01/buenavida/1406906802_831193_1409652947_noticia_normal.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
Durante anos foi declarado um dos arqui-inimigos das dietas baixas em calorias por seu alto conteúdo de gordura. Mas as acusações foram se transformando quase em elogios até que o <a href="http://www.aicr.org/assets/docs/pdf/healthykids/taste-a-rainbow-tracker.pdf" style="border-bottom-color: rgb(0, 154, 149); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; color: #009a95; outline: none; padding: 2px 0px 1px; text-decoration: none;" target="_blank">Instituto Americano para a Investigação do Câncer</a> começou a recomendar que fosse usado como substituto para a manteiga. Estamos falando do abacate, um alimento que contém mais de 25 nutrientes essenciais.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
"De fato, o abacate tem um alto conteúdo de gordura (em uma porção de 30 gramas há 5 de gordura), mas se consumido com moderação contribui com muitos benefícios ao organismo", aponta a nutricionista Patricia Penelas Poy. Ao redor de 72% de seu conteúdo gorduroso é monossaturado e por isso é rico em ácido oleico. Este tipo de gordura aumenta os níveis de colesterol HDL (o colesterol bom) e isso a converte em uma fruta boa para o coração.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
Segundo um estudo do <a href="http://www.cdc.gov/" style="border-bottom-color: rgb(0, 154, 149); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; color: #009a95; outline: none; padding: 2px 0px 1px; text-decoration: none;" target="_blank">Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA</a>, este aumento dos níveis de colesterol bom diminui o risco de doenças cardiovasculares e mantém o índice de massa muscular.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
"O consumo regular de abacate ajuda a reduzir o colesterol, diminui a tensão arterial por seu alto conteúdo em potássio e tem propriedades anti-inflamatórias pela presença de flavonoides e betacarotenos", acrescenta a nutricionista Patricia Penelas.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
Além disso, é uma fruta rica em fibra que ajuda a evitar a prisão de ventre e sacia o apetite, contendo vitaminas A, C, D E, K e do complexo B, assim como fósforo e magnésio. "A baixa quantidade de sódio previne a retenção de líquidos", sustenta a especialista.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
Um dos benefícios mais desconhecidos do consumo de abacate é que pode ajudar a prevenir o câncer de próstata graças à luteína, <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15629237" style="border-bottom-color: rgb(0, 154, 149); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; color: #009a95; outline: none; padding: 2px 0px 1px; text-decoration: none;" target="_blank">segundo um estudo da Universidade da Califórnia</a>. "O abacate é rico nesta substância antioxidante da família dos carotenóides que previne doenças oculares como as cataratas ou a deterioração da mácula (camada amarelada no centro da retina)", explica Penelas.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
O abacate também é um grande aliado para a pele. Seu valor nutritivo é tão elevado que o azeite de abacate tem maior penetração que o de amêndoas, oliva ou soja.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
Sua textura cremosa permite que seja usado em qualquer tipo de preparação: sucos, molhos, saladas, untado em pão ou simplesmente com uma pitada de sal. Aqui, vamos propor uma receita de creme de abacate para untar e seguir, assim, a recomendação de substituir a manteiga por esta fruta e dar outra textura e cor ao seu café-da-manhã.</div>
<h3 style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 18px; line-height: 22px; margin: 25px 0px 10px;">
Creme de abacate</h3>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
Preparo:</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
1- Descascar os abacates e tirar o caroço. Em seguida, amassar a polpa com um garfo.</div>
<div class="derecha" id="sumario_1|despiece" style="background-color: white; display: inline; float: right; margin: 0px 0px 30px 15px; width: 200px;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="sumario_1" style="color: #009a95; outline: none;"></a><br />
<div class="aside estirar" style="background-color: #f3f3e5; clear: both; margin: 5px 0px 0px; padding: 0px 15px 15px;">
<h2 style="border-bottom-color: rgb(212, 212, 199); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-left-color: rgb(232, 232, 218); border-left-style: solid; border-left-width: 10px; color: #30302b; font-family: 'Lucida sans unicode', 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: normal; letter-spacing: 0px; line-height: 22px; margin: 0px -15px 15px -25px; padding: 5px 10px 10px 15px;">
Ingredientes (para 4 pessoas):</h2>
<div style="color: #30302b; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 15px;">
- 4 abacates grandes</div>
<div style="color: #30302b; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 15px;">
- Um pedaço de cebola</div>
<div style="color: #30302b; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 15px;">
- Creme de leite azedo (<em>sour cream</em>)</div>
<div style="color: #30302b; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 15px;">
- Molho picante</div>
<div style="color: #30302b; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 15px;">
- Suco de limão</div>
<div style="color: #30302b; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 15px;">
- Sal</div>
</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
2 - Espremer meio limão e jogar uma colher pequena sobre o abacate para evitar a oxidação.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
3 - Acrescentar uma colher de sopa de cebola ralada, uma colher pequena de sal, outra de molho picante e 1/2 xícara de creme de leite azedo (<em>sour cream</em>). Misturar bem.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, Garuda, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
4 - Passar o creme sobre as torradas</div>
<div>
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-83598827423380210472014-09-03T09:26:00.000-03:002014-09-03T09:26:07.435-03:00* A luta contra o amianto em Santa Catarina<br />
<div class="texto_texto" style="background-color: white; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<img align="right" alt="" height="212" src="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/09/2014_09_elaine-tavares-amianto.jpg" style="border: 0px;" title="" width="304" />Uma batalha silenciosa vem sendo travada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Trata-se de um problema de saúde pública, sobre o qual não se vê qualquer debate na mídia comercial. O tema em questão é o malfadado amianto, elemento comprovadamente cancerígeno e prejudicial à saúde humana, muito usado em caixas d´água e que ainda é empregado na fabricação de alguns tipos de telha. Também conhecido como asbesto, o amianto é uma fibra mineral natural sedosa que, por suas propriedades físico-químicas (incorruptível e incombustível), pela abundância na natureza e, principalmente, pelo baixo custo, tem sido ainda muito utilizado na indústria. Antigamente era considerado como uma seda natural, chamado de mineral mágico, mas, depois, foi-se percebendo que a "magia” não trazia nada de bom. Só na última década o amianto já causou 2.500 mortes<br />
A partir de uma série de estudos realizados com trabalhadores que utilizavam essa fibra foi-se constatando que a exposição ao amianto causa uma doença chamada asbestose (pulmão de pedra), provocada pela inalação do pó, placas pleurais, câncer de pulmão e mesotelioma, outro tipo raro de câncer. Todas essas enfermidades vão se instalando silenciosas, com longo período de latência, podendo levar até 45 anos para se manifestar. Por conta disso, ao ser descoberta, o tratamento acaba sendo praticamente inútil. Cerca de 80% dos pacientes morrem até 12 meses depois do diagnóstico. Não é sem razão que desde algum tempo vem sendo travada a luta pela abolição do uso do amianto na indústria. Nos países da União Europeia isso já foi superado. A utilização está proibida desde 2005. Já aqui na América do Sul, Argentina, Chile e Uruguai também aboliram o mineral. No Brasil, a proibição é pontual, em alguns estados, como o Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais.<br />
Santa Catarina é um estado que ainda tem empresas utilizando o amianto, principalmente na fabricação de telhas. A Imbralit, de Criciúma, é um exemplo, embora já tivesse se comprometido a encerrar a produção de telhas com amianto no fibrocimento, em 2007. Segundo informa na sua página da internet, ela já dispõe de tecnologia substitutiva, mas ainda mantém o que chama de "uso controlado" do amianto para satisfazer seu fornecedor e manter um produto mais barato no mercado.<br />
Por conta de todos os problemas que o uso do amianto causa, em longo prazo, aos trabalhadores, e considerando a luta que já se trava no Brasil desde há anos, os deputados Jailson Lima e Ana Paula Lima (ambos do PT) apresentaram, em 2008, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina um projeto que dispõe sobre a proibição do uso de produtos, materiais ou artefatos que contenham quaisquer tipos de amianto ou asbesto ou outros minerais que tenham fibras de amianto na sua composição.<br />
Surpreendentemente, o projeto tramitou na Comissão de Constituição e Justiça e, apesar de todos os argumentos comprobatórios sobre os prejuízos à saúde, foi rejeitado pelo relator José Nei Ascari. A CCJ sequer considerou um documento no qual o Ministério Público do Trabalho apresentava um parecer no qual ressalta – a partir de 472 referências científicas - os imensos riscos que a utilização do amianto pode trazer à saúde pública, o que significa que não somente os trabalhadores que manipulam o mineral podem ser afetados, mas também as pessoas que tem sob suas cabeças as telhas feitas com esse material. Importante ressaltar que esse ano, o Tribunal Superior do Trabalho deu ganho de causa à esposa de um trabalhador contaminado, e fez com que a empresa Eternit pagasse uma indenização de um milhão de reais, justamente por ainda expor trabalhadores a esse tipo de mineral nocivo. A própria Imbralit, de Criciúma, também já foi condenada a pagar um milhão de reais de indenização por dano moral coletivo, por conta das irregularidades na gestão do meio ambiente laboral, ainda que tenha possibilidade de recurso.<br />
Diante do contundente relato do MPT, ao qual teve acesso e considerou, a deputada Ana Paula Lima pediu vistas ao processo e apresentou novas informações sobre o potencial cancerígeno do mineral, além de informações sobre a clara possibilidade de substituição de tecnologia para a fabricação de telhas, sugerindo a aprovação do projeto.<br />
É esse parecer de vistas que volta a ser discutido na Comissão de Constituição e Justiça nesse dia 02 de setembro. Estará em debate tanto o parecer de vistas, que é pela aprovação do projeto, com o banimento do amianto do estado, e o parecer do relator, que é pelo arquivamento do projeto, permitindo assim que o amianto siga sendo utilizado pelas empresas catarinenses.<br />
No centro da questão está o elemento econômico. Como o amianto é mais barato, as empresas não querem perder sua margem de lucro com o uso de novos materiais, mesmo que isso signifique sacrificar trabalhadores e população. Assim, há um lobby bastante significativo dos empresários da construção civil e dos representantes da indústria pelo arquivamento do projeto.<br />
No campo dos trabalhadores a batalha é pela aprovação, para garantir a saúde de quem atua nas empresas e de quem usa os materiais. Por isso, militantes sindicais e da área da saúde deverão acompanhar de perto a reunião da Comissão, pressionando para que o voto seja favorável pelo banimento. Orientam ainda para que apoiadores dos deputados que compõe a CCJ conversem com os mesmos, apontando pela aprovação, já que se trata da saúde de toda a população.<br />
A Comissão de Constituição e Justiça é composta por:<br />
Marcos Vieira - PSDB<br />
Silvio Dreveck - PP<br />
Aldo Schneider - PMDB<br />
Ana Paula Lima - PT<br />
Jean Kuhlmann - PSD<br />
José Nei A. Ascari - PSD<br />
Mauro de Nadal - PMDB<br />
Narcizo Parisotto - DEM<br />
Neodi Saretta - PT<br />
Acompanhar a discussão e conhecer o voto de cada um é fundamental. O amianto é veneno silencioso, que vai se acumulando ano a ano, e pode estar na sua casa. É hora de banir esse perigo de Santa Catarina.<br />
A reunião começa 8h, na Sala n.1, da Comissões.</div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_line" style="background-color: white; border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; margin-bottom: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 1px dashed rgb(187, 187, 187); clear: both; display: table; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 12px; margin-bottom: 20px; padding: 10px; width: 600px;">
<h3 style="font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px;">
Elaine Tavares</h3>
<div>
<br /></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-19964208917093135232014-09-03T09:23:00.000-03:002014-09-03T09:23:02.241-03:00* As grandes questões ausentes no debate eleitoral<br />
<div class="texto_texto" style="background-color: white; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<img align="right" alt="" height="196" src="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/09/2014_09_candido-rzybowski-grandes-questoes-ausentes.jpg" style="border: 0px;" title="" width="295" />Estamos mergulhados na conjuntura eleitoral, com propaganda em rádio e televisão, cabos eleitorais nas ruas, adesivos por toda parte. Mas debate político acalorado, que é bom, nada. O maior fato político e eleitoral neste começo foi a morte em acidente aéreo do Eduardo Campos e a ascensão de Marina Silva a candidata presidencial travestida de PSB, pois o que ela queria e quer é viabilizar seu projeto consubstanciado na Rede Solidariedade.<br />
Dentro de um mês e pouco, pelo voto, deveremos decidir sobre os rumos para o país. Mas a campanha eleitoral não é sobre caminhos possíveis, que supostamente candidatas e candidatos para a Presidência, o Senado, o Congresso Nacional, os Governos Estaduais e as Assembleias Legislativas deveriam estar propondo e defendendo. Pelo contrário, estamos submetidos a um bombardeio de propaganda eleitoral feita para não pensar e sim para nos convencer o quanto de benefícios nos pode propiciar esta ou aquela candidatura. A política se reduziu a propaganda e se tornou um produto a ser vendido. Não estamos mais só na economia do livre mercado. Agora estamos numa sociedade mercantilizada e numa política subserviente aos mercados, totalmente mercantilizada.<br />
Torna-se necessário esclarecer este meu argumento. O espaço da política, mesmo mercantilizado, é e continua sendo, por excelência, o <span style="font-style: italic;">locus</span>da construção do comum e do coletivo possível, num contexto histórico dado, tendo a força propulsora a incontornável igualdade e diversidade de que somos como membros de uma mesma humanidade. A mercantilização, por força do poder de certos interesses e classes, subordina a política, a privatiza, mas seu impacto continua sendo sobre o coletivo, sobre a sociedade como um todo. Portanto, mesmo numa conjuntura de submissão e subserviência da política à economia, no espaço da política se decidem em disputa questões sobre as contradições e as possibilidades do comum e do coletivo apontarem o rumo a ser perseguido e acabarem prevalecendo democraticamente. Ou seja, sempre existe espaço a ser disputado, por menor que seja. Não dá para abandonar a arena da disputa democrática. O impossível pode se tornar possível na volta da esquina.<br />
Com tal visão estratégica, avaliemos o momento eleitoral criado no Brasil de 2014, a 50 dias do primeiro turno. Não temos condições de mudar no imediato o quadro eleitoral, com estas campanhas que nos "vendem” candidatos. Mas o momento é de pensar na sociedade que estamos construindo. Podemos sempre definir um conjunto de ideias do que fazer e demandar aos candidatos e às candidatas que respondam a elas, ao menos àqueles mais próximos, dispostos a ouvir a cidadania ativa (coisa rara!). Listo algumas das questões que são, no aqui e agora, definidoras do rumo que estamos buscando com nosso voto, talvez sem o saber, para o Brasil, um país gigante com impacto no mundo todo.<br />
Começo pelo que me parece o mais intolerável e injusto: a questão indígena. Continuamos o extermínio, mesmo tendo feito uma louvável trégua com as conquistas da Constituição de 1988. É uma questão que está no centro do poder, com uma perspectiva de flexibilizar, de negar direitos. As insurgências indígenas dos últimos anos testemunham a nova investida de interesses privados sobre seus territórios. Está na pauta do Congresso uma agenda de mudança constitucional tanto sobre a demarcação de terras, como sobre exploração mineral nos territórios já definidos e até sobre o tal direito de consulta prévia, como na construção de grandes hidrelétricas na Amazônia. Você conhece algum candidato ou candidata que fale de tal questão nesta conjuntura eleitoral? Será que temos o direito de decidir sobre o destino dos indígenas que sobreviveram à conquista e colonização? Vamos continuar colonizando o Brasil em nome do desenvolvimento?<br />
Aliás, a mineração extrapola a questão indígena. O novo código mineral pode tornar irreversível um processo de entrega à exploração predatória privada de amplas áreas do território, um bem comum que nos cabe zelar pela sua integridade. Por que comprometer o futuro de novas gerações e, mais, do Planeta com este afã de fazer dinheiro rápido aqui e agora, com um extrativismo insustentável de uma perspectiva socioambiental? Cadê o debate sobre esta questão que já está na pauta do Congresso? Não deveria ser uma questão de amplo debate e de decisão direta pela cidadania como um todo?<br />
Nesta linha a gente pode agregar o modelo energético. Que debate estamos tendo sobre, literalmente, tão quente questão? O Pré-Sal, depois daquela caça ao possível tesouro sobre a distribuição dos royalties, nem mais conversamos. Será que vale a pena para nós e a humanidade extrair petróleo do fundo do mar, com alto risco, acima de nossas necessidades atuais, simplesmente para fazer excedente comercial e com isto contribuir substancialmente para a mudança climática? Energia é negócio ou necessidade vital? O que é prioridade? Precisamos de energia e o quanto mais renovável melhor. Caminhamos neste rumo ou de ré? Esta questão vale até para a energia renovável das hidrelétricas. Quanto, no atual modelo, ela é renovável e quanto é destrutiva de uma perspectiva socioambiental? Onde está o debate sobre a nossa matriz energética nesta conjuntura eleitoral?<br />
Uma questão associada é a da água. Com a crise de abastecimento em São Paulo, com impactos possíveis no Rio, a ficha caiu e começamos a ver que esta é uma questão séria. Mas quem traz proposta para o debate nestas eleições? Parece até o contrário, pois os candidatos tudo fazem para impedir que a questão da água – um bem comum indispensável à vida, a qualquer forma de vida – seja convertido em tema quente, já que eles nada fizeram e nada fazem. Simplesmente esperam que volte a chuva e tudo fique normal. Aliás, esta é atitude de absolutamente todos e todas que disputam eleições no tocante à dramática perspectiva de mudança climática. Continuamos pensando que moramos "…num país tropical, abençoado por Deus…”, uma exceção no Planeta e que aqui não teremos os desastres anunciados de aquecimento global. Acompanhando a campanha eleitoral, mesmo com a ambientalista Marina disputando, o que se nota é uma declarada opção por disputar formas de fazer mais e melhor do mesmo desenvolvimento destruidor da natureza e gerador de desigualdades sociais.<br />
Aqui entra o tema presente, mas escamoteado, do agronegócio. Todos sabem que temos um modelo de agricultura insustentável, com uso intensivo de venenos, transgênicos, contaminações e destruições de biodiversidade, agricultura predadora do meio ambiente. Mas é um dos itens principais na geração de excedentes comerciais nas nossas transações internacionais. Será que vale a pena uma tal bomba? Não estamos contaminando nossas próprias vidas? O silêncio na campanha eleitoral sobre o tema é revelador do quanto a tal "governabilidade” é estruturalmente dependente da "bancada ruralista”. Não é que os ruralistas são muita gente, pelo contrário a estatisticamente pequena classe de donos do agronegócio tem grande poder de financiar campanhas eleitorais de subservientes a seus interesses. O agronegócio modernizado, de algum modo, continua sendo "dono” do país do atraso.<br />
Isto nos remete a um dos temas mais ausentes na campanha eleitoral: a refundação da própria política. Estamos diante de mais uma eleição ignorando totalmente o difuso sentimento no seio da sociedade civil brasileira, já majoritário, de descrédito na política como ela é hoje. Questiona-se toda forma de representação, pela usurpação do mandato delegado pelo voto e a tendência dos políticos de se sentirem "donos” dos cargos a que foram eleitos. Na verdade, eles são mais fiéis e devedores de seus financiadores de campanha do que da cidadania que os elege, em última análise. Este foi o recado mais amplo dado pela grande onda de mobilizações de junho de 2013. Será que não está em questão o sentido mesmo da democracia? Como não destruir a sofrida conquista de espaços democráticos? Como ampliá-los ao invés de reduzi-los, como apontam e revelam as iniciativas parlamentares de criminalização das manifestações e de oposição frontal à proposta de uma política de participação social? Por que os e as disputantes de cargos e mandatos não enfrentam tais questões? Afinal, o futuro da democracia no Brasil depende de uma profunda refundação da política como bem comum, sem "direitos garantidos” como nossos políticos eleitos se consideram.<br />
Mas é no mais prosaico para qualquer eleição – o como prover direitos iguais de cidadania – que as contradições da conjuntura eleitoral se revelam com radical intensidade. Os direitos mais básicos, como transporte, saúde, educação, segurança, direito à diversidade e tantos outros, até entram na campanha. Mas nunca como direitos e sim como favores a serem garantidos pelo ou pela disputante de representação, se a vencer. A campanha eleitoral da maioria dos deputados federais, estaduais e senadores, mas também de quase a totalidade de governadores, é sobre possíveis benefícios que sua vitória garantiria neste campo de violações claras de direitos iguais para toda a cidadania.<br />
Muito mais poderia ser destacado aqui. Na campanha presidencial, por exemplo, parece que não fazemos parte de um mundo interdependente. Temos responsabilidade pelo que se passa no mundo, sem dúvida. Mas isto não quer dizer que chegou a nossa vez de partilhar o poder de dominar o mundo. Até parece que existe um consenso entre candidatas e candidatos de que o Brasil tem o "direito a ter mais direitos” na geopolítica mundial. Será este o Brasil que o mundo precisa? Por que não o contrário, brasileiros e brasileiras construir um Brasil como força ins<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a>tituinte e constituinte de um mundo solidário, sem imperialismos e nem guerras, com igualdade na diversidade, lugar comum de todas e todos?<br />
A gente não pode desistir, mas está difícil discutir tais questões na confusa conjuntura eleitoral comandada por uma lógica de "venda” de imagem de boa mocinha ou bom mocinho, provedores de favores, ignorando direitos.</div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_line" style="background-color: white; border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; margin-bottom: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 1px dashed rgb(187, 187, 187); clear: both; display: table; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 12px; margin-bottom: 20px; padding: 10px; width: 600px;">
<h3 style="font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px;">
Cândido Grzybowski</h3>
Sociólogo e diretor do Ibase, Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-12310875813864660542014-09-03T09:20:00.001-03:002014-09-03T09:20:59.635-03:00* Movimentos sociais denunciam o que estaria por trás da reforma energética<br />
<div class="texto_texto" style="background-color: white; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<img align="right" alt="" src="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/09/2014_09_reforma_energetica_mexico_revoluciontrespuntocero.jpg" height="181" style="border: 0px;" title="" width="362" />Desde que foi anunciada pelo presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, a reforma energética vem causando opiniões controversas, sobretudo porque a implantação dessa nova política promove uma reforma constitucional e abre o setor energético para investimento privado nacional e estrangeiro. Apesar das garantias de crescimento econômico e desenvolvimento para o país, a população do campo vem temendo que, na verdade, suas terras sejam usurpadas e privatizadas.<br />
Aprovada em dezembro de 2013, graças à aliança legislativa entre o Partido Revolucionário Institucional (PRI) e o Partido Ação Nacional (PAN), a mais recente conquista do governo foi a aprovação de leis secundárias que complementam a nova norma para o setor energético.<br />
O site Chiapas Denuncia, veículo de comunicação de organizações e movimentos sociais, denuncia que a reforma energética mexicana inclui a expropriação de terras ‘<span style="font-style: italic;">ejidales’</span>, que são propriedades rurais de uso coletivo de grande importância para a vida agrícola do país. As expropriações seriam realizadas com a intenção de darem espaço às empresas que vão explorar petróleo e construir represas.<br />
"A verdadeira intenção dessas reformas da Constituição política é roubar as terras ‘<span style="font-style: italic;">ejidales’</span>, comunitárias, de pequenos proprietários, o único patrimônio que temos como camponeses. A forma como vão nos roubar: primeiro, vão exigir que entremos no PROCEDE [Programa de Certificação de Direitos Ejidales e Titulação de Solares] ou FANAR [Fundo de Apoio para Núcleos Agrários sem Regularizar]; se não entrarmos não vamos receber os programas de governo, como o Procampo, apoios produtivos e apoios de benefício social. Ao aceitar o PROCEDE, estará se dando início à privatização das terras, cancelando os documentos que os ‘ejidos’ possuem, como a resolução presidencial, carteira básica e o plano de demarcação das terras ‘ejidales’”, explicam.<br />
Com a adesão a esses programas, o acesso ao crédito ficará facilitado em alguns bancos, como Azteca, Prendamex, entre outros, para os pequenos proprietários e famílias camponesas, mas é necessário ter cuidado, pois o não pagamento das parcelas dos empréstimos poderá ocasionar, obviamente, a retirada das terras.<br />
Outro temor é a invasão de empresas estrangeiras. O Chiapas Denuncia aponta que Peña Nieto vem se empenhando em oferecer para empresas dos Estados Unidos, Europa e Ásia os recursos naturais do país e a possibilidade delas explorarem regiões com ouro, prata e urânio. Essa medida pode ser responsável por uma intensa crise alimentar, além de acarretar falta de água para a população do campo e da cidade.<br />
As organizações denunciam que a energia gerada com a construção de represas será exportada para América Central, Estados Unidos e Canadá. Enquanto isso, o preço da energia para a população mexicana poderá subir cada vez mais.<br />
"O objetivo dos ataques é o saqueio total. Tirar dos nossos povos saberes, nossas formas de construir uma visão, um sentido e um saber próprios, nossas formas de convivência e, por consequência, nossos meios de subsistência. Isso com o objetivo de nos converter em indivíduos isolados, sem laços sociais, sem raízes, em um território, terra ou bairro, dependentes de alimentação e de trabalho, para assim nos deixar sem alternativas, que não converter-nos em mão de obra barata e descartável”. </div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_line" style="background-color: white; border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; margin-bottom: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 1px dashed rgb(187, 187, 187); clear: both; display: table; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 12px; margin-bottom: 20px; padding: 10px; width: 600px;">
<h3 style="font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px;">
Natasha Pitts</h3>
Jornalista da Adital</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-56944955755848690792014-09-02T16:10:00.001-03:002014-09-02T16:10:27.717-03:00* Máquina que transforma ar em água potável chega ao Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/08/05/9235.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/08/05/9235.jpg" height="253" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Chegou ao Brasil uma máquina capaz de extrair a umidade do ar a transformá-la em água. Chamada Aozow, ela será vendida no país pela Ecomart, mas o preço ainda não foi divulgado.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
A Aozow trabalha com o processo de condensação, usando somente energia elétrica e o ar para criar água potável, seja fria ou quente (chegando aos 80ºC). É possível produzir até 12 litros em 24 horas quando a umidade relativa do ar está em 40% - em 90% a capacidade alcança 34%.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Como a máquina conta com filtro, a água produzida pode ser consumida imediatamente.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Fabricada na China, a novidade está em exibição na <a href="http://www.expoarquiteturasustentavel.com.br/pt-br/Multimidia/Releases-do-evento/EXCLUSIVO-EVENTO-APRESENTA-MAQUINA-QUE-TRANSFORMA-AR-EM-AGUA-POTAVEL/" style="color: #469bdb; text-decoration: none;" target="_blank"><span style="text-decoration: underline;"><strong>Expo Arquitetura Sustentável</strong></span></a>, que ocorre em São Paulo até quinta-feira, 28.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<br /></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong>Fonte:</strong> <a href="http://olhardigital.uol.com.br/noticia/maquina-que-transforma-ar-em-agua-potavel-chega-ao-brasil/43769" style="color: #469bdb; text-decoration: none;" target="_blank">Olhar Digital</a>.</div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-42202239297545568222014-09-02T16:07:00.000-03:002014-09-02T16:07:19.990-03:00* Relator propõe novo prazo para municípios acabarem com lixões<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/09/01/9255.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/09/01/9255.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Relator inclui em MP prazo até 2018 para municípios acabarem com lixões. Texto também prevê diminuição de impostos sobre armas e novo prazo de contratos de energia elétrica entre geradoras e grandes empresas.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O relatório da Medida Provisória 649/14, apresentado pelo deputado Andre Moura (PSC-SE) no início de agosto, pretende ampliar até 2018 o prazo para as cidades acabarem com os seus lixões. A data limite encerrou-se em 2 de agosto deste ano, sem que a maioria dos municípios tenha instalado aterros sanitários para a destinação adequada dos resíduos sólidos.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Além desse tema, a diminuição de impostos sobre armas e mudanças na legislação de energia elétrica são outros pontos incluídos pelo deputado no relatório, que poderá ser votado pela comissão mista que analisa a MP durante o esforço concentrado dos dias 2 e 3 de setembro.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O aumento do prazo para o fim dos lixões é reivindicação de vários prefeitos, que temem a aplicação de multas previstas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10).</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Andre Moura diz que os prazos precisam ser ampliados diante da “omissão” do governo federal quanto ao apoio técnico e financeiro aos estados e municípios. “Certamente contribuiu para os atrasos até aqui verificados”, afirma.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O relatório também garante a estados e municípios o prazo de dois anos, até 2016, para elaborar os planos estaduais e municipais de resíduos sólidos. O prazo venceu em 2012.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Esses planos são requisitos para que estados e municípios recebam dinheiro do governo federal para investir no setor. Andre Moura ressalta que estados e municípios que não concluíram os trabalhos deixaram de receber dinheiro para investir na gestão de resíduos sólidos e, por isso, precisam desse prazo adicional.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Nota fiscal</span></strong></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O texto original da medida provisória impede a punição de empresas que ainda não colocam nas notas fiscais a estimativa do valor dos tributos pagos (Lei 12.741/12). Pela MP, a fiscalização terá apenas o papel de orientar os vendedores até o dia 31 de dezembro de 2014, sem a aplicação de multa e de outras sanções.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Andre Moura quer ampliar esse prazo. Ele propõe que a fiscalização seja orientadora durante dois anos contados da publicação, pelo Executivo, de um regulamento que especifique a forma de calcular os tributos que deverão constar na nota fiscal. As punições poderão ser adiadas até junho de 2016 se o Decreto 8.264/14, editado pelo governo junto com a MP 649, for considerado o regulamento adequado.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Esta é a segunda vez que o prazo para aplicação das punições é adiado. Na redação original da lei, esse prazo era 10 de junho do ano passado. Na época, porém, o governo acolheu pedidos de adiamento dos empresários, que queriam mais tempo para colocar a medida em prática.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Armas</span></strong></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O relatório também isenta do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) as armas compradas por policiais e militares diretamente da indústria para uso pessoal. A regra vale para revólveres, pistolas, espingardas, cartuchos, cassetetes, bombas e outras armas.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Para as pessoas autorizadas pelo Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), o IPI sobre armas será reduzido para 20%. A alíquota de IPI da maioria dessas armas é de 45% atualmente.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Segundo Moura, o alto custo dos equipamentos impede que militares e policiais comprem as armas, em prejuízo da sociedade, “que deixa de contar com a proteção de servidores mais seguros e bem treinados”.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Contratos de energia</span></strong></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Outro ponto incluído no relatório pelo deputado trata da renovação, até 2042, de contratos de energia elétrica entre geradoras e grandes empresas. É o caso de grandes empresas instaladas no Nordeste que hoje compram energia direto da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) por um preço muito menor do que o praticado pelo mercado. Esses contratos acabariam em junho de 2015 pela lei vigente.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">A renovação chegou a ser incluída no relatório da MP 641/14, que não foi votada a tempo pelo Congresso e acabou perdendo a validade no final de julho.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Acesse aqui a íntegra da proposta <a href="http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=618587" style="color: #469bdb; text-decoration: none;" target="_blank">MPV-649/2014</a>.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: 'comic sans ms', sans-serif;">* Edição: Pierre Triboli.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><strong>Fonte:</strong> <a href="http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/CIDADES/473294-RELATOR-INCLUI-EM-MP-PRAZO-ATE-2018-PARA-MUNICIPIOS-ACABAREM-COM-LIXOES.html" style="color: #469bdb; text-decoration: none;" target="_blank">Agência Câmara</a>.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-24149403151629699222014-09-02T16:03:00.000-03:002014-09-02T16:03:45.372-03:00* Falta d'água em cidades tem a ver com devastação desenfreada da Amazônia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/09/01/9258.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/09/01/9258.jpg" height="222" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><strong>Chuvas que recarregam reservatórios da região Sudeste são oriundas da Amazônia. Árvores são ‘toque final’ da máquina biológica que produz chuvas.</strong></span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O chão foi o destino de 20% das árvores da Floresta Amazônica original. Que isso vem acontecendo há anos, todos sabem. O que você provavelmente não sabe é que esse crime ambiental tem a ver com a falta d'água na maior cidade da América Latina. É que a Amazônia bombeia para a atmosfera a umidade que vai se transformar em chuva nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Quanto maior o desmatamento, menos umidade e, portanto, menos chuva. E sem chuva, os reservatórios ficam vazios e as torneiras, secas.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">É guerra contra a cobiça. No coração da Amazônia, o exército formado pelo Ibama, pela Funai e pela Polícia Federal atinge mais um alvo. Garimpeiros presos, madeireiros multados, equipamentos destruídos. E a prova do crime apreendida. Esse é o front de um conflito que já dura pelo menos quatro décadas no Brasil. Desde que as primeiras estradas rasgaram a floresta para permitir a colonização. Caminhos que acabaram facilitando também o acesso de exploradores gananciosos e sem escrúpulos. Um crime ambiental que ainda está longe do fim.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Uma árvore que leva mais de 100 anos para crescer. E que em menos de um minuto, já pode estar derrubada. E o pior é que a madeira nem é aproveitada. Nesse tipo de desmatamento, o objetivo é simplesmente derrubar tudo, tocar fogo e transformar a área em pastagem para a criação de gado. Um crime ambiental que geralmente só é notado pelos fiscais tarde demais, quando a floresta já virou carvão.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><strong>Clareiras somam área maior que França e Alemanha juntas</strong></span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">“Isso aqui é roubo de terras da União. Grileiros furtam a terra da União, praticam o desmate multiponto, vários pontos embaixo da floresta, dificultando o satélite de enxergá-lo.”, explica Luciano de Menezes Evaristo, diretor de proteção ambiental do Ibama.</span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O que os olhos poderosos dos satélites não veem, a floresta, lamentavelmente, sente: 20% das árvores da Amazônia original já foram para o chão. Restaram imensas clareiras que somam uma área maior que a França e a Alemanha juntas.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O Fantástico acompanhou, com exclusividade, a maior operação contra grileiros na Amazônia neste ano. Em uma conversa gravada pela Polícia Federal com autorização da Justiça, um dos presos admite que o interesse dos criminosos é apenas nas terras.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">“Como a floresta lá é muito bruta, os troncos são muito grossos, então o custo é muito grande. São árvores antigas, árvores velhas”, ele diz.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><strong>Consequências da devastação estão próximas de todos</strong></span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Derrubadas e garimpos deixam uma cicatriz gigantesca na mata que pode parecer um problema exclusivo de árvores e bichos, distante da maioria das pessoas. Mas a ciência e as novas tecnologias comprovam que as consequências da devastação estão muito mais próximas de todos nós.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Nascentes que já não vertem mais água. Represas com menos de 10% de sua capacidade original de armazenagem. Uma delas, por exemplo, perto de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, deveria ter em um ponto uma profundidade de pelo menos cinco metros. Está agonizando. Mas o que a falta de água nesta região do país tem a ver com a Amazônia que fica a mais de 2 mil quilômetros de distância? Tudo, absolutamente tudo, segundo cientistas que estudam as funções da floresta e as variações climáticas na América do Sul.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">“Essas chuvas que ocorrem principalmente durante o verão, a umidade é oriunda da Amazônia. E essa chuva que fica vários dias é que recarrega os principais reservatórios da Região Sudeste.” explica Gilvan Sampaio, climatologista do Inpe.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><strong>Fantástico tem acesso exclusivo a relatório sobre futuro climático</strong></span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O Fantástico teve acesso exclusivo ao relatório sobre o futuro climático da Amazônia que só vai ser divulgado oficialmente na Conferência Sobre o Clima em Lima, no Peru, no fim deste ano. O trabalho desenvolvido em parceria por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e do Inpa, que investiga a Amazônia, reúne mais de 200 estudos e traça um minucioso roteiro das chuvas no continente sul-americano.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">“Está mudando o clima. A gente vê isso acontecendo na Amazônia. Tem muitos trabalhos mostrando que a extensão da estação seca está se prolongando”, diz Antônio Nobre, pesquisador do Inpa.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">De acordo com esse relatório, nos últimos 400 milhões de anos, a umidade que evapora dos oceanos é empurrada naturalmente pelos ventos para dentro dos continentes. Uma parte desse vapor vira chuva e cai, principalmente, sobre as grandes florestas na altura do Equador. O excesso de umidade segue empurrado pelos ventos, atravessa os continentes e acaba indo para o mar. Um ciclo que ao redor da Terra só tem uma exceção: a Amazônia.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><strong>Diferencial da Amazônia</strong></span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O que torna a Amazônia diferente de todas as grandes florestas equatoriais do planeta é a Cordilheira dos Andes. Um imenso paredão, de 7 mil metros, que impede que as nuvens se percam no Pacífico. Elas esbarram na Cordilheira e desviam para o Sul.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">“Esses ventos viram aqui e se contrapõem à tendência natural dessa região aqui de ser deserto. É uma região que produz 70% do PIB da América do Sul - região industrial, agrícola, onde está a maior parte da população da América do Sul”, explica Antônio Nobre, pesquisador do Inpa.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Mas de onde vem tanta água? Como funciona a fantástica máquina biológica que faz chover? Segundo os cientistas, o toque final cabe às árvores.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Fincadas a até 20 ou 30 metros de profundidade, as raízes sugam a água da terra. Os troncos funcionam como tubos. E, pela transpiração, as folhas se encarregam de espalhar a umidade na atmosfera.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Diariamente, cada árvore amazônica bombeia em média 500 litros de água.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">A Amazônia inteira é responsável por levar 20 bilhões de toneladas de água por dia do solo até a atmosfera, 3 bilhões de toneladas a mais do que a vazão diária do Amazonas, o maior rio do mundo.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">“Se você tivesse uma chaleira gigante ligada na tomada, você precisaria de eletricidade da Usina de Itaipu, que é a maior do mundo em potência, funcionando por 145 anos para evaporar um dia de água na Amazônia. Quantas Itaipus precisaria para fazer o mesmo trabalho que as árvores estão fazendo silenciosamente lá? 50 mil usinas Itaipu”, explica Antônio Nobre.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><strong>“Rio voadores” cruzam o Brasil</strong></span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Esse imenso fluxo de água pelos ares é chamado de "rios voadores". O Fantástico chamou a atenção para a importância desses rios já em 2007. Imagens feitas de um avião do projeto "rios voadores" revelam nuvens densas, carregadas de água, cruzando todo o Brasil.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Testes feitos em laboratório comprovaram: mais da metade da água das chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil e também na Bolívia, no Paraguai, na Argentina, no Uruguai e até no extremo sul do Chile vem da Amazônia.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Para os cientistas, uma prova irrefutável do papel dos Andes e da Floresta Amazônica no ecossistema do cone-sul é a inexistência de um deserto nessa região. Basta olhar o globo para constatar que na mesma latitude em volta do planeta tudo é deserto. Menos na América do Sul.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Os pesquisadores não têm dúvida: sem a Amazônia, os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul fatalmente seriam desertos também.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">“Para quem está no Brasil, seja Porto Alegre ou Manaus ou São Paulo tem que saber que a água que consome em sua residência, uma parte dela vem da Amazônia e que por isso temos que preservar”, alerta Gilvan Sampaio.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><strong>Devastação bloqueia “rios voadores” em São Paulo</strong></span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">As imagens dos satélites que acompanham a movimentação das nuvens de chuva comprovam que a grande seca que assola as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, em parte, está relacionada aos desmatamentos. No estado de São Paulo, por exemplo, a devastação da Mata Atlântica permite a formação de uma massa de ar quente na atmosfera. Tão densa que chega a bloquear os “rios voadores”, já enfraquecidos por conta do desmatamento na Amazônia. Represados no céu, eles acabam desaguando no Acre e em Rondônia, onde, este ano, foram registradas as maiores enchentes da história.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><strong>MP e Receita Federal entram na luta contra o desmatamento</strong></span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Na luta contra o desmatamento, o Ibama, a Funai e a Polícia Federal acabam de ganhar mais um aliado: o Ministério Público, que passou a juntar dados da Receita Federal para poder enquadrar as quadrilhas também por lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, falcatruas que podem levar a mais de 10 anos de cadeia.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Pelas contas da Procuradoria da República no Pará, só a quadrilha presa na última operação desviou dos cofres públicos R$ 67 milhões em impostos. Um crime que mistura ganância e ignorância.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Fantástico: Quando você mete a motoserra em uma árvore que levou 100 anos para chegar daquele tamanho, não dá dó?</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Homem: Não tem como a gente ter dó das coisas. Ninguém tem dó da gente também, né? Tem que desmatar para viver, né?</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">“Eu não sei se tá errado, não. Pra mim, está certo porque eu estou trabalhando. Enquanto os vagabundos ficam soltos na cidade, a gente tem que trabalhar escondido. Aí é difícil”, diz uma mulher.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><strong>Reflorestar áreas desmatadas antes que seja tarde</strong></span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Um comportamento que bate de frente com os interesses de quem depende da Amazônia para produzir alimentos de forma legal.</span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">“É do interesse do próprio agricultor ou produtor de gado ou de quem está querendo produzir energia que a floresta seja mantida. Porque ela é o que garante que tenha água necessária para essas atividades econômicas poderem existir”, diz o engenheiro florestal Tasso Azevedo.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Os gráficos do Inpe revelam que os desmatamentos na Amazônia já caíram aos níveis mais baixos das últimas duas décadas, mas ainda que tivessem sido completamente zerados, os cientistas não estariam tranquilos. Eles alertam que é preciso também reflorestar as áreas desmatadas antes que seja tarde.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">“Existe um fato simples: se você tira floresta, você tira fonte de umidade, muda o clima. E nós tiramos floresta. Isso foi o que a gente fez nos últimos 40 anos. O clima é um juiz que sabe contar árvores, que não esquece e não perdoa”, afirma Antônio Nomes.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<strong style="color: #469bdb; text-decoration: none;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><a href="http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/t/edicoes/v/veja-o-que-as-queimadas-na-amazonia-tem-a-ver-com-a-seca-em-sao-paulo/3599395/" style="color: #469bdb; text-decoration: none;" target="_blank">Veja a reportagem no Fantástico</a></span></strong></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<span style="color: #469bdb; font-family: OpenSansLight;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;"><b>http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/t/edicoes/v/veja-o-que-as-queimadas-na-amazonia-tem-a-ver-com-a-seca-em-sao-paulo/3599395/</b></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<span style="color: #469bdb; font-family: OpenSansLight;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<strong style="color: #444444; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: start;">Fonte</strong><span style="color: #444444; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: start;">: </span><a href="http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/08/falta-dagua-em-cidades-tem-ver-com-devastacao-desenfreada-da-amazonia.html" style="color: #469bdb; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: start; text-decoration: none;" target="_blank">Fantástico, Rede Globo</a><span style="color: #444444; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: start;">.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<strong style="color: #469bdb; text-decoration: none;"><br /></strong></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-33519395956353170292014-09-02T15:49:00.000-03:002014-09-02T15:49:23.405-03:00* Pilotos avistam estranho fenômeno emergindo das profundezas do Pacífico e relatam terror durante voo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://seuhistory.com/files/misterio-oceano-pacifico-noticias-the-history-channel.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://seuhistory.com/files/misterio-oceano-pacifico-noticias-the-history-channel.png" height="266" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); background-color: white; color: #717171; font-family: open_sansregular; font-size: 14px; margin-top: 5px;">
Recentemente, o comandante de um voo entre Hong Kong e Anchorage avistou um brilho avermelhado intenso nas águas da Península de Kamchatka, enquanto sobrevoava o Oceano Pacífico. JPC van Heijst afirmou que foi a experiência mais aterrorizante de sua carreira como piloto comercial.</div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); background-color: white; color: #717171; font-family: open_sansregular; font-size: 14px; margin-top: 5px;">
Segundo relato oficial, na quinta hora de voo, piloto e copiloto viram espantados um brilho intenso saindo das águas do oceano em direção ao céu. “Parecia um raio...Nunca vi nada igual”, declarou o comandante. Apesar de não ter recebido nenhum aviso de possíveis tempestades elétricas na rota, van Heijst decidiu fazer a travessia prevenido contra eventuais fenômenos atmosféricos. “Resolvi fazer algumas fotos do céu noturno e do estranho brilho verde que cobria todo o hemisfério norte”, explicou o piloto, que 20 minutos depois avistou o intenso brilho vermelho alaranjado, “o que foi muito estranho porque, supostamente, não havia nada além de um oceano sem fim, abaixo do avião”, segurou.</div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); background-color: white; color: #717171; font-family: open_sansregular; font-size: 14px; margin-top: 5px;">
“Quanto mais nos aproximávamos, mais intenso era o brilho que iluminava as nuvens e o céu”, descreveu van Heijst. Fiquei muito assustado, pois o aeroporto mais próximo estava a praticamente duas horas de voo do local e não tínhamos outra alternativa senão sobrevoar a luz desconhecida. Reportamos tudo ao Controle de Tráfego Aéreo, que abriu uma investigação sobre o ocorrido”, finalizou o comandante. Entretanto, existem especulações que a origem do brilho pode ter sido causada pela explosão de um vulcão submarino.</div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); background-color: white; color: #717171; font-family: open_sansregular; font-size: 14px; margin-top: 5px;">
<strong style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); color: #333333; font-family: open_sanssemibold;">Veja mais imagens neste vídeo postado no Youtube:</strong></div>
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/BlV3zYRvs0g" width="560"></iframe>
<br />
<span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); background-color: white; color: #717171; font-family: open_sansregular; font-size: 14px; line-height: 1.6;">Fonte: </span><a href="http://www.pbase.com/" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); background-color: white; color: #717171; font-family: open_sansregular; font-size: 14px; line-height: 1.6; outline: 0px;">Pbase</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-84982474054186465662014-08-30T18:28:00.000-03:002014-08-30T18:28:17.280-03:00* As 8 reivindicações mais polêmicas do agronegócio aos presidenciáveis<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/edicoes/2014/74/483.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/edicoes/2014/74/483.jpg" height="328" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong style="color: #444444; font-family: DroidSansRegular; font-size: 14px; line-height: 1.3em; text-align: start;"><b style="font-family: 'book antiqua', palatino; font-size: x-small;"><span class="easy_img_caption" style="background-color: #f2f2f2; display: inline-block; line-height: 0.5; margin-bottom: 2px; margin-right: 10px; vertical-align: top; width: 300px;"><span class="easy_img_caption_inner" style="color: black; display: inline-block; font-size: 8pt; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; padding: 4px 8px;">A criminalização dos movimentos sem-terra é uma das reinvidações feitas</span></span></b></strong></td></tr>
</tbody></table>
<div class="texto_detalhe" style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong style="line-height: 1.3em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Presidenciáveis receberam documento que condensa as expectativas dos grandes produtores rurais para o próximo mandatário</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">por Najla Passos</span></strong></div>
<div class="texto_detalhe" style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="line-height: 1.3em;">Brasília</b><span style="line-height: 1.3em;"> - Responsável por 23% de toda a riqueza gerada no país, o setor do agronegócio sabe que seu apoio pode ser decisivo tanto na eleição quanto na governabilidade de um presidente. Por isso no dia 6 de Agosto a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) convocou os três candidatos melhores posicionados nas pesquisas para uma espécie de sabatina.</span></span></div>
<div class="texto_detalhe" style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao final, cada um deles recebeu o documento “O que esperamos do próximo presidente 2015-2018”, que condensa as expectativas dos grandes produtores rurais para o próximo mandato. O setor reconhece que, na última década, o agronegócio cresceu como nunca. A produção, hoje, é 70% maior do que na época em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o poder. As commodities agrícolas responderam por 44% das exportações brasileiras nos primeiros quatro meses deste ano.<br /><br />Mas os grandes produtores querem muito mais. As palavras de ordem deles são competitividade e segurança jurídica. E é em nome delas que reivindicam obras de logística, mais crédito rural, desonerações, investimentos públicos e redução do custo da folha de pagamento. E investem contra as demarcações de terras indígenas e as regularizações fundiárias de áreas quilombolas e de proteção ambiental.<br /><br />Confira aqui as 8 reivindicações mais polêmicas do setor:<br /><br /><b>1 - Mais “dinamismo” na concessão de crédito rural:</b><br /><br />No último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, o volume de crédito para o agronegócio foi de R$ 15,7 bilhões. Em maio passado, a presidenta Dilma Rousseff lançou o maior Plano Safra da história, com a liberação de R$ 156 bilhões e a promessa que, se for necessários, liberará mais recursos para o setor. Agora, os produtores ainda querem menos burocracia para colocar as mãos no dinheiro.<br /><br />No documento entregue aos presidenciáveis, afirmam o crédito rural é “complexo, com alto custo operacional, com exigência de certidões em papel e fiscalização sem efetividade”. Entre as medidas que apontam para reverter o problema, consta a aprovação, até o final de 2015, de um novo marco legal para a política agrícola, que transforme os grandes investimentos no setor em política de Estado e dinamize sua concessão.<br /><br /><b>2 – Proteção da renda do produtor</b><br /><br />Além de crédito farto e fácil, os produtores também querem seus lucros protegidos da volatilidade da economia capitalista que eles mesmos apoiam. Reivindicam intervenção estatal para assegurar que não saiam no prejuízo, caso ocorra, por exemplo, uma crise que derrube os preços de determinado produto no mercado internacional. Segundo eles, “é inadmissível que no Brasil só 8,74% da área plantada seja segurada”.<br /><br /><b>3 - Reformulação do Mercosul </b><br /><br />Para o setor, a participação do Brasil no Mercosul prejudica negociações bilaterais que podem aumentar o faturamento do agronegócio. Contrários à política que privilegia as relações Sul-Sul como forma de quebrar a hegemonia global, o que os produtores querem é fechar grandes acordos com os ricos, como os Estados Unidos e a União Européia. Conforme o documento, é necessária a “definição de uma estratégia de política comercial clara e objetiva, que resgate a autonomia do Brasil para negociar acordos comerciais independente do Mercosul”.<br /><br /><b>4 - Redução do “custo do trabalho”:</b><br /><br />Como os empresários, os produtores rurais querem reduzir a proteção social dos trabalhadores para obterem mais lucros. No documento entregue aos presidenciáveis, a questão é colocada de forma tão imperativa que soa quase como ameaça: “a saída tem sido a mecanização massiva das operações, reduzindo a mão de obra em atividades que, há bem pouco tempo, eram as que mais geravam empregos no campo”.<br /><br />Eles reivindicam, por exemplo, a revisão das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho para a atividade rural. Entre elas está a NR 31, que exige banheiro ou barraca sanitária para atender aos trabalhadores rurais e a proíbe o transporte dos mesmos em pé. E também a NR 15, que normatiza o tempo e o nível de exposição do trabalhador ao sol. Os grandes produtores rurais também se somam aos empresários para exigir a regulamentação total das terceirizações.<br /><br /><b>5 – Relativização do conceito de “trabalho escravo”</b><br /><br />Inconformados com a Lei nº 10.803/2003, que tipifica a condição de trabalho análogo ao escravo no Código Penal, os grandes produtores rurais querem relativizar esse conceito. A justificativa é que não se pode identificar com clareza uma situação de condição análoga a escravo, em razão do que eles classificam como “excessiva subjetividade” dos termos “jornada exaustiva” e “trabalho degradante”.<br /><br />Entre outras medidas, o setor reivindica a revogação da instrução normativa 91/11, que faz exatamente isso e, a partir daí, compõe a lista suja dos empregadores que praticam trabalho escravo. “É preciso reformular o processo de inclusão de empregadores na lista, de forma a garantir a ampla defesa e evitar que meras irregularidades trabalhistas sejam confundidas com a prática do trabalho escravo “.<br /><br /><b>6 – Fim das demarcações das terras indígenas e quilombolas</b><br /><br />As terras indígenas e quilombolas representam hoje a fronteira agrícola para o avanço do agronegócio. Por isso, o setor investe contra elas com toda a sua força. Na questão indígena, os principais alvos dos ataques são a Funai, que avalia atualmente a criação de 128 novas áreas, e organizações da sociedade civil como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que reivindica as demarcações de outras 339. Na quilombola, as investidas são contra a Fundação Palmares, que estuda o reconhecimento de 220 quilombos.<br /><br /><b>7 - Criminalização dos movimentos sociais de luta pela terra</b><br /><br />Os produtores rurais sabem que, no Brasil, a reforma agrária só avança com luta dos movimentos sociais do campo, que pressupõe a ocupação dos latifúndios improdutivos e terras públicas ilegalmente usurpadas. Por isso, insistem na criminalização dos movimentos sem-terra, exigindo a “exemplar punição dos responsáveis por tais ilícitos”. “É preciso estabelecer, com urgência, que a invasão é e sempre será um ato ilegal. Invasões, como mecanismos de pressão dos ditos movimentos sociais sobre o governo, para realizar a reforma agrária, são atos ilegais e não reivindicatórios”, diz o documento.<br /><br /><b>8 – Meio Ambiente como modelo de negócio</b><br /><br />Na área de Meio Ambiente, os produtores querem a imediata implementação do novo Código Florestal, já amplamente debatido pela sociedade até sua sanção pela presidenta Dilma, em 2012. Mas também pedem uma série de medidas adicionais que ajudem o setor a melhorar seu desempenho. Entre elas a maior margem para emissão de CO2, a adoção de um marco legal que impeça a cobrança pela utilização de recursos genéticos e conhecimentos tradicionais, a regulamentação dos biomas de modo a não frear a atividade produtiva e até a privatização das reservas de água.</span></div>
<div class="texto_detalhe" style="color: #444444; font-family: DroidSansRegular; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong>Fonte:</strong> <a href="http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/As-8-reivindicacoes-mais-polemicas-do-agronegocio-aos-presidenciaveis/4/31553" style="color: #3366bb; text-decoration: none;" target="_blank">Carta Maior</a>.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-56263671434530697832014-08-30T18:17:00.000-03:002014-08-30T18:28:30.919-03:00* Ambientalistas apresentam aos presidenciáveis carta com 14 metas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/08/02/9105.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/08/02/9105.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Fundação SOS Mata Atlântica lançou, na quarta-feira (6/8), em Brasília, a carta “Desenvolvimento para sempre: Uma agenda para os candidatos nas eleições 2014″. O documento, apresentado na Câmara dos Deputados durante o café da manhã da Frente Parlamentar Ambientalista, é destinado aos candidatos à Presidência da República, aos governos dos Estados e aos cargos legislativos, com 14 metas essenciais a serem atingidas durante o próximo mandato.</span></span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essenciais para fortalecer a agenda ambiental no país, as medidas estão divididas em três eixos: florestas, mar e cidades. Seguem abaixo, de forma resumida, as propostas elaboradas pela Fundação SOS Mata Atlântica. Para ler a carta na íntegra e conhecer melhor cada meta, acesse a carta abaixo:</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: DroidSansRegular; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
</div>
<div style="background-color: #efefef; color: #444444; font-family: DroidSansRegular; font-size: 14px; line-height: 20px; padding: 6px;">
Arquivos:</div>
<table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" style="background: rgb(248, 248, 248); border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; color: #444444; font-family: DroidSansRegular; font-size: 14px; line-height: 20px; width: 100%px;"><tbody>
<tr valign="top"><td style="padding: 1px;" valign="top" width="90%"><img alt="" border="0" src="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/jdownloads/fileimages/pdf.png" height="32" style="border: 0px; vertical-align: middle;" title="" width="32" /> <b><a href="http://www.revistadomeioambiente.org.br/component/jdownloads/viewdownload/15/82?Itemid=0" style="color: #3366bb; text-decoration: none;">Carta aos candidatos à Presidência, aos governos e aos cargos legislativos federais e estaduais nas eleições de 2014</a></b> <img alt="" src="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/jdownloads/newimages/blue.png" style="border: 0px;" /></td></tr>
<tr valign="top"><td class="jd_body" style="padding: 1px;" valign="top" width="90%"><div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<img alt="480b" src="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/edicoes/2014/74/480b.jpg" height="136" style="border: 0px; float: left; margin-bottom: 2px; margin-right: 10px;" width="100" />Essenciais para fortalecer a agenda ambiental no país, as medidas estão divididas em três eixos: florestas, mar e cidades. Seguem abaixo, de forma resumida, as propostas elaboradas pela Fundação SOS Mata Atlântica. Para ler a carta na íntegra e conhecer melhor cada meta, acesse a carta.</div>
</td></tr>
<tr><td align="center" style="padding: 1px;" valign="top" width="10%"></td></tr>
<tr><td style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; padding: 5px;" valign="top" width="91%"><small style="color: #999999; font-size: 11px; font-style: italic;"><img alt="Data" border="0" src="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/jdownloads/miniimages/date.png" height="20" style="border: 0px; vertical-align: middle;" title="Data" width="20" /> 27-08-2014 <img alt="Tamanho" border="0" src="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/jdownloads/miniimages/stuff.png" height="20" style="border: 0px; vertical-align: middle;" title="Tamanho" width="20" /> 712.99 KB <img alt="Download" border="0" src="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/jdownloads/miniimages/download.png" height="20" style="border: 0px; vertical-align: middle;" title="Downloads" width="20" /> 21</small></td><td align="center" style="padding: 1px;" valign="top" width="9%"><a href="http://www.revistadomeioambiente.org.br/component/jdownloads/finish/15/82?Itemid=0" style="color: #469bdb; outline: none; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" src="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/jdownloads/downloadimages/download2.png" style="border: 0px;" /></a></td></tr>
</tbody></table>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-37618598937675021372014-08-30T18:14:00.000-03:002014-08-30T18:14:18.132-03:00* O nebuloso cenário dos agrotóxicos no Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/07/02/8927b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/07/02/8927b.jpg" height="255" width="400" /></a></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entrevista especial com Robson Barizon</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar de o Brasil ser o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2008, é preciso “gerar muito mais informação para entender como está o cenário de uso de agrotóxicos no país”, diz Robson Barizon, um dos autores do estudo “Panorama da...</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: DroidSansRegular; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<br /></div>
<div style="color: #444444; font-family: DroidSansRegular; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<a href="http://goo.gl/waFRmh" style="color: #3366bb; text-decoration: none;" target="_blank"><img src="http://dabuttonfactory.com/b.png?t=%20Continue%20lendo%20no%20Portal%20do%20Meio%20Ambiente&f=Calibri-Bold&ts=24&tc=ffffff&tshs=1&tshc=222222&it=png&c=5&bgt=gradient&bgc=46cc84&ebgc=228739&hp=20&vp=11" style="border: 0px;" /></a></div>
<div style="color: #444444; font-family: DroidSansRegular; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-9363105044326605992014-08-30T18:11:00.000-03:002014-08-30T18:11:37.110-03:00* Brasil é o segundo país no mundo que mais desmata<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/edicoes/2014/74/472.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/edicoes/2014/74/472.jpg" height="353" width="640" /></a></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde fevereiro, Google disponibiliza mapa do desmatamento em tempo real</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Google possui uma ferramenta chamada Global Forest Watch, um mapa online que permite o acompanhamento da situação das florestas e do desmatamento no mundo todo via satélite e em tempo real, com navegação semelhante ao Google Maps.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<img alt="472c" src="http://www.revistadomeioambiente.org.br/images/edicoes/2014/74/472c.jpg" height="161" style="border: 0px; float: left; margin-bottom: 2px; margin-right: 10px;" width="200" /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Global Forest Watch apresenta uma visão global e também por regiões específicas das florestas pelo mundo, inclusive do Brasil. É possível acompanhar a evolução do desmatamento no planeta por meio de uma linha do tempo que fica em uma barra no canto inferior da tela, que vai do ano 2000 ao ano de 2013 – em vermelho estão as áreas desmatadas; em azul estão as áreas reflorestadas e recuperadas.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A partir do mapa é possível acompanhar as mudanças, a cobertura e o uso das florestas pelo globo, bem como encontrar áreas de conservação, aspectos populacionais e contextos históricos de áreas florestais.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entre os recursos disponíveis no site estão a opção de selecionar a situação das florestas em países específicos. Ao clicar no Brasil, por exemplo, o usuário tem acesso a informações como o total em hectares da cobertura florestal; o que isso representa economicamente para o país; o número de pessoas empregadas no setor florestal; entre outros dados curiosos sobre a nossa Amazônia.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há, ainda, uma seção de histórias com acontecimentos sobre as florestas pelo mundo, como o incêndio florestal em Minnesota, nos Estados Unidos, e os impactos da mineração que acontece no Vale de Huatanay, no Peru.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="color: #003300;"><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Brasil: 2º lugar em desmatamento</span></strong></span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para quem quer se profundar no tema, o Global Forest Watch tem ainda um blog com artigos sobre as florestas, e uma base de dados técnicos divulgados por instituições acadêmicas, ONGs, agências governamentais, entre outros. Ao clicar no link “países”, é possível selecionar a opção “visão global”. Nesse tópico há um panorama das nações que têm a maior perda de cobertura florestal no período de 2001 a 2012.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Brasil está no segundo lugar do ranking – com perda florestal de mais de 2,5 milhões de hectares em 2012 –, perdendo apenas para a Rússia, que desmatou mais de cinco milhões de hectares de florestas no mesmo ano. A Arábia Saudita está entre os que menos desmataram, com perda de apenas três hectares em 2012.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O sistema de monitoramento do Global Forest Watch foi criado pelo World Resources Institute, pelo Google, e por um grupo de mais de 40 parceiros, entre eles NASA, Esri, UNEP e Greenpeace.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esses e outros dados – alguns disponíveis para download –, estão no site. O usuário pode fazer parte de uma comunidade, elaborar análises e enviar relatos locais sobre o desmatamento.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O mapa virtual é útil para pesquisadores, estudantes, jornalistas, governos, instituições financeiras, ONGs, e todos aqueles que se preocupam com a questão ambiental. Vale a pena navegar. Para conhecer o projeto acesse: <a href="http://www.globalforestwatch.org/" style="color: #3366bb; text-decoration: none;" target="_blank">www.globalforestwatch.org</a>.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: DroidSansRegular; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<br />
<strong>Fonte:</strong> TechTudo.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-29007573962248955912014-08-30T17:45:00.001-03:002014-08-30T17:45:14.323-03:00* Ciclo de palestras difunde ideais de Dom Helder Câmara<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/08/2014_08_dom_helder_leituracritica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/08/2014_08_dom_helder_leituracritica.jpg" height="204" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com o tema "Helder Câmara: Memória Viva”, um ciclo de palestras que pretende homenagear a figura histórica de Dom Helder Câmara, será realizado, com entrada franca, nos próximos dias 03 e 04 de setembro, em Fortaleza, Estado do Ceará O evento trará palestras e debates em homenagem ao fortalezense Dom Helder, que já foi indicado quatro vezes ao Prêmio Nobel da Paz por sua luta corajosa em defesa dos direitos humanos.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O evento terá inicio com a palestra "A contemporaneidade da espiritualidade de Dom Helder”, ministrada pela historiadora pernambucana e pesquisadora do Memorial Dom Helder Câmara, em Recife, Lucy Pina, que também fará o lançamento do livro "Circulares de Dom Helder Câmara” (13 tomos), uma coletânea das cartas escritas por Dom Helder à época do Concílio Vaticano II. O segundo dia do evento terá a presença do historiador e teólogo belga Eduardo Hoornaert, que ministrará a palestra "Helder Câmara, um homem universal: para além da igreja e da religião”.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O "Grupo Dom Helder”, responsável pelo evento, foi formado em janeiro deste ano pela iniciativa do professor Geraldo Frencken, reunindo pessoas de diversos segmentos da sociedade de Fortaleza. O grupo se reúne uma vez por mês para discutir sobre o legado e a vivência dos princípios fundamentais de justiça e ética social pregados por Dom Helder.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A solidariedade e o envolvimento social do religioso são sempre lembrados pelas comunidades católicas e por admiradores da cidadania e justiça social. Para homenagear essa figura que tanto contribuiu para uma sociedade mais justa, os membros do grupo proporcionarão, por meio realização desse evento, uma oportunidade para que as pessoas conheçam de perto os ideais de justiça pregados e vividos pelo religioso.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dom Helder era cearense, referência na comunidade católica e na esfera social por ser um religioso que lutava pelos direitos humanos, consciente do seu papel social e por difundir uma consciência cidadã mais solidária e justa, além de pregar por uma Igreja mais simples e politizada, voltada para os pobres.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ciclo de palestras "HELDER CAMARA: MEMÓRIA VIVA”</span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">Quando:</span> 03 e 04 de setembro, às 19h</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">Onde:</span> Centro Pastoral Maria Mãe da Igreja – Rua Rodrigues Junior, 300 – Centro, Fortaleza, Ceará</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">Mais Informações:</span> Geraldo Frencken (85) 9984-7854, geraldof73@yahoo.com.br / João Facundo (85) 8609-4904 – joaoteol@yahoo.com.br</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-35179336883453921922014-08-28T18:40:00.001-03:002014-08-28T18:40:55.746-03:00* Cientistas usam nanotecnologia para tentar curar câncer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://img1.olhardigital.uol.com.br/area_logada/imagem.php?id=659054" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://img1.olhardigital.uol.com.br/area_logada/imagem.php?id=659054" height="253" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Robôs minúsculos poderão ser usados futuramente para ajudar no tratamento de câncer, conforme revelado por pesquisadores da Universidade da Califórnia.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eles estão desenvolvendo uma nanopartícula anticancerígena chamada nanoporphyrin que é capaz de diagnosticar e tratar tumores sem agredir o paciente.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O recurso conseguiria reconhecer as células problemáticas dentro da pessoa e injetaria nelas as drogas de combate, matando apenas o que precisa ser morto.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conforme explica o <a href="http://phys.org/news/2014-08-cancer-hunting-nano-robots-tumours.html" style="color: #1c8109; text-decoration: none;" target="_blank">PhysOrg</a>, o maior desafio dos pesquisadores tem sido justamente construir uma nanopartícula que integre as funções de diagnóstico e combate, mas os pesquisadores estão otimistas. Se conseguirem, a técnica pode se tornar a melhor opção para o tratamento de câncer, sem as agressões de uma quimioterapia e com mais chances de recuperação.</span></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-24340980171658021452014-08-28T18:08:00.000-03:002014-08-28T18:12:54.919-03:00* CPT: “Onde está a Reforma Agrária” no futuro desses possíveis governantes? <div style="color: #535353; font-family: Georgia, Verdana, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 17px; line-height: 20.159997940063477px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<strong>A CPT vem a público manifestar sua análise sobre o período eleitoral, o perfil e os planos de governo dos principais candidatos, trazendo como maior questionamento, “Onde está a Reforma Agrária” no futuro desses possíveis governantes?</strong><strong> </strong></div>
<div style="color: #535353; font-family: Georgia, Verdana, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 17px; line-height: 20.159997940063477px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em; text-align: right;">
<em>28/08/2014</em></div>
<div style="color: #535353; line-height: 20.159997940063477px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<em><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Da Comissão Pastoral da Terra</span></em></div>
<div style="color: #535353; line-height: 20.159997940063477px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Diretoria e a Coordenação Executiva Nacional da Comissão Pastoral da Terra, após denunciar no início da semana passada a onda de violência que se abateu sobre os trabalhadores e trabalhadoras do campo, querem agora unir sua voz à de milhares e milhares de indígenas, quilombolas, pescadores, ribeirinhos, camponeses e camponesas e trabalhadores e trabalhadoras rurais do Brasil, que expressam sua <strong>perplexidade e descrença diante do atual quadro político-eleitoral do momento</strong>. Na realidade é frequente ouvir deles que nenhum candidato e nenhuma proposta se identifica com as suas necessidades e reivindicações</span></div>
<div style="color: #535353; line-height: 20.159997940063477px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Podemos testemunhar que vem crescendo a não aceitação e uma justa revolta diante do conchavo permanente entre poderosos grupos econômicos privados, nacionais e estrangeiros, ruralistas, agroindustriais, mineradores, para ocupar e controlar cargos nas instituições públicas tanto do executivo, quanto do legislativo. Com isso objetivam influenciar leis e políticas públicas que facilitem a perpetuação do latifúndio e da grilagem, que retirem os direitos duramente conquistados pelos povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais, e que flexibilizem os direitos trabalhistas, para garantir o lucro a qualquer custo para os investimentos e empreendimentos capitalistas. </span></div>
<div style="color: #535353; line-height: 20.159997940063477px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso, que homens e mulheres do campo, das águas e das florestas percebem, fica claro na análise dos programas de governo dos candidatos que, em âmbito federal e estadual, disputam com possibilidades de sucesso as eleições. <strong>Todos eles exaltam a eficiência e importância do agronegócio, enquanto nem sequer reservam uma linha para a necessidade da reforma agrária, ou aqueles que a ela se referem, a colocam num plano insignificante</strong>. O máximo que os programas pontuam é algum tipo de apoio à agricultura familiar e uma insinuação à necessidade de uma agricultura agroecológica e saudável.</span></div>
<div style="color: #535353; line-height: 20.159997940063477px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O resultado previsto, quaisquer sejam os vencedores, será a confirmação de um modelo de desenvolvimento que ameaça os territórios indígenas, quilombolas e camponeses, a continuidade da vida nos nossos biomas e os direitos trabalhistas. Um modelo de desenvolvimento que, no dizer de Maninha, do Movimento dos Pescadores e Pescadoras, “traz sofrimento para nossas comunidades”. </span></div>
<div style="color: #535353; line-height: 20.159997940063477px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O próprio financiamento das campanhas eleitorais pelas grandes empresas é a expressão cabal do conluio capital/política. Qual será o interesse, por exemplo, das três empresas responsáveis, até o momento, por 65% do arrecadado pelos três principais candidatos à presidência da república, JBS (Friboi), Ambev (Cervejaria) e OAS Construtora, se elas estão envolvidas em denúncias e punições por violações aos direitos trabalhistas de seus funcionários, inclusive em situações análogas ao trabalho escravo? </span></div>
<div style="color: #535353; line-height: 20.159997940063477px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na contramão dos programas das agremiações partidárias, infelizmente hegemônicas, <strong>insistimos sobre a centralidade da Reforma Agrária. Trata-se de uma Reforma Agrária ressignificada, que vai além da mera distribuição de terras</strong>: é sonho e projeto que brota e floresce com as novas experiências e articulações dos indígenas e dos quilombolas, que defendem e retomam seus territórios, com a proposta de economias que defendam o futuro do Planeta, ameaçado pelo efeito estufa e mudanças climáticas, agroecologias como visão do mundo, aproveitamento das energias limpas, soberania e segurança alimentar respeitosas da Vida, moratórias que preservem o que sobra da Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pampas, com suas bacias hidrográficas e aquíferos destruídos e constantemente agredidos. </span></div>
<div style="color: #535353; line-height: 20.159997940063477px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se não houver uma mudança radical no curso destas eleições, a CPT sente que elas não marcarão nenhum salto qualitativo em relação às grandes expectativas que o Brasil fez eclodir, com muita esperança, nas manifestações de junho de 2013 e nas mobilizações indígenas e camponesas deste último ano. <strong>Por isso conclama a todos quantos sentem a urgência de um Brasil novo, à participação no plebiscito popular</strong> a acontecer na semana da pátria, em vista da<strong>convocação de uma Constituinte soberana e independente</strong> para a construção de uma reforma política que abra espaço para organizações populares, de classe e de territórios. Estas representadas e presentes nas decisões mais importantes da vida do País, lutarão para que sejam reconhecidos e aceitos a autonomia e o protagonismo de grupos que resistem à massificação dos métodos do capital e propõem alternativas a um modelo de desenvolvimento elitista e falido. </span></div>
<div style="color: #535353; line-height: 20.159997940063477px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Se a dimensão política é a “maneira de melhor exercer o maior mandamento do amor”</strong> (<em>Papa Francisco, discurso do dia 10 de junho de 2013</em>), <strong>cabe-nos</strong>, como Comissão Pastoral da Terra, <strong>denunciar as viciadas formas de exercer o poder que alimentam e fortalecem os grupos já poderosos</strong>, que agridem e ameaçam não só os direitos dos mais fracos, mas a própria Constituição brasileira.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<h1 itemprop="headline" style="box-sizing: border-box; color: #1c314d; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-weight: 400; margin: 0.67em 0px;">
CNBB defende reforma agrária em 36% do território brasileiro</h1>
<h2 itemprop="description" style="box-sizing: border-box; color: dimgrey; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-weight: 500;">
Documento critica agronegócio e sugere limitar tamanho de propriedades rurais</h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://og.infg.com.br/in/13711365-2a7-489/FT1086A/420/2014-686394938-2013-627378816-2013-605150692-2013041455580.jpg_20130701.jpg_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://og.infg.com.br/in/13711365-2a7-489/FT1086A/420/2014-686394938-2013-627378816-2013-605150692-2013041455580.jpg_20130701.jpg_.jpg" height="240" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px; text-align: left;">CNBB critica agronegócio e sugere limitar tamanho de propriedades rurais - </span><b style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px; text-align: left;">Guito Moreto / aRQUIVO O Globo 07/04/2013</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px; text-align: left;"><br /></b></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px;">
BRASÍLIA - Há muita coisa errada na agricultura brasileira na opinião da Igreja Católica, a começar pelo agronegócio, que seria um péssimo modelo de desenvolvimento ao concentrar riquezas e tornar o país um exportador de produtos primários. No documento “A Igreja e a questão agrária brasileira no início do século XXI”, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) defende, entre outras coisas, as ocupações de terra, a destinação de mais de um terço do território brasileiro para a reforma agrária e uma emenda constitucional que estabeleça um limite para o tamanho da propriedade rural.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px;">
Sobram críticas ao governo, que estaria sendo omisso e inerte para resolver os problemas do campo; e ao agronegócio, que estaria indo contra a vontade e o desígnio de Deus, além de ser uma ameaça ao meio ambiente e à segurança alimentar.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px;">
O documento da CNBB foi publicado em maio deste ano. Nele, a entidade diz que 310 milhões de hectares, dos 851 milhões que compõem o Brasil, foram aparentemente grilados ou cercados por pessoas que não são donas deles. Ou seja, 36,4% do território brasileiro deveriam ser destinados à reforma agrária. O documento diz ainda que é “necessário fortalecer a resistência contra todas as formas de violência que atingem a vida dos trabalhadores e suas famílias”, entre eles os despejos ilegítimos, “mesmo quando aparentemente legais”, e as arbitrariedades dos órgãos de segurança pública. Segundo a CNBB, as ocupações são uma forma legítima de pressão e a reforma agrária é a única resposta de fato eficaz e possível a isso, sendo “urgente, necessária e inadiável”.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px;">
O agronegócio é mencionado 22 vezes no texto, sempre numa abordagem negativa. Segundo a Igreja, houve, no século XXI, “recrudescimento das tendências excludentes da modernização agropecuária”, seguindo os “ditames da concentração do capital e do dinheiro no campo”. Segundo a CNBB, isso é acompanhado pelo aumento do conflito agrário, “alimentado pela omissão tácita ou explícita dos organismos governamentais encarregados da política fundiária (Incra, Ibama, Instituto Chico Mendes e Funai)”. Os quatro órgãos citados fazem parte da esfera federal.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px;">
Para a Igreja, o agronegócio seria inclusive contra os desejos de Deus. "Na doutrina social da Igreja, o processo de concentração da terra é julgado um escândalo, porque em nítido contraste com a vontade e o desígnio salvífico de Deus, enquanto nega a grande parte da humanidade o benefício dos frutos da terra. O agronegócio em desenvolvimento no Brasil não só reforça esta dimensão absolutista da propriedade em detrimento da sua função social, mas destrói a possibilidade de se ter um adequado espaço e equilíbrio nas decisões políticas de desenvolvimento, no que se refere aos pequenos produtores rurais e familiares", diz o documento.</div>
<div class="arroba publicidade clearfix" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 50%; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px;">
<div class="publicidade-container robots-nocontent robots-noindex" style="box-sizing: border-box; margin: 0px auto; width: 300px;">
<div style="box-sizing: border-box; color: #666666; font-size: 12px; letter-spacing: 0.5px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px; text-align: right; text-transform: uppercase;">
<br /></div>
<img src="http://ads.globo.com/RealMedia/ads/adstream_lx.ads/ogcoglobo8/brasil/materia/L25/1335338335/x21/ocg/certisign_140809_globo_rein_ros/papelada_oGlobo_300x250.html/733733795246502f6d6e4d41434d7851?_RM_EMPTY_&entidade=Incra-Deus-Instituto%20Chico%20Mendes%20e%20Funai-brasilia-Ministerio%20da%20Agricultura-Ministerio%20do%20Desenvolvimento%20Agrario-Ibama-CNA-cnbb-TRANSGENICOS%20Entre-igreja%20catolica-Conferencia%20Nacional%20dos%20Bispos%20do%20Brasil-Igreja%20diz-Igreja%20e%20a%20questao-Confederacao%20da%20Agricultura%20e%20Pecuaria%20do%20Brasil" height="1" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: inline-block; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle;" width="1" /></div>
</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px;">
<strong style="box-sizing: border-box;">CONDENAÇÃO DE TRANSGÊNICOS</strong></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px;">
Entre os problemas identificados pela CNBB no campo está o uso de sementes transgênicas. Além da preocupação com os riscos à saúde humana, a Igreja diz temer o "cartel das grandes empresas controladoras dos grãos", que ameça a soberania e a segurança alimentar do povo e cria uma relação de dependência por parte dos produtores rurais. Outro problema, na opinião da CNBB, são os biocombustíveis que, em vez de avanço, representariam na verdade uma ameaça ao meio ambiente por exigir muitas terras para sua produção. Há ainda críticas ao uso de agrotóxicos pelo agronegócio. A CNBB pede também a atualização, pelo poder Executivo, dos índices de produtividade, que estariam baseados ainda nos dados do censo agropecuário de 1975. Aumentando o índice, mais terras seriam consideradas improdutivas e estariam aptas para a reforma agrária. A igreja defende ainda que os crimes de trabalho escravo e de assassinato em conflitos entre grandes e pequenos agricultores sejam julgados em âmbito federal, "distante das pressões de pessoas e grupos locais e estaduais".</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px;">
Procurado, o Ministério da Agricultura informou que "não trata de questões agrícolas", o que seria uma atribuição do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O ministério, por sua vez, disse apenas que não recebeu oficialmente o documento da CNBB. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), principal entidade do agronegócio, não deu retorno.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px; text-align: left;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: normal;"><br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Read more: <a href="http://oglobo.globo.com/brasil/cnbb-defende-reforma-agraria-em-36-do-territorio-brasileiro-13711366#ixzz3BiutPH3H" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; box-sizing: border-box; color: #003399; outline: 0px !important; text-decoration: none;">http://oglobo.globo.com/brasil/cnbb-defende-reforma-agraria-em-36-do-territorio-brasileiro-13711366#ixzz3BiutPH3H</a></span></b></div>
<span style="box-sizing: border-box; color: black; font-family: OgloboCondensed, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px;"><br style="box-sizing: border-box;" /></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-66761322428275727242014-08-27T17:39:00.000-03:002014-08-27T17:40:55.667-03:00* Papa Francisco quer beatificação de Monsenhor Romero<div class="texto_texto" style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Papa Francisco assegurou que a beatificação de Monsenhor Romero avança sem obstáculos no Vaticano. O Papa Francisco quer uma beatificação expedita de Monseñor Oscar Romero, afirmando que foram cumpridos todos os requisitos processuais no caso do arcebispo salvadorenho assassinado.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img align="middle" alt="aleiteia.org" src="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/08/2014_08_papa_monsenhor_romero_aleteia-org.jpg" height="272" style="border: 0px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;" title="aleiteia.org" width="544" /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Francisco assegurou que o arcebispo de San Salvador, Óscar Arnulfo Romero, assassinado no dia 24 de março de 1980, enquanto realizada uma missa, é um "homem de Deus” e que não há impedimentos para sua beatificação, e alentou os querem agilizar o trâmite.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Romero é um homem de Deus, mas, agora, o processo deve continuar e o Senhor tem que nos dar um sinal. Os requerentes precisam se agilizar porque não há nenhum impedimento” para a sua beatificação, explicou o Papa durante uma entrevista coletiva que deu a bordo do avião no qual regressava da viagem à Coreia do Sul, segundo informaram as agências ANSA e EFE.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O processo de beatificação de Romero se encontrava paralisado há tempos, mas desde a consagração de Jorge Bergoglio como Papa, em março de 2013, foi acelerado.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O pontífice argentino explicou que a causa da beatificação de Monsenhor Romero se encontra já em estudo na Congregação para a Causa de todos os Santos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Óscar Arnulfo Romero, um bispo que defendia os mais pobres e desprotegidos, enfrentou a ditadura salvadorenha e foi assassinado por um tiro quando realizada missa na capela de um hospital para doentes de câncer de San Salvador, em 24 de março de 1980, nos dias prévios ao estalido do conflito armado, que se estendeu até 1992.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1994, foi aberto o processo de beatificação do prelado, mas, agora, é necessários que se reconheça o martírio ou que lhe seja atribuído um milagre para ser beatificado. Romero denunciava a repressão dos militares salvadorenhos no início da guerra interna, de 1980-1992, e foi assassinado em 1980.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O pontífice disse aos jornalistas que o caso de Romero havia sido "demorado por prudência” da Congregação, mas que, agora, ficaria "destravado” e que o caso tinha passado para o departamento em que se decide sobre a santidade de indivíduos. "É importante que o tema avance rapidamente”, disse o pontífice, ainda que tenha enfatizado que o processo deve cumprir com seus requisitos.</span></div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_line" style="background-color: white; border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; margin-bottom: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 1px dashed rgb(187, 187, 187); clear: both; display: table; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 12px; margin-bottom: 20px; padding: 10px; width: 600px;">
<h3 style="font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px;">
Telam</h3>
Agencia de Noticias Telam</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-52477591969035665912014-08-27T17:28:00.000-03:002014-08-27T17:28:05.387-03:00* CNBB e Eleições<div class="texto_texto" style="background-color: white; line-height: 20px;">
<div class="separator" style="clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; text-align: center;">
<a href="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/08/2014_08_manfredo-cnbb_eleicoes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/08/2014_08_manfredo-cnbb_eleicoes.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"A política pode ser um caminho privilegiado para o serviço da justiça, uma forma sublime de caridade” (Documentos da CNBB 80, p. 96). É nesta perspectiva que os bispos do Ceará resolveram convidar a um diálogo os candidatos a governador e nesta oportunidade lhes entregaram um documento como contribuição ao processo de reflexão que se instaura na sociedade no momento privilegiado das eleições. Os bispos começam lembrando a responsabilidade de todo cidadão de participar conscientemente na escolha dos projetos que propõem soluções para os grandes problemas que marcam a vida do povo e dos representantes que nas diversas esferas públicas se vão confrontar com estes desafios. O que está em jogo nestes processos é a universalização do acesso às condições necessárias para uma vida digna o que ainda é fechado a muitos que são sistematicamente excluídos e não se veem respeitados em sua dignidade de pessoas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além de apresentar à consideração dos candidatos e da sociedade vários pleitos que se acumulam na sociedade civil sobretudo os que dizem respeito às populações tradicionais e excluídas, à educação e às políticas para o semiárido, os bispos se concentram em três temas fundamentais:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1) O Modelo de Desenvolvimento tornou possível o combate à extrema pobreza, introduziu milhões no consumo e possibilitou muitos outros avanços sociais. No entanto, ainda não é satisfatório o resgate dos direitos sociais historicamente negados como o acesso à educação e saúde de qualidade, a desconcentração de renda, as políticas públicas relativas à cultura, ao esporte e lazer, capazes de atrair adolescentes e crianças por vezes tragados pelo mundo das drogas. Tudo indica que estamos no fim de um ciclo de desenvolvimento que só pode avançar no atendimento das grandes carências com a coragem de efetivar grandes reformas estruturantes como a reforma tributária, a reforma agrária, a democratização dos meios de comunicação e, de modo especial, a reforma política, com destaque para o fim do financiamento privado/empresarial, que é condição para o desenlace de novo processo político capaz de dar conta das necessidades coletivas presentes na sociedade e desencadear a participação consciente, crítica e esperançosa dos cidadãos. Neste contexto se apela para uma reflexão maior a respeito dos impactos das grandes obras e sobre as reivindicações dos agricultores do projeto Jaguaribe/Apodi.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2) A Democracia como processo permanente de construção coletiva certamente ainda tem muito a avançar entre nós e neste contexto é fundamental que o próprio governo adote o próprio processo democrático como método de governar o que implica o reconhecimento dos interlocutores sociais que são os movimentos sociais, sindical e popular através de suas organizações e a criação de canais permanente de diálogos entre governo e sociedade civil.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3) Segurança Pública. O aumento da criminalidade é um grave desafio que deve ser assumido por governos e sociedade. O futuro governador deve liderar um novo processo de reconstituição de uma política de segurança restaurador da confiança do povo que envolve suas várias dimensões e ao mesmo tempo a adoção de políticas sociais eficientes.</span></div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_line" style="background-color: white; border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; margin-bottom: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 1px dashed rgb(187, 187, 187); clear: both; display: table; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 12px; margin-bottom: 20px; padding: 10px; width: 600px;">
<h3 style="font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px;">
Manfredo Araújo de Oliveira</h3>
<div class="MsoNormal">
Padre e filósofo. Professor na Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, Itália, e doutor em Filosofia pela Universidade Ludwig-Maximilian de Munique, Alemanha. Assessor das Pastorais Sociais e padre da Arquidiocese de Fortaleza. É Presidente da ADITAL</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-4082850764601789462014-08-27T17:25:00.001-03:002014-08-27T17:25:15.391-03:00* Organizações debatem em La Paz projetos antiimperialistas para a América Latina<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com uma agenda voltada para a unificação dos países latino-americanos em torno de um projeto político-social mais justo, o XX Encontro do Foro de São Paulo (FSP) acontece de 25 a 29 de agosto na cidade de La Paz, capital da Bolívia. Partidos políticos e organizações de esquerda se reúnem em torno da construção de caminhos para superar a desigualdade social na América Latina e minimizar o avanço das forças capitalistas, neoliberais e imperialistas no continente, com vistas a um desenvolvimento próprio e integrado.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; line-height: 20px;">
</div>
<table style="background-color: white; border-collapse: collapse; color: black; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; line-height: 20px; width: 620px;"><tbody>
<tr><td><img align="middle" alt="" src="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/08/2014_08_foro-sao-paulo_bolivia2.jpg" height="265" style="border: 0px; margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;" title="" width="530" /></td></tr>
<tr><td>Abertura do XX Foro de São Paulo em La Paz</td></tr>
</tbody></table>
<br style="background-color: white; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; line-height: 20px;" />
<div style="background-color: white; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; line-height: 20px;">
</div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Durante o evento, com o tema "Derrotar a pobreza e a contraofensiva imperialista, conquistar o bem-viver, o desenvolvimento e a integração em Nossa América”, será realizado um balanço dos governos progressistas, dos governos esquerdistas e da contraofensiva imperialista promovida pelos Estados Unidos na região. Para isso, estão sendo discutidas as conjunturas econômicas e políticas em âmbito regional e internacional, debatendo processos de integração, panoramas político-eleitorais, lutas sociais e planos de ação.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na compreensão de Fabian Solano Moreno, membro do Partido Socialista Frente Ampla Equador, a revolução cubana, ocorrida desde os anos 1950, ainda semeia, por todo o continente, a construção de uma maneira diferente de ver a sociedade, fundamentando mudanças estruturais profundas. "Com as organizações políticas que têm chegado a esses governos temos mostrado eficiência e capacidade, (...) dizendo ao mundo que a ideologia socialista está mais viva do que nunca”, afirmou ao site do FSP.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A secretária-executiva do Foro de São Paulo, Mônica Valente, explica que o encontro é um momento de integração regional e participação popular, um espaço para reflexão e formação política para militantes e membros do FSP. "Quando começamos o FSP, quase 25 anos atrás, tínhamos somente Cuba com um governo socialista, e não neoliberal. Hoje em dia, temos mais de 10 países governados por partidos que fazem parte do FSP”, destaca, no site do FSP.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesse contexto, serão levantadas questões acerca das posturas adotadas pelos partidos esquerdistas que, hoje, ocupam espaço de poder institucional nas políticas nacionais, em seus diversos âmbitos. "Um dos pontos mais importantes (...) é bem simples: manifestar que todo projeto de integração latino-americana e caribenha, enquanto os problemas coloniais das Ilhas Malvinas e de Porto Rico não se solucionem, não estará completo”, destaca Gustavo Enrique, coordenador da Frente Socialista de Porto Rico, em entrevista publicada no site do FSP.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assista ao vídeo da inauguração do Foro:</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/buZn80RL_60" width="420"></iframe>
</span>
<br />
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;">Temas debatidos</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos cinco dias do encontro, serão discutidos temas como a crise do capitalismo e suas estratégias progressistas e revolucionárias, a participação política da juventude, independência, descolonização, soberania e livre determinação, e o fim do conflito armado. Compõem a pauta também assuntos como desenvolvimento agrário integral, narcotráfico e consumo de drogas ilícitas.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;">Entenda o Foro</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Foro de São Paulo foi criado em 1990, quando partidos políticos da América Latina e Caribe se reuniram com o objetivo de debater a nova conjuntura internacional pós-queda do Muro de Berlim (em 1989) e as consequências da implantação de políticas neoliberais pela maioria dos governos da região. A proposta principal é discutir alternativas populares e democráticas ao neoliberalismo, que estava entrando na fase de ampla implementação mundial.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span style="font-weight: bold;">Mais informações: </span><a href="http://www.forodesaopaulo.org/">www.forodesaopaulo.org</a>.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-74437534638829567792014-08-27T15:40:00.002-03:002014-08-27T15:40:44.228-03:00* Verdades e mentiras sobre emagrecimento e dieta<br />
<header style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-size: 15px; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><h3 class="chapeu" style="border: 0px; color: #808285; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; line-height: 22px; margin: 0px; padding: 0px 0px 30px; vertical-align: baseline;">
</h3>
<h3 style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Os nutricionistas Dania Sánchez e Felipe Nassau, do Instituto Alimente, de Brasília, tiram dúvidas e alertam para “pegadinhas” quando o assunto é boa alimentação</h3>
</header><br />
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem nunca optou por uma água com gás ao invés de um refrigerante durante uma dieta e achou que está marcando um golaço? E a substituição de açúcar por adoçante? Esses são apenas alguns dos muitos erros cometidos por quem procura uma alimentação mais saudável. Pedimos a ajuda de dois conceituados nutricionistas da capital federal para tirar algumas dessas dúvidas.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em uma dieta é correto substituir o açúcar por adoçante?</span></strong></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dania Sánchez e Felipe Nassau</strong> - <span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Em suas várias formas, o açúcar é o grande promotor da obesidade. Níveis altos no sangue podem ser associados a quase todas as moléstias degenerativas, do ataque cardíaco, derrame cerebral ao diabetes, além da associação com alguns tipos de câncer.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O ideal é não adoçar os alimentos. Mas se for adoçar que seja utilizando mel, açúcar mascavo, demerara ou orgânico. Eles preservam as vitaminas, minerais e polifenóis que o açúcar comum não possui.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao perceber o sabor doce, o organismo aumenta a absorção de carboidratos e aumenta a produção de insulina, que é importante para o corpo utilizá-los. Mas, em grande quantidade, faz o corpo produzir gordura. Então, você engorda mais comendo e adicionando adoçante, e caso consuma só o adoçante, como acontece no refrigerante zero, por exemplo, acaba reduzindo a glicemia, aumentando fome e a compulsão alimentar. Enfim, se não engordar durante, engorda depois. Outro ponto é que o sabor muito doce pode provocar vício e reduzir a capacidade de perceber o doce natural, como o das frutas, por exemplo. Estudos atuais mostram que adoçantes engordam mais que o açúcar, além de provocarem mais tumores cerebrais e distúrbios hormonais do que o açúcar.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Água com gás pode ser consumida no lugar da água natural?</span></strong></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dania e Felipe</strong> - <span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Não, pois o consumo de água com gás pode aumentar a absorção do carboidrato. Pode ainda aumentar a glicemia, causar picos de insulina, levando ao acúmulo de gordura, o que não é interessante para o emagrecimento. Ela também pode irritar a mucosa intestinal, prejudicando a absorção dos nutrientes e aumentando inflamação no organismo.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O consumo de água pura é de extrema importância considerando que o nosso corpo é composto principalmente de água. Os nossos músculos são compostos de 75% de água aproximadamente e para reservar glicogênio e creatina (o combustível que utilizamos para treinar) são necessárias de 3 a 5 moléculas de água para cada uma da substância armazenada. Ou seja: músculos dependem muito de água, tanto para existir quando para trabalhar.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além disso, a desidratação é associada à perda de performance, e algumas sensações desagradáveis, como dores de cabeça, taquicardia, tonturas, caimbras, naúseas, e outras.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nossa recomendação será a de beber bastante água durante todo o tempo, pois o importante é o estado geral da hidratação. Não adianta beber 2lts de água de única vez.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se eu optar por refrigerante zero ao invés do comum omprometo a dieta?</span></strong></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dania e Felipe</strong> – <span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Pode comprometer sim, pois estes refrigerantes possuem em sua fórmula adoçantes como o ciclamato de sódio e outros “proibidos pelo FDA” (Food and Drug Administration, órgão regulador de alimentos e remédios nos EUA), mas aprovados no Brasil e em vários outros países.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">E como eles contêm adoçantes, pesquisas demonstram que os mesmos receptores que codificam o sabor doce na língua estão no intestino e isso propicia um aumento da absorção do açúcar. Assim, quanto mais açúcar absorvido maior será a liberação de insulina pelo pâncreas e a conversão de açúcar em triglicerídeo no tecido adiposo, levando ao acúmulo maior de gordura no corpo. </span><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A pessoa pode engordar mais do que emagrecer se optar pelo consumo frequente de bebidas gaseificadas e refrigerantes.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além disso, a quantidade de fosfatos nos refrigerantes é responsável por induzir o corpo a ficar muito ácido, levando à perda de massa muscular, osteoporose, cálculos renais e biliares, insuficiência renal e câncer.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Whey protein engorda?</span></span></strong></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dania e Felipe</strong> - <span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Depende. Se a pessoa consome mais proteína do que consegue digerir, esse excesso de proteína serve de alimento para bactérias patogênicas (ruins). Isso leva à disbiose intestinal, inflamação crônica e resistência à insulina, aumentando a insulina e podendo engordar, sim. Mas se a pessoa consome pouca proteína, o whey protein pode ser uma boa forma de complementar a dieta do indivíduo, praticante de exercício ou não. Porém, o brasileiro de classe média consome mais proteína do que um atleta de força precisaria. Ocorre que, em geral, elas são de péssima qualidade, como carnes processadas, por exemplo… Nesse sentido, redimensionar o fracionamento da proteína na dieta e melhorar as fontes de proteína costuma dar resultados bem melhores que acrescentar o whey.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É possível consumir salada à vontade em uma dieta para perda de peso e redução de gordura?</span></strong></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dania e Felipe</strong><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> – </span><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">É possível, desde que o planejamento alimentar seja elaborado por um nutricionista. Este profissional deverá adequar os nutrientes, levando em consideração diversos fatores como hidratação (pois o aumento do consumo de fibras requer uma necessidade maior de ingestão hídrica), orientações como os tipos de temperos que deverão ser utilizados no preparo das mesmas: azeite, óleo de abacate, limão, vinagres, sementes de mostarda, linhaça, amaranto e outros.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além de poder recomendar algumas frutas para ajudar na digestão (abacaxi, manga, morangos, kiwi) personalizando a sua dieta, de acordo com o seu biótipo e preferencias pessoais.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se eu cortar os carboidratos da minha alimentação consigo entrar em forma rapidamente?</span></span></strong></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dania e Felipe</strong> - <span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Os resultados são pouco sustentáveis. Apesar de promover emagrecimento rápido, ele não é contínuo. O corpo aprende a metabolizar proteínas e gorduras como fonte de energia, mas desenvolve disbiose intestinal por falta de diversidade de fibras, inflamação crônica e resistência à insulina, aumentando a insulina e fazendo com que engorde com muita facilidade, além de induzir intensa acidose metabólica, relacionada com doenças crônicas importantes. Assim como na questão anterior, o que costuma atrapalhar são as péssimas fontes de carboidratos do brasileiro (pães, arroz branco, massas, bolos, açúcar) e a falta de consumo de raízes como mandioca, batata inglesa, batata-doce, arroz integral, milho, aveia, frutas… A restrição de carboidratos pode ser potencialmente arriscada e pode desenvolver compulsões alimentares, tamanha a restrição alimentar.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Viver de dieta é viver sem pão? O pão é o grande vilão da dieta? </span></strong></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dania e Felipe</strong> - <span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Sabemos atualmente que o trigo que consumimos, após mais de 60 anos de modificação genética, pouco se parece com o trigo primitivo (aquele da santa ceia, risos). Mais de 95% do trigo mundial é transgênico. Sabemos que o trigo primitivo traz inúmeros benefícios à saúde, semelhantes ao milho primitivo, aveia e outros cereais. Mas o trigo transgênico que consumimos hoje é rico em proteínas capazes de inflamar o trato digestivo, sendo assim, não saudável e muito ligado à obesidade, diabetes, câncer, doenças auto-imunes e, deste modo, não me parece boa idéia, incluir pão em um conceito de saúde.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Mas e se o pão não for de trigo, ou for sem glúten? O fato de panificar, assar a altas temperaturas, de forma que forme uma casquinha torrada e dourada, forma toxinas semelhantes às que produzimos quando temos diabetes. E o consumo desses alimentos já é relacionado com Alzheimer, Parkinson, doenças renais e obesidade. </span><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Mas a nossa cultura tem a péssima mania de achar um vilão e demonizá-lo. O pão é um grande vilão. Os laticínios também. O mesmo vale para açúcar, adoçantes, corantes, conservantes, farinhas refinadas, excesso de gordura, frituras, xarope de frutose e outros inúmeros vilões. Assim como a falta de raízes, vegetais, ovos, castanhas, frutas e cereais integrais e água também são grandes vilões.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se eu fizer dieta de segunda à sexta e ter uma alimentação livre aos finais de semana é possível obter sucesso na dieta?</span></strong></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dania e Felipe</strong> - <span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">É possível, mas é pouco provável. Primeiramente, porque seu corpo pode ser mais sensível e conseguir arruinar uma semana de trabalho em poucas horas. Mas o ponto mais importante é que não é possível aprender a comer de modo saudável comendo alimentos não saudáveis. O ciclo vicioso não faz nenhuma interseção no ciclo virtuoso. Quanto mais besteira você comer, mais longe está de ter um bom hábito. E no primeiro deslize ou desequilíbrio emocional, você volta a comer mal e volta ao marco zero.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas sim, se você tem uma boa dieta na semana e nos finais de semana fica menos rigoroso com proporções e quantidades, é bem provável que apareça o sucesso. Mas o que vemos comumente em pessoas que idolatram o “dia do lixo” é que eles comem porcaria “como se não houvesse o amanhã”. E descuidando da qualidade do alimento é muito provável que o resultado não venha.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O consumo de castanhas é recomendado por dez entre dez nutricionistas. Podemos consumir sempre que pintar a tal fome?</span></strong></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dania e Felipe</strong> - <span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Todo consumo deve ser prescrito. Castanhas certamente são importantes. Mas costumam ser ricas em lipídios do tipo ômega-6, que são potencialmente pró-inflamatórios. O consumo indiscriminado delas pode atrapalhar o resultado. O ideal é que você tenha um plano alimentar adequado e organize sua alimentação para que a fominha não apareça.</span></span></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se eu substituir o chocolate ao leite por um amargo 70%? É possível comer um tabletinho de 25 gramas todos os dias?</span></strong></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; color: #414042; line-height: 24px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dania e Felipe</strong> - <span style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Depende. O cacau é potencialmente pró-inflamatório para o sistema digestivo. Se for o seu caso, pode ser que ele comprometa seu resultado. Mas o cacau também é rico em fitoquímicos que melhoram função cerebral e a pele. A administração do chocolate amargo deve ser prescrita individualmente. Há pessoas que não devem comer, há pessoas que podem comer, mas devem comer pouco e há pessoas que se beneficiam de consumos até maiores do que 25g por dia. Por isso a necessidade de uma avaliação nutricional completa, com análise de sinais e sintomas, biótipo, testes bioquímicos e testes clínicos para uma boa individualização do plano alimentar.</span></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-40841604079989930282014-08-27T15:37:00.000-03:002014-08-27T15:37:07.717-03:00* Saiba quais são os riscos à saúde de um fumante passivo<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
Diversos lugares do Brasil já possuem leis que proíbem o consumo de <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: 700; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://doutissima.com.br/news/cigarros-eletronicos-nao-aumentam-abandono-do-tabaco/" style="border-color: rgb(255, 255, 255); color: #31bcb1; display: inline; outline: none; padding-bottom: 1px; text-decoration: none; zoom: 1;" target="_blank" title="Cigarros eletrónicos não aumentam abandono do tabaco">cigarros</a></span> em ambientes fechados. Mesmo assim, muitas pessoas ainda são obrigadas a conviver com outras que possuem o hábito de fumar. Se você se enquadra como um <b style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fumante passivo</b>, saiba que nessa condição você também está exposto a alguns dos variados <b style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">males associados </b>ao cigarro.</div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_14654805" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 670px;">
<a href="http://doutissima.com.br/content/uploads/2014/08/fumante-passivo.jpg" style="border-color: rgb(255, 255, 255); color: #31bcb1; display: block; outline: none; padding-bottom: 1px; text-decoration: none; zoom: 1;"><img alt="fumante-passivo" class="size-douti-large wp-image-14654805" src="http://cdn.doutissima.com.br/content/thumbnails/uploads/2014/08/fumante-passivo-tt-width-660-height-300-crop-1-except_gif-1.jpg" height="300" style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="660" /></a><br />
<div class="wp-caption-text" style="background: transparent; border: 0px; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
Fumaça ingerida de forma passiva pode ser ainda mais prejudicial para a saúde. Foto: Shutterstock</div>
</div>
<h2 style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #1f1f1f; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: small;">Quando considerar um fumante passivo</span></b></h2>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
O <b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fumante passivo</b> é considerado aquele que, sem ter o hábito de fumar, está exposto com frequência ao <b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">ar contaminado </b>pela fumaça do <span style="background: transparent; border: 0px; font-weight: 700; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://doutissima.com.br/2013/07/19/sorriso-saudavel-sem-tabaco-10296/" style="border-color: rgb(255, 255, 255); color: #31bcb1; display: inline; outline: none; padding-bottom: 1px; text-decoration: none; zoom: 1;" target="_blank" title="Conheça os problemas dentários causados pelo tabaco e pare de fumar!">tabaco</a></span>. Esse ar é composto pela fumaça que emana do cigarro e pela fumaça que a pessoa solta após tragar o cigarro.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<span style="line-height: 1.5;">E acredite: alguns estudos indicam que esse ar contaminado pela fumaça do tabaco é ainda mais prejudicial que a fumaça que a pessoa que fuma coloca para dentro dos pulmões, porque possui maiores concentrações das</span><span style="line-height: 1.5;"> </span><b style="background: transparent; border: 0px; line-height: 1.5; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">substâncias prejudiciais </b><span style="line-height: 1.5;">à saúde contidas no cigarro.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
Antigamente, acreditava-se que ser <b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fumante passivo</b> não resultava em maiores problemas, exceto leves, como a irritação dos olhos. Mas os estudos avançaram e, hoje, sabe-se que ele apresenta mais<b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">alterações respiratórias</b>, <span style="background: transparent; border: 0px; font-weight: 700; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://doutissima.com.br/2014/05/09/cuide-da-saude-coracao-10-super-dicas-para-manter-se-longe-das-doencas-cardiacas-54349/" style="border-color: rgb(255, 255, 255); color: #31bcb1; display: inline; outline: none; padding-bottom: 1px; text-decoration: none; zoom: 1;" target="_blank" title="Cuide da saúde do coração: 10 super dicas para manter-se longe das doenças cardíacas">cardíacas</a></span> e outras se comparado com pessoas que não convivem com o ar contaminado pela fumaça do tabaco.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
Quem fuma passivamente normalmente apresenta alguns <b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">problemas imediatos</b>, como irritação nos olhos, no nariz, na garganta ou nos pulmões. Dependendo da tolerância da pessoa à fumaça do cigarro, é possível também a presença de dor de cabeça e náuseas. Mas não é só isso, já que existem outros riscos à saúde.</div>
<h2 style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #1f1f1f; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: small;">Doenças relacionadas ao fumante passivo</span></b></h2>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Câncer de pulmão</b>: muitas evidencias indicam que estar exposto à fumaça do tabaco de forma regular, mesmo que a pessoa não seja fumante, é uma das causas do <span style="background: transparent; border: 0px; font-weight: 700; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://doutissima.com.br/news/sus-oferece-novas-drogas-contra-cancer-de-pulmao/" style="border-color: rgb(255, 255, 255); color: #31bcb1; display: inline; outline: none; padding-bottom: 1px; text-decoration: none; zoom: 1;" target="_blank" title="SUS oferece novas drogas contra câncer de pulmão">câncer de pulmão</a></span> em pessoas que não fumam. Estima-se que o risco aumente em 20% para as mulheres e em 30% para os homens.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Infarto</b>: pesquisas revelam que inalar a fumaça do cigarro sem ser fumante é circunstância que está associada com enfermidades do coração. Quem é <b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fumante passivo</b> têm o risco de infarto aumentado entre 25% a 35%.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
<b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Enfisema</b>: acredita-se que a fumaça do cigarro pode ser uma das causas do enfisema pulmonar em adultos que não fumam.</div>
<h2 style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #1f1f1f; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: small;">Crianças também são afetadas</span></b></h2>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
Com relação às crianças, o problema é ainda maior. Caso elas se enquadrem como um <b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fumante passivo</b>, têm aumentadas as chances de <b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">desenvolver pneumonia</b>, <span style="background: transparent; border: 0px; font-weight: 700; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://doutissima.com.br/2014/07/11/foco-na-sua-saude-veja-como-enfrentar-e-conviver-com-asma-548925/" style="border-color: rgb(255, 255, 255); color: #31bcb1; display: inline; outline: none; padding-bottom: 1px; text-decoration: none; zoom: 1;" target="_blank" title="Foco na sua saúde: veja como enfrentar e conviver com a asma">bronquite e asma</a></span>.</div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
Além disso, levantamentos demonstram que os filhos de pais fumantes apresentam em maior quantidade problemas respiratórios, crises asmáticas e otites do que os filhos de pais que não fumam. Portanto, se você tem crianças pequenas em casa, <a href="http://veja.abril.com.br/noticia/saude/como-parar-de-fumar--2" style="border-color: rgb(255, 255, 255); color: #31bcb1; display: inline; outline: none; padding-bottom: 1px; text-decoration: none; zoom: 1;" target="_blank" title="Dez passos para parar de fumar"><b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">procure largar o vício </b></a>do cigarro ou, então, jamais fume perto delas.</div>
<h2 style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #1f1f1f; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<b style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: small;">Tabagismo e gravidez</span></b></h2>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #626262; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
Você sabia que se a mulher que está grávida fuma, o feto pode ser considerado um <b style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fumante passivo</b>? E isso pode causar uma série de problemas ao longo da gravidez, como desprendimento precoce da placenta ou uma <b style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">posição incorreta da placenta</b>, o que pode trazer complicações não apenas para essa fase, como também para o parto.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-26451222210645305352014-08-25T18:15:00.000-03:002014-08-25T18:15:11.300-03:00* Universitários desenvolvem esmalte de unha que pode detectar a presença de drogas em bebidas<span style="background-color: white; color: #999999; font-family: MyriadPro; font-size: 18px;">O produto permite que a mulher identifique discretamente a presença de drogas mexendo a bebida com o dedo</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://imgs.opovo.com.br/app/noticia_132346504881/2014/08/25/3303629/ESMALTE-CONTRA-ESTUPRO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://imgs.opovo.com.br/app/noticia_132346504881/2014/08/25/3303629/ESMALTE-CONTRA-ESTUPRO.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #999999;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 21px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estudantes da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, desenvolveram um esmalte de unha que pode apresentar se há drogas em bebidas como Rohypnol, Xanax e GHB, que são usadas por estupradores para adulterar bebidas e fazer vítimas.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 21px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para detectar a presença dessas drogas basta inserir o dedo dentro da bebida, que o esmalte muda a cor.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 21px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa iniciativa tem certa utilidade, já que segundo um recente relatório do Washington Post, os casos de agressão sexual usados com essas drogas têm aumentado.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 21px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com o nome de Undercover colors, a empresa criada por quatro universitários afirma que o objetivo é desenvolver tecnologia que permitam às mulheres se protegerem contra esses crimes hediondos e silenciosos.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 21px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Para o nosso primeiro produto, estamos desenvolvendo um emalte que muda de cor quando entra em contato com as drogas de estupro, como Rohypnol, Xanax, e GHB. Com esse emalte qualquer mulher pode identificar discretamente a presença das drogas mexendo a bebida com o dedo. Se a cor mudar, logo ela vai saber que algo está errado”, diz a empresa em sua página no Facebook.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 21px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O produto ainda não tem data para chegar ao mercado, mas em breve a equipe deve apresentar o novo esmalte à mídia.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 21px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os estudantes Ankesh Madan, Stephan Cinza, Tasso Von Windheim, e Tyler Confrey-Maloney, criadores do produto, trabalham nesse projeto desde o ano passado. Atualmente, eles estão em busca investidores e já arrecadaram U$$ 100.000 dólares em investimento.</span></div>
<div align="right" style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-family: MyriadPro; font-size: 18px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 21px; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: #999999; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><em style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Redação O POVO Online</em></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-67062102090539226842014-08-25T17:26:00.000-03:002014-08-25T17:26:28.661-03:00* Presidente da Federação dos Jornalistas exige fim da violência policial contra profissionais<div class="texto_texto" style="background-color: white; line-height: 20px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A intensificação de protestos nas ruas do Brasil desde as Jornadas de Junho de 2013, passando pela Copa do Mundo FIFA 2014 e com tendências a prosseguir no país, tem colocado novamente em pauta a questão da violência contra jornalistas, diante do registro de diversos casos. O tema ainda não é tratado como se deve no Brasil. Empresas não garantem a proteção necessária aos seus funcionários e o Estado brasileiro ainda se utiliza de métodos repressivos para conter os avanços das vozes dissonantes ou que coloquem em evidência as falhas do Poder Público.</span><br />
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px;">
</div>
<table style="border-collapse: collapse; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; height: 270px; width: 393px;"><tbody>
<tr><td><img align="middle" alt="" src="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/08/2014_08_entrevista_celso_cred%20canind%C3%A9%20soares.jpg" height="243" style="border: 0px;" title="" width="391" /></td></tr>
<tr><td>Celso Schröder, presidente da Fenaj. Foto: Canindé Soares</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px;">
</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
Relatório publicado pela organização não governamental <span style="font-style: italic;">Artigo 19</span>, que defende a liberdade de expressão e informação, aponta que, durante os protestos ocorridos no ano passado, no Brasil, não somente os manifestantes foram vítimas de ações violentas por parte de agentes do Estado. A Polícia Militar cometeu graves violações contra jornalistas e outros profissionais de comunicação, que cobriam atos públicos em todo o Brasil, na tentativa de impossibilitar que a cobertura e o registro da violência policial prosseguissem.</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
O levantamento mostra que a imprensa também sofreu violência verbal e física por parte dos manifestantes. Houve casos em que profissionais de veículos de comunicação foram hostilizados por cidadãos comuns e, até mesmo, expulsos do interior da concentração de manifestantes. Somente naquele mês de junho, houve 117 registros de jornalistas agredidos e feridos e outros 10 detidos, incluindo as mídias tradicionais e alternativas.</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
Para tratar dessa questão, a <span style="font-weight: bold;">Adital </span>entrevistou o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Celso Schröder. Ele discute como o é, como deve ser tratada e quais demandas que a violência contra jornalistas gera hoje no país. Para ele, as instituições públicas, até bem pouco tempo atrás, simplesmente ignoravam o problema ou contribuíam para a impunidade ao não darem continuidade aos processos policiais ou judiciais, podendo a violência contra o jornalista se dar desde o assédio até o assassinato.</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px;">
</div>
<table style="border-collapse: collapse; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; height: 307px; width: 398px;"><tbody>
<tr><td><img align="middle" alt="" src="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/08/2014_08_entrevista_celso_violencia_jornalistas_midia%20ninja.jpg" height="260" style="border: 0px;" title="" width="392" /></td></tr>
<tr><td>Profissionais da mídia agredidos durante a Copa do Mundo Fifa 2014 no Brasil. Foto: Mídia Ninja</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px;">
</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">ADITAL - O que pode ser considerado violência contra jornalistas?</span></div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">Celso Schröder</span> - Qualquer ato que coloque em risco a vida, a segurança ou o trabalho do jornalista. A violência pode ter vários níveis e diversos tipos. Desde o assédio até o assassinato. Desde a violência física até o constrangimento moral.</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">ADITAL - A violência contra jornalistas pode ser considerada ato de censura ao trabalho da imprensa?</span></div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">CS</span> - Embora a palavra censura tenha uma definição precisa, na qual o Estado impede, de maneira <span style="font-style: italic;">a priori</span>, a circulação de informação ou opinião, é possível fazer uma analogia entre o constrangimento de fazer o jornalismo, desde que intencional, e a censura. A violência sempre tem a intenção de inibir e impedir o jornalismo.</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;"></span></div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">ADITAL - De que maneira as instituições públicas vêm tratando a questão?</span></div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">CS</span> - De uma maneira geral, as instituições públicas ou ignoravam o problema ou contribuíam para a impunidade, ao não darem continuidade aos processos policiais ou judiciais. O assassinato de jornalistas tem aumentado no mundo todo, principalmente [depois] do ataque estadunidense ao Hotel Palestina, no início da Guerra do Iraque, quando a imprensa deixou de ser vítima ocasional para se transformar em alvo.</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
No Brasil, nos últimos anos, os números cresceram assustadoramente. Desde crimes por encomendas aos crimes a partir das chamadas manifestações de junho [de 2013]. O governo brasileiro agiu de maneira ambígua. Enquanto a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência [da República] construiu um grupo de trabalho que transformou as propostas da FENAJ, [realizou a] criação de um Observatório Nacional e a indicação da aprovação de uma lei que federalize as investigações de crimes contra comunicadores, o Ministério da Justiça ignorou os pedidos de audiência insistentes da FENAJ.</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">ADITAL - As empresas jornalísticas ainda não demonstram estarem preparadas para garantirem proteção a seus profissionais de mídia, que ficam, frequentemente, vulneráveis a casos de violência durante o exercício da profissão. Como estimular essa necessidade dentro das redações?</span></div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">CS</span> - A FENAJ propõe um protocolo a ser firmado pelas empresas em nível nacional e a Federação com os seguintes itens: seguro de vida e saúde para aqueles jornalistas que estiverem em situação de risco; equipamentos e treinamento adequados para o nível do risco; constituição de uma comissão de segurança para avaliar pautas e estudar pertinência e formas de cobertura.</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px;">
</div>
<table style="border-collapse: collapse; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px; height: 307px; width: 394px;"><tbody>
<tr><td><img align="middle" alt="" src="http://www.adital.com.br/arquivos2/2014/08/2014_08_entrevista_celso_violencia_jornalistas_midia%20ninja2.jpg" height="260" style="border: 0px;" title="" width="391" /></td></tr>
<tr><td>Jornalista canadense sofre violência policial durante cobertura da Copa no Rio de Janeiro. Foto: Mídia Ninja</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 14px;">
</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">ADITAL - Recentemente, acompanharam-se casos de prisões de repórteres que registravam ações da Polícia Militar durante manifestações da população nas ruas brasileiras, aparentemente sem justificativa fundamentada. O que justificaria a prisão de um jornalista?</span></div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">CS </span>- Pedimos uma audiência com o Ministério da Justiça, que criou um grupo de trabalho, mas que não atendeu ao pedido da FENAJ de fazer uma manifestação exigindo das policiais militares, principalmente, o fim das agressões aos jornalistas.</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">ADITAL - A violência ao profissional de mídia praticada pelo Estado deve ser tratada de maneira diferente dos casos relacionados ao setor privado, por exemplo? De que maneira?</span></div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">CS</span> - Os crimes devem ser denunciados, investigados e punidos igualmente. Os crimes realizados pelo Estado tem o agravante de serem oriundos de um ente social com o monopólio da força atribuído pela própria sociedade.</div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">ADITAL - Como um jornalista deve proceder no caso de sofrer agressão?</span></div>
<div style="font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica;">
<span style="font-weight: bold;">CS</span> - Exercitar os treinamentos, se utilizar dos equipamentos, seguros e proteções que deverão ser garantidos pelos empregadores. Trabalhar em sintonia com as entidades sindicais dos jornalistas e organizações de direitos humanos para o caso.</div>
</div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_line" style="background-color: white; border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; margin-bottom: 5px; width: 620px;">
</div>
<div id="div_separador5" style="background-color: white; clear: both; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; height: 5px; width: 620px;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 1px dashed rgb(187, 187, 187); clear: both; display: table; font-family: tahoma, arial, verdana, helvetica; font-size: 12px; margin-bottom: 20px; padding: 10px; width: 600px;">
<h3 style="font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px;">
Marcela Belchior</h3>
Jornalista da ADITAL</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-36986056331879349342014-08-25T17:19:00.000-03:002014-08-25T17:19:39.417-03:00* Tecnologias transformam resíduo tóxico do lixo, em água limpa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/08/04/9197.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/08/04/9197.jpg" height="213" width="400" /></a></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por dia, 130 mil litros de chorume viram água e adubo em aterro do ES. </strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>No RJ, empresa economiza R$ 300 mil em dois meses com tratamento.</strong></span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As tecnologias de proteção e de recuperação do meio ambiente têm conseguido resultados revolucionários no Brasil e no mundo. O chorume, aquele líquido resultante da decomposição do lixo, já pode ser transformado em água pura.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A maior parte do lixo gerado no Brasil é matéria orgânica, principalmente restos de comida. A decomposição desses resíduos provoca o aparecimento do chorume, o suco do lixo, um líquido escuro, tóxico, que pode contaminar as águas subterrâneas. Na maioria dos aterros do país, não há tratamento adequado para o chorume.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Não é possível que a gente continue levando o chorume para estações de tratamento de esgoto que não tratam chorume. Diluem apenas”, comenta o engenheiro civil Walter Plácido.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma das exceções é o aterro de Cariacica, no Espírito Santo. Lá, uma tecnologia totalmente brasileira transforma 130 mil litros de chorume por dia em água tratada e adubo.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“95% do chorume vira água e os outros 5% são transformados em resíduo, na forma de um lodo sólido, sendo que este resíduo pode ser utilizado em processos de compostagem para que sejam transformados em adubo orgânico”, explica o empresário Poy Ramos Carneiro.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, o tratamento do chorume é ainda mais sofisticado. Sai mais barato tratar o chorume por essa tecnologia alemã do que levar o material para tratamento em uma estação de esgoto.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O chorume recolhido do aterro é bombeado para uma miniestação de tratamento que cabe em um contêiner. Equipamentos de última geração filtram o chorume. Micro membranas só deixam passar as moléculas de água. O resultado do processo é impressionante. É água pura, destilada. O que era problema virou solução. Uma economia de R$ 300 mil em apenas dois meses.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Eu acho que é um primeiro passo para que o país evolua no tratamento do chorume para todos os aterros”, diz Milton Pilão Junior, executivo da empresa de tratamento de resíduos.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O desafio agora é descobrir o que fazer com 80 mil litros de água destilada por dia.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Os usos mais nobres desta água deveriam ser usos industriais. Indústrias que têm necessidade de água com alto padrão de desmineralização, alto padrão de destilação”, aponta o engenheiro Walter Plácido.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por enquanto, a água destilada está sendo usada para baixar a poeira dentro do próprio aterro. Um banho de luxo, até que novos negócios transformem essa água em uma fonte de receita para quem cuida do lixo.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<a href="http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/08/tecnologias-transformam-o-chorume-residuo-toxico-do-lixo-em-agua-limpa.html" style="color: #469bdb; text-decoration: none;" target="_blank"><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assista a reportagem </span></strong></a></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<a href="http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/08/tecnologias-transformam-o-chorume-residuo-toxico-do-lixo-em-agua-limpa.html" style="color: #469bdb; text-decoration: none;" target="_blank"><strong><img alt="" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/08/04/9197b.jpg" style="border: 0px;" /></strong></a></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<br /></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong>Fonte:</strong> <a href="http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/08/tecnologias-transformam-o-chorume-residuo-toxico-do-lixo-em-agua-limpa.html" style="color: #469bdb; text-decoration: none;" target="_blank">Jornal Nacional - G1</a>.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-7510193451602840592014-08-25T17:15:00.000-03:002014-08-25T17:15:34.883-03:00* Biogás como solução para os resíduos sólidos<br />
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px;">
<a href="http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2014/03/lixao.jpg" rel="nofollow" style="color: #469bdb; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" src="http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2014/03/lixao-300x199.jpg" height="199" style="border: 0px; float: left; margin-bottom: 2px; margin-right: 10px;" title="Biogás como solução para os resíduos sólidos" width="300" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Com a construção de novos aterros, como está previsto na legislação, podemos incluir sempre uma captação de biogás e, nesse sentido, será possível tratar o lixo hospitalar, por exemplo. Só em Goiânia calculamos, seis anos atrás, uma capacidade de 3,5 megawatts de energia elétrica que pode ser produzida através de biogás de resíduos oriundos do aterro”, diz o pesquisador Joachim Werner Zang.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar do potencial energético para produzir biogás, o Brasil ainda investe pouco nesta fonte energética. Os motivos são claros: “o desconhecimento da tecnologia e a falta de necessidade”, já que 70% da energia produzida no país é oriunda de hidrelétricas, explica Joachim Zang, em entrevista concedida à IHU On-Line por telefone.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O pesquisador esclarece que o biogás, implantado na Alemanha há 20 anos, seria uma solução adequada não só como fonte de energia, mas para resolver outro problema ambiental brasileiro: a quantidade de lixo produzido e mal armazenado. Zang menciona que “segundo o Ministério do Meio Ambiente, o país produz mais ou menos 300 milhões de toneladas de resíduos da agroindústria, por ano (…) e cem milhões de toneladas de lixo orgânico domiciliar”.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse total de 400 milhões de toneladas de resíduos orgânicos, assinala, “poderia ser aproveitado, desde que separado devidamente de outros materiais, na produção de biogás ou na produção de condicionador de solo ou biofertilizante. Essas seriam maneiras de reaproveitar os resíduos, ao invés de simplesmente deixá-los depositados em algum lugar”.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Embora atualmente o Brasil não esteja aproveitando o biogás para garantir o abastecimento de energia, como a exemplo da Alemanha há duas décadas, o país “tem a grande chance de dar o salto tecnológico que a Alemanha deu há mais de 20 anos”, destaca o pesquisador.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Zang menciona ainda que o biogás contribui para amenizar os problemas relativos às mudanças climáticas e ao aquecimento global. “Do ponto de vista ecológico do aquecimento global, essa política também é muito boa, porque os resíduos orgânicos depositados em aterro sanitário vão gerar biogás de qualquer jeito, pois o biogás é gerado quando a matéria orgânica, sob condições favoráveis, acima de 20 graus célsius, e na ausência de oxigênio é transformada por um consórcio de microrganismos que produzirão biogás”, pontua.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E acrescenta: “O lixo municipal tem cerca de 65% de matéria orgânica, e se conseguirmos separar esses resíduos orgânicos e produzir biogás, será excelente para o país, porque vai diminuir os custos de depósito e não vamos gerar tantos resíduos. Pelo contrário, vamos gerar dois produtos, ou seja, primeiro o biogás, que dá para produzir energia e segundo um fertilizante orgânico, diminuindo assim a necessidade de importação dessas grandes quantidades de fertilizantes minerais, mais de 21 milhões de toneladas em 2013.”.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Joachim Zang é doutor em Ciências Naturais na Área de Geociências da Johannes Gutenberg Universität Mainz, reconhecido pela Universidade de Brasília – UnB. É professor de Química Tecnológica e do Mestrado em Tecnologias de Processos Sustentáveis do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – IFG. Responsável no IFG pela cooperação com a Agência de Cooperação Alemã GIZ e pelo intercâmbio do IFG com a Universidade de Ciências Aplicadas de Trier, Alemanha (Hochschule Trier), apoiado pelo DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), e outras instituições de pesquisa e do ensino superior na Alemanha, como o Centro Alemão de Pesquisa em Biomassas DBFZ, a universidade de Rostock, a Universidade de Mainz e o centro de pesquisa Jülich (FZ Jülich), Leibniz Centre for Agricultural Landscape Research (ZALF), o Instituto Fraunhofer, o grupo de biotecnologia CLIB2021, entre outros. Atua juntamente com a Escola de Agronomia da UFG e LANAGRO/GO nos projetos de cooperação bilateral PURESBIO e i-NoPa com a Alemanha.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Confira a entrevista:</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span class="easy_img_caption" style="background-color: #f2f2f2; display: inline-block; float: right; line-height: 0.5; margin-bottom: 2px; margin-left: 10px; vertical-align: top; width: 140px;"><a href="http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2014/08/03ea81c5c.183681291.140x185.jpg" rel="nofollow" style="color: #469bdb; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="Foto: www.xing.com" src="http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2014/08/03ea81c5c.183681291.140x185.jpg" height="185" style="border: 0px; margin: 0px;" title="Biogás como solução para os resíduos sólidos" width="140" /></a><span class="easy_img_caption_inner" style="color: black; display: inline-block; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; padding: 8px 12px;"><span style="font-size: x-small;">Foto: www.xing.com</span></span></span></strong>IHU On-Line – Como se dá a produção de biogás no Brasil atualmente e qual é a participação do biogás na matriz energética brasileira?</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Joachim Werner Zang</strong> – Hoje no Brasil temos um grande potencial de produção de biogás e ele já está sendo produzido na área de tratamento de efluentes, ou seja, há muito biogás produzido, mas ele ainda não é aproveitado. De todo modo, há chance de se desenvolver mais biogás por conta do movimento iniciado pelo governo brasileiro em parceria com a Agência de Cooperação Alemã GIZ e o Ministério das Cidades.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">IHU On-Line – Quais as razões de se produzir pouco biogás no Brasil?</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Joachim Werner Zang –</strong> As razões são o desconhecimento da tecnologia e a falta de necessidade, porque o Brasil tem muitas fontes de energia, sendo que mais de 70% da energia elétrica é produzida pelas usinas hidrelétricas.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por outro lado, hoje o Brasil enfrenta problemas com o tratamento de resíduos, inclusive com o lixo domiciliar. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o país produz mais ou menos 300 milhões de toneladas de resíduos das agroindústrias, por ano. Adicione a esse valor cem milhões de toneladas de lixo orgânico domiciliar produzidas anualmente. Dá um total de 400 milhões de toneladas de resíduos orgânicos que poderiam ser aproveitadas na produção de biogás ou na produção de condicionador de solo e fertilizante. Essas seriam maneiras de reaproveitar os resíduos, ao invés de simplesmente deixá-los depositados em algum lugar.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">IHU On-Line – Qual é o potencial energético do biogás, considerando o lixo produzido no país?</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Joachim Werner Zang –</strong> O nosso grupo de pesquisa internacional está discutindo e testando diferentes tecnologias para a produção de biogás. A tecnologia mais simples de aproveitamento do biogás faz uma purificação preliminar, tira enxofre e água e faz uma queima do biogás para cogeração de energia elétrica e calorífica. Essa é a grande diferença: se é feita uma cogeração com aproveitamento de calor, aproveita-se até 80% da energia, se é realizada só a produção de energia elétrica, aproveita-se somente até 40% da energia. Mas no Brasil ainda não temos a urgência de utilizar biogás como energia calorífica para aquecimento, como se faz na Europa, mas o calor poderia ser aproveitado em processos industriais.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">IHU On-Line – Mas no Brasil não há tanto investimento em biogás por falta de tecnologia ou por falta de necessidade de ter mais uma fonte energética?</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Joachim Werner Zang –</strong> Não falta tecnologia; ela já existe. Falta conhecimento; temos de transferir essa tecnologia. Sou alemão e para mim é mais fácil cooperar e fazer parcerias de pesquisa com institutos alemães e outros países europeus, como a França e a Finlândia, no projeto “No-Waste”, financiado pela Comissão Europeia. Já temos parcerias com o Centro Alemão de Pesquisa de Biomassa em Leipzig, com várias universidades, como a universidade de Rostock, de Trier, com empresas líderes do ramo, como a Schaumann Biotechnology, que têm conhecimento profundo dessa tecnologia e disposição de dividir suas pesquisas conosco. Diante disso, o Brasil tem a grande chance de dar o pulo tecnológico que a Alemanha precisava e deu há mais de 20 anos. A Alemanha hoje tem quase 8 mil usinas industriais de biogás, enquanto o Brasil tem em torno de 20 usinas com uma capacidade de 19 MW produzindo cerca de 0,06% da energia elétrica. De todo modo, temos de lembrar que a Alemanha também começou nessa faixa há 20 anos: no início dos anos 1990 tinha cerca de cem usinas e hoje tem quase 8 mil usinas fornecendo cerca de 15% da energia elétrica calorifica que o país necessita.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">IHU On-Line – Todo o lixo produzido na Alemanha é revertido em biogás?</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Joachim Werner Zang –</strong> Não, nem todo o lixo é revertido em biogás. A Alemanha tem uma estratégia bem diferente de lidar com o lixo em comparação ao Brasil. Hoje, o lixo não é mais depositado; o lixo que não dá para ser aproveitado de outra forma, ou seja, que não pode ser utilizado na produção de biogás ou reciclado, é queimado. Todos os aterros sanitários lá estão fechados e aqueles que ainda existem servirão para produção de biogás nos próximos 20, 30 anos, fornecendo cerca de 0,5% de energia elétrica. Nos próximos 50 anos, com certeza, poderemos produzir biogás com muita facilidade nos aterros sanitários do Brasil para produzir energia elétrica e calorífica.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">IHU On-Line – Tendo em vista a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, promulgada em 2010, qual a expectativa em relação ao aumento da produção de biogás no país?</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Joachim Werner Zang –</strong> A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi bem pensada, mas a realização dela será o grande desafio. No que se refere ao tratamento de esgoto, por exemplo, esse esgoto gera um lodo primário que tem grande capacidade na geração de biogás. Na cidade de Goiânia, por exemplo, temos 90 toneladas de lodo por dia para produzir biogás e fertilizantes. O tratamento microbiano de água também pode gerar biogás.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na Alemanha — permita que eu faça as comparações, porque elas são importantes para vislumbrarmos o que está sendo feito —, a maioria das estações de tratamento de esgoto (ETE’s) são em cidades a partir de 40, 50 mil habitantes que produzem a própria energia elétrica, contribuindo assim com quase 1% da produção de energia elétrica; muitos inserem a energia na rede a partir do tratamento de esgoto. Esse é um processo muito interessante, o qual poderíamos adotar no Brasil para suprir uma boa parte da energia elétrica das ETE’s no país. Geralmente as ETE’s são operadas por empresas públicas ou público-privadas.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O lixo municipal no Brasil tem cerca de 6065% de matéria orgânica, e se conseguirmos separar esse lixo e fazer a produção de biogás, será excelente para o país, porque vai diminuir os custos de depósito e não vamos gerar tantos resíduos. Pelo contrário, vamos gerar dois produtos, ou seja, primeiro o biogás, que dá para produzir energia, e segundo um fertilizante orgânico, diminuindo assim a necessidade de importação dessas grandes quantidades de fertilizantes minerais, mais de 21 milhões de toneladas em 2013. Do ponto de vista ecológico do aquecimento global, essa política também seria muito boa, porque o lixo orgânico depositado em aterro sanitário vai gerar biogás de qualquer jeito, pois o biogás é gerado quando a matéria orgânica, sob condições favoráveis, acima de 20 graus célsius e na ausência de oxigênio é transformada por um consórcio de microrganismos que produzirão biogás. Nesse sentido, todos os lixões brasileiros estão contribuindo bastante para o aquecimento global.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas com a construção de novos aterros, como está previsto na legislação, podemos incluir sempre uma captação de biogás e, nesse sentido, será possível tratar o lixo hospitalar aproveitando o calor da cogeração de energia a partir desse biogás, por exemplo. Só em Goiânia calculamos, seis anos atrás, uma capacidade de 3,5 megawatts de energia elétrica que pode ser produzida através de biogás de resíduos oriundos do aterro.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">IHU On-Line – O senhor está apontando vantagens em relação à produção de biogás. Há, por outro lado, desvantagens nesse tipo de energia?</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Joachim Werner Zang –</strong> Em relação às desvantagens, novamente quero citar o caso da Alemanha, porque lá eles cometeram um grande erro, o qual não precisamos reproduzir no Brasil. Na Alemanha, 60% do material que entra na usina de biogás é milho, neste caso a planta inteira. Então, usam uma planta que pode ser nutricional para produzir biogás. Houve muitas discussões sobre essa questão, mas no Brasil não podemos reproduzir isso. Nesse sentido, a política brasileira quer que a produção de biogás seja feita apenas a partir dos resíduos, os quais temos o suficiente.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda em relação às desvantagens, precisamos de investimento. Se queremos aproveitar biogás da queima, esse investimento é médio, mas se queremos purificar esse biogás para um combustível, temos de ter tecnologia de purificação — existem empresas no mercado que estão dominando essa energia —, porque é preciso purificar o biogás para metano puro, já que biogás é uma mistura de cerca de 60% de metano e de 40% de dióxido de carbono e outros gases. Tem de retirar o dióxido de carbono e alguns outros gases, porque ninguém quer transportar dióxido de carbono junto para queimar somente o metano depois. Outra desvantagem é o fato de que algumas usinas de biogás no Brasil não funcionam direito; falta investimento em pesquisa. Nesse sentido, temos de investigar bastante o processo de produção do biogás para manter um processo eficiente. Para isso, precisamos formar uma geração de técnicos, tecnólogos, mestres, engenheiros e pesquisadores que dominem essa tecnologia.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">IHU On-Line – O biogás tem alguma implicação nas mudanças climáticas, já que é composta essencialmente de metano e dióxido de carbono, ou o tratamento dos gases é suficiente para não gerar problemas ambientais?</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Joachim Werner Zang -</strong> Implicação climática tem quando o biogás for liberado direto, ou seja, sem tratamento, na atmosfera. O metano é 23 vezes mais problemático para o aquecimento global e para o efeito estufa do que o dióxido de carbono. Então, se não tiver aproveitamento de biogás, o melhor é queimá-lo e transformá-lo assim em dióxido de carbono. Todo o CO2 liberado com a queima do biogás foi incorporado durante o crescimento das plantas. Então, se aproveitarmos o esquema do biogás, estamos na realidade favorecendo a atmosfera.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">IHU On-Line – Em que consiste o projeto brasileiro-alemão de produção de biometano? Pode nos explicar em que consiste o biometano e quais suas vantagens em relação à gasolina, por exemplo?</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Joachim Werner Zang –</strong> Na cooperação Brasil-Alemanha tem vários projetos, mas neste caso trata-se de um projeto intergovernamental com a agência de cooperação alemã GIZ e o Ministério das Cidades, especialmente sobre biogás a partir de tratamento de efluentes e biogás derivado de resíduos de aterros sanitários. A Alemanha está apoiando as pesquisas realizadas no Brasil e o dinheiro utilizado para o desenvolvimento das pesquisas é oriundo de fundos de clima europeus, ou seja, entre outros, de créditos de carbono. Então, empresas que não investiram o suficiente, ou não conseguiram diminuir suficientemente a emissão de CO2, pagam taxas ou projetos para outros países através do Protocolo de Kyoto. Esse dinheiro e o de outros fundos europeus são aproveitados para ajudar no desenvolvimento de pesquisa e tecnologia no Brasil, porque o país produz centenas de milhões de toneladas de resíduos por ano, que podem fazer uma grande diferença nas mudanças climáticas.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O biometano é uma fonte renovável de energia, que podem ser visto como praticamente inesgotável tendo em vista a vida humana. Alguns podem argumentar que o carvão e o petróleo também são renováveis em alguma medida, mas considerando os milhões de anos necessários para a sua formação, não são vistos como renováveis. Nesse sentido, o biogás é considerado realmente renovável porque não gera mais CO2, o qual já foi consumido pelas plantas. Em relação à gasolina, tem grandes vantagens. O ciclo completo de geração de biogás é igual ao etanol, que é 90% renovável.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">IHU On-Line – Qual têm sido a aceitabilidade e o uso do biometano na Europa?</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Joachim Werner Zang –</strong> O biometano está em fase inicial de implantação na Alemanha; ainda há poucas frotas que o utilizam. Mas essa é uma questão política e, nesse sentido, o país está oferecendo subsídios e garantias para que o biometano seja utilizado. A grande vantagem do biogás, por exemplo, além da energia renovável, é que ele é produzido no local, então não precisa transportá-lo de um local a outro. Nesse sentido, não há necessidade de gastar energia, por exemplo, para que um caminhão leve a gasolina a vários locais do país.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">IHU On-Line – Como vê a atuação do Brasil em encontrar alternativas energéticas? O país está avançando ou ainda há dificuldades em pensar alternativas energéticas pelo fato de o país dispor de muitos recursos naturais?</span></strong></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Joachim Werner Zang –</strong> No Brasil não havia, nas últimas décadas, a necessidade de procurar alternativas energéticas, mas agora estamos observando a escassez de água, os problemas de fornecimento de energia, e então o foco dos governos federal e estaduais é procurar alternativas e soluções. A dificuldade é que nem sempre há leis municipais, estaduais ou federal que obriguem, por exemplo, que cada nova casa construída tenha aquecimento solar para água. Se tivesse uma lei, resolveria um problema em relação à energia.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De todo modo, tem a energia solar, que funciona muito bem, mas temos de pesquisar ainda sobre o sistema fotovoltaico, porque quando a placa solar aquece o rendimento cai pela metade. Em relação à energia eólica, o desempenho é fantástico em algumas regiões do Brasil, porque poderia ter energia dia e noite, se houver vento, mas em outras regiões não, e, portanto, também trata-se de uma energia flutuante. Energia de biomassa dá para controlar desde a queima até o armazenamento, então é possível fazer um mix de energias alternativas que podem substituir as energias fósseis na produção de energia elétrica, devido à escassez de água e à falta de chuva nos últimos anos. Então, precisamos de um mix de hidrelétricas, energia eólica, energia solar, energia de biomassa e ainda outras energias alternativas que poderíamos pesquisar.</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: 'comic sans ms', sans-serif;">* Publicado originalmente no site <a href="http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/534328-biogas-como-solucao-para-os-residuos-solidos-entrevista-especial-com-joachim-werner-zang" rel="nofollow" style="color: #469bdb; text-decoration: none;" target="_blank">IHU On-Line</a>.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01926317759344167733noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7618403801988512722.post-45014276685816266432014-08-25T17:11:00.000-03:002014-08-25T17:11:57.367-03:00* Comissão Nacional de Agroecologia aprova Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/08/04/9199.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/08/04/9199.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Brasília (DF) –</strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica aprovou o mérito do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara). Reunida no auditório do anexo do Palácio do Planalto, em Brasília (DF), a Cnapo apreciou e aprovou o documento elaborado pelo seu Grupo de Trabalho-GT Agrotóxicos, composto por membros da sociedade civil e do governo federal. O Programa segue para avaliação nos ministérios envolvidos na temática e deverá ser lançado em novembro.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Pronara surge num cenário preocupante, em que o Brasil é o campeão do uso de agrotóxicos há mais de 5 anos. Seu objetivo principal é a redução dos agrotóxicos no país e busca a transição para modelos alternativos, tais como a agroecologia e a produção orgânica. É estruturado em seis eixos: Registro; Controle, Monitoramento e Responsabilização de toda a cadeia produtiva; Medidas Econômicas e Financeiras; Desenvolvimento de Alternativas; Informação, Participação e Controle Social; Formação e Capacitação. E para sua efetivação tem três diretrizes norteadoras: incentivo à redução de agrotóxicos e a conversão para sistemas de produção sem essas substâncias, construção de mecanismos de restrição ao seu uso, produção e comercialização, com especial atenção àquelas com alto grau de toxidade, e um processo de educação em torno do tema.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para Eugênio Ferrari, membro do Núcleo Executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), esse programa vai contribuir muito para a concretização do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo). Ele elogiou o trabalho, construído em diálogo com a sociedade, e os critérios e dinâmicas apresentados no processo.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“O Pronara faz parte do Planapo, e tem condições mais efetivas de atingir um número amplo de produtores. É uma ação fundamental do Plano voltada para o conjunto da agricultura familiar. É uma proposta de qualidade, e o GT tem o papel agora de não só incluir as sugestões, mas seguir nesse diálogo para que se tenha uma proposta mais concreta”, afirmou.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com Valter Bianchini, Secretário Nacional de Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o programa está muito rico e é fruto da maturidade das discussões entre o governo e representantes da sociedade civil. Ele observou que houve uma evolução no mérito da proposta apresentada, cuja redação ainda será aprimorada e no prazo de 90 dias haverá um debate entre os ministérios para fechar a proposta final.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“A gente chega em novembro com um consenso da riqueza que está colocada. Tem coisas que, na sinceridade de governo, são polêmicas que precisamos aprimorar e ver que parte a gente assume ou precisa consertar. Teremos pessoas diferentes ano que vem, inclusive dentro da CNAPO, mas esse processo continua com a mesma intensidade. Vamos construir toda essa articulação e chegar com uma proposta avançada”, afirmou o secretário.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Consideramos a implementação do programa uma pré-condição essencial para darmos encaminhamento aos processos de produção agroecológicas e alimentos saudáveis”, afirmou Marciano Silva, da Campanha Nacional Pela Vida e Contra os Agrotóxicos. Para ele, é necessária uma interação maior com outros GTs e órgãos que tratam do tema para dar consistência às propostas. “Ano passado teve uma reunião com diversos órgãos e organizações, de onde saiu um documento sistematizando as demandas da sociedade civil e apontando o aumento considerável do uso de agrotóxicos e diversos problemas causados. É preciso assumi-lo como um documento mínimo para abrir o diálogo nas esferas públicas e organizações sociais”, acrescentou.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo Selvino Heck, Assessor Especial da Secretaria Geral da Presidência da República, é preciso dar continuidade e consequência a esse processo em curso. Foram identificados alguns espaços de governo para execução, e será necessária uma articulação política para dar força ao programa, complementou.</span></div>
<div style="color: #444444; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Aproveitamos a mesa diretora da CNAPO com o Gilberto Carvalho e pedimos um apoio mais direto dele, e proponho uma reunião com o ministro [Miguel] Rossetto, do Ministério do Desenvolvimento Agrário [MDA], e outros ministros que achamos importantes para fazer esse debate. Agora precisamos ampliar o raio de aliados e a consolidação dessa política. Ainda não estamos fazendo a revolução, mas como disse a presidenta em seu discurso no lançamento do Plano Safra da Agricultura familiar: chegará o dia em que toda a agricultura familiar será agroecológica”, concluiu.</span></div>
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