O primeiro Orçamento enviado ao Congresso pelo presidente dos EUA, Barack Obama, prevê aumento do déficit público para enfrentar a crise. O rombo projetado de US$ 1,3 trilhão subirá para US$ 1,7 trilhão em 2009, equivalente a 12,3 Produto Interno Bruto e o maior desde da Segunda Guerra Mundial. O Orçamento muda radicalmente a orientação do governo George W. Bush. Obama cortou as isenções de impostos a famílias com renda acima de US$ 250 mil e reduziu subsídios a agricultores. Serão reservados mais de US$ 250 bilhões para possíveis compras de participações em bancos e foi pedida verba extra de US$ 75,5 bilhões para as guerras do Afeganistão e do Iraque este ano. (págs. 1, 17 e 24)
A inadimplência em janeiro, no Brasil, atingiu 8,3% dos financiamentos dos bancos, maior nível desde 2002. A GM, que divulgou nos EUA prejuízo de US$ 30,9 bi em 2008, o 2º maior em cem anos, deu férias, no Brasil, para 900 e vai cortar 1.636 funcionários temporários. (págs. 1, 18 e 19)
A crise econômica vai se transformar em tema de uma encíclica da Igreja Católica. Segundo o Papa Bento XVI, é preciso denunciar as injustiças econômicas que levaram ao colapso financeiro global. (págs. 1 e 18)
Após ordem do presidente Lula, a mudança no comando da Fundação Real Grandeza, fundo de pensão de Furnas, foi retirada da pauta da reunião do Conselho Deliberativo da estatal. A troca era defendida por Furnas e pelo ministro Edison Lobão, que falou em bandidagem na fundação. Em clima tenso, o presidente do Conselho, que pedira a mudança, elogiou a diretoria da Fundação. Mas a direção de Furnas vai rediscutir o caso, e não há garantia de que a troca tenha sido definitivamente engavetada. Funcionários de Furnas protestaram contra a mudança, atribuída a pressões do PMDB. (págs. 1, 4 e editorial "Descaminhos")
O ministro Edison Lobão, que não conseguiu fazer as mudanças no fundo de pensão de Furnas, ri com o presidente Lula e a colega Dilma, que foram notificados pelo TSE a se defenderem da acusação de montar palanque antecipado para 2010. (págs. 1 e 9)
Apesar de ser proibido por lei desde 2001, o repasse de dinheiro pelo governo federal a entidades que comandam invasões de terra chegou a R$ 49,4 milhões nos últimos sete anos. As verbas beneficiaram, principalmente, o MST e o MLST, sendo que o MST foi o que mais invadiu. Os presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara, Michel Temer, apoiaram o presidente do STF, Gilmar Mendes, que condenou os repasses ilegais e cobrou investigação. (págs. 1 e 3)
A partir de hoje, militares argentinos que cometerem delitos serão julgados pela Justiça Federal e submetidos ao Código Penal, como qualquer cidadão. Além do fim do Código de Justiça Militar, a nova lei erradica a pena de morte e deixa de punir o homossexualismo entre militares. (págs. 1 e 23)
Manchete: Obama amplia déficit e prioriza social
Projeto que irá ao Congresso prevê taxar mais ricos e gastar menos em conflitos; rombo é o maior desde a 2º Guerra.O presidente dos EUA, Barack Obama, apresentou sua proposta de Orçamento para o ano fiscal de 2010, pela qual os mais ricos pagarão mais impostos para ajudar a criar um fundo de saúde pública, a despesa com diplomacia crescerá e o gasto com defesa desacelerará. Para o ano fiscal de 2009, que acaba em setembro, Obama pediu autorização para déficit público de US$ 1,75 trilhão (12,3 do PIB do país). É o maior desde o fim da Segunda Guerra em 1945, e pouco superior a todos os bens e riquezas que o Brasil produz em um ano. Pela proposta, cerca de 2,6 milhões dos americanos mais ricos e empresas que tiveram incentivos na gestão Bush pagarão US$ 2 trilhões a mais de imposto em dez anos, dos quais 60% irão para a reforma da saúde. A verba do Departamento de estado, chefiado por Hillary Clinton, subirá 41% e o gasto com as guerras no Afeganistão e no Iraque cairá pela primeira vez em sete anos. O projeto, porém, deve enfrentar meses de discussão e forte oposição no Congresso. Para líder republicano, Obama “brinca com dinheiro imaginário”. (págs. 1 e Mundo)
Inadimplência nos empréstimos cresce com calote de veículos
Impulsionada pelos calotes nos financiamentos de veículo, a inadimplência nos empréstimos pessoais foi em janeiro a maior desde maio de 2002. Segundo o BC, as parcelas com pagamentos atrasados por mais de 90 dias eram 8,3% da carteira de crédito dos bancos. Segundo Guido Mantega (Fazenda), é normal a inadimplência crescer no início do ano. Já para o economista Roberto Luis Troster, “as pessoas estão se endividando no cheque especial e no cartão de crédito para pagar outras dívidas. Isso só agrava o problema”. (Págs. 1 B1)
PMDB perde pela terceira vez ao tentar mudar fundo de Furnas
O PMDB foi, pela terceira vez, derrotado na tentativa de destituir o presidente da Fundação Real Grandeza, fundo de pensão dos empregados de Furnas e de parte dos funcionários da Eletronuclear, ligadas ao Ministério de Minas e Energia –de Edison Lobão (PMDB). Contra a tentativa, funcionários de Furnas pararam atividades administrativas pela manhã. (Págs. 1 e A4)
Vinicius Torres Freire: Calote já é grande e tende a ficar ainda maior com crise de crédito e demissões
Em relação aos horrores do final de 2008, o crédito em janeiro “despiorou”. Mas, na média do trimestre, comparada ao mesmo período do ano passado, a concessão de crédito estagnou. A inadimplência da pessoa física teve aumento de fato ruim. Mas ainda tende a piorar, dadas as reduções do crédito para empresas, para o consumo de bens duráveis, a alta do desemprego e as baixas de salário. (Págs. 1 e B6)
Foto: Brasileiros querem emprego...
Funcionários da fábrica da GM em São Caetano do Sul (SP) protestam contra o anúncio de 30 demissões e a decisão da empresa de colocar 900 trabalhadores em licença remunerada; nos EUA, a montadora anunciou um prejuízo de US$ 30,9 bilhões em 2008.(pág 1)
Editoriais
Leia “A caravana prossegue”, sobre Fundo Real Grandeza; e “Faculdades em transição”, acerca de crise no setor. (págs. 1e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: EUA projetam déficit de US$1,75 tri
Valor previsto no orçamento representa 12,3% do PIB, a mais alta proporção desde a 2ª Guerra O presidente dos EUA, Barack Obama, apresentou proposta de orçamento que prevê déficit de US$ 1,75 trilhão em 2009, ou 12,3% do PIB. É a proporção mais alta desde o final da Segunda Guerra. No total, o orçamento para este ano é de US$ 3,94 trilhões. Em 2010 serão US$ 3,55 trilhões, com déficit projetado de US$1,17 trilhão. Obama disse que serão necessárias "escolhas difíceis" para atingir sua promessa de reduzir essa diferença pela metade até o final do primeiro mandato. Segundo ele, o governo já identificou US$ 2 trilhões em gastos que deverão ser cortados. Três quartos dessa redução viriam da diminuição de despesas nas guerras no Afeganistão e no Iraque, de aumento de impostos para famílias que ganham mais de US$ 250 mil anuais e da receita de um programa de créditos de carbono. Além disso, prevê a eliminação gradual de US$ 9,8 bilhões em subsídios a agricultores com renda anual superior a US$ 500 mil. O governo diz que US$ 1,2 trilhão do déficit foi herdado do governo Bush, e o resto é relativo aos planos de ajuda ao sistema financeiro. O orçamento usa como base uma queda de 1,2% do PIB neste ano e um crescimento de 3,1% em 2010, número considerado otimista por analistas. (págs. 1, B1, B3 e A10)
GM tem perda de US$ 30, 9 bi
A GM teve prejuízo de US$ 30,9 bilhões em 2008, dos quais US$ 9,6 bilhões no último trimestre. Desde dezembro, a empresa é ajudada pelo governo dos EUA e espera parecer de auditores sobre sua situação. No Brasil, a GM começa a demitir hoje empregados temporários. O corte atingirá 1.633 funcionários. (págs. 1 e B4)
Fracassa manobra do PMDB
Lula contraria partido e veta troca no comando da Fundação Real Grandeza A direção da Fundação Real Grandeza, que administra o fundo previdenciário das estatais Furnas e Eletronuclear, venceu a batalha contra o PMDB. Defendida pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, filiado ao partido, a proposta de troca no comando da fundação foi retirada da pauta de reunião extraordinária do Conselho Deliberativo da Real Grandeza. O objetivo do PMDB é indicar o novo presidente da fundação, que tem patrimônio de R$ 6,3 bilhões. A mudança foi rejeitada pelo presidente Lula. Antes da reunião, funcionários de Furnas paralisaram os trabalhos e fizeram protesto diante da sede de empresa. (págs. 1, A4 e A6)
Dora Kramer
O caso Real Grandeza opõe a base sindical à base política de Lula. (págs. 1 e A6)
Crédito para empresas cai 24,8% em janeiro
Além de escasso, financiamento encarece A concessão de novas operações de crédito bancário para as empresas em janeiro foi de R$ 84,5 bilhões, volume 11,4% menor do que o do mesmo mês de 2008 e 24,8% inferior ao de dezembro. Em relação a agosto, antes do agravamento da crise, o recuo foi de 13,7%. Os dados contrariam declarações de Henrique Meirelles (Banco Central), segundo as quais o crédito já estaria voltando ao patamar pré-crise. Além de escasso, o crédito para empresas ficou mais caro - o juro médio anual subiu de 30,7% para 31% entre dezembro e janeiro. (págs. 1 e B6)
MP de terras da Amazônia já recebeu 249 emendas
A medida provisória sobre a regularização de áreas de até 1,5 mil hectares da União ocupadas por posseiros na Amazônia Legal já recebeu 249 emendas. A mais radical é a que retira a expressão “Amazônia Legal", estendendo as determinações da MP a todo o país. (págs. 1 e A13)
Nova barreira argentina
A Argentina sobretaxou talheres do Brasil. Diante da passividade do governo brasileiro, a Argentina não tem dificuldade de elevar barreiras. (págs. 1 e A3)
Cruzeiro: pane em alto mar
O navio Costa Romântica, ao largo de Punta Del Este. Fogo em gerador deixou sem energia a embarcação, que leva 1.479 passageiros - entre eles 338 brasileiros. (págs. 1 e C4)
Crianças fazem reconhecimento
Três acusados de abuso em Catanduva foram reconhecidos. (págs. 1 e C1)
Bispo que negou Holocausto recua
Richard Williamson pediu perdão a quem se "escandalizou”. (págs. 1 e A14)
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Jornal do Brasil
Manchete: Cortes nos EUA beneficiam Brasil
Obama propõe redução nos subsídios aos agricultores americanos
O presidente Barack Obama apresentou a proposta orçamentária para este ano, com previsão de gastos de US$ 3,6 trilhões e déficit de US$ 1,75 trilhão. Com uma boa novidade para o Brasil: o documento inclui cortes nos até então intocáveis subsídios agrícolas. A previsão é uma redução gradual nos pagamentos a agricultores americanos que faturam mais de US$ 500 mil anuais e a eliminação de subsídios para armazenamento de algodão. Exportadores brasileiros receberam a notícia com entusiasmo moderado - a proposta precisa passar pelo Congresso, onde há resistência a cortes - mas ressaltaram que a iniciativa é benéfica para as exportações do Brasil. (págs.1 e 19)
MST ameaça com novas invasões
Gilmar Mauro, um dos principais dirigentes nacionais do Movimento dos Sem Terra, declarou ao JB que março e abril deverão ser marcados por uma das mais fortes jornadas de ações na história do MST. (págs. 1 e A6)
Carnaval tem mais acidentes
O número de acidentes nas rodovias federais no Carnaval, o primeiro sob influência da Lei Seca, cresceu 20% em relação ao mesmo período de 2008. foram registrados 2.865 - com 127 mortes e 1.748 feridos - enquanto em 2008 foram 2.396 - 128 mortes e 1.472 feridos. (págs. 1 e A10)
Brasileiro compra banco alemão
Ex-dono do Banco Pactual, o empresário Luiz Cezar Fernandes vai fechar, na próxima semana, a compra da filial brasileira do banco alemão Dresdner. Acertada em plena crise, a operação, a ser ratificada pelo Banco Central em 60 dias, é avaliada em cerca de US$ 100 milhões. (págs. 1 e A16)
Incêndio a bordo
Todos salvos - Um transatlântico que saiu do Rio em direção a Buenos Aires, com 338 brasileiros a bordo, está parado a 13 km de Punta del Este, no Uruguai. Houve um incêndio no navio. (págs. 1 e A22)
Argentina e Uruguai tiram fantasmas do armário
O Congresso do Uruguai derrubou a anistia a militares e policiais acusados de tortura durante o período da ditadura. Na Argentina, entrou em vigor uma lei pela qual militares que cometerem delitos em tempo de paz serão julgados por tribunais civis. (págs. 1, A2 e A4)
Sociedade Aberta
Gustavo Maurino
Argentina, Uruguai e a lição para leis de anistia na Al. (págs. 1 e A3)
Sociedade Aberta
Gláucio Soares
Bons governos estaduais salvam vidas. (págs. 1 e A9)
Sociedade Aberta
Barry Eichengreen
A crise tem raízes em decisões políticas de três décadas. (págs. 1 e A21)
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Correio Braziliense
Manchete: Hora de regularizar
Seu lote no condomínio
Para ajudar os moradores a legalizar os terrenos em condomínios irregulares, governo começa a distribuir um manual que ensina tudo o que deve ser feito, passo a passo. Processos serão centralizados no Grupar, um grupo de análise criado para apressar a solução do problema.
O valor do seu IPVA Se o imposto do seu carro veio calculado com base em tabela de valor acima do que ele vale no mercado, use o direito de pedir a reavaliação do carnê. Os prazos vão até os próximos dia 4, pela internet, e 9, nas agências da Secretaria de Fazenda. Veja como proceder.
A prestação do seu carro
Todo cuidado é pouco para não acumular parcelas em atraso e evitar a apreensão do veículo pela Justiça. Saiba onde buscar ajuda para renegociar a dívida, escapar das cláusulas abusivas e não comprometer o seu orçamento além do que é capaz de pagar na hora do financiamento. (págs. 1, 10, 11, 19 e 20)
R$ 260 milhões para o metrô
BNDES libera financiamento para a compra de 12 novos trens para o DF. Capacidade de transporte vai dobrar, passando a 300 mil passageiros por dia. (págs. 1 e 7)
Sufoco em navio
Incêndio em cruzeiro de luxo, que seguia do Rio de Janeiro para Buenos Aires, obriga embarcação com 1.479 passageiros a ficar 23 horas parada em alto-mar. (págs. 1 e 17)
EUA: Déficit de US$ 1,7 tri
Obama prevê rombo trilionário no primeiro orçamento do seu governo. A ordem é cortar despesas públicas e elevar imposto de quem ganha mais. (págs. 1 e 13)
Morre Osiris Lopes Filho
Secretário da Receita Federal entre 1993 e 1994, o advogado tributarista de 69 anos criticava o alto nível da carga tributária brasileira. Segundo ele, um estímulo à sonegação. (págs. 1 e 13)
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Valor Econômico
Manchete: Concessões de energia serão renovadas com tarifa menor
O fim de boa parte das concessões do setor elétrico, a partir de 2015, resultará em benefícios e tarifas mais baixas aos consumidores. A promessa foi feita ontem pelo secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia, Márcio Zimmermann, que preside O grupo de trabalho responsável por uma solução para o problema. Zimmermann revelou que os estudos estão quase prontos e serão submetidos aos ministros do Conselho Nacional de Política Energética em abril. Serão apresentadas duas alternativas para avaliação, sem que seja recomendada uma ou outra. Ambas requerem mudanças na legislação e, por isso, deverão passar pelo Congresso Nacional. Está descartada uma solução especifica para a Cesp, que O governador de São Paulo,José Serra (PSDB), tentou privatizar sem sucesso em 2008. As concessões de duas usinas da Cesp vencem em 2015. Zimmermann sinalizou que o grupo deverá sugerir uma solução única para os três segmentos das concessões - geração, distribuição e transmissão. Na primeira alternativa, os empreendimentos serão revertidos para a União e licitados novamente, com tarifas máximas inferiores às atuais. Na segunda opção, seria oferecida aos donos da concessão a possibilidade de prorrogá-la, com preços menores, a fim de beneficiar os consumidores. No caso de usinas hidrelétricas, por exemplo, uma auditoria poderá identificar os gastos com operação e manutenção do empreendimento, subtraindo da tarifa os investimentos já amortizados. O importante, segundo Zimmermann, é que “a modicidade tarifária está garantida". Ele destacou que O grupo de trabalho não fará sugestões, apenas apresentará as duas propostas ao conselho de ministros. “A premissa, em qualquer hipótese, é de que não se pode distorcer o mercado. Não dá para alguém produzir uma energia amortizada por R$ 20 ou R$ 30 e revendê-la por R$ 150", exemplificou o secretário. “De alguma forma, é preciso capturar isso e fazer o ganho chegar aos consumidores". (págs. 1 e A3)
BC já libera crédito para rolar dívidas
O Banco Central libera hoje aos bancos o primeiro lote de recursos da linha de empréstimo em dólares para refinanciamento de dívidas no exterior. A demanda por esses créditos ainda é pequena, mas deve chegar à casa do bilhão de dólares em março. O CMN autorizou o BC a conceder créditos para refinanciamento de dívidas com vencimento entre outubro de 200B e dezembro de 2009. A demanda estimada é de pouco mais de US$ 20 bilhões e os créditos externos para a rolagem continuam escassos. No mercado interno, o crédito também continua escasso. De setembro a janeiro, a queda na média diária das contratações foi de 13,64%. (págs. 1, A2 e C1)
Crédito para faculdades
O BNDES prepara uma linha de crédito para o setor de ensino superior, privado e público, que deve ser aprovada ainda neste semestre. A concessão do financiamento estará atrelada à qualidade do serviço prestado pelas instituições. (págs. 1 e B3)
Desafios na regulação dos BDRs
A proposta de mudança na regra para a emissão de recibos de depósitos no mercado brasileiro (BDRs, em inglês), colocada em audiência pública pela Comissão de Valores Mobiliários até 30 de março, enfrenta um desafio: o que fazer com as companhias que já emitiram os papéis? O objetivo da CVM ao exigir que a companhia tenha 50% das receitas fora do Brasil para poder lançar BDRs é evitar seu uso por empresas que são brasileiras, do ponto de vista operacional, mas que instalaram suas sedes em outros países. As companhias que já emitiram BDRs ficariam desenquadradas,já que a instrução não pode ser retroativa. Não há clareza de que se possa exigir delas o cumprimento da Lei das S.A., que estabelece as regras societárias brasileiras. A necessidade da mudança e as formas de implementá-la dividem os especialistas. (págs. 1 e D1)
Censo de 2010 vira megaprojeto do IBGE
O censo demográfico de 2010 se transformou em um grande projeto de informática que tem aguçado o interesse dos fabricantes de equipamentos. O IBGE está finalizando o edital para adquirir, em agosto, 150 mil computadores portáteis de tamanho reduzido, os netbooks, que serão usados por 240 mil recenseadores para a coleta de dados nos 5.564 municípios do país. Estima-se que a aquisição deverá custar R$ 140 milhões. Os netbooks contarão com o reforço de 82 mil computadores de mão, os PDAs. O orçamento estimado para o censo demográfico é de RS 1,4 bilhão. Do total dos recursos, 67% estão atrelados a gastos com pessoal. (págs. 1 e B1)
Banamex, do Citi, atrai o Itaú Unibanco
O Banamex, segundo maior banco mexicano, controlado pelo Citigroup, interessa ao Itaú Unibanco, que já declarou a intenção de se expandir fora do Brasil. Prestes a ser capitalizado pelo governo americano, que se tomaria seu maior acionista, o Citi pode ser obrigado a se desfazer de sua operação mexicana. Pessoas familiarizadas com o assunto dizem que o Itaú Unibanco já estaria se movimentando para participar do processo caso o Banamex seja colocado à venda. Ao Valor, o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, confirmou o interesse, mas disse não haver "nada de prático" em curso. Sobre o preço, de até USS 12 bilhões, e o eventual pagamento em dinheiro, Setubal foi confiante: "Não é nada que não esteja a nosso alcance". (págs. 1 e C5)
Independência para abates em dez unidades
O frigorífico Independência, um dos cinco maiores do pais, suspendeu ontem, por tempo indeterminado, o abate de bovinos em suas dez unidades. No início do mês, já havia fechado a planta de Campo Grande (MS) por falta de animais. Agora, os problemas foram de fluxo de caixa, apurou o Valor. A empresa, que não quis se pronunciar, começou a atrasar pagamentos a pecuaristas. O Independência surpreendeu o mercado ao anunciar, na segunda.feira de Carnaval, que cancelou oferta de recompra antecipada de títulos com vencimento em 2015 e 2017, no total de USS 525 milhões. O mercado se questiona se a empresa vai receber o segundo aporte de RS 200 milhões do BNDESPar em março. (págs. 1 e B10)
Foto-legenda: Mais próximo
O primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, que chega ao Brasil na segunda-feira, critica a onda protecionista e defende a conclusão das negociações na OMC. (págs. 1 e A18)
Ano da França no Brasil extrapola cultura e traz agenda político-econômica (págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Siemens foca energia eólica
A Siemens vai produzir peças para aerogeradores na fábrica de Jundiaí (SP). A decisão faz parte dos planos da companhia de participar do leilão de energia eólica previsto para meados do ano. (págs. 1 e B5)
Crise da GMA GM teve prejuízo de US$ 30,9 bilhões no ano passado - US$ 9,6 bilhões só no último trimestre. A operação na América do Sul, África e Oriente Médio também teve prejuízo trimestral, o primeiro desde o inicio de 2004. (págs. 1 e B7)
Commodities em queda
A desaceleração da economia global voltou a pressionar as cotações das commodities agrícolas em fevereiro. As exceções foram o cacau e o açúcar, que subiram em razão da perspectiva de déficit na produção mundial. (págs. 1 e B9)
Ideias
Armando Castelar: solução de crise bancária trará cargas tributárias mais altas e menor crescimento global. (págs. 1 e Al7)
Ideias
Jeffrey Sachs: uma saída para a crise no investimento em países pobres. (págs. 1 e Al7)
Recessão americana
As encomendas de bens duráveis à indústria dos Estados Unidos caíram 5,2% em janeiro, em razão da queda na demanda doméstica e internacional. Foi o sexto mês consecutivo de queda, o período mais longo já registrado na série histórica do Departamento de Comércio. (págs. 1 e Al4)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Dresdner é vendido ao fundador do Garantia
O empresário Luiz Cezar Fernandes voltará a controlar um banco de investimento a partir da próxima semana. Na segunda ou na terça-feira deverá fechar a compra da filial brasileira do alemão Dresdner, em sociedade com Eugênio Holanda, administrador de recebíveis imobiliários, proprietário da Tetto Habitação. O tíquete de retorno de Fernandes ao figurino de banqueiro foi estimado em cerca de US$ 100 milhões. Muito abaixo do valor de mercado do Dresdner Brasil,avaliado em pelo menos US$ 150 milhões, valor um pouco abaixo de seu patrimônio, de R$ 312 milhões. Fernandes foi criador do Banco Garantia, que fez história no setor. Saiu em 1983 para fundar o Banco Pactual, o qual deixou em 1999. Ele justifica o negócio como uma oportunidade não só pessoal, mas para o País, que não conta mais com um banco de investimento nacional. “Banco de investimento tem que ser puro-sangue e nacional”, disse à Gazeta Mercantil. Sob a marca MTT Banco, a nova instituição tem de esperar a aprovação do Banco Central. O Dresdner opera no Brasil há mais de 50 anos, mais fortemente na área de banco de investimento, por meio do Dresdner Kleinwort. Com o reposicionamento estratégico efetuado em 2005, passou a focar as atividades no mercado de emissão de títulos de renda fixa local e internacional e operações de câmbio e tesouraria, além de algumas operações de crédito corporativo. (págs. 1 e B3)
Desemprego cresce nas áreas metropolitanas
A taxa de desemprego aumentou em janeiro nas seis principais regiões metropolitanas do País. O percentual de desocupação passou dos 12,7% de dezembro para 13,1% da População Economicamente Ativa (PEA) no mês passado, segundo a Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No período, 75 mil trabalhadores perderam seus empregos, elevando para 2,620 milhões o total de pessoas desempregadas. Clemente Ganz Lucio, diretor do Dieese, diz que a perda de vagas que ocorre sazonalmente no início de ano será agravada pelos efeitos da crise com reflexos negativos em fevereiro e março. “Os temporários não terão o mesmo movimento de absorção por parte das empresas”, afirmou Lucio. (págs. 1 e A6)
Inflação
IGP-M fecha fevereiro com alta de 0,26%. (págs. 1 e A4)
Mantega quer Receita transparente
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, quer mais transparência nas decisões da Receita e mais integração entre os serviços do Fisco e da equipe econômica do ministério. (págs. 1 e A11)
GM só consegue ganhos na região que inclui o Brasil
Enquanto perdeu no mundo US$ 30,86 bilhões, a General Motors lucrou apenas na região que engloba o Brasil em 2008. Com faturamento de US$ 20,26 bilhões no ano passado, o lucro foi de US$ 1,3 bilhão na LAMM (América Latina, África e Oriente Médio). O ganho poderia ter sido melhor não fosse o prejuízo de US$ 154 milhões no quarto trimestre — afetado pelo volume menor nos mercados-chave do Brasil e Venezuela e câmbio desfavorável. No ano passado, o volume de vendas da GM LAAM foi de 1,3 milhão de veículos. O prejuízo no quarto trimestre do ano passado foi maior que o esperado pela companhia, que teve queda de 30% no faturamento. Em 2007, a companhia havia acumulado perdas de US$ 38,73 bilhões, o que faz o rombo chegar perto dos US$ 70 bilhões nos dois últimos anos. Após divulgar os resultados negativos, a GM espera que auditores emitam parecer sobre a capacidade de a companhia se manter viável num momento em que atravessa as piores condições de mercado em décadas. A América Latina e o Brasil em especial também representaram o motor do bom desempenho do grupo espanhol Telefónica em 2008, quando o lucro registrou queda de 14,8%, para ¥ 7,5 bilhões. O faturamento na América Latina avançou 12,9%, enquanto o da Europa cresceu 5,9% e o da Espanha, apenas 1,5%. (págs. 1, C3 e C6)
Embraer vai reformar na França 43 jatos da FAB
Um dia após a demissão de 4.273 funcionários da Embraer, o Diário Oficial da União publicou, na edição de 20 de fevereiro, extrato de dispensa de licitação para a contratação do braço francês da empresa para a reforma de 43 caças AMX da Força Aérea Brasileira (FAB). O contrato envolve US$ 147,6 milhões. Instalada em Paris, a Embraer Aviation International fará aquisição de equipamentos para modernizar 43 caças fabricados pela Embraer em parceria com a Itália. Tentando revogar as demissões, o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Luis Carlos Prates, estranhou o fato de o Diário Oficial informar a dispensa de licitação sexta-feira passada e o fato de a reforma ser feita fora do País. Procurados, o Comando da Aeronáutica e a Embraer não se manifestaram. (págs. 1 e A8)
Correios têm R$ 4 bi para se modernizar
Um grupo formado por representantes dos ministérios das Comunicações, Planejamento e Fazenda e dos Correios vem se reunindo desde janeiro para discutir a implementação de um novo modelo operacional para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que deve ser apresentado ainda neste primeiro semestre ao governo federal. Na pauta, questões como a criação de uma nova empresa de logística, ampliação das funções do Banco Postal, microcrédito e o desenvolvimento de novos serviços. E em caixa, cerca de R$ 4 bilhões para promover as mudanças, além de motivos para comemorar. A empresa fechou 2008 com faturamento de R$ 11 bilhões, resultado 10% superior ao registrado em 2007, e lucro de R$ 800 milhões. (págs. 1 e C7)
Inadimplência aumenta em janeiro
As operações de crédito registraram aumento na inadimplência em janeiro. O índice de atrasos de pagamentos nas linhas destinadas a pessoas físicas subiu para 8,3%, segundo o Banco Central. (págs. 1 e B3)
Açúcar fica no mercado interno
O mercado doméstico está pagando 3% mais pelo açúcar e as usinas estão cancelando exportação para recolocar o produto internamente. A estimativa é de que o cancelamento atinja 30 mil toneladas do produto. (págs. 1 e B12)
Britânia fecha fábrica de Camaçari
A Britânia anunciou o fechamento da fábrica de Camaçari (BA), com a demissão de 370 funcionários. A produção de ventiladores, ferros elétricos, batedeiras e liquidificadores será concentrada em Santa Catarina. (págs. 1 e C1)
Opinião - Klaus Kleber
Apesar do desemprego, as transferências de emigrantes para o Brasil devem diminuir pouco. O número de emigrantes é grande e, em geral, o dinheiro remetido não exige sacrifício. (págs. 1 e A3)
Opinião - Ana Maria Marchioni Kesselring
As exigências da legislação em vigor para efetivar um recall de produtos industriais diversos precisam ser mais claras e objetivas para surtirem os efeitos desejados. (págs. 1 e A3)
SulAmérica e Mapfre lucram, apesar de alta dos sinistros
A SulAmérica encerrou 2008 com lucro líquido de R$ 415,9 milhões, 29% mais que em 2007. A Mapfre apontou ganho recorde de R$ 218,6 milhões no período, alta de 41%. O lucro da Allianz subiu 7% (R$ 74 milhões). Apesar dos bons resultados, as companhias gastaram mais com sinistros. A seguradora espanhola diversificou sua atuação no segmento veículos e buscou retorno financeiro maior. Real Tokio Marine Vida e Previdência e Prudential também divulgaram seus balanços ontem. (págs. 1 e B2)
Orçamento de Obama prevê mais gastos
O presidente norte-americano, Barack Obama, previu em seu primeiro Orçamento o maior déficit do país desde a Segunda Guerra Mundial, com uma custosa revisão do sistema de saúde e gastos de bilhões de dólares para lidar com o declínio econômico. O déficit de US$ 1,75 trilhão para o ano fiscal de 2009 equivale a 12,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e é o maior desde 1945. Em 2010, o déficit deve recuar para um patamar ainda elevado de US$ 1,17 trilhão. A oposição republicana rapidamente condenou o projeto que destaca a intenção do presidente de cumprir promessas de campanha de expandir a cobertura do sistema público de saúde e ajustar os impostos dos mais ricos, dos setores financeiro e petrolífero. “Não podemos continuar como estamos. Trabalho para o povo americano e estou determinado a promover a mudança pela qual as pessoas votaram em novembro”, disse Obama. (págs. 1 e A12)
Foto Legenda - Ganhos em dobro
O Banco Nossa Caixa, adquirido pelo Banco do Brasil no ano passado, teve lucro líquido de R$ 646,5 milhões em 2008, 113,3% maior ante o apurado no exercício anterior. Milton Luiz de Melo Santos, diretor presidente do banco, diz que o resultado foi impulsionado em parte pela alta de 47,6% nas operações de crédito. (págs. 1 e B1)
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Estado de Minas
Manchete: Pacote anticrise chega a US$ 15 tri
US$ 420 bi acabariam com a fome até 2015
Cálculos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) apontam que o investimento de US$ 60 bilhões anuais em sete anos garantiria comida para toda a população mundial. Montante corresponde a menor de 3% do que os governos já aplicaram no socorro as economias de seus países nos últimos meses, desde que explodiu a crise. (pág.1)
Obama corta subsídio
Será eliminado pagamento público a produtores rurais com faturamento superior a US$ 500 mil ao ano. Para agricultores brasileiros, a medida tornará mais competitivos os produtos nacionais (pág.1)
Bancos travam crédito Volume de recursos disponíveis para empréstimos aumentou 0,2% no mês pssado em relação a dezembro, mas o montante de novos financiamentos caiu 17,6% sobretudo para pessoas jurídicas (pág.1)
Medo de epidemia
PBH se arma para guerra contra a dengue. Plano é destinar leitos exclusivos à doença, contratar médicos e manter abertos postos de saúde nos fins de semana. (págs. 1, 19 e 20)
47 mortos nas estradas em MG no carnaval (pág.1)
Largada para financiamento estudantil (pág.1)
Proposta de prévia racha tucanos (pág.1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Menos violência nos focos de folia
No Recife, número de brigas e agressões caiu 58%, e de assaltos, 45%. Redução também foi sentida nos registros de Olinda (pág.1)
Inadimplência está disparada nos bancos (pág.1)
Imposto de Renda sobre os dez dias de férias será devolvido (pág.1)
Sobrevivente diz que houve perseguição antes da chacina (pág.1)
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