quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

* RESUMO DAS NOTÍCIAS DOS PRINCIPAIS JORNAIS DO DIA 29/01/2009

O Globo

Manchete: Lula amplia Bolsa Família um dia após cortar o Orçamento
Programa custará mais meio bilhão; merenda é estendida para ensino médio
Depois de cortar R$ 37,2 bilhões no Orçamento, o governo Lula ampliou o Bolsa Família, com a inclusão de 1,3 milhão de famílias em seu principal programa social. O custo extra será de R$ 549 milhões este ano. Para permitir o aumento, o governo elevou o teto do programa, que atendia apenas famílias com renda de até R$ 120 mensais por pessoa. O novo teto é de R$ 137. O valor do benefício não subiu. O ministro Patrus Ananias disse que o aumento da linha de renda corresponde à variação da inflação medida pelo INPC. A inclusão dos novos beneficiários será gradual, de maio a outubro. Num encontro com 17 governadores da Amazônia Legal e do Nordeste, o presidente Lula anunciou, por medida provisória, R$ 547 milhões para a educação. O programa estenderá a merenda a estudantes do ensino médio e dará reforço ao transporte escolar. Mas o dia também foi de protestos por causa dos cortes no Orçamento. Em Belém, ambientalistas consideraram lamentável o bloqueio dos recursos do Meio Ambiente. (págs. 1, 3, 4 e editorial "Camisa-de-força")

União compensa Roraima com terras
O governo federal doou seis milhões de hectares de terras de sua propriedade ao estado de Roraima - 25% do território estadual. O presidente Lula admite que foi uma compensação depois da homologação da Reserva Raposa Serra do Sol: "Estávamos em dívida." O governo de Roraima fará a regularização das propriedades. (págs. 1 e 9)

Para governo, caso Battisti está encerrado
Um dia após a Itália convocar seu embaixador, aumentando o protesto contra o refúgio ao ex-extremista Cesare Battisti, o Palácio do Planalto e o Itamaraty avisaram que consideram o assunto encerrado. (págs. 1 e 9)

Governo recua e desiste de barrar importações (págs. 1 e 24)

Dezembro teve maior déficit em 17 anos
O Fundo Soberano, criado para financiar projetos de infraestrutura, provocou rombo nas contas públicas em dezembro. Foi o pior resultado em 17 anos. Apesar disso, no ano, o superávit bateu recorde: R$ 118 bilhões. (págs. 1 e 24)

Sarney assume e Câmara vive dia de traições
No dia em que o ex-presidente José Sarney oficializou sua candidatura a presidente do Senado, pelo PMDB, as traições explodiram na Câmara. Os partidos que apoiavam Michel Temer se dividiram e a eleição pode ter 2º turno. (págs. 1 e 8)

Davos é pessimista até com países emergentes (págs. 1 e 21)

Obama vence 1º teste e pacote passa na Câmara
Barack Obama venceu as resistências e aprovou na Câmara o pacote para ajudar a tirar a economia americana da crise. Os parlamentares deram sinal verde ao socorro de US$ 819 bilhões, um pouco menos do que o governo queria. O grande teste será no Senado, que vota semana que vem. Reforçando um estilo, Obama foi ao Pentágono falar com os militantes sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. (págs. 1, 19 e 25)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Lula amplia Bolsa Família e dá merenda para jovens
Medidas são anunciadas um dia após corte de R$ 37 bi no orçamentoUm dia após o governo cortar R$ 37 bilhões do orçamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou medidas na área social que custarão mais R$ 871 milhões por ano ao Estado. O Bolsa Família, principal programa social do Planalto passará a atender mais 1,3 milhões de famílias (ao todo, 12,3 milhões). O limite de renda para obter ajuda federal subiu de R$ 120 para R$ 137 mensais por pessoa. O governo também dará merenda escolar, antes restrita aos ensinos infantil e fundamental, aos alunos do ensino médio da rede publica – alguns dos quais, maiores de 16 anos, podem votar. Medida provisória assinada ontem prevê R$ 322 milhões para os 7,3 milhões de estudantes dessa faixa. Segundo o Planalto, as ações visam ampliar a rede de proteção social; para a oposição, elas são eleitoreiras. (Págs.1 e Brasil)

Governo desiste de restringir importação
Por determinação do Planalto, o governo revogou a medida que exigia licença prévia para a importação de cerca de 3.000 itens. Em vigor desde o inicio da semana, a exigência repentina dividiu ao ministros Miguel Jorge (Desenvolvimento) e Guido Mantega (Fazenda). “A medida foi mal entendida. Conversei co o ministro Miguel Jorge e concordamos pela suspensão”, anunciou Mantega. A frase selou o desfecho de mais de 24 horas de negociações. Empresários alegavam que o Brasil estava adotando barreiras comerciais. (Págs.1

“Sem querer”, Sarney entra na disputa para presidir o senado
O ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) contrariou o que vinha assegurando há cinco meses e oficializou sua candidatura á presidência do Senado. “Não desejei, não quis, não queria”, disse Sarney, que atribuiu a decisão a solicitação “do [seu] partido, de muitos senadores e de alguns setores da sociedade”. Sarney insinuou que Tião Viana (PT-AC) deveria desistir da disputa para haver apenas um candidato. (Págs.1 e A6)

Câmara dos EUA aprova pacote de US$ 819 bi contra a crise
A Câmara dos Representantes dos EUA (equivalente á câmara dos Deputados) aprovou pacote de US$ 819 bilhões para a economia. O plano segue agora para o Senado, onde Barack Obama e os democratas têm maioria. Para as obras com recursos do pacote, há a exigência de que o aço usado seja produzido no país. O setor já motivou várias disputas entre EUA e Brasil. (Págs.1 e B7)

Paulo Nogueira Batista JR.: Projeção expõe desastre da especulação
As novas projeção do FMI expõem um quadro desastroso. Para todos ou quase todos os países importantes, as previsões de crescimento para 2009 foram drasticamente reduzidas. O mundo pagará caro pela desenfreada especulação financeira dos últimos anos. Como diria Nelson Rodrigues, os bufunfeiros serão caçados a paulada, feito ratazanas prenhes. (Págs.1 e B2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: FMI derruba previsão de crescimento para o Brasil
Estimativa para 2009 cai de 3% para 1,8%; projeção para o mundo é de 0,5%
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu de 3% para 1,8% a estimativa de crescimento do Brasil em 2009. Foi a segunda vez em quatro meses que o FMI baixou a projeção, que era inicialmente de 3,5%. Apesar disso, o desempenho do País deve ficar acima da média da economia global - que, de acordo com o Fundo, deverá crescer apenas 0,5%. A taxa é a mais baixa desde a Segunda Guerra Mundial. Outro que vê dificuldades para o Brasil é o economista Nouriel Roubini, célebre por ter previsto a crise financeira global. Ele acha que o País sofrerá forte desaceleração, relata de Davos, na Suíça, o enviado especial Fernando Dantas. "O crescimento do Brasil pode ser próximo de zero, pode ser 1% ou até acabar sendo negativo", disse Roubini, uma das estrelas do Fórum Econômico Mundial.(págs. 1, B1 e B3)
Davos espera longa recessão
O pessimismo deu o tom na sessão de abertura do Fórum Econômico Mundial, relata de Davos o enviado especial Rolf Kuntz. Ninguém vê soluçao rápida para a crise mundial. Stephen Roach, do Morgan Stanley, crê que por muitos anos não haverá um novo crescimento global de pelo menos 4%. (págs. 1 e B4)

Governo recua de bloqueio a importações
Por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os Ministérios do Desenvolvimento e da Fazenda anunciaram ontem a suspensão da exigência de licenças prévias para a importação de produtos de 24 setores. A medida tinha sido avaliada no Planalto como um erro "fenomenal", por contrariar a posição do Brasil nos fóruns internacionais de comércio, nos quais o País é crítico do protecionismo das nações ricas. (págs. 1 e B10)

No que está dando o desgoverno
A imposição de licença prévia para importações é evidência irrefutável do nível a que chegou o governo. (págs. 1 e A3)

Itália desiste de Tarso e Lula e vai buscar solução no STF
O Ministério das Relações Exteriores da Itália confirmou em nota, ontem, a ordem para que o advogado que representa o governo do País "percorra todas as opções do ordenamento jurídico do Brasil que possam conduzir ao objetivo de obter a extradição de Battisti". A decisão mostra que o governo italiano não acredita mais em solução política para a crise com o Brasil por conta do refúgio concedido ao extremista Cesare Battisti. (págs. 1 e A4)

PSDB cobra cargos para apoiar Sarney
Senador, porém, já não vê votos como decisivos para ganhar presidência. (págs. 1 e A6)

Funcionários aceitam reduzir salários
Assembleia aprova corte de 15% por 8 meses na Valeo, fabricante de faróis. (págs. 1 e B8)

UE retira verba para emergentes cortarem CO2
A União Européia modificou na última hora sua proposta para substituir o Protocolo de Kyoto. Foi retirada a parte que previa o repasse de € 100 bilhões para países emergentes aplicarem no corte das emissões de CO2. Mas foi mantida a exigência de que esses países cumpram metas de corte. (págs. 1 e A18)

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Jornal do Brasil

Manchete: O choque da violência
Após meses de trégua, bandidos voltam a atacar na cidade, com atos de vandalismo e execuçõesEm reação à morte de três traficantes na Mangueira, incluindo o líder do tráfico local, moradores do morro incendiaram quatro ônibus entre Benfica e Tijuca. No Morro dos Macacos, outro traficante foi morto por policiais. E em Ipanema, na Zona Sul, em plena esquina das ruas Visconde de Pirajá e Maria Quitéria, um motoqueiro executou com três tiros o bicheiro Rogério Mesquita, 65 anos. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A4)

Sociedade Aberta - Fabiano Santos
Eleição no Congresso definirá sobrevida da coalizão de Lula. (págs. 1 e A9)

Novas terras para os arrozeiros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto transferindo 6 milhões de hectares de terras da União para o governo de Roraima, cerca de 25% do território do estado. A terra será usada pelos produtores de arroz que desocuparão a reserva indígena Raposa Serra do Sol. (págs. 1 e A6)

Governo suspende medida de restrição a importações
Após dois dias de críticas de empresários brasileiros, o ministro Guido Mantega (Fazenda) cancelou a medida anunciada pelo Ministério do Desenvolvimento, que estabelecia exigências para 60% das importações. Nos EUA, o Fed manteve os juros próximos de zero. (pág. 1 e Economia, págs. A17 a A19)

Sepse mata 250 mil no Brasil
Um estudo do Instituto Latino-Americano do Sepse avisa que apenas 27% dos médicos sabem diagnosticar corretamente a infecção generalizada. Brasil e Malásia lideram o ranking de mortes pela doença: 250 mil óbitos por ano. (pág. 1 e Vida, Saúde & Ciência, pág. A24)

Sociedade Aberta - Roberto Teixeira da Costa
Fórum de Davos não perdeu seu charme e importância. (págs. 1 e A17)
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Correio Braziliense

Debate sobre praça chega ao Planalto
Em reunião marcada para 6 de fevereiro no Planalto, o governador José Roberto Arruda discutirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o polêmico projeto da Praça da Soberania — conjunto formado por um prédio em forma de semicírculo, um estacionamento subterrâneo e um obelisco de 100 metros de altura entre a Rodoviária e o Congresso. Nascida de um pedido presidencial, a ideia concebida por Oscar Niemeyer é alvo de debate acalorado desde a exibição do primeiro croqui pelo Correio. Daí a iniciativa de Arruda de ouvir Lula. Em princípio, segundo o governador, o GDF não tem dinheiro para erguer o novo monumento neste ano. (págs. 1 e 29)

Para Lula, caso Battisti está encerrado
Presidente brasileiro garante que não vai repetir gesto italiano de chamar de volta seu embaixador e minimiza a crise aberta pela concessão de refúgio a acusado de terrorismo. (págs. 1 e 24)

Mão aberta
Mesmo em retenção de gastos, governo amplia o Bolsa Família (págs. 1 e 6)

Seis mil novos empregos no mês da crise
Desastroso para o mercado de trabalho do resto do país, dezembro registrou a criação de 6 mil vagas na economia do DF. Segundo o Dieese, o maior número de contratações aconteceu no comércio. (págs. 1 e 16)

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Valor Econômico

Manchete: Distribuição de lucros cresce em plena crise
O aprofundamento da crise mundial ainda não se mostrou forte o suficiente para impedir as maiores empresas brasileiras de aumentar a distribuição de lucros aos acionistas. Levantamento realizado pelo Valor Online com as 20 maiores empresas de capital aberto do país mostra que, nos quatro meses após o fatídico 15 de setembro de 2008, quando a quebra do Lehman Brothers marcou o agravamento da crise pelo mundo, essas companhias anunciaram R$ 21,7 bilhões em remuneração aos acionistas, tanto na forma de dividendos como em juros sobre o capital próprio. No mesmo intervalo entre o fim de 2007 e o início de 2008, o total ficou em RS 18,5 bilhões.A distribuição desses valores evidencia,segundo especialistas, que boa parte das grandes companhias nacionais ainda não vive uma situação delicada em termos de necessidade de crédito ou disponibilidade de caixa. Se fosse esse o caso - como vem ocorrendo no exterior e com algumas empresas brasileiras de menor porte, como a Lojas Renner -, a retenção dos dividendos seria uma opção interessante para formar uma espécie de "colchão" de liquidez. Apesar de a legislação prever distribuição mínima de 25% do lucro na forma de dividendo, os administradores das empresas não têm obrigação de antecipar o pagamento e também podem alegar, durante a assembléia de acionistas, que a remuneração é incompatível com a situação financeira da companhia. A generosidade das empresas com seus acionistas chamou a atenção dos sindicatos de trabalhadores, que pretendem usá-la como argumento contra as demissões. O presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, diz que a entidade está elaborando um estudo que abrange o pagamento de dividendos das 200 maiores empresas de capital aberto. A idéia é cruzar esses dados com empréstimos tomados pelas companhias com recursos do BNDES, FAT e FGTS. A depender dos resultados, a central avalia o lançamento de uma campanha nacional pelo cancelamento dos dividendos enquanto durar a crise. As maiores distribuições de dividendos foram anunciadas por Petrobras (R$ 7 bilhões), Vale (R$ 3,5 bilhões) e Bradesco (R$ 1,99 bilhão). (págs. 1 e D1)

Governo retira a exigência de licença prévia
Com poucas palavras, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ministro interino do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, colocaram um ponto final na desastrada exigência de licença prévia para importação de milhares de produtos. "A partir de amanhã [hoje), volta o regime antigo de entrada automática", disse Mantega. A exigência tumultuou a vida das empresas e deixou irritados governos e empresários do Mercosul. Em Montevidéu, políticos de oposiçâo e empresários saíram a público criticando o protecionismo brasileiro. A revogação foi comunicada ao presidente do Uruguai, Tabaré Vazquez, por telefone. A Secretaria de Indústria argentina reclamou da falta de comunicaçâo prévia. (págs. 1 e A4)

Petrobras descobre gás na Bolívia
A Petrobras encontrou a 5.100 metros de profundidade uma camada de rocha porosa sob a qual técnicos da empresa acreditam estar uma nova reserva de gás na Bolívia. A informação foi transmitida ao Valor por uma autoridade do governo brasileiro que acompanha de perto as operações da estatal no país. O local fica no bloco exploratório de Ingre, no Departamento de Chuquisaca, no centro-sul da Bolívia. Por meio de nota, a Petrobras disse que o projeto se encontra em fase de perfuração, não sendo possível fazer estimativas sobre a existência ou não de hidrocarbonetos. Segundo um funcionário da Petrobras Bolívia, se a descoberta se confirmar, serão necessários no mínimo quatro anos para que o novo campo entre em operação. (págs. 1 e A14)

Rio veta terminais de R$ 5 bi
O governo do Rio vetou três grandes projetos de terminais portuários de empresas estrangeiras no Estado por questões ambientais, sociais e até econômicas,já que nenhum deles elevaria a receita com impostos. Foram rejeitados os terminais da BHP Billiton, da Ferrous Resources do Brasil e da Brazore (joint venture entre ArcelorMittal e Adriana Resources), cujos investimentos somariam cerca de R$ 5 bilhões. Júlio Bueno, secretário de Desenvolvimento do Estado, adiantou que tentará promover o uso dos terminais privados aprovados (da Petrobras, LLX Sudeste, CSN, Gerdau, Usiminas e o terminal de Docas) pelas mineradoras excluídas da seleção. Os projetos reprovados ficam na região de Itacuruçá, na Baía de Sepetiba. Outro empreendimento portuário controverso, o Porto do Sudeste, da LLX Logística, de Eike Batista, levou cerca de 500 pessoas a se aglomerar na casa de festas Cochicho, em Itaguaí, para quase cinco horas de debates acalorados sobre o processo de licenciamento ambiental da obra. O projeto prevê investimento de RS 1,2 bilhão em terminal portuário na Ilha da Madeira, antiga comunidade pesqueira no município. (págs. 1 e B7)

Indústrias de autopeças fecham acordos de redução de salários e jornada (págs. 1 e A18)

Superávit primário
O superávit primário do setor público chegou a 4,07% do PIB em 2008, o mais alto desde 2005 e o terceiro maior nas estatísticas fiscais. O gasto com juros da dívida representou 5,59% do PIB, percentual mais baixo em 11 anos. (págs. 1 e A6)

Desemprego é menor no NE
Com o menor peso da indústria no conjunto de sua economia, o Nordeste tem sido menos afetado pelo desemprego do que o restante do país. A importância da Previdência Social e dos programas sociais do governo também ajuda a amenizar a crise. (págs. 1A18)

Reforço aos genéricos
Levantamento da Pró-Genéricos, entidade que reúne os fabricantes de medicamentos genéricos, mostra que nos próximos três anos vão vencer as patentes de 17 remédios no país, que hoje faturam pelo menos R$ 750 milhões. Entre eles, o Lipitor e o Viagra. (págs. 1 e B1)

Dívida mobiliária
A dívida pública mobiliária federal interna cresceu 3,7% em 2008, para R$ 1,264 trilhão. A dívida externa líquida do Tesouro somou R$ 132,2 bilhões. Com isso, o endividamento total ficou em R$ 1,397 trilhão. (págs. 1 e C2)

Dívida do PT cresce e chega a R$ 45 milhões
As eleições municipais endividaram ainda mais o PT. O financiamento de campanhas elevou o passivo de R$ 38 milhões no início de 2008 para cerca de R$ 45 milhões. E a situação financeira não deve melhorar até 2010. O PT terá gastos elevados, a começar pela campanha para as eleições dos novos dirigentes. Em 2010, haverá a comemoração dos 30 anos do partido, a realização do congresso, em Brasília, e eleições gerais no país, além da conclusão da transferência da sede para a capital federal. A dívida do PT é 11 vezes maior que a do PSDB. (págs. 1 e Al3)

Idéias
Claudio Considera: o Brasil se descolou das políticas "perfeito-idiotas" que o levaram à falência na década de 80. (págs. 1 e Al6)

Idéias
Maria Inês Nassif: grande problema da Amazônia ainda é o fundiário. (págs. 1 e Al3)

Bunge negocia a compra de usinas no país
A Bunge, uma das maiores multinacionais do agronegócio, freou a expansão dos investimentos este ano para ter mais dinheiro em caixa e poder fazer aquisições "a preços razoáveis no Brasil e em outras partes do mundo". O presidente mundial da Bunge, Alberto Weisser, considera que a situação financeira da empresa é provavelmente a melhor dos últimos 15 anos, com US$ 1,5 bilhão em caixa, e que o grupo está pronto para "oportunidades que, sem dúvida, vão aparecer". O Valor apurou que a Bunge negocia a compra de usinas de cana no Brasil. Weisser sempre sinalizou o interesse em ampliar a presença da companhia no setor de açúcar e etanol, mas avaliava que os preços estavam muito altos. Segundo ele, algumas usinas em certas regiões de São Paulo "estão antiquadas e têm dificuldades logísticas". (págs. 1 e B10)

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Gazeta Mercantil

Manchete: CVM quer mais transparência nas assembleias
Os manuais para assembleias estão na ordem do dia do mercado de capitais brasileiro. Por isso, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula as empresas de capital aberto que atuam no País, e o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) colocaram a elaboração de documentos sobre o tema em sua agenda do ano. Um dos objetivos dos manuais é trazer mais transparência às questões a serem tratadas nas reuniões com acionistas das companhias. Para a CVM, o documento deve provocar como efeito adicional maior participação dos investidores estrangeiros em assembleias on-line. “Até há pouco tempo as assembleias eram eventos totalmente formais, com convocações muito gerais e o comparecimento de poucos acionistas, que apenas oficializavam as decisões que já haviam acertado”, diz Alexandre Di Miceli, coordenador do Centro de Estudos em Governança Corporativa da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras, a Fipecafi. Empresas como Renner e CPFL já adotam manuais que recomendam como proceder em suas assembleias. (págs. 1, B1 e B4)
Exigência de licença prévia na importação é revogadaO governo federal cancelou a medida anunciada há três dias pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) que estabelecia a exigência de licença prévia para importações. A decisão afetava cerca três mil itens que representam aproximadamente 60% das compras no mercado externo. A revogação foi anunciada ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “O Ministério do Desenvolvimento retornará ao sistema de licença automática”, disse o ministro. O retorno ao padrão anterior vigorará a partir de hoje. Desde sua implantação, a exigência gerou polêmica e foi classificada como uma estratégia para frear importações e dar maior fôlego à balança comercial. (págs. 1 e A5)

Superávit primário fecha 2008 em R$ 118 bilhões
O setor público registrou superávit primário de R$ 118 bilhões no ano passado, o que corresponde a 4,07% do Produto Interno Bruto (PIB). As despesas com pagamento de juros superaram a economia do governo, atingindo R$ 162,3 bilhões no ano. Este desempenho resultou num déficit nominal de R$ 44,3 bilhões. Na avaliação de Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, este resultado pode melhorar. Segundo ele, há espaço para que o déficit nominal caia de 1,53% para 1% do PIB em 2009. De acordo com Lopes, todas as esferas de governo se mostraram superavitárias em 2008. “Isso mostra que o setor público está gastando menos do que arrecada, é um bom indicador de solvência”, disse o executivo do BC. O esforço efetuado em todas as esferas públicas, aliado à mudança na composição do endividamento, permitiu a queda. A dívida líquida total encerrou o ano passado em R$ 1,069 trilhão, frente R$ 1,150 trilhão de 2007, o que representa um recuo de R$ 80,8 bilhões, fortemente impulsionado pela variação cambial. (págs. 1 e A6)

Seade/Dieese
Taxa de desemprego cai para 14,1%. (págs. 1 e A4)

Atividade da indústria paulista recua 5,2%
A indústria de transformação paulista apresentou retração de 5,2% em dezembro, no indicador com ajuste sazonal. Com este resultado, o Indicador do Nível de Atividade da Indústria (INA) encerrou o quarto trimestre de 2008 com um recuo de 10,2%, o pior desempenho para o período desde 2002.O resultado de dezembro mostra aceleração no ritmo de queda da atividade na indústria de transformação que se intensificou no final do ano passado, com declínio de 1,7% em outubro e 3,3% em novembro na comparação mensal. Paulo Francini, diretor do Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), considera o resultado “preocupante” porque a redução de atividade se amplia a cada mês. (págs. 1 e A4)

Autopeças reduzem salário e jornada
A redução do volume de encomendas, com a consequente queda nas vendas, forçou as empresas do setor de autopeças a propor a redução de jornada e salários a seus empregados. Ontem, 800 funcionários da Valeo de São Paulo aceitaram ganhar 15% menos por três meses e reduzir um dia de trabalho por semana. Hoje, 2 mil metalúrgicos da fabricante de motores MWM e 3 mil da Sabó, que produz juntas e retentores, votam em assembléia e também abrem mão de parte do salário.“Os trabalhadores estão dando a sua contribuição e esperamos que as empresas reconheçam este gesto, pois os empregados estão emprestando parte do salário para ajudá-las a sair da dificuldade”, afirmou Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, ligado à Força Sindical. Antes da crise, empresas como a MWM apresentavam crescimento expressivo em produção e faturamento. (págs. 1 e C5)

Novo modelo para o petróleo é criticado
A ideia do governo de alterar o modelo de exploração do petróleo, em razão das descobertas no pré-sal, é criticada por analistas. “O jogo já começou e o Brasil não pode mudar as regras no meio da partida”, diz Giuseppe Bacoccoli, da UFRJ. Em discussão, as propostas para o setor devem ser definidas até março pelo presidente Lula. (págs. 1 e C7)

Opinião
Everardo Maciel: Simplificação tributária no Brasil é tema complexo. O Simples Nacional, que era simples, tornou-se assustadoramente complicado. (págs. 1 e A3)

Intenção de compras cresce
A intenção de compras do consumidor paulistano cresceu de 56,6% no primeiro trimestre de 2008 para 66,6% este ano, segundo estudo do Provar. O cliente busca mais promoções e foge do crediário. (págs. 1 e C3)

Cooperativas pedem R$ 4 bilhões
Depois de apostar no crescimento da economia e investir em expansão, as cooperativas agropecuárias esgotaram suas reservas e pedem que o governo libere R$ 4 bilhões para comercialização e estocagem. (págs. 1 e B10)

Clientes da Oi não pagarão multa
Os 2 milhões de clientes pós-pagos da operadora celular Oi que quiserem deixar a empresa não terão de pagar multas. Campanha que vai ao ar pela TV diz que os subsídios não serão cortados. (págs. 1 e C6)

Comunicação
Verba de publicidade do BNDES é de R$ 50 milhões. (págs. 1 e C8)

Opinião
Durval Guimarães: Céu e inferno em Minas. Fábricas garantem o pleno emprego em Jeceaba. Mas Sete Lagoas, capital do gusa, tem 10 mil desempregados. (págs. 1 e A3)

Mais fusões e aquisições em 2009
Marco Aurélio Militelli, especialista em processos de fusões e aquisições de empresas, acredita no crescimento dessa prática em 2009. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

Câmara aprova o pacote de Obama
Por 244 votos a favor e 188 contra, o pacote de US$ 819 bilhões de incentivo à economia proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi aprovado ontem à noite na Câmara dos Representantes e agora será enviado ao Senado. Obama, que ontem reuniu-se com empresários, comprometeu-se a dar a maior transparência possível à destinação das verbas pelo seu governo e afirmou: “Vamos investir no que dá certo”, depois do que chamou de “reunião equilibrada” com preeminentes executivos empresariais na Casa Branca. O futuro da economia americana repousa menos nas mãos do presidente que “nas mãos das empresas e trabalhadores americanos”, disse Obama. O presidente informou, como já o fez repetidas vezes, que pretende ver o dinheiro “sendo empregado imediatamente” uma vez que o Congresso atue, ajudando a gerar de três milhões a quatro milhões de empregos, a maioria em empreendimentos privados. “A América corporativa terá que aceitar sua própria responsabilidade com os trabalhadores e o público americano”, anunciou. (págs. 1 e A11)

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Estado de Minas

Manchete: O Leão quer pegar você
Sabe aqueles 10 dias das férias que o empregado pode vender à empresa? Eles são isentos de tributação. Mas sobre o valor, a Receita recolheu imposto de renda desde novembro de 2006. O correto, agora, seria pedir desculpas e devolver tudo, devidamente corrigido, depositando diretamente na conta do trabalhador. No entanto, o fisco se recusa a fazer isso. E sugere um absurdo: que o contribuinte refaça as declarações e caia na malha fina para reaver o dinheiro. (pág.1)

José Alencar já respira sem ajuda de aparelhos (pág.1)

Governo recua e derruba barreiras à importação (pág.1)

Acordo reduz salários e jornada de trabalho (pág.1)

Sudene
Aécio se aproximará mais dos nordestinos
Fórum dos Governadores do Nordeste, que será em Minas, servirá para mineiro ampliar visibilidade na região. (pág.1)

Pacote de Obama para salvar bancos leva euforia ao mercado financeiro (pág.1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Governo amplia Bolsa-Família
Programa incluirá mais 1,8 milhão de beneficiários. Limite da renda dos participantes foi elevado para R$ 137. Em reunião com governadores, Lula liberou R$ 574,6 milhões para a educação. (pág.1)

Trabalhadores fazem acordo para reduzir jornada e salários (pág.1)

Fruticultor do São Francisco tem crédito de R$ 170 milhões (pág.1)

Interior atrai cada vez mais turistas (pág.1)

Calçadas intransitáveis no Recife (pág.1)

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