Longe de ser um daqueles românticos grupos de escoteiros dos anos 50, “sempre alertas”, os escoteiros americanos da atualidade recebem treinamento de combate ao terrorismo, a ataques escolares, traficantes e até contra imigrantes ilegais!
Foto:Todd Krainin/ The New York Times
Fontes: The New York Times, ABC - Espanha
O jornal The New York Times de ontem publica uma preocupante matéria que traduz a situação da assustada América de hoje.
Uma Associação de escoteiros que existe há 60 anos, com atividades na maioria dos estados americanos, dedicada também a cursos profissionalizante, ficou mais popular nos últimos tempos, devido a um programa de treinamento conhecido como “exploradores” destinados a jovens em sua maioria com idade não superior a 16 anos, que se torna um verdadeiro guerreiro moderno.
Os meninos americanos aprendem na prática, técnicas de combate a terroristas, traficantes, atiradores eventuais em ambiente escolar e combate a imigração ilegal, focado na fronteira mexicana. As cenas são montadas de forma mais realista possíveis, como nos treinamentos de tropas de elites, ministrada por especialistas com vasta experiência. A única diferença é que as armas utilizadas são quase sempre de ar comprimido, mas o curso inclui o manuseio, e utilização de armas de fogo reais.
Os responsáveis pelos programas garantem que as sessões de treinamento não se destinam a ser aplicadas fora dos limites do acampamento, onde as cenas criminosas são simuladas e combatidas com grande realismo e muita violência pelos jovens treinados que não vacilam nunca em atirar e aniquilar o inimigo. Não se pode evidentemente avaliar a repercussão dessa proximidade com a violência para garotos e garotas de tão tenra idade. Não se sabe se eles estão sendo preparados para se defender ou se os novos escoteiros americanos transformar-se-ão em personagens violentos, como parte da educação americana desses novos tempos, após o 11 de setembro.
Foto: Todd Krainin/ The New York Times
Os instrutores dos “Exploradores” analisam casos reais ocorridos em território americano e procuram em pormenores reproduzir a situação do ataque a uma sala de aula de universidade, por exemplo, instruindo os alunos a evitar ou saber se defender em tais situações. Avalia-se que um exército de 135 mil jovens podem estar participando desses cursos no momento.
Teoricamente jovens de ambos os sexos, entre 14 a 21 anos, poderiam participar das atividades, mas na prática, há um grande contingente de meninos e meninas na faixa de 13 anos entre os praticantes.Ressalta o jornal que algumas mães são entusiastas do programa e não perdem um só jogo, e comparecem com fossem torcer num evento esportivo. Na verdade tudo funciona como um gigantesco e quase real vídeo game de guerra. Deus salve a América de si mesma!
Nenhum comentário:
Postar um comentário