Dez anos depois, as dez senhoras inglesas, as famosas "Garotas do Calendário", que tiveram sua história contada num excelente filme estrelada por Helen Mirren, voltam a posar nuas, em campanha beneficente, como da primeira vez
2010: Tricia Stewart cuidando do jardim é Março e Christine Clancy servindo chá é setembro
Dez anos após posarem nuas para arrecadar fundos para caridade, mulheres inglesas de meia idade, conhecidas como Garotas do Calendário, tiraram a roupa mais uma vez para lançar um novo calendário.
O calendário 2010 traz uma série de 12 imagens inéditas de seis das 11 mulheres que participaram da realização do primeiro, em 1998.
Foto: Divulgação
A meninas do Calendário em 1999
A idéia original foi criada por Angela Baker, que perdeu o marido naquele ano após uma longa batalha contra o câncer. Ela e outras amigas da organização Womens's Institute (Instituto das Mulheres) decidiram embarcar no projeto, acreditando que as vendas de alguns calendários seria o suficiente para comprar um novo sofá para o hospital onde seu marido havia passado seus últimos dias.
O fato de serem senhoras inglesas, todas casadas, a maioria com filhos, dipostas a posar nuas, para arrecadar fundos, chamou a atenção de todo mundo. Uma pequena pretenção de reconhecimento localizado, transformou-se num projeto milionário, com repercussão internacional. Ainda por cima, as fotos são de muito bom gosto.
Foto: Arquivo e produção do filme "Girl Calendar"
Na foto, Tricia Stewart, que agora cuida do jardim, na sua foto original, há dez anos, ao lado a atriz Helen Mirren, que a interpreta no filme, simula a produção da foto.
Alem de ter vendido 800 mil cópias, o calendário deu origem ao filme Garotas do Calendário, com Helen Mirren, lançado em 2004, e já arrecadou 2 milhões de libras (R$6,3 milhões) para pesquisas sobre a leucemia.
Durante o discurso de lançamento do novo calendário, Angela Baker disse que seu marido "está certamente feliz com tudo o que elas alcançaram".
"Às vezes eu tenho que me beliscar para acreditar que essa é a minha história. Eu sinto tantas emoções, é difícil de explicar", disse ela.
A diretora-executiva da instituição de caridade britânica Leukemia Research, Cathy Gilman, disse há 10 anos que "as "garotas" nunca poderiam ter imaginado que arrecadariam tanto dinheiro para ajudar a salvar vidas".
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