Segundo levantamento da Economatica, Eletrobras registrou perdas de R$ 6,2 bilhões - a maior do período
Maiores perdas
São Paulo - A Eletrobras registrou prejuízo de 6,2 bilhões de reais em 2013.
A cifra bilionária é a maior perda acumulada no período por uma empresa brasileira de capital aberto, segundo dados da consultoria Economatica.
Veja, a seguir, os 20 maiores prejuízos de 2013:
Eletrobras
Prejuízo em 2013: R$ 6,2 bilhões
Setor: Energia elétrica
O prejuízo da Eletrobras em 2013 surpreendeu o mercado, que esperava perdas inferiores a 1 bilhão de reais. Segundo a companhia, no último trimestre do ano, o resultado foi afetado negativamente por itens não recorrentes que somaram mais de 3,4 bilhões de reais, em função de baixa de ativos e provisões.
HRT Petróleo
Prejuízo em 2013: R$ 2,2 bilhões
Setor: Petróleo e gás
A HRT Participações encerrou 2013 com prejuízo 706% maior na comparação com o ano anterior, quando a empresa registrou perdas de 277,5 milhões de reais. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia também ficou negativo em 2,6 bilhões de reais.
MMX Mineração
Prejuízo em 2013: R$ 2 bilhões
Setor: Mineração
Em 2013, a MMX registrou prejuízo líquido de 2 bilhões de reais, valor 151% maior na comparação com as perdas do ano anterior. Segundo a mineradora, o resultado foi influenciado pela menor produção de minério na unidade MMX Corumbá no primeiro semestre seguida de sua paralisação total no segundo semestre.
Eneva (ex-MPX)
Prejuízo em 2013: R$ 942,4 milhões
Setor: Energia elétrica
A Eneva, antiga MPX Energia, registrou prejuízo 116,5% maior no ano passado na comparação com 2012, quando a companhia somou perdas de 435,2 milhões de reais.
Marfrig
Prejuízo em 2013: R$ 913,5 milhões
Setor: Alimentos e bebidas
O prejuízo da Marfrig em 2013 é 284% maior na comparação com o ano anterior, quando a companhia somou perdas de 233,2 milhões de reais.
GOL
Prejuízo em 2013: R$ 796,5 milhões
Setor: Transporte e serviço
Embora a GOL tenha registrado um dos maiores prejuízos entre as companhias brasileiras de capital aberto, a companhia conseguiu reduzir em 47,4% as perdas no período.
Fibria
Prejuízo em 2013: R$ 706,4 milhões
Setor: Papel e celulose
Segundo a Fibria, as perdas registradas em 2013 foram impactadas, principalmente, pela variação cambial. O prejuízo do período é praticamente igual na comparação com 2013.
Cobrasma
Prejuízo em 2013: R$ 587,4 milhões
Setor: Veículos e peças
Apesar de não mais fabricar material ferroviário, a Cobrasma continua listada na bolsa. Em 2013, seu prejuízo totalizou 587,4 milhões de reais, 10% maior na comparação com 2012. As atividades da Cobrasma foram paralisadas em maio de 1998.
Biosev
Prejuízo em 2013: R$ 450,1 milhões
Setor: Agronegócio
Segundo a companhia, o resultado do período foi impactado por conta de 141,9 milhões de reais de créditos não serem reconhecidos do imposto de renda e contribuição social diferidos.
Itautec
Prejuízo em 2013: R$ 388 milhões
Setor:Eletroeletrônicos
A Itautec registrou prejuízo de 388 milhões de reais em 2013, ante lucro de 1,5 milhão de reais acumulado um ano antes. Segundo a companhia, os resultados foram impactados por conta da desativação da unidade de computação, pela perda de um grande contrato de serviços de logística e pela menor expedição de vendas de terminais de autoatendimento (ATMs).
Cemat
Prejuízo em 2013: R$ 382,7
Setor: Energia elétrica
A Cemat, rede de energia elétrica do mato-grossense, registrou prejuízo em 2013 622,3% maior na comparação com o ano anterior. Segundo balanço da companhia, o plano de dar continuidade aos registros das mudanças nas estimativas de avaliação das contingências cíveis, regulatórias, trabalhistas e fiscais impactou o resultado no período.
Minerva
Prejuízo em 2013: R$ 313,9 milhões
Setor: Alimentos e bebidas
O prejuízo da Minerva cresceu 58,1% em 2013 na comparação com o ano anterior, quando a companhia somou perdas de 198,8 milhões de reais. Segundo balanço da empresa, a variação cambial foi a grande vilã do período.
Viver
Prejuízo em 2013: R$ 281,4 milhões
Setor: Construção
A construtora Viver conseguiu reduzir em quase 40% o prejuízo de 2013 na comparação com 2012, quando a companhia somou perdas de 463,4 milhões de reais.
PDG Realty
Prejuízo em 2013: R$ 270,9 milhões
Setor: Construção
Depois de amargar perdas bilionárias em 2012, quando acumulou prejuízo de 2,2 bilhões de reais, a PDG conseguiu diminuir significativamente suas perdas no ano passado.
V-Agro
Prejuízo em 2013: R$ 229,8 milhões
Setor: Agronegócios
A V-Agro registrou prejuízo 331,1% maior em 2013 na comparação com o ano anterior.
Celpa
Prejuízo em 2013: R$ 228,7 milhões
Setor: Energia elétrica
A Centrais Elétricas do Pará (Celpa) conseguiu reduzir em 67,1% seu prejuízo em 2013 na comparação com 2012. Um ano antes, as perdas da companhia somaram 696,9 milhões de reais.
Suzano Papel
Prejuízo em 2013: R$ 220,4 milhões
Setor: Papel e celulose
A variação cambial também impactou negativamente os resultados da Suzano no ano passado. Embora, a companhia tenha registrado prejuízo milionário, a receita cresceu no período.
Cesp
Prejuízo em 2013: R$ 195,3 milhões
Setor: Energia elétrica
O último trimestre de 2013 foi o mais difícil para a CESP, geradora de energia controlada pelo governo do Estado de São Paulo. Somente no período, a companhia teve prejuízo líquido de 990,5 milhões de reais, o que impactou os números do ano. O balanço foi afetado negativamente por provisão relacionada ao fim da concessão da hidrelétrica Três Irmãos.
Inepar
Prejuízo em 2013: R$ 191,7 milhões
Setor: Indústria e Construção
O prejuízo da Inepar em 2013 cresceu 160,1% na comparação com as perdas acumuladas um ano antes. Em 2012, a companhia somou prejuízo de 73,7 milhões de reais.
Rede Energia
Prejuízo em 2013: 179,2 milhões
Setor: Energia elétrica
Em recuperação judicial, a Rede Energia conseguiu diminuir o prejuízo no ano passado em relação a 2012. As perdas da companhia caíram 73% no período.
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