sexta-feira, 13 de março de 2009

* RESUMO NOTÍCIAS PRINCIPAIS JORNAIS 13/02/2009

O Globo

Manchete: Governo estuda suspender aumento dos servidores
Planalto e área econômica divergem mais uma vez sobre condução da crise
Com o recrudescimento da crise e a queda do PIB, o governo federal analisa suspender por tempo indeterminado os aumentos concedidos a um milhão de servidores no ano passado. Os reajustes têm impacto de R$ 29 bilhões no Orçamento de 2009. A área econômica estuda formas de acionar salvaguardas que condicionam os reajustes à disponibilidade orçamentária. Mas o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT para 2010, ainda resistem, temendo o custo político da medida. Os servidores já ameaçam fazer greve. Não é a primeira vez que a equipe econômica diverge do presidente Lula e da ministra Dilma. Isso ocorre também nas discussões sobre o pacote habitacional, no qual Dilma quer incluir casa "de graça" para a população. (págs. 1, 3 e editorial "Momento próprio")

A nova receita de Lula: 'Contra a crise, Ronaldão' (págs. 1 e 24)

OAB: carteirada de ministro é inconstitucional
O procurador-geral da OAB-RJ, Ronaldo Cramer, disse que a decisão do ministro Orlando Silva de exigir carteirinha de todos os torcedores que vão aos estádios é inconstitucional e que a entidade deve tentar barrá-la na Justiça. "Isso joga a presunção de culpa sobre todos”, afirmou Cramer. (págs. 1 e 32)

A volta do caçador de marajás
Collor aprova no Senado medidas para moralizar agências e fiscalizar o PAC
Afastado da Presidência em 1992 por impeachment, o senador Fernando Collor (PTB) abriu a primeira sessão da Comissão de Infraestrutura, que preside, com medidas de moralização: criou uma comissão para fiscalizar o PAC e aprovou regras rígidas contra nomeações políticas nas agências reguladoras. Collor surgiu na década de 80 como o "caçador de marajás" de Alagoas. Na comissão, repetiu gestos imperativos que o notabilizaram no Planalto: olhos saltados e dedo em riste. E uma novidade: o nome da namorada (Caroline) tatuado no pulso e um broche com o seu rosto na lapela. A única petista da comissão, Ideli Salvatti, não estava quando foi votada a "despartidarização" das agências. (págs. 1 e 4)

Tarso: ‘Se fosse cubano, eu teria pedido refúgio'
Ouvido no Senado sobre o caso Cesare Battisti, o ministro Tarso Genro disse que, se fosse um dos boxeadores cubanos repatriados ano passado, teria pedido refúgio no Brasil, pois Cuba não tem um regime democrático. Tarso anunciou que concederá asilo a um militante fascista italiano, preso no Brasil, assim que o caso chegar às suas mãos. (págs. 1 e 8)

Emprego na indústria encolhe pelo quarto mês (págs. 1 e 23)

Pai rouba avião e cai com filha em shopping
Após brigar com a mulher e raptar a filha, um homem roubou um avião monomotor em Luziânia (GO), fez manobras de alto risco sobre casas e prédios de Goiânia, e despencou no estacionamento de um shopping da cidade. Ele e a filha de 5 anos morreram. Dois caças da FAB acompanharam o avião. (págs. 1 e 11)

ONU se divide sobre medidas contra drogas
Na hora da aprovação do texto com a nova política da ONU de combate às drogas, surgiu um racha: um grupo de 25 países, a maioria europeus, que se consideraram frustrados com as pequenas mudanças, anunciou que passaria a interpretar com uma ótica menos repressora várias das iniciativas acertadas. O Brasil não aderiu. (págs. 1 e 29)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Industria de SP fecham 237 mil vagas em 5 meses
Demissões fazem emprego no setor voltar ao nível de fevereiro de 2007
Desde outubro, quando os efeitos da crise financeira internacional começaram a ser mais sentidos no Brasil, a industria paulista fechou 236,5 mil vagas –cerca de 10% do total do setor. Com isso, o emprego na industria voltou ao patamar de fevereiro de 2007. De outubro a fevereiro, normalmente há queda no saldo de criação de vagas no Estado devido ao fim da safra de cana-de-açúcar, mas a retração foi muito superior á de anos anteriores. Em 2007 e 2008, houve perda de 35,5 mil e de 38 mil postos, respectivamente, no período. Fevereiro foi o terceiro mês seguido de recorde negativo para o setor. Só no mês passado, a industria paulista cortou 43 mil vagas. Paulo Francini, diretor da Fiesp, prevê que a partir de março o saldo de criação de empregos possa chegar, pelo menos, á estabilidade. (Págs.1 e B1)

Projeto que envolve BNDS na Bolívia é investigado
Projeto de US$ 415 milhões para uma estrada na Bolívia, concedido á empreiteira brasileira. OAS com proposta de financiamento do BNDS avalizada pelo presidente Lula, está sendo investigado no pais, relata Fabiano Maisonnave. A Controladoria-Geral boliviana apura o caso após quatro avaliação indicarem superfaturamento e favorecimento. O BNDS afirma que o projeto ainda não foi aprovado. A OAS não se pronunciou. (Págs.1 e B8)

Justiça inocenta ex-integrantes do governo FHC no caso Telebrás
A justiça Federal em Brasilia inocentou Luis Carlos Mendonça de Barros (ex-ministro das Comunicações), André Lara Resende, José Pio Borges (ex-presidente e ex-vice do BNDS) e Renato Guerreiro (ex-presidente da Anatel) ao arquivar, após dez anos, uma ação em que eles eram acusados de improbidade na privatização da Telebrás, em 1998, durante o governo FHC. O Ministério Público Federal vai recorrer. (Págs.1 e A10)

Sus vai conceder tratamento de câncer em um só hospital. (Págs.1 e C15)

Pai e filha morrem na queda de avião roubadoUm monomotor caiu no estacionamento do maior shopping de Goiânia, matando os dois ocupantes – o piloto e sua filha de cinco anos. Ele roubara o avião num aeroporto em Luziânia (GO) após agredir sua mulher com um extintor e jogá-la do carro em movimento. Segundo a policia, o homem disse pelo rádio a um caça da FAB que saiu em sua perseguição que pretendia se matar. A FAB nega o contato. Temendo um “11 de Setembro”, o governo mandou um Mirage sobrevoar Brasília para garantir a segurança do centro da capital.(Págs.1 e C1)

Madoff é preso após confissão de crimes
O americano Bernard Madoff, 70, foi preso em Nova York, após se declarar culpado em 11 acusações de fraude, lavagem de dinheiro, roubo e falso testemunho. O ex-presidente da Nasdaq, que gerou perdas de até US$ 65 bilhões a investidores, ficará na cadeia até audiência, em junho, que determinará sua pena. (Págs.1 e B12)

ONU reafirma linha repressiva como política contra as drogas
Os paises da Comissão de Narcóticos da ONU aprovaram um documento que mantêm o enfoque repressivo á produção, ao tráfico e ao consumo como diretriz para a policia internacional antidrogas. O texto estipula a meta de “minimizar ou eliminar a disponibilidade e o uso de drogas” até 2019. A União Européia teve rejeitada sua proposta de fazer da “redução de danos” o pilar de uma nova abordagem sobre as drogas. (Págs.1 e A11)

EDITORIAIS: Leia “Um ponto e meio”, que comenta decisão de baixar juros, e “Efeitos da lei seca”, sobre diminuição de mortes. (Págs.1 e A2)

Clóvis Rossi - Reação atrasada mostra que radar do BC não funciona (Págs.1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Crise fecha 236 mil vagas na indústria paulista
Após 5 meses de retração, Fiesp diz que onda de demissões está no fim
A Fiesp informou que as indústrias de São Paulo fecharam 43 mil postos de trabalho no mês passado, uma queda de 2,09% no nível de emprego em relação a janeiro. Foi o pior resultado para um mês de fevereiro desde 1994. Desde outubro, quando a crise financeira mundial se agravou, as empresas paulistas fecharam 235,5 mil postos, um corte de 8,5% em relação ao total de vagas existentes até setembro. Segundo o IBGE, a ocupação no setor industrial brasileiro em janeiro caiu 2,5% sobre o mesmo mês de 2008, o pior resultado desde 2001. Consulta da Confederação Nacional da Indústria mostra que"um terço das 431 empresas pesquisadas fará novas demissões. Para 54% dos empresários, as medidas contra a escassez de crédito têm tido efeito apenas moderado. (págs. 1, B1 e B3)
NÚMERO 18,2 %é a queda da produção na crise

Notas e informações - Recontando o dinheiro
O governo vive seu primeiro ano de vacas magras e só poderá ter noção de quanto terá para investir quando avançar na revisão do orçamento, feito com estimativa de crescimento econômico de 3,5% . (págs. 1 e A3)

De volta à cena, Collor recicla velho estilo
Hoje grisalho, Fernando Collor reciclou o velho estilo "caçador de marajás" na primeira reunião como presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado. Abriu com apenas 6 minutos de atraso a sessão, marcada para as 8h30, e tornou mais dura a aprovação de nomeações para agências reguladoras. (págs. 1 e A7)

CNBB desautoriza excomunhão
Para bispos, mãe agiu sob pressão, com objetivo de proteger filha. (págs. 1 e A18)

Inclusão muda perfIl da Medicina da USP
Cai participação de escolas particulares
As três melhores escolas particulares do Estado segundo o Enem não tiveram neste ano um só aluno aprovado para a Medicina da USP. Os diretores dos colégios apontam como uma das razões o programa de inclusão que dá bonificação no vestibular a alunos de escolas públicas. A fatia desses estudantes aprovados para a Medicina na USP Pinheiros pulou de 9,7% para 37,7%. (págs. 1 e A16)

Gasto oculto na Câmara de SP chega a R$ 3,2 milhões
Os vereadores de São Paulo gastaram em 17 meses R$ 3,2 milhões em verbas indenizatórias. As despesas incluem correspondência e combustível. Só com impressão, material de escritório e gasolina foram cerca de R$ 2,8 milhões. A maior parte foi gasta com fornecedores não declarados. Líderes da Câmara vão discutir na semana que vem se o nome das empresas deve ser divulgado. (págs. 1 e C1)

EUA querem garantia de crédito à AL contra crise
Os EUA querem que o FMI e o Banco Mundial garantam à América Latina crédito contra a crise, disse o secretário-assistente de Estado americano, Thomas Shannon, sobre a Cúpula das Américas, no mês que vem. Mas a Casa Branca disse que o presidente Obama não irá à reunião "como Papai Noel" - ou seja, os EUA não vão liderar a ajuda ao continente. (págs. 1 e A4)

Madoff admite fraudes e pode pegar 150 anos de prisão
O investidor Bernard Madoff, de 70 anos, foi preso após confessar ter planejado uma fraude financeira estimada por ele mesmo em US$ 50 bilhões nos EUA. Madoff pode ser condenado a até 150 anos de prisão. "Lamento por meus crimes”, disse ele ao juiz. "Estou profundamente envergonhado.” No tribunal, havia cerca de 100 pessoas que se consideram vítimas de Madoff. (págs. 1 e B9)

Foto legenda - Samba de novo: É Charles no Rio
Charles e sua mulher, Camilla Parker Bowles, visitam favela no Rio; o príncipe - que em sua visita ao Brasil em 1978 tentou sambar - desta vez se limitou a tocar chocalho. (págs. 1 e A4)

Sapatada em Bush dá 3 anos de prisão
Jornalista que virou herói no mundo árabe declarou-se inocente. (págs. 1 e A15)

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Jornal do Brasil

Manchete: Desordeiros de luxo
Hotéis da Zona Sul ocupam irregularmente as calçadas com os carros dos hóspedes
A ausência de ordem urbana é flagrante nas calçadas da Zona Sul em frente a hotéis cinco estrelas. Nelas estacionam os carrões dos fregueses e hóspedes - ou por eles mesmos, ou pelos manobristas. O luxuoso Copacabana Palace, por exemplo, paga as multas que os clientes levam. De janeiro até hoje já foram 1.052 autos de infração na orla de Copacabana e Ipanema. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

Caso Sean gera manifestações
O fim de semana será de manifestações pelo caso do menino Sean. Americanos favoráveis ao pai biológico protestam amanhã em frente à Casa Branca - onde Lula se reúne com Barack Obama - e no Rio. Amigos da família brasileira dão seu apoio no domingo. (pág. 1 e Internacional, pág. A22)

Desemprego pode iniciar ciclo vicioso
O emprego na indústria registrou em janeiro queda de 2,5% em comparação ao mesmo período do ano passado - a maior redução já vista desde o início da pesquisa do IBGE. O resultado amplia a possibilidade de recessão neste semestre. Para especialista, o desemprego afetará o consumo, até aqui "Blindado" contra a crise. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria mostra maior pessimismo dos empresários. (pág. 1 e Economia, págs. A16 e A17)

Sociedade Aberta - Frankilin Trein
Parceria entre Brasil e Europa destaca nossa liderança. (págs. 1 e A17)

Sociedade Aberta - José Sarney
Na economia, o ponto G é o ponto zero dos juros. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta – Alberto Zacharias Toron
Prisão especial é o mínimo do que deveria ser para todos. (págs. 1 e A6)

O olho grande dos ingleses
Príncipe Charles - Na favela da Maré o herdeiro do trono inglês tocou chocalho e propôs pagamento de bônus pela preservação da Amazônia. (pág. 1 e Internacional, pág. A20)

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Correio Braziliense

Manchete: Após espancar a mulher, pai morre com a filha ao jogar avião em shopping
Kléber Barbosa chegou em casa ao meio-dia em Aparecida de Goiânia (GO) e deu início à tragédia. Bateu na mulher, Érika, e na filha de cinco anos, Penélope. Arrastou-as para o carro e seguiu para Brasília. Perto de Anápolis, espancou novamente a mulher e a jogou na rodovia. Kléber então partiu para o ato final. Roubou um avião e voou rumo a Goiânia com Penélope. Pai e filha morreram após o monomotor cair no estacionamento do Shopping Flamboyant (foto). (págs. 1, 21 e 22)

Redução de juros ameaça poupança
Senadores reunidos com Henrique Meirelles relatam a nova estratégia do governo para reduzir mais os juros: extinguir a TR e diminuir os rendimentos da poupança. Com o último corte na Selic, as aplicações na caderneta ficaram mais rentáveis do que os investimentos em títulos públicos. O Banco Central teme uma fuga de recursos. (págs. 1 e 11)

Diretor se complica e devolve imóvel
Após admitir que mantinha um apartamento oficial de 180 metros quadrados para seus familiares na Asa Norte apesar de morar em casa própria no Lago Sul, o diretor de Recursos Humanos do Senado, João Carlos Zoghbi, devolve o imóvel. Pressão, agora, é por sua exoneração. O caso foi revelado ontem pelo Correio. (págs. 1 e 2)

Timothy vai voltar à UnB
Vinte anos afastado das salas de aula, o ex-reitor que renunciou ao cargo após denúncias de mau uso do dinheiro público retorna à universidade na terça-feira. (págs. 1 e 24)

Excomunhão sem inferno
CNBB adota discurso conciliador para amenizar polêmica de arcebispo que condenou aborto em menina estuprada. (págs. 1 e 9)

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Valor Econômico

Manchete: Cosan assume Nova América Empreiteira e reforça liderança no setor
O grupo Cosan será o novo controlador da Nova América Agroenergia, que tem quatro usinas de cana, e com isso vai consolidar sua posição de maior produtor de açúcar e álcool do mundo. Segundo o acordo já firmado, a aquisição não prevê desembolso financeiro e será realizada por meio de troca de ações. Assim, a holding Rezende Barbosa, dona da Nova América, vai se tornar uma das maiores acionistas da Cosan, com participação pouco superior a 10%, conforme apurou o Valor. As duas companhias estavam em negociações nos últimos dois meses. Recentemente, a Cosan obteve prioridade no negócio em relação a outros concorrentes, entre os quais a americana Bunge e a ETH, do grupo Odebrecht.
Com o fechamento do acordo, a Cosan também se torna líder absoluta no varejo de açúcar no mercado brasileiro, com a incorporação da marca União. O grupo já era vice-líder no segmento, com a marca Da Barra. Há alguns anos, a Cosan tentou lançar um leque de produtos com essa marca, mas não teve o retorno desejado. Com a União, terá nova oportunidade de avançar nesse projeto. Uma das empresas mais tradicionais do setor, a Nova América, com faturamento de R$ 1,1 bilhão na safra 2007/08, encontra-se em situação financeira delicada desde o ano passado. O golpe mais duro foi em agosto, quando o grupo teve de liquidar uma dívida de cerca de R$ 300 milhões referente ã emissão de debêntures em julho de 2007 e que venceria originalmente em 2013. Como não cumpriu algumas das cláusulas impostas pelos credores à época da emissão, o pagamento da dívida teve de ser antecipado. Desde o segundo semestre de 2008, a Nova América estava negociando a entrada de um sócio estratégico para dar continuidade a seus projetos. Controlada pela família Rezende Barbosa, a companhia também produz laranja, além de atuar em pecuária. O passivo financeiro do grupo soma aproximadamente R$ 1,15 bilhão, boa parte com o BNDES e em certificados de direitos creditórios do agronegócio, segundo fontes do setor. A Cosan também é apontada como interessada em firmar parceria com a Santelisa Vale, de Sertãozinho (SP), que tem até o fim do mês para definir com quem fará uma associação. (págs. 1 e B10)

Empreiteira quer receber antes da obra
A escassez de crédito levou um grupo de empreiteiras a pleitear ao governo a antecipação parcial do pagamento de obras públicas federais contratadas mas ainda não iniciadas ou que estão longe de sua conclusão. Há dúvidas sobre a legalidade dessa antecipação de pagamento. Ao menos no que se refere à construção, melhoria ou recuperação de rodovias, a ideia foi discutida em duas reuniões entre representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e da Associação Nacional de Empresas de Obras Rodoviárias. Normalmente, o governo só paga a construtora dois ou três meses depois de concluída ao menos uma etapa da obra. (págs. 1 e A5)

Cai déficit comercial do petróleo
O déficit da balança comercial do petróleo e derivados caiu 70% nos dois primeiros meses do ano como resultado da crise econômica, queda de preços e aumento da produção doméstica. O saldo negativo foi de US$ 9,18 bilhões em 2008, com média mensal de US$ 765 milhões. Em janeiro e fevereiro ficou em apenas US$ 232 milhões. Em volumes, a balança teve resultado positivo de 533 mil toneladas."A crise econômica vai melhorar os resultados porque vamos importar menos e teremos uma redução nas compras de produtos mais caros, como óleo leve e diesel", explica Fábio Silveira, da RC Consultores. Ele estima que em 2009 a balança do petróleo e derivados será deficitária em USS 4,5 bilhões, menos da metade de 2008. O consumo de óleo diesel, que entre os derivados é o mais sensível ao nível da atividade econômica, caiu 7,7% (em volume) no primeiro bimestre, segundo dados do Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom). O diretor de abastecimento da Petrobras, diz que nos primeiros dez dias de março o consumo de combustíveis mostra recuperação. (págs. 1 e A4)

Embraer busca parcerias para novo cargueiro
O novo cargueiro militar da Embraer, o KC-390, será desenvolvido em regime de parcerias estratégicas, como nos programas de seus jatos comerciais. A empresa já sondou 3D países, potenciais parceiros tecnológicos e industriais no projeto, diz Orlando Ferreira Neto, vice-presidente da Embraer para o mercado de defesa e governos. O pontapé inicial do projeto, que deve durar sete anos, com investimento estimado em US$ 800 milhões, será em abril, com o anúncio da liberação de recursos iniciais de RS 60 milhões. (págs. 1 e B7)

Ideias
Marcio Garcia: a taxa Selic deve continuar a cair para amenizar a recessão, mas não a evitará. (págs. 1 e Al5)

Corte na Indústria
O nível de emprego na indústria paulista caiu 2,09% em fevereiro, com a perda de 43 mil postos de trabalho, segundo a Fiesp. O dado nacional, compilado pelo IBGE, mostra recuo de 1,3% em janeiro, a quarta redução consecutiva na comparação mensal. (págs. l e A3)

Exportação de suínos cresce
As exportações de carne suína somaram 45.991 toneladas em fevereiro, alta de 21,7% no mês e de 16,7% sobre fevereiro de 2008. O bom resultado, apesar da desaceleração da economia global, refletiu a recomposição de estoques. (págs. 1 e B9)

Previdência privada
A captação liquida dos fundos abertos de previdência somou RS 1,07 bilhão em fevereiro, quase três vezes mais que em janeiro. Em relação a fevereiro de 2008, o resultado foi 74% maior. O primeiro bimestre registrou o melhor desempenho desde 2004. (págs. 1 e D1)

Poupança limita queda dos juros
A redução da taxa Selic esbarra em um importante limitador: a indexação da remuneração das cadernetas de poupança (TR mais juros de 0,5% ao mês), que toma esse investimento mais competitivo do que outras aplicações financeiras. O governo tem até a pr6xima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), dias 28 e 29 de abril, para resolver esse problema, sob pena de uma migração dos fundos de investimentos para a poupança causar graves desequilíbrios no sistema financeiro. Qualquer mudança no regime de indexação da poupança terá de ser feita por lei. O tema é delicado por envolver milhares de pequenos poupadores que veem na poupança uma instituição nacional. O presidente Lula já está ciente do assunto. Os técnicos discutem alternativas. Uma delas é remunerar a poupança com base na Selic. (págs. 1 e A2)

Klabin fecha fábrica
A Klabin anunciou ontem o fechamento da fábrica de Ponte Nova (MG), onde eram produzidas 50 mil toneladas de papel reciclado por ano. A decisão foi tomada em razão da queda no preço do produto. Os 118 trabalhadores serão demitidos. (págs. 1 e B7)

Swap de um ano abaixo de 10%A taxa do swap de 360 dias, o juro básico do mercado financeiro privado, caiu ontem para 9,95%. É a primeira vez que esse contrato negociado na BM&F encerra o dia abaixo de 10%, em um dígito. A queda histórica aumenta a pressão sobre o Copom. (págs. 1 e C2)

Fenômeno de vendas
Desde a estréia de Ronaldo no Corinthians, as camisas do atacante desapareceram das lojas. A fabricante Nike informa que a procura cresceu 25% e que a falta do produto é apenas "pontual". Na próxima semana, o clube deve anunciar três novos contratos de patrocínio que superam R$ 25 milhões. (págs. 1 e B4)

Como bancos quebraram o mundo
Há seis anos, Ron den Braber trabalhava no Royal Bank of Scotland (RBS), em Londres, quando ficou receoso de que os modelos de negócios do banco estivessem subestimando o risco dos produtos de crédito. Quando o holandês, especialista em estatística, alertou seus chefes sobre o problema, enfrentou tal desaprovação que acabou deixando o banco. Histórias como essa explicam em parte como os grandes bancos ocidentais levaram a si mesmos a se enredar nos apuros atuais e jogaram o mundo em direção a uma recessão. Certamente, não há falta de possíveis réus: ganância despudorada, regulamentação complacente, política monetária demasiado solta, captações de crédito fraudulentas e fracasso administrativo desempenharam, todos, algum papel. O conjunto de inovações que supostamente criaria mercados mais livres, na verdade, produziu um mundo obscuro, no qual o risco estava sendo concentrado - e de formas que quase ninguém entendia. Os últimos 12 meses mostraram que, sem fé, as finanças não valem nada. Reconstruir esse senso de confiança poderá demorar muito mais tempo do que isso. (págs. 1 e Al6)

Equador declara default em pagamento de parte dos títulos da dívida (págs. 1 e Al3)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Biotecnologia, o novo negócio dos laboratórios
O fechamento do negócio entre a suíça Roche e a norte-americana Genentech ontem, por US$ 46,8 bilhões, após oito meses de negociação intensa, é um bom indicador da importância que os medicamentos biotecnológicos recebem hoje por parte da indústria farmacêutica. O sequenciamento genético e as numerosas possibilidades oferecidas pela biotecnologia abriram as portas para que os laboratórios encontrassem uma boa saída para as dificuldades de criar novas patentes na mesma velocidade da perda dos direitos das que expiram. Além disso, garantem mais receita, já que a complexidade da nova forma de obtenção dos remédios reduz bastante a possibilidade de desenvolvimento de genéricos. O que pouco se fala, no entanto, é sobre as diferenças entre um medicamento sintético e um biotecnológico. Enquanto no primeiro os efeitos colaterais incluem desde alergias até um choque anafilático, ainda há poucas referências sobre o segundo. Por lidar com células vivas, um remédio biotecnológico pode causar até uma reação autoimune, segundo pesquisadores. Deborah Crespo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, diz que esta é uma grande evolução, mas exige dos países organização maior na regulação e controle, em função da responsabilidade com a saúde pública. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também está preocupada com a mudança na indústria, mas informa que o Brasil já possui testes de imunogenicidade para esse tipo de produto. (págs. 1 e C1)

Receita Federal é eficiente só nas cobranças
A informatização tornou a Receita Federal mais eficiente para fiscalizar e cobrar contribuintes. No entanto, dizem advogados, a burocracia para emitir a certidão negativa de débitos, compensar e restituir tributos ainda persiste. “Há um desequilíbrio no sistema quando é para o contribuinte receber e quando é para ele pagar”, diz o advogado Roberto Pasqualin. Ele conta que uma instrução normativa do fim do ano dificultou ainda mais a vida dos contribuintes, que só podem fazer a compensação de tributos no fim do exercício fiscal. (págs. 1 e A17)

Produtor de algodão quer compensação do governo
Os produtores brasileiros de algodão discutem exigir compensações financeiras do governo brasileiro, caso ele não seja rígido na defesa da derrubada dos subsídios norte-americanos à cotonicultura. O caso já foi vencido pelo Brasil em disputa travada na Organização Mundial do Comércio (OMC) e, até 30 de abril, os árbitros devem anunciar o valor e a modalidade da retaliação que o Brasil poderá aplicar contra os EUA. Entre as propostas discutidas pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) está a de o governo garantir rentabilidade em 100% da safra de 1,2 milhão de toneladas. O prejuízo causado pela concessão de subsídios pelos EUA é calculado em US$ 2,5 bilhões. “Há possibilidade de uma compensação interna, que vamos cobrar”, disse Haroldo Rodrigues da Cunha, presidente da Abrapa. A entidade gastou US$ 3,5 milhões com o processo iniciado em 2002. Pedro de Camargo Neto, que participou da implantação do contencioso quando foi secretário no Ministério da Agricultura, diz que o governo errou ao tentar negociar o acordo na Rodada de Doha. “Por que o algodão não está na pauta do encontro de Lula com Obama?”, questiona. (págs. 1 e B10)

Impacto da crise chega a 83% das empresas
Os empresários brasileiros estão mais pessimistas. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 79% dos 411 empresários consultados avaliam que o ambiente econômico piorou. O impacto da crise já chegou a 83% dos consultados pela entidade. O estudo revela também que uma fatia de 54% da amostra já concluiu os ajustes como demissões e suspensão de serviços terceirizados. (págs. 1 e A4)

Conselho das companhias, lugar reservado para os notáveis
Um dos principais pontos da revisão da instrução 202 - a que trata da transparência na divulgação da remuneração dos Conselhos de Administração -, deve levar em consideração uma característica da governança corporativa local. Trata-se da presença de figuras que ocuparam cargos no governo federal em diversos assentos de companhias de capital aberto. É o que aponta estudo do pesquisador Wesley Mendes, do Mackenzie. O ranking é liderado pelo ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, que mantém posição em oito conselhos. Segundo especialistas e o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), um profissional deveria ocupar conselhos em, no máximo, cinco empresas. “Caso contrário, fica difícil agregar valor à companhia”, afirma a coordenadora do núcleo de governança corporativa da Dom Cabral, Elismar Álvares. (págs. 1, B1 e B4)

Odebrecht lança imóveis populares
A Odebrecht Empreendimentos Imobiliários lançará, até 2010, 30 mil unidades da Bairro Novo, empresa do grupo voltada para imóveis populares. Parcerias com o setor público também estão nos planos. (págs. 1 e C5)

LG produz mais televisor com tubo
A LG vai duplicar a capacidade de produção de televisores de 14 polegadas com tubo de imagem, para 40 mil unidades por mês. A empresa espera comercializar, no total, 1,2 milhão desses aparelhos este ano. (págs. 1 e C2)

Ericsson investe em pesquisa
A Ericsson repete este ano o investimento de R$ 70 milhões no Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, focando especialmente as redes de telefonia fixa e celular. Seus parceiros passaram a ter acesso remoto. (págs. 1 e C3)

ONU adverte que pode faltar água
O avanço da população, o desperdício e as mudanças climáticas ameaçam o abastecimento mundial da água doce, alerta relatório da ONU. Segundo o estudo, o quadro é preocupante sobretudo nos países pobres. (págs. 1 e C4)

Opinião
José Mauro Delella: O longo ciclo de crescimento em que vinha o País ajuda a compreender o forte impacto da queda do PIB no 4º trimestre de 2008. (págs. 1 e A3)

Opinião
Klaus Kleber: Confiança não se recupera no gogó. É urgente a adoção pelo Brasil de um plano anticrise, ao qual se deve alinhar a política monetária. (págs. 1 e A3)

Embraco reduz salários e jornada
A Embraco, fabricante de compressores, de Joinville (SC), vai reduzir a jornada de trabalho e os salários de 4,6 mil funcionários a partir de 1º de abril. A proposta foi feita pelos próprios trabalhadores que temem as demissões, numa iniciativa emblemática que reflete a mudança de perfil das relações trabalhistas neste início de ano. As negociações salariais sobreviveram à crise em 2008. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de um total de 706 categorias profissionais, 77,6% conseguiram reajustes acima da inflação. O resultado ficou abaixo dos 87,7% de 2007, mas mostra que a turbulência econômica não impediu que trabalhadores e empresários chegassem a um entendimento que viabilizasse a definição de ganhos reais. Em 2009, as dificuldades devem ser maiores e a discussão de alternativas para manutenção do emprego deve ser o foco das discussões nas mesas de negociação. A demissão de 43 mil trabalhadores pela indústria paulista em fevereiro mostra uma retração de 1,8% nos postos de trabalho em relação a janeiro, de acordo com dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A mudança no cenário foi confirmada também pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do IBGE que apontou retração de 1,3% nos postos de trabalho em janeiro, ante dezembro. (págs. 1, A11 e A12)

Pirâmide financeira
Bernard Madoff é preso em Nova York. (págs. 1 e B3)

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Estado de Minas

Manchete: Nova tragédia na BR-381 traz de volta a pergunta que não quer calar: Quantos ainda terão de morrer?
Desastres como o que matou universitários de Caeté e comoveu a cidade já viraram rotina entre BH e João Monlevade. Em 2008, morreram 277 pessoas na estrada em Minas. Enquanto isso, plano para duplicar trecho conhecido como rodovia da morte nunca saiu do papel.Quatro estudantes que voltavam da capital para Caeté, na Grande BH, e o motorista da van morreram, atingidos de frente por um caminhão em uma curva no km 435. Com o choque, os restos do furgão foram parar em cima das ferragens do veículo de carga (D). Treze pessoas ficaram feridas. A 381 é a estrada que mais mata no estado. E as colisões frontais são a principal causa das mortes - provocaram 321 óbitos no ano passado, nas BRs de Minas. Somente este ano saiu a licitação para duplicar a pista de BH a Governador Valadares. Mas ainda não há sequer data para início da obra, estimada em R$ 2 bilhões. (págs. 1, 21 a 24 e Editorial 'Tragédia mantida’, pág. 10)

Desastre em Goiás
Pai sequestra filha, rouba avião e os dois morrem após queda ao lado de shopping. (págs. 1 e 9)

Casa própria
Pacote vai beneficiar baixa renda. (págs. 1 e 12)

TCE gasta mais do que o permitido com pessoal
O Tribunal de Contas do Estado, cujos conselheiros estão na mira do Ministério Público por receberem salários que chegam a mais de R$ 50 mil por mês, não cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal. (págs. 1, 3 e 4)

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Jornal do Commercio

Manchete: Tragédia familiar em queda de avião
Após discutir com a esposa e jogá-la de um carro em movimento, homem roubou avião em Luziânia-GO e fugiu levando a filha de 5 anos. Aeronave acabou caindo no estacionamento de um shopping, em Goiânia, matando os dois ocupantes. (pág. 1)

TSE mantém mandato do deputado federal Paulo Rubem Santiago (pág. 1)

Plano e hospitais brigam. Cliente pena (pág. 1)

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