Aconteceu nos dias 20 e 21 no Convento das Dorotéias em Olinda o seminário: Gênero, direito á cidade e Justiça Ambiental: conflitos e resistências nos territórios.
Objetivos:
identificar e qualificar as de violações de direitos nos territórios e os
conflitos daí advindos nas áreas do porto de SUAPE, da região metropolitana do
recife e zona da mata.
Produzir subsídios
para o debate da cartografia a partir da identificação da dinâmica
sócio-territorial experimentada pelas mulheres
Para
colaborar com a construção coletiva de mapas de conflitos e desigualdades socioambientais,
foram apresentados dados sobre os impactos causados pela ocupação dos mega
empreendimentos e construções nas regiões ribeirinhas coma o desafio de fazer uma
analise dessas na vida social das pessoas do entorno e em especial das mulheres
da região metropolitana e da zona da mata. Os trabalhos do dia foram
coordenados por: Luiza de Marillac – FASE
“O modelo de cidade
que eles pensam é o modelo DUBAI, eles querem fazer uma higienização na cidade,
querem que os pobres não precisem sair das favelas, ou se intimidem de vir para
cá, eles querem fazer um Brasil estilo Dubai”. Guita - MLB – Região
Metropolitana do Recife.
“A estrada agora
passa na praticamente na porta da minha casa, antes tinha uma distância de mais
ou menos 5km, com a duplicação da BR o governo comeu um pedaço da minha parcela
que já estava reflorestada. ”Luiza- assentada/São Lourenço da Mata – PE.
No
segundo dia iniciamos as atividades com a apresentação de painéis sobre: desenvolvimento
econômico, à cidade e justiça ambiental, após as apresentações dos painéis feitas por Nivete Azevedo - CMC,Maria
José Pacheco CPP e Joana Barros FASE/
Nacional, foram construídas propostas de
estratégias para o enfrentamento da atual situação dos territórios do entorno
das regiões metropolitana do Recife e Zona da Mata Sul e Norte em relação aos
impactos sócio ambientais sofridos por essas comunidades.
Nivete
apresentou dados sobre a realidade das comunidades e cidades do entorno do
Porto de SUAPE, o que não difere muito da realidade das comunidades ribeirinhas
da Região metropolitana e Zona da Mata sul/Norte e litoral de Pernambuco.
Maria
José Pacheco mostrou um panorama da realidade das comunidades tradicionais que
lidam diretamente com a degradação do ambiente marinho e a escassez de pescado
o que afeta diretamente a situação econômica das famílias que vivem da pesca
artesanal.
Joana
Barros fez um passeio sobre as diversas realidades em torno do Brasil fazendo
um comparativo com a realidade da RMR e Zona da Mata sul e norte do Estado de
Pernambuco. A coordenação dos trabalhos do dia foi feita por: Itanacy
Ramos/CMN.
Nós estamos
vendendo nosso Brasil, estamos vendendo nossa terra, vendendo nossas águas e as
mulheres são as primeiras a serem atingidas por esse pseudodesenvolvimento. Mª
José Pacheco – CPP
Os recursos não
estão passando por nenhuma instancia de decisão eles estão descendo direto do
ministério para o local e a ordem é assim: CUMPRA-SE. Joana Barros /FASE
Nacional.
Encerramos
as atividades com a música Fantasia de Chico Buarque.
Estavam
representadas no encontro as seguintes organizações: MLBV- Movimento de Lutas
Nos Bairros Vilas e Favelas, ACTIONAID, Associação de Mulheres da Água- Preta,
CEAS- Rural ,Grupo Vitória – Art. De Mulheres da zona da mata,Sec. da mulher do
Estado,FASE, representantes da associação de mulheres pescadoras, Cooperativas
de catadores de material reciclável e PRO- Recife.
O
evento foi uma realização da FASE em
parceria com o convênio Mulheres popular e diversas o convênio é celebrado por
três organizações: Casa da Mulher do Nordeste, Centro das Mulheres do Cabo,
Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste com apoio AECID e
OXFAM/INTERMÓN.
Maiores
informações: FASE: www.fase.org.br
MMTR: mmtrne.org. br/quemsomos.html
REALIZAÇÃO:
APOIO
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