quinta-feira, 20 de março de 2014
* Sobre os que entram fácil e se perpetuam no poder
Há poucos minutos eu li uma mensagem da amiga Helena Gerenstadt que citou Albert Einstein: “o descontentamento é a primeira necessidade do progresso”.O acomodamento é estagnação, fruto da ociosidade que nada ajuda ao progressso.
Mas é difícil encontrar detentores do poder que toleram os críticos e questionadores. A perseguição e exclusão de quem discorda dos direcionamentos governamentais (que muitas vezes são desgovernamentais) é algo comum nos facciosismos plutocratas mascarados de Democracia.
A crítica e o questionamento sadios edificam a vontade de fazer melhor e de mostrar vontade de desenvolver as comunidades que governam.
O expediente da perseguição mostra apenas mesquinhez e resquícios despóticos. Atitudes que não se encaixam em comunidades do Século XXI, pois são de há muitos Séculos, e, principalmente da época das trevas quando muitos artistas, filósofos e cientistas foram queimados nas fogueiras, perderam as cabeças nas guilhotinas e sofreram torturas terríveis nos porões da Inquisição da Igreja e dos feudos sob sua influência!
Infelizmente as ferramentas das trevas continuam usadas nesta época!
Vemos assessores de governos extremamente vaidosos e autoritários ao conseguirem as mais simples nomeações em cargos passageiros e que se o povo não questionar suas vilanias, poderão se eternizar... E a estrutura de marketing e a fraca educação popular não dá condições para o povo notar como tudo se desenrola (estruturam assim para manter o povo manipulável e levado por qualquer clientelismo).
Assessores de governos são empregados do povo. Os salários são pagos pelos impostos pagos suadamente pelo povo e os usuários da máquina pública, muitas vezes são maltratados por esses sugadores do erário. Mas muitos esquecem isso e se envolvem em autoritarismos ridículos e em se locupletar na posição conseguida pela indicação politiqueira, preservando o círculo vicioso do empreguismo e do nepotismo. Surgem assim "os novos ricos"!
Empáfias muitas vezes ferem os funcionários do quadro fixo público que entraram através de concursos, enquanto os nomeados para o mando são maioria fora desse quadro, são apenas bajuladores ociosos.
Assessores de governos quando agem são os próprios governos agindo! Mas muitos não se importam com isso, não estão preocupados com as imagens sociais da equipe como um todo governamental; pensam somente naqueles momentos do poder do mando que os cargos os beneficiam. Esquecem que o período de poder passa e que estão danificando a imagem do chefe do governo do qual participam que hipocritamente bajulam.
Infelizmente, diante dos acordos de campanhas eleitorais e conchavos para realizarem o que chamam "governança", esquecem Ética, Respeito, Coerência e jogam no lixo a honra e a dignidade humanas.
Como minha mãe diz, sobre uma fauna de rapina que usurpa o poder: "falta educação política para quem se diz político"!
Jaorish
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