A equipe de Rashi Iyer, do Laboratório Nacional de Los Álamos, nos Estados Unidos, está a desenvolver um corpo humano artificial, feito propositadamente para realizar testes de toxinas que, actualmente, são feitos em animais.
O projecto da iniciativa Athena – “Advanced Tissue-engineered Human Ectypal Network Analyzer” (Reprodução de Tecido Humano Avançado em Rede de Análise) – é composto por um fígado sintético, coração, pulmão e um rim (ver foto abaixo), que têm aproximadamente o tamanho de um ecrã de smartphone e funcionam como os órgãos humanos.
No futuro, os cientistas querem que o corpo seja mais completo e que exista, inclusive, uma conexão entre vasos sanguíneos e revestimento de tecidos orgânicos, como se fosse uma pessoa real.
O objectivo é ter um pulmão que respire, um coração que bombeei, um fígado que metabolize e um rim que excrete — tudo isso ligado a uma estrutura de tubos semelhante a vasos sanguíneos que ligam os órgãos.
O uso de sistemas que simulam órgãos e reacções químicas por chips já é utilizado para imitar órgãos individuais, mas a diferença é que este projecto liga as suas criações sintéticas e, assim, é possível ver como alguns medicamentos afectam o nosso organismo como um todo – e não fazer apenas testes para regiões específicas do corpo.
O objectivo principal do projecto passa por salvar animais de testes farmacêuticos.
Foto: mrbichel / Creative Commons
Nenhum comentário:
Postar um comentário