sábado, 17 de maio de 2014

* Perdeu patente por faltar 10 dólares


Conheça o homem que deixou de ser reconhecido como inventor do telefone por causa de 10 dólares

 9 de maio de 2013
Hoje a História Sem Fim vai ser ao contrário – primeiro o fim, depois a história. Pra começar, te adiantamos a conclusão: não basta ter uma boa ideia. Se desejar receber o crédito por ela, você precisa registrar uma patente.
O inventor Antonio Meucci precisava ter recebido esse conselho uns dois séculos atrás.
O que aconteceu foi o seguinte: Meucci era um inventor italiano que emigrou para Nova Iorque em 1850. Depois de dez anos de investigação, desenvolveu o primeiro comunicador por voz, ao qual chamou de “teletrofone” – conhece algo parecido?
Em 1871, ele protocolou a invenção como uma patent caveats, uma patente provisória, mais barata e menos detalhada, que deveria ser renovada anualmente. Caso algum objeto semelhante fosse registrado durante esse período, a Oficina de Patentes deveria comunicar o detentor do registro provisório, que teria um prazo de três meses para oficializar o patente de sua invenção.
Se nada fosse feito nesse período, a patente ficaria em aberto, dando uma chance para um segundo inventor registrá-la em seu nome.
Em 1874, Antonio Meucci não tinha grana para pagar os 10 dólares que renovariam sua patente – na época, ele vivia de assistência pública, pois estava se recuperando de algumas queimaduras no corpo.
Uma vez que a patente não foi registrada, em 1876, Alexander Graham Bell (sim, aquele mesmo que você ouve falar desde o primário), pagou os 250 dólares necessários para obter uma patente definitiva e ficou conhecido por toda a história como o inventor do telefone. Lição aprendida.
(Muitos historiadores divergem se houve ou não plágio entre Bell e Meucci. Dada a grande quantidade de provas que Bell apresentou ao registrar sua patente, acredita-se que ele tenha, de fato, elaborado os conceitos que levaram à criação do telefone. Também não precisa ficar com dó do Meucci: ele tem 14 patentes de outras invenções registradas em seu nome).
Fontes: About, Histórias de La História.

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