sábado, 31 de janeiro de 2009

* RESUMO DAS NOTÍCIAS DOS PRINCIPAIS JORNAIS DO DIA 31/01/2009

O Globo

Manchete: Protecionismo abre o 1 º confronto da era Obama
Brasil e União Europeia podem ir à OMC; recessão nos EUA agora é oficial
A decisão de incluir no pacote de estímulo à economia americana uma cláusula de proteção à indústria do aço dos EUA abriu o primeiro confronto da era Obama. E conseguiu um feito inédito: pela primeira vez, gerou fortes críticas tanto no Fórum Econômico quanto no Social Mundial. Em Davos, o chanceler Celso Amorim admitiu a possibllldade de o Brasil se aliar à União Europeia para, juntos, irem à Organização Mundial de Comércio (OMC) contra os EUA o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, condenou os americanos e, em Belém, Lula disse que o protecionismo é um "equívoco". Pressionada, a Casa Branca admitiu que poderia poderá rever a cláusula. A economia americana encolheu 3,8% no quarto trimestre, pior resultado desde 1982. (págs. 1, 23 a 25)

Lula admite projeto para anistiar ilegais
O presidente Lula afirmou que o governo pretende anistiar 50 mil imigrantes ilegais. "O país tem uma lição a dar ao mundo sobre o tratamento de imigrantes." No caao Battisti, o chanceler italiano, Franco Frattini, disse que o ministro Tarso Genro usou expressões demagógicas ao defender o ex-extremista. Tarso atacou a imprensa. (págs. 1 e 3)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Em 9 anos, homicídio cai 66% em SP
Estado atribui melhora a investimento na polícia; em 2008, porém, crimes como assalto e roubo de carga cresceram
Pelo nono ano seguido, caiu o total de assassinatos no Estado de São Paulo: foram 4.426 casos em 2008, 451 a menos que em 2007. O índice ainda é alto se comparado ao de países desenvolvidos, mas, desde o recorde histórico de 1999 (12.818 casos), a queda é de 65,5%. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública. Apesar da redução, o Estado é “zona epidêmica de homicídios” – para a Organização Mundial da Saúde, há epidemia quando o índice supera 10 homicídios para cada 100 mil habitantes. Em São Paulo, são 10,76 por 100 mil. Em 2008, o recuo nos assassinatos foi menor no interior do Estado que na capital. Ele foi acompanhado pela alta em alguns crimes contra o patrimônio, como latrocínios (assalto seguido de morte), que subiram 22,5%. Assalto e roubo de carga também cresceram. O governo paulista atribui a queda dos homicídios ao investimento nas polícias, à maior apreensão de armas e à construção de presídios (o Estado tem 145 mil presos). Segundo especialistas, São Paulo elevou a sua taxa de encarceramento para o dobro da nacional. (Págs. 1, C1 e C3)

Supremo decidirá sobre refúgio a terrorista italiano, afirma Lula
No Fórum Social, presidente defendeu o asilo concedido a Cesare Battisti pelo ministro Tarso Genro, mas disse que acatará decisão do STF. (Págs. 1 e A4)

PIB americano tem queda de 3,8%, a maior desde 1982
A economia dos EUA sofreu de outubro a dezembro a maior retração desde 1982. Com praticamente todos os setores em queda livre, o Produto Interno Bruto encolheu 3,8% no último trimestre de 2008. O consumo das famílias, que responde por dois terços do PIB, caiu 3,5% e puxou o recuo geral. O presidente do país, Barack Obama, criou uma força-tarefa, chefiada por seu vice, Joe Biden, para discutir medidas que fortaleçam a classe média. A Casa Branca disse que revisará artigo do pacote de US$ 819 bilhões que exige que o aço usado nas obras do plano seja produzido nos EUA. (Págs. 1 e Dinheiro)

Com reajuste de 12%, mínimo passa a valer R$ 465 amanhã
O novo valor do salário mínimo, de R$ 465, entra em Vigor amanhã. O piso incorpora reajuste de 12,05% - e aumento real de 6,4%. Hoje, o mínimo é de R$ 415. Para o governo, a medida é especialmente importante, neste momento de crise, por injetar na economia R$ 21 bilhões e estimular o emprego. Ao todo, 42,8 milhões de pessoas têm seus vencimentos atrelados ao salário mínimo no país. (Págs. 1 e B8)

Premiê do Reino Unido teme que crise provoque ‘desglobalização’
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, cunhou um neologismo, “desglobalização”, para referir-se ao risco da crise global. Em Davos, Brown deu tom de urgência às providências que devem ser tomadas para que, em vez da “desglobalização”, se tenha uma globalização “mais bem administrada”. (Págs. 1 e B4)

Fabiano Maisonnave: Chávez completa uma década no poder e quer mais
Na segunda, Hugo Chávez completa dez anos como presidente da Venezuela. E, pela segunda vez, mergulhou o país em campanha pela reeleição ilimitada. No Brasil, diplomatas e membros do governo respiram aliviados por não terem de vestir camisas vermelhas. Mas, em público, deitam elogios. A ordem é não melindrar o aliado. (Págs. 1 e A2)

Editoriais: Leia “De Davos a Belém”, que comenta fóruns econômico e social; e “Flagelo evitável”, sobre morte por infecção. (Págs. 1 e A2)

Dinheiro - Banco do Brasil e CEF devem anunciar cortes em juros e ‘spreads’ (Págs 1 e B7)

Saúde – São Paulo veta venda do anticoncepcional Nociclin no Estado (Págs. 1 e C7)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo prepara ofensiva para baixar spread bancário
Uma das propostas é divulgar ranking dos bancos que têm taxas mais altas
O governo vai aumentar a pressão para que os bancos privados reduzam o spread -diferença entre o que o banco paga quando capta dinheiro e o que cobra quando o empresta. Por ordem do presidente Lula, estão sendo fechados os cálculos para que Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil cortem o spread e reduzam juros. Outra medida em estudo é a divulgação do ranking das instituições que têm spread mais alto. Irrita o governo o argumento dos bancos de que, mesmo com queda do custo de captação do dinheiro, o spread não pode cair agora porque o risco de calote aumentou. Membros da equipe econômica lembram que, em 2007, quando a inadimplência diminuiu, o spread não foi reduzido. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, rebateu ontem a principal reivindicação dos bancos: o corte do compulsório, dinheiro que os bancos são obrigados a manter depositado no BC. Para Meirelles, esse dinheiro é "um trunfo do Brasil". (págs. 1, B1 e B3)

Mínimo põe R$ 21 bi na economia
O governo reajustou o salário minímo de R$ 420 para R$ 465 o que representa um aumento real, descontada a inflação, de 6,39%. A medida, que entra em vigor amanhã, vai beneficiar 42,1 milhões de trabalhadores e injetará R$ 21 bilhões na economia. Em tempos de crise mundial, o porcentual do reajuste foi definido com a preocupação de manter o mercado interno aquecido. (págs. 1 e B4)

A saia-justa de Lula em Belém
Deve ter custado esforço a Lula agradar o Fórum Social sem fazer o saludo a la bandera com os bolivarianos. (págs. 1 e A3)

PSDB abala candidatura de Sarney
O apoio do PSDB ao candidato do PT à presidência do Senado, Tião Viana, causou forte abalo na candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP), mesmo não sendo suficiente para derrubar o favoritismo do peemedebista na votação em plenário, segunda-feira. Sarney só aceitara o confronto com Viana na expectativa de sair consagrado do plenário. Sem o apoio oficial do PSDB, não deverá haver consagração. (págs. 1 e A4)

Após 10 anos, a volta por cima
Em 1999, o Brasil era parte da crise. Promoveu um jantar em Davos e virou motivo de piada. Neste ano, é parte da solução, conta o enviado especial Rolf Kuntz. Houve até um almoço com titulo "Brazil, power broker" - ou seja, um país influente. (págs. 1 e B7)

PIB do EUA cai 3,8%, pior marca em 26 anos
Desastre confirmado no último trimestre O PIB dos EUA caiu 3,8% no último trimestre de 2008, a maior queda desde 1982, em taxa anualizada. Analistas, porém, esperavam recuo de 5,5%. O resultado só não foi pior porque houve acúmulo de estoques. "É a maior contração em quase três décadas. Isso não é apenas conceito econômico, mas um desastre contínuo para as famílias trabalhadoras dos EUA", disse Barack Obama. (págs. 1 e B6)

Obama vai rever medidas protecionistas
O governo Obama está revisando os artigos do pacote de estímulo econômico tidos como protecionistas. A ideia é modificar pontos que possam entrar em conflito com as regras do comércio internacional, informou o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. (págs. 1 e B6)

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Correio Braziliense

Manchete: Pardais ganham painéis de alerta
Telas luminosas que mostram a velocidade do veículo ao passar pelo sensor posto no asfalto começaram a ser instaladas ontem, no Distrito Federal. Os dois primeiros dos 40 painéis que serão montados até o fim de fevereiro foram ligados na pista de acesso da Asa Sul à Ponte Costa e Silva. A partir de março, serão 30 por mês, em média. “Estamos dando um passo à frente das outras cidades brasileiras”, disse o diretor-geral do Detran-DF, Jair Tedeschi. “Teremos menos multas, mas o efeito educativo dos pardais será duplicado”, anunciou o governador José Roberto Arruda, ao inaugurar os equipamentos. A novidade divide especialistas. O professor Paulo César Marques, da Universidade de Brasília, acredita que os painéis darão mais transparência à fiscalização, mas podem banalizá-la, e defende investimentos em educação. Para o professor José Leles de Souza, também da UnB, a medida é um equívoco técnico: “Perde-se o efeito psicológico que esse tipo de fiscalização traz”. (págs. 1 e 27)

Lula espinafra pacote de Obama
Em aparição no Fórum Social Mundial, em Belém, presidente brasileiro reclama da proibição da importação de aço pelas siderúrgicas norte-americanas. A proposta faz parte do conjunto de medidas mandadas pelo novo governo dos EUA ao Congresso para tirar a maior economia do mundo da recessão. (págs. 1 e 15)

Recessão bem-vinda nos EUA
Maior economia do mundo comemora a divulgação de um recuo de 3,8% na produção do último trimestre de 2008. Péssimo, o número foi bem recebido porque os analistas esperavam retração bemmaior, de 5,5%.(págs. 1 e 22)

Caso Battisti
Primeiro-ministro da Itália entra na briga. (págs. 1 e 24)

Mínimo vai a R$ 465 já amanhã
Com aumento de 12%, o novo salário ficará R$ 50 mais gordo e injetará R$ 27 bilhões na economia brasileira. Apesar de ter recebido reajuste acima da inflação, o montante já não é suficiente para comprar duas cestas básicas, como em 2008. (págs. 1 e 18)

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Valor Econômico

Manchete: Itaipu e térmicas trazem reajuste maior de energia
Os efeitos da rápida desvalorização do real ante o dólar ainda vão chegar aos consumidores de energia elétrica. Quase 40% do reajuste estimado para o ano pelo Comitê de Política Monetária, de 8%, virá da energia de Itaipu, que é dolarizada e afetará as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Com isso, o faturamento de algumas distribuidoras aguentará o choque da redução do consumo de seus clientes industriais, que já começou em dezembro e tende a se acentuar neste trimestre.Dos 8% de reajuste previstos pelo Copom, cerca de três pontos percentuais corresponderiam à variação do dólar da energia de Itaipu, segundo o diretor-geral interino da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Edvaldo Santana. A agência autorizou reajuste de 8,7% a partir deste mês. E toda a escalada do dólar que não for imediatamente para as contas - os reajustes para as distribuidoras são feitos uma vez por ano, ao longo do exercício - será remunerada pela Selic.
As empresas que terão suas receitas elevadas pelo reajuste são as que em 2008 tiveram revisões que diminuíram suas tarifas: CPFL, EDP Energias do Brasil, Celesc, Copel e Cemig. A AES Eletropaulo tem uma situação peculiar. O reajuste para sua área de concessão foi de pouco mais de 8%, a partir de julho de 2008. Na época, o dólar considerado foi de R$ 1,63. Como a energia de Itaipu representa 30% do que a empresa compra para distribuir, a elevação da moeda americana, cotada ontem a R$ 2,30, tem impacto maior no caixa da empresa do que em outras companhias. Todo esse gasto será integralmente repassado em julho, acrescido da remuneração da Selic. O diretor de regulação da AES, Ricardo Mourão, diz que essa devolução acontece ao longo dos 12 meses seguintes ao reajuste. Logo, o caixa não é recuperado de uma só vez, mas a Selic incide ao longo desse período.Pesarão ainda nas tarifas a inflação passada - o IGP-M em torno de 8%, dependendo da data de reajuste da distribuidora -e a conta de Encargos de Serviço do Sistema (ESS), que chegou a R$ 2,2 bilhões em 2008 por causa da manutenção das térmicas em funcionamento e que terá impacto de cerca de 1,5 ponto percentual a mais nos preços. O reajuste da Bandeirante Energia, em outubro, dá uma idéia da pressão sobre as tarifas, porque foi influenciado pelos mesmos fatores: 15%. (págs. 1 e B6)

Expectativa do governo sobre a crise piora
Os prognósticos do governo sobre a economia pioraram sensivelmente do fim do ano passado para cá. O ativismo do governo na produção de idéias e elaboração de medidas para enfrentar a crise e, com isso, minimizar a onda de desemprego que é esperada para os próximos meses pode ser um reflexo dessa deterioração das expectativas.Já não se nega com a mesma veemência de antes a possibilidade de 2009 chegar mesmo a não ter crescimento algum. Isso não é esperado, mas não é impossível. O nível de dispersão das expectativas para o PIB vai de zero a 3%. Mesmo o rebate do crescimento de 2008 para 2009, calculado entre 1 % e 2%, não deve ocorrer. O mais provável é que o país possa crescer cerca de 2% neste ano. (págs. 1 e A2)

OMC suspeita de subsídio em juros do BNDES e BBA
Organização Mundial do Comércio (OMC) acaba de concluir relatório, que é feito a cada quatro anos, sobre a política comercial do Brasil no qual insufla a suspeita de que as taxas de juros cobradas pelos bancos oficiais, como BNDES e Banco do Brasil, carregam subsídios à produção e exportação. O estudo mostra que o papel do financiamento oficial no Brasil é mais importante do que em qualquer outro país em desenvolvimento, com juros que equivaleriam à metade dos praticados pelos bancos comerciais em 2008. O documento, sigiloso, já foi entregue ao governo brasileiro. O crédito oficial foi o que mais causou debate entre os economistas da OMC na preparação do exame da política comercial do país. A pergunta era porque os juros continuam tão altos no Brasil e as taxas dos bancos oficiais, tão baixas em relação às do mercado. Ao Valor, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, rechaçou suspeitas de subsídios oficiais. Disse que há uma "deformação" na estrutura dos juros no país, porque a taxa de curto prazo é "extravagantemente elevada" e sempre foi assim desde o Plano Real. (págs. 1 e A3)

Previdência cobra R$ 458,9 milhões da Estácio de Sá
Maior empresa de ensino superior do país em número de alunos, a Estácio de Sá, do Rio, recebeu dois autos de infração da Receita Federal no valor de R$ 458,9 milhões, referentes a dívidas com o INSS. No centro da discussão está a validade do certificado de entidade beneficente que a Estácio possuiu até 2007 e que a isentava do pagamento de contribuições previdenciárias. O valor envolvido fez as ações caírem 6,6% no dia 22, quando a empresa divulgou a informação ao mercado. A Estácio diz que o risco de "perda" é remoto. Por isso, o valor não será provisionado no balanço.(págs. 1 e B1)

Empresas desistem do São Francisco
Mais duas empreiteiras, além da Camargo Corrêa, desistiram de sua parte nas obras de transposição do rio São Francisco. As construtoras LJA e Ebisa, que receberiam R$ 97,6 milhões para a instalação de estações de bombeamento, abandonaram o projeto alegando razões técnicas e financeiras. O Ministério da Integração Nacional recusou-se a aumentar o valor do contrato,e o consórcio formado pelas empreiteiras Gel e Tucuman, que ficou em segundo lugar na licitação, será convidado a assumir a tarefa.Em uma reunião com as empresas envolvidas na obra, o ministro Geddel Vieira Lima dirá que não faltará dinheiro para o maior empreendimento do PAC com recursos exclusivamente orçamentários e vai exigir mais rapidez no andamento dos trabalhos. O projeto de integração das bacias hidrográficas do Nordeste é estimado em mais de R$ 6 bilhões, se forem levados em conta os investimentos feitos na revitalização do São Francisco. Geddel diz que não há riscos de atraso em função das desistências. Mas afirma que atrasos não serão tolerados, sob pena de rescisão contratual e substituição pelo Exército. "Eles (os empreiteiros) que tratem de fazer o serviço". (págs. 1 e A4)

Vale vende participação na Usiminas
Em uma operação que deve superar R$ 500 milhões, a Vale do Rio Doce deixará o capital da Usiminas. O negócio foi divulgado ontem pela Nippon Steel, que acertou a compra dos 5,9% de ações ordinárias que a Vale detinha na siderúrgica mineira. Os demais acionistas do bloco de controle - Votorantim, Camargo Corrêa e o Clube dos Empregados da Usiminas - têm preferência de compra, proporcionalmente a suas participações, Votorantim e Camargo Corrêa vão exercer o direito, segundo apurou o Valor, mas há dúvidas em relação ao clube dos empregados, dono de 10,1% das ações ordinárias da companhia.
A venda dos papéis da Vale não muda o equilíbrio de forças dentro do bloco de controle da Usiminas. (págs. 1, B1 e D2)

Deflação se aprofunda
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,44% neste mês, a taxa mais baixa desde setembro de 2005. Em dezembro, o recuo foi de 0,13%. Os preços ao consumidor subiram 0,75%, puxados por despesas típicas de início de ano. (págs. 1 e A6)

Aposta biotecnológica
O laboratório Cristália está investindo R$ 25 milhões na construção de uma nova fábrica voltada à produção de medicamentos biotecnológicos. A unidade deve entrar em operação em 2012, produzindo similares do hormônio do crescimento e do interferon. (págs. 1 e B7)

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Gazeta Mercantil

Manchete: BB vai liberar R$ 2,5 bi para estimular venda de carro usado
Na tentativa de conter demissões, o governo federal acena com a possibilidade de socorrer mais uma vez o comércio de carros, só que agora os usados. O Banco do Brasil está perto de anunciar linha de crédito no valor de R$ 2,5 bilhões para as revendedoras de carros de segunda mão. Os recursos são provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), informaram fontes do Ministério do Trabalho à Gazeta Mercantil.“A linha de crédito está praticamente liberada. Ou seja, ela já se encontra na fase de final dos acertos técnicos”, disse o presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), Ilidio Gonçalves dos Santos. Segundo ele, a venda de usados caiu cerca de 40% em razão dos juros médios de 1,8% ao mês e da insegurança do consumidor. Um total de 42 mil lojas independentes estaria com encalhe de 1 milhão de veículos. Cada estabelecimento tem em média cinco empregos diretos, informa a Fenauto. “Se o usado vai mal, a tendência é que o carro novo tenha dificuldade de venda”, diz o presidente da Fenauto. Segundo ele, os recursos vão chegar em boa hora. “O dinheiro é para capitalizar os lojistas que perderam 30% do capital com a depreciação dos usados”, diz.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) também discute com o governo medidas para incentivar o comércio de seminovos. (págs. 1 e A4)

Investimentos de R$ 155 Bi adiados
Mapeamento realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mostra que a crise provocou a suspensão de R$ 155 bilhões em investimentos industriais. (págs. 1 e A5)

Dívida líquida cai para 36% do PIB
A dívida líquida caiu de 42% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 para 36% no final do ano passado. O Tesouro estima novo recuo para 2009, já que não fará emissões de títulos a “qualquer custo”, diz o secretário Arno Augustin. (págs. 1 e B3)

Opinião
Klaus Kleber: O PIB de US$ 1,586 trilhão do Brasil em 2008 demonstra a força de nosso mercado interno, que está a exigir medidas urgentes e mais decididas para vencer a crise importada. (págs. 1 e A3)

Fundo de banco tem renda maior que independentes
A crise financeira internacional colocou à prova a performance das gestoras independentes de fundos, cujo desempenho dos multimercados ficou abaixo do apresentado pelas gestoras ligadas a bancos, durante o agravamento da turbulência no mercado no ano passado. Entre agosto e dezembro de 2008, o retorno dos fundos multimercados dos bancos ficou em 3,16%, ante rentabilidade média de 2,16% das gestoras independentes, segundo levantamento elaborado pelo professor William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo. O estudo mostra que o desempenho das gestoras ficou abaixo dos fundos geridos pelos bancos, principalmente nas categorias long/short - que realizam aplicações simultâneas de compra e venda de papéis, ganhando com a diferença de preço entre as apostas - e multimercados, que aplicam em renda variável e permitem alavancagem, segmentos em que as “butiques de investimento” são especializadas. (págs. 1 e B1)

CMN amplia recursos do agronegócio
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem sete votos para prorrogar dívidas antigas e ampliar os recursos disponíveis aos produtores, viabilizando a comercialização da próxima safra. No entanto, representantes dos produtores não ficaram satisfeitos com as medidas anunciadas. Segundo dizem, as aprovações são pleitos antigos de alguns setores e em muitos casos não atendem à realidade dos produtores. A falta de crédito ainda é considerada o maior problema. Entre as medidas, está a liberação de R$ 700 milhões do Prodecoop como capital de giro para as cooperativas. (págs. 1 e B11)

Opinião
Paulo Skaf: É legalmente viável a redução temporária da jornada de trabalho e dos salários, como sugere a Fiesp, visando dar mais fôlego ao setor produtivo neste momento. (págs. 1 e A3)

Ford perde no mundo, mas lucra na América do Sul
Ao contrário do prejuízo mundial de US$ 14,6 bilhões em 2008, o pior em 105 anos de história da Ford, as operações da montadora na América do Sul têm um histórico de lucros consecutivos, puxados principalmente pelo Brasil, o maior negócio da região. No quarto trimestre do ano passado, por exemplo, o lucro regional atingiu US$ 105 milhões, em contraste com perdas de US$ 5,9 bilhões no mundo, puxadas pelos Estados Unidos. Um fator que tem sustentado o lucro na região é a crescente demanda liderada pelo Brasil. Mesmo no último trimestre de 2008, quando o mercado brasileiro viveu uma acentuada retração, a operação sul-americana fechou no azul. “A redução do IPI foi muito importante para o mercado brasileiro. As vendas melhoraram”, afirmou Rogelio Golfarb, diretor de Assuntos Governamentais e Comunicação Coorporativa para a América do Sul.Mesmo com o resultado positivo, Golfarb contém a euforia. “Agora temos que trabalhar com um novo mercado, bem mais retraído. Essa é a nova realidade.” (págs. 1 e C1)

Japão: o moderno, o simples e o tradicional em total harmonia
O fascínio com as fachadas luminosas e os telões por todos os lados é a primeira sensação de quem chega ao Japão. Mas, aos poucos, o modo de vida simples e a tradição locais conq

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Estado de Minas

Manchete: Novo mínimo injetará R$ 23 bi na economia
Salário no valor de R$ 465 entra em vigor amanhã. (pág. 1)
Foto-legenda: Os sem-aviãoLevantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostra que só 12 milhões de brasileiros, o equivalente a 7% da população, já viajaram de avião. A imensa maioria, incluindo gente que trabalha no aeroporto, ou vai lá ver o movimento das aeronaves, como o grupo de produtores rurais (foto), jamais levantou vôo. (págs. 1 e 13)
Crise nos EUAObama classifica recuo de 3,8% no PIB americano como desastre. (págs. 1 e 12)
Vale-enchente vai variar de R$ 500 a R$ 2 milO auxílio será repassado pela Prefeitura de BH a 1,8 mil famílias atingidas pelo temporal de 31 de dezembro, de acordo com o montante de perdas. A forma de pagamento será definida até segunda-feira. (pág. 1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Celpe vai pedir 8% de reajuste
Empresa decidiu cobrar um resíduo de 2005 na revisão tarifária, que entrará em vigor em abril. Expectativa era de percentual negativo. Companhia lucrou R$ 466,3 milhões em 2008. (pág.1)

Salário mínimo de R$ 465 entra em vigor a partir de amanhã (pág.1)

Obama não exclui invasão ao Irã
Ataque militar pode ser levado em consideração caso país árabe não encerre seu polêmico programa nuclear. (pág.1)

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