sexta-feira, 12 de julho de 2013

* RESUMOS DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DOS JORNAIS DO DIA 12 DE JULHO DE 2013

RESUMO DE MANCHETES DAS PUBLICAÇÕES DE ALGUNS DOS JORNAIS

12 de julho de 2013



Leia em PDF a edição do Jornal do Senado desta sexta-feira:


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Diário de Pernambuco

As manifestações do Dia Nacional de Luta, organizadas ontem pelas centrais sindicais em todo o país, foram marcadas por menos gente nas ruas em relação aos protestos de junho. O perfil e a pauta da maioria também eram diferentes. No Recife, cerca de três mil pessoas participaram de forma pacífica. No Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Porto Alegre aconteceram tumultos.

A velha voz das ruas é o destaque do Diario de Pernambuco desta sexta-feira. 

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Jornal do Commercio

Manchete: Pouca gente nas ruas e protestos variados
Dia Nacional de Lutas foi marcado pela baixa adesão no Recife, mas com vários grupos envolvidos, reivindicações foram amplas. De “Fora, Dilma” e “Fora, Eduardo” à reforma política, 10% do PIB para a educação e fim do fator previdenciário.

Suape
Pela manhã, a PE-60, que dá acesso ao porto, foi fechada. Houve engarrafamento, mas os manifestantes se retiraram logo às 10h, sem violência.

Reunião
Membros do governo receberam sindicalistas na Assembleia, discutiram propostas mas não foram firmados compromissos.

Eduardo
Em viagem ao Sertão, governador não escapou das manifestações. Em Salgueiro e Serrita ele foi alvo de cobranças populares.

Mobilização
Ocorreram manifestações em todas as 26 capitais e no Distrito Federal, além do bloqueio de 48 rodovias em 18 Estados. (Págs. 1 e 3 a 8)

Cadeirinhas de bebê passarão por recall
Defeito no cinto de segurança obriga fabricantes a consertar ou trocar quase 13 mil dos produtos para automóveis. (Págs. 1 e Economia 1)
Pane na TIM
Aquecimento em estação causou problema e clientes tiveram muita dificuldade para telefonar ontem. (Págs. 1 e Economia 3)

O Globo




Manchete: A volta dos sindicatos: Novos protestos fecham estradas e ruas pelo país
Atos de Centrais mobilizaram menos que manifestações de jovens no mês passado.

No Rio, passeata convocada por sindicalistas reúne cerca de cinco mil pessoas e termina em confronto entre PMs e radicais mascarados no Centro, onde bancos não abriram, e nas imediações do Palácio Guanabara.

A mobilização das centrais sindicais causou a interdição de trechos de rodovias federais em 18 estados, mas levou às ruas muito menos gente que as manifestações organizadas pelas redes sociais, em junho. Houve atos em 22 estados e no Distrito Federal. Em São Paulo, a marcha reuniu dez mil pessoas na Avenida Paulista. Em junho, 100 mil saíram às ruas apenas em um dia na capital paulista. No Rio, foram cerca de cinco mil pessoas, contra 300 mil em 20 de junho. A passeata, pacífica no Centro, acabou em confronto entre PMs e um grupo de mascarados. Também houve confronto em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do estado. O principal alvo dos protestos foi a equipe econômica de Dilma, criticada até pela CUT, ligada ao PT. (Págs.1 e 3, 6, Míriam Leitão e Merval Pereira)

PT, de dono das ruas a coadjuvante
Sem as camisas e bandeiras vermelhas do partido, petistas participaram discretamente dos atos convocados pelas centrais. No mês passado, o PT foi hostilizado nos protestos.

Atos em números

66 bloqueios de rodovias
Todos eles em estradas federais.

18 estados

Registraram esses bloqueios.

5 mil pessoas

Participaram de marcha no Rio.

10 mil pessoas

Foram à passeata na Av. Paulista. (Págs. 1 e 6)

‘EUA espionaram mais do que dizem’
Ministro das Comunicações tem certeza de que conteúdo de e-mails e ligações foi violado e teme pelo vazamento de informações estratégicas do governo. Microsoft teria ajudado agência americana a bisbilhotar. (Págs. 1 e 29 e 30)
Investimentos: Estrangeiros de volta puxam a Bolsa
A expectativa de que o BC americano demore a retirar os estímulos da economia e a subir os juros por lá fez com que investidores estrangeiros voltassem ao mercado brasileiro atrás de ganhos. A Bovespa subiu 2,51%. O governo anunciou mais uma medida para atrair dólares. (Págs. 1 e 21)
Comércio decepcionou
Mesmo com Dia das Mães, vendas ficaram estagnadas em maio. Em 12 meses, foi o pior resultado desde 2009. (Págs. 1 e 23)
Jornada da Juventude: Feriados deixam cariocas confusos
Bancos, comércio e Correios ainda não sabem se abrirão nos dias de visita do Papa Francisco ao Rio. Empresários evitam falar sobre prejuízo com visita. Só no Centro, FGV estima uma perda de R$ 15 milhões por dia. (Págs. 1 e 12)
Papa criminaliza pedofilia
Padres que forem condenados por abuso de menores podem ser sentenciados a até 12 anos de prisão por Vaticano. (Págs. 1 e 31)
Torcida padrão Fifa: Maracanã não terá bumbo e bandeirão
O Consórcio Maracanã vai conversar com os clubes para estabelecer um "padrão Fifa" para as torcidas. Não será permitido ficar sem camisa, entrar com bumbos nem levar bandeiras com mastros ou que tapem a visão. (Págs. 1 e Caderno esportes)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Protestos têm baixa adesão e centrais poupam Dilma
Ato com pauta trabalhista foi mais expressivo em capitais onde transporte parou; no Rio, houve confronto

Organizado por nove centrais sindicais em todo o País, o Dia Nacional de Lutas levou manifestantes novamente às ruas ontem em 26 capitais e no Distrito Federal, mas em proporções bem menores que os protestos iniciados no dia 6 de junho. Os presidentes das centrais cumpriram acordo e evitaram ataques diretos ao governo Dilma Rousseff. Eles fugiram de temas polêmicos, como plebiscito e reforma política. Nas entrevistas, porém, não escondiam suas diferenças. Com o foco em pautas trabalhistas - fim do fator previdenciário, redução de jornada de trabalho e contra a terceirização de profissionais -, as manifestações tiveram maior visibilidade nas cidades em que houve paralisação dos serviços de transporte, como em Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES). A cidade de São Paulo saiu da rotina e a quinta-feira pareceu domingo. Ao longo do dia, atos fecharam grandes vias da capital, mas quase não houve congestionamentos. (Págs. 1 e Política A4 a A9)

Bloqueios afetam venda e produção

As manifestações organizadas ontem petas centrais sindicais afetaram a produção industrial e as vendas do varejo. Trabalhadores não conseguiram se deslocar. A produção foi paralisada em pelo menos quatro refinarias brasileiras e em oito unidades de montadoras. (Págs. 1 e A9)

Análise

Marco Antonio Teixeira
Autonomia do povo

Em contraste com os protestos de junho, o Dia Nacional de Lutas ficou muito aquém do esperado. A possível resposta estaria na condução da manifestação e as pautas. (Págs. 1 e A5)

Dora Kramer
Atrás do fio elétrico

Em uma tentativa de recuperar um território perdido, entidades - afônicas e destreinadas - tentaram sem êxito imitar o inimitável clamor das manifestações juninas. (Págs. 1 e A8)

Fotolegenda: Rio tem confronto e ferido

Protesto no Rio foi marcado por provocação entre manifestantes e sindicalistas e confronto com a PM. Um policial foi ferido na cabeça. (Págs. 1 e A6)

Fotolegenda: Marchas fecham estradas

Manifestantes bloqueiam a Dutra no sentido São Paulo. Trechos de ao menos 48 estradas em 18 Estados foram paralisados. (Págs. 1, A8 e A9)

Após mudança contábil, Petrobrás eleva lucro
Uma mudança feita pela Petrobrás na forma de contabilizar sua dívida exposta à variação cambial deve permitir à estatal melhorar o resultado do segundo trimestre em cerca de R$ 7 bilhões. Com isso, a empresa reduz sua exposição ao câmbio em cerca de R$ 70 bilhões e aumenta o lucro. O resultado é a elevação do pagamento de dividendos aos acionistas, sendo o principal deles a União. Para analistas, o novo cálculo coloca a Petrobrás na “contabilidade criativa” do governo no esforço de atingir a meta fiscal. (Págs. 1 e Economia B1)
Senado regulamenta emprego doméstico
O Senado aprovou a regulamentação do emprego doméstico. A proposta preenche as lacunas da legislação, como o pagamento do FGTS e do seguro-desemprego, e a dinâmica da jornada de trabalho. O texto vai à Câmara. (Págs. 1 e Economia B3)
Com 10 vetos, ato médico é sancionado e categoria critica
A presidente Dilma Rousseff sancionou com dez vetos a lei que regula a atividade médica. Foram retirados pontos como o que considerava diagnóstico e prescrição terapêutica atividades exclusivas da medicina. A medida desagradou à classe médica, mas foi bem recebida por enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e acupunturistas, que consideravam o texto restritivo. (Págs. 1 e Metrópole A22)
Mercosul deve aceitar retorno do Paraguai
Os membros do Mercosul manifestaram “boa disposição” para a volta do Paraguai ao bloco. O retomo deverá ocorrer após 15 de agosto, quando Horacio Cartes assumirá a presidência paraguaia. O país foi suspenso do Mercosul há um ano após a deposição de Fernando Lugo. (Págs. 1 e Internacional A16)
Deputados pedem vaga para ver papa
Pelo menos 20 deputados já pediram carona no avião da FAB que levará o presidente da Câmara, Henrique Alves, ao Rio para recepcionar o papa Francisco. (Págs. 1 e Política A10)
Vaticano criminaliza pedofilia e corrupção (Págs. 1 e Internacional A19)


SP quer alfabetizar crianças até os 7 anos (Págs. 1 e Metrópole A24)


Direto da Fonte
A Técnica Construções, ligada à Delta, foi 1ª colocada em licitação do Dnit. A coluna telefonou para a autarquia e recebeu parecer, emitido ontem, com a exclusão da empreiteira. (Págs. 1 e Caderno 2, C2)
Celso Ming 
Quando melhorar...

Como não há nada de novo na administração da economia, também não dá para contar com que, em apenas cinco ou seis meses, algo melhore. (Págs. 1 e Economia B2)

Antero Greco 
Silêncio! Homens jogando

A administração do Maracanã não quer bambus, bumbos e torcedor em pé no estádio, um lugar para extravasar alegria e confraternizar. (Págs. 1 e Esportes A26)

Notas & Informações
Só o BC contra a inflação

Depois de quase dois anos de política frouxa, o BC voltou a cuidar de sua missão principal. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Vetos à lei do Ato Médico agravam crise na saúde
Representantes de conselhos e associações de medicina dizem que a categoria foi “traída” pela decisão da presidente Dilma e ameaçam sair dos fóruns governamentais. Profissionais de outras áreas festejam a derrubada do que qualificaram de “reserva de mercado". (Págs. 1 e 7)
Fotolegenda: Força mínima
Poucos trabalhadores aderiram ontem ao Dia Nacional de Lutas. Houve passeatas em diversas cidades, entre elas Brasília. Em São Paulo e outros 17 estados, rodovias foram bloqueadas. No Rio de Janeiro, manifestantes entraram em confronto com a PM. (Págs. 1, 2, 8 e 9)
Microsoft ajudou governo dos EUA, afirma ex-espião (Págs. 1 e 15)


Vaticano: Castigo maior a religiosos
Crimes como pedofilia e lavagem de dinheiro terão penas severas após mudança no código penal instituída pelo papa. (Págs. 1 e 14)
Senado: PEC dos juízes só em agosto
Plenário adia a votação de punições mais rígidas para magistrados e o fim da aposentadoria com valores proporcionais. (Págs. 1 e 3)
Taxa de 3,2% para indenizar as domésticas
O Senado aprovou a redução de 12% para 8% na alíquota do FGTS. Mas os patrões terão que depositar uma contribuição extra para custear a multa de 40% em caso de demissão. A proposta será votada pela Câmara. (Págs. 1 e 11)
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Valor Econômico

Manchete: Grandes bancos privados têm recursos em excesso
Os clientes dos grandes bancos privados continuam com sobras de recursos e buscam aplicações financeiras. Os bancos, por sua vez, mantêm cautela na concessão de crédito, preocupados em preservar a qualidade de seus ativos diante de uma economia com baixo crescimento. O resultado dessas duas tendências é o acúmulo de recursos nas instituições financeiras, principalmente nas grandes, o que o mercado chama de excesso de liquidez.

Movimento semelhante já havia sido observado em 2012. Ainda não há dados públicos sobre o que ocorre agora em cada banco, mas, segundo executivos de grandes instituições, os balanços do segundo trimestre devem apontar que a sobra de caixa continuou a se ampliar nos últimos meses. O funcionário de um banco privado de grande porte relata que a liquidez da instituição está em um nível recorde. O fenômeno é mais característico dos bancos privados, porque os públicos, por decisão do governo, mantêm uma política de crédito mais agressiva. (Págs. 1 e C1)

Novidade contábil na Petrobras
A mudança nos mecanismos de contabilização de hedge anunciada pela Petrobras e a perspectiva de lucro mais robusto decorrente dessa decisão animaram investidores. As ações ordinárias da estatal subiram ontem 7,25% e as preferenciais, 3,88%. A nova contabilidade, já em vigor desde maio, vai suavizar o impacto das variações do dólar na dívida externa e no balanço. Parte desse impacto será compensado pela "proteção natural" oferecida pelas receitas estimadas com exportação. Esse mecanismo está contemplado nas normas contábeis e sua utilização é opcional. (Págs. 1 e B5)
Hackers, um desafio para sistemas de TI 
Desde abril, clientes dos quatro maiores bancos brasileiros enfrentaram, em datas diversas, problemas para realizar operações corriqueiras via internet, nas agências ou em caixas de autoatendimento. As explicações dadas pelas instituições financeiras foram as mesmas: "instabilidade" ou "pane" no sistema que interliga agências, caixas eletrônicos e serviço na internet. As causas que provocam essas panes, porém, são variadas. Podem resultar do rompimento de cabos de fibra ótica que fazem a conexão entre os centros de dados dos bancos e as agências, falhas em softwares ou mau funcionamento de equipamentos. Mas os problemas são mais frequentemente provocados por hackers. (Págs. 1 e B3)
Delta diz que Técnica tem aval da Justiça
A criação de uma subsidiária da construtora Delta - declarada inidônea e envolvida nos escândalos do contraventor Carlinhos Cachoeira - para disputar licitações de obras públicas, não tem nada de ilegal. Ela está amparada na Lei de Recuperação Judicial e tem o aval da juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª Vara Empresarial do Rio. É o que afirmou ao Valor o diretor-executivo da Delta, Dionísio Janoni, que chegou à presidência do grupo Delta depois que Fernando Cavendish foi afastado do cargo.

Em recuperação judicial, a Delta quer usar a subsidiária Técnica Construção para que seus ganhos sejam utilizados para pagar os credores da Delta dentro do plano de recuperação judicial. "Não haverá pagamento de dividendos", disse Janoni. A Técnica já disputou mais de 20 obras, das quais tem chance de vencer a concorrência em dois casos. (Págs. 1 e B6)

No Dia de Luta, sucesso parcial
A mobilização foi nacional, mas Porto Alegre foi a única capital a parar com a adesão de 100% dos motoristas de ônibus ao Dia Nacional de Luta. Sem greve no setor de transportes e com presença de pessoas pagas para segurar bandeiras, as centrais sindicais reuniram cerca de 10 mil pessoas na avenida Paulista, em São Paulo. O pico de congestionamento, de apenas 12 km, se deveu a um movimento preventivo de empresas que dispensaram funcionários e comércio fechado.

Com a retração do PT e um acordo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao partido, com as outras centrais, o ato foi mais contido nas críticas à presidente Dilma Rousseff. A Força Sindical afirmou que "milhões de trabalhadores" foram às ruas, com números imprecisos em fábricas, portos e rodovias. (Págs. 1 e A6 e A7)

Na Venezuela, empresa fecha fábrica, mas não pode demitir
Há quatro meses, 220 trabalhadores continuam recebendo os salários pagos pela AB InBev, controladora da fábrica que produzia cerveja Brahma na cidade venezuelana de Barquisimeto. A produção foi interrompida por causa da queda nas vendas e aumento dos custos, mas os funcionários continuam recebendo, como manda uma lei trabalhista de 2012 que obriga as empresas a obter permissão do governo para demitir qualquer funcionário. O Estado ainda não aprovou nenhuma demissão, diz Aurelio Concheso, diretor da câmara empresarial venezuelana Fedecamaras.

O governo venezuelano negocia com o Grupo Petrópolis, que no Brasil fabrica a cerveja Itaipava, para que a empresa assuma a cervejaria fechada pela AB InBev, segundo apurou o Valor. (Págs. 1 e A9)

Operadoras criticam 'Lei do Google'
As acusações de espionagem pelos Estados Unidos a dados de brasileiros já serviram para colocar em confronto operadoras de telefonia e provedores de internet que atuam no Brasil. As teles criticam propostas do novo marco civil de internet, que está em via de votação no Congresso. Para as operadoras, o projeto privilegia o acesso de provedores a dados privados de usuários, enquanto restringe o controle que elas têm hoje sobre as redes de comunicação. Os provedores, em contrapartida, acusam as operadoras de serem monopolistas e de procurarem sufocar a expansão de novos negócios na internet. O SindiTeleBrasil já batizou a proposta de "Lei do Google", por entender que ela beneficia empresas que oferecem serviços na rede. O Google rebate a crítica e acusa as teles de usarem sistemas de espionagem no Brasil. (Págs. 1 e A12)
O bilionário mercado de bitcoins
Calcula-se que já chega a US$ 1,3 bilhão o movimento no mercado de bitcoins, a moeda digital criada em 2009. Na época, 10 mil bitcoins pagariam uma pizza. Hoje, valem em torno de R$ 2 milhões. Nos EUA, os irmãos Cameron e Tyler Winklevoss - que processaram Mark Zuckerberg, a quem acusaram de lhes ter roubado a ideia do Facebook-, pretendem criar um fundo de investimentos lastreado em bitcoins (teriam acumulado US$ 11 milhões na moeda). Peter Thiel, cofundador do PayPal, serviço de pagamentos pela internet, lidera um grupo de investidores que pôs dinheiro no BitPay, para transações em bitcoins. Criminosos virtuais - brasileiros, inclusive - já estão em atividade nesse mercado de dinheiro alternativo. (Págs. 1 e Eu e fim de semana)
Indústria vai ao BNDES
O BNDES divulgou um aumento de 67% nos desembolsos totais de janeiro a maio desse ano, que somaram R$ 73 bilhões. Mais de um terço desse montante (RS 25,8 bilhões) foram destinados para o setor industrial. (Págs. 1 e A3)
Segura mais difícil
Com novas restrições à vista para as importações da Argentina, as seguradoras de crédito estão seletivas na concessão de cobertura para exportadores brasileiros que vendem para o país vizinho. (Págs. 1 e C12)
Lloyds Bank sem governo
Autoridades do Reino Unido delinearam um cenário em que até metade da participação que o governo tem no Lloyds Bank será vendida a investidores, um passo para a saída do capital do banco. (Págs. 1 e C12)
Acordo sobra derivativos
O braço executivo da União Europeia chegou a um acordo de última hora com a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities sobre as polêmicas regras para derivativos americanos, programadas para valer a partir de hoje. (Págs. 1 e C12)
Garantia estendida
Seguradoras e grandes varejistas tiveram que recorrer ao Judiciário para continuarem a vender garantia estendida em lojas de Minas Gerais. Por meio de decisão administrativa, o Procon-MG proibiu a comercialização do seguro dessa forma. (Págs. 1 e El)
Nike versus Centauro
Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) não permite que uma disputa entre a Nike e a SBF Comércio de Produtos Esportivos—dona da rede de lojas Centauro—deixe de ser resolvida por arbitragem, como queria a Nike. (Págs. 1 e El)
Ideias
Leandra Peras

Falta quebrar a dinâmica da inflação alta, disseminada e resistente, que por enquanto não mudou de forma substancial. (Págs. 1 e A2)

Marta Arratche

As revoltas de junho não trouxeram nada de essencialmente novo à agenda de problemas postos para o Estado brasileiro. (Págs. 1 e A6)

Atraso na ratificação do Protocolo de Nagoya prejudica o país (Págs. 1 e A2)


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Estado de Minas




Manchete: Muitas bandeiras, pouca mobilização
100 mil pessoas foram às ruas em 156 cidades, bem abaixo do esperado

A expectativa das centrais sindicais de mobilizar 6 milhões de trabalhadores em todo o país ficou longe de ser alcançada. Mesmo assim, os protestos interditaram 66 rodovias em 18 estados e causaram transtornos e prejuízos em fábricas, portos, bancos e no transporte urbano. No Rio de Janeiro houve vandalismo e confronto no Centro e outras regiões entre manifestantes e policiais, que usaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Em Minas, as manifestações de movimentos sindicais foram bem menores que as ocorridas durante a Copa das Confederações. Sete mil pessoas fizeram passeata em Belo Horizonte, mas os problemas foram causados pela paralisação de trabalhadores do transporte. O fechamento do metrô prejudicou 215 mil passageiros e a paralisação de ônibus causou confusão também na região metropolitana. Houve ainda fechamento de vias importantes. (Págs. 1, 7, 17 e 18)

Morre segunda vítima que caiu de viaduto durante protestos em BH (Págs. 1 e 2)

Domésticas: Senadores aprovam 20% de imposto sobre salários
Projeto regulamenta o emprego doméstico, que teve direitos ampliados pelo Congresso este ano. Da forma como o projeto foi aprovado, o empregador terá de pagar um adicional de 20% sobre o salário. Serão 8% de INSS, 0,8% de seguro acidente de trabalho e 11,2% de FGTS. (Págs. 1 e 12)
Agora é lei: Governo veta polêmicas do Ato Médico
Em novo round da briga entre o Palácio do Planalto e as entidades médicas, a presidente Dilma Rousseff sancionou ontem a lei que disciplina a categoria no Brasil sem um dos pontos mais controversos do texto: o diagnóstico restrito aos médicos. Com isso, outros profissionais da saúde poderão diagnosticar e prescrever terapias. (Págs. 1 e 7)
Congresso: Licença para taxista volta a ser hereditária
Projeto de lei que dá direito a filhos de herdarem licença de táxi foi incluído em MP sobre aumento de recursos para áreas da seca. Associações de taxistas e Ministério Público criticaram a mudança. (Págs. 1 e 21)
Reforma Penal: Vaticano eleva punição contra crimes sexuais
O papa Francisco assinou ontem decreto que altera o código penal da Igreja e aumenta a punição de integrantes da Santa Sé envolvidos em crimes sexuais, como pedofilia, e financeiros, como lavagem de dinheiro. Medida foi anunciada um dia depois de a ONU declarar que cobrará do Vaticano explicações sobre denúncias de abusos de menores por religiosos em todo o mundo. (Págs. 1 e 14)
Voos da FAB: Defesa terá de enviar lista de viagens aos senadores (Págs. 1 e 4)


Incentivo fiscal: Desoneração da folha de pagamento vai a sanção (Págs. 1 e 12)


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Zero Hora




Manchete: Meio greve, meio feriado
Dia Nacional de Lutas, convocado por centrais sindicais, teve protestos, bloqueios de estradas e cidade vazia.

Estrada interrompida - Em pelo menos 19 pontos do RS (na foto, a BR-290), sindicalistas, sem-terra, agricultores e caminhoneiros fecharam rodovias.

Capital descaracterizada - Numa quinta-feira de julho, sem circulação de ônibus e com interrupção da maioria dos serviços, cidade com cara de feriado. (Págs.1 e a 20 e 26)

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Brasil Econômico




Manchete: ‘É difícil pegar insider, mas a gente pega’
Uso de informação privilegiada no mercado financeiro é sério e exige investigação minuciosa para que os culpados sejam punidos. A tarefa, entretanto, não é impossível, garante o presidente da CVM, Leonardo Pereira, em entrevista ao Brasil Econômico. Ele defende a educação para o investidor e a capacitação das empresas. Pereira avisa ainda que conselheiros que deixam empresas problemáticas não se livram da responsabilidade. (Págs. 1 e 18 a 21)
Manifestações: Centrais param portos e estradas ao redor do país
A greve geral não aconteceu, mas os protestos convocados pelas entidades sindicais se espalharam pelos estados, interrompendo rodovias e, em alguns casos, transportes urbanos. Paulo Pereira, da Força Sindical, voltou a falar em greve geral que será discutida com outras Centrais. (Págs. 1 e 7)
Atraso na votação leva Congresso a suspender recesso
Diante dos impasses políticos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não será votada até o próximo dia 17, data marcada para a suspensão dos trabalhos. (Págs. 1 e 6)
Contramão
Produção da indústria de máquinas agrícolas está perto da capacidade máxima. (Págs. 1, 4 e 5)
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Jornal O HOJE

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