Lucia Sweet enviou via Facebook:
há 20 minutos via celular ·
Estou de queixo caído - bouche béé, como diriam os franceses. Vou dizer o que eu penso desse MAR DE LAMA.
O terreno alagado de 3 milhões de metros quadrados é do Jacob Barata. Apesar da Aeronáutica ter oferecido o Campo dos Afonsos de graça, o prefeito não aceitou. Pagamos a terraplenagem do lugar que vai virar um condomínio de luxo - já tem projeto - sem falar nas 300 árvores centenárias que a prefeitura derrubou.
Sinceramente, eu acho que rolou algum percentual do empreendimento por fora.
Eles só não contavam, quando fizeram essa barganha, que por causa dos 20 centavos do aumento das passagens -- responsabilidade dos prefeitos, assim como a polícia é comandada pelo governador --os empresários do setor de transportes urbanos ficariam na berlinda.
Depois das manifestações, cinzeiros atirados e tentativa de homicídio que ocorreram no Copacabana Palace, na festa de casamento da dona Baratinha, que tem dinheiro na caixinha, como canta a música, o nome do empresário ficou mais em evidência ainda.
Jacob Barata, de quem eu nunca tinha ouvido falar antes, ganhou notoriedade. Para haver corrompido é preciso do corruptor.
Suposições à parte, não são as palavras que contam, mas os atos. De concreto, o empreendimento, digo, o terreno - ganhou a terraplenagem e o desmatamento da Mata Atlântica: de graça.
Tudo pago com o meu, o seu, o nosso dinheiro. R$160 milhões. Sem falar no cocktail que o Sergio Cabral ofereceu no Palácio Guanabara para a claque que, numa revoada de jatinhos da FAB, foi aplaudir a Dilma e cumprimentar Papa.
Cocktail este que custou a módica quantia de R$1.700,00 por pessoa, segundo o Governador do Rio.
Uma farra.
o evento acaba de ser transferido para Copacabana, sem planejamento algum para isso e sem que fosse gasto nem um tostão - tudo improvisado no último instante. Mas pode ser que sejam todos inocentes.
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