quarta-feira, 17 de julho de 2013

* Olindenses discordam do Governo do Estado reformar Mercado Eufrásio Barbosa!

Moradores de Olinda se reúnem em defesa do Mercado Eufrásio Barbosa

Governo quer reformar prédio, mas população defende manutenção do mercado público, com lojas tradicionais



Mercado foi inaugurado em 1990 e está desativado há sete anos / Foto: Michele Souza / JC Imagem

Mercado foi inaugurado em 1990 e está desativado há sete anos

Foto: Michele Souza / JC Imagem

A ideia do governo do Estado de reformar o Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, e transformar o prédio no Centro de Arte de Pernambuco encontra resistência na cidade. Moradores do Sítio Histórico convidam a população para reunião às 20h desta quarta-feira (17), quando será criado o Comitê Pró-Mercado Público Eufrásio Barbosa e lançado abaixo-assinado eletrônico, endereçado ao governador Eduardo Campos.
Organizado pela Sociedade Olindense de Defesa da Cidade Alta (Sodeca), o encontro será realizado na sede provisória da entidade, na Rua Bernardo Vieira de Melo, 127. “O governador precisa entender que as pessoas não aceitam o projeto apresentado. Nós queremos que ele ouça os moradores antes de fazer a revitalização. Esse é o teor do abaixo-assinado”, diz o coordenador de Planejamento da Sodeca, Edmílson Cordeiro.
Tanto locatários do mercado quanto moradores da Cidade Alta defendem a permanência do Eufrásio Barbosa como mercado público, com lojas para venda de artesanato (objetos de decoração, roupas, calçados e acessórios), ervas, grãos, carnes e peixes, além de lanchonetes e um restaurante simples. “Com esse perfil, o mercado atende o público local e os turistas”, afirmam as locatárias Inajá Almeida e Cristina Almeida.
O projeto do governo, com recursos do Ministério do Turismo (Prodetur), prevê salas para exposições permanentes e temporárias, sete lojas para venda de artesanato, oficinas para conserto de peças de artesanato, restaurante, lanchonetes, centro de pesquisa e área livre para eventos.
“Isso muda completamente o mercado e Olinda não recebe esse tipo de turista, sofisticado. O visitante que nos procura é mais popular”, destacam Inajá e Cristina. O Eufrásio Barbosa foi inaugurado em abril de 1990 com 28 lojas de artesanato, dez boxes de abastecimento (carnes e queijo), dez bares e lanchonetes. Está desativado há sete anos.

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