Retração do PIB em 3,6% no último trimestre de 2008 forçará o BC a reduzir taxa de juros
A economia brasileira teve no fim do ano passado a primeira retração desde 2005 e a pior desde 1996, com o PIB encolhendo 3,6% no quarto trimestre em relação ao terceiro, segundo dados do IBGE. Se, por um lado, o resultado sinaliza uma proximidade perigosa da recessão, por outro abre espaço, na avaliação de especialistas, para o anúncio hoje de um corte de até 2 pontos percentuais na taxa básica de jutos. (págs. 1 e A2 a A6)
A Comissão de Reforma Agrária do Senado descobriu que o Ministério do Planejamento cedeu ao MST o horto florestal da cidade de Limeira (SP). Incluindo o zoológico com os bichos. Além de pistas de kart e motocross, brinquedos e grande área recreativa. (págs. 1 e A4)
A Polícia Federal descobriu que Elmo Bráz-conselheiro do Tribunal de Contas de Minas Gerais indiciado como membro de quadrilha que acobertava fraudes de prefeitos - é proprietário de uma ilha paradisíaca a 30 km do castelo do deputado Edmar Moreira. (págs. 1 e A7)
Queda do PIB entre 3% e 4% já era esperada. (págs. 1 e A3)
Surgirá o capitalismo corresponsável entre as nações. (págs. 1 e A9)
Estado é cínico ao discutir direito ao aborto. (págs. 1 e A11)
Dados de novembro do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio mostram queda nos autos de resistência (-14,7%) e homicídios (-6,6%), mantendo tendência sempre verificada em anos de eleições. (págs. 1 e A12)
As empresas de capital aberto da América Latina tiveram queda de 9,7% no valor de suas ações, segundo estudo da consultoria financeira Economatica realizado em 700 companhias. A perda total nos valores de mercado ficou em US$ 105,3 bilhões. As argentinas foram as que mais despencaram: 35.5%. Chilenas e venezuelanas foram as únicas com alta. Entre os países com perdas, o Brasil teve a menor queda: 2,4%. (págs. 1 e A19)
Queda brutal do PIB no último trimestre de 2008 aumenta a tensão no BC para reduzir taxa básica de juros. Tombo de 3,6% surpreende equipe econômica.O tempo está fechado no Banco Central. O Comitê de Política Monetária tem a responsabilidade de anunciar hoje a taxa básica de juros diante do cenário perturbador da economia brasileira. O tombo de 3,6% no Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre de 2008 mostra como a crise global atingiu fortemente a produção, o consumo e os investimentos. A redução dos juros é apontada como medida fundamental de recuperação econômica. Há um consenso no mercado de que o BC deve baixar a Selic em até 1,3 ponto percentual. Mesmo com o corte substancial, as previsões dos analistas são sombrias. "Infelizmente, 2009 será um ano perdido e não estão claro que 2010 será de recuperação", afirma o consultor Sérgio Vale. Para muitos, a recessão é iminente. "Vamos dar o nome verto às coisas: o momento atual é gravíssimo", alerta Júlio Sérgio de Almeida, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. (pág.1)
Príncipe Charles chega hoje à capital, onde se encontra com Lula e visita o Congresso. Ele e a mulher ficarão hospedados na embaixada britânica. (págs. 1 e 22)
Mulheres da Via Campesina mantêm protestos em defesa da reforma agrária. CNA pede intervenção no Pará. (págs. 1 e 9)
Cinco bandidos invadem fazenda de ex-secretário de Agricultura do DF, fazem reféns e roubam. Dois são presos. (págs. 1 e 24)
Manchete: País fica mais perto da recessão
A crise global atingiu a economia brasileira com força no quarto trimestre. Com a queda de 3,6% do Produto Interno Bruto na comparação com o terceiro trimestre, o país está mais perto de um crescimento zero ou mesmo de uma recessão em 2009. No ano, o PIB cresceu 5,1 %.
Algumas das bases de sustentação da expansão econômica foram atingidas. O consumo das famílias, em alta por cinco anos consecutivos, declinou 2%. Os investimentos tiveram uma freada brusca e, na comparação do último trimestre com o anterior, caíram de 8,4% para -9,8%. Do recuo escapou apenas o consumo do governo, que avançou 0,5% no período e 5,5% no ano. É na capacidade de execução de obras de infraestrutura e habitação pelo governo que reside a perspectiva de alguma recuperação do investimento em 2009. "Pioraram as perspectivas em 2009, aumentando a probabilidade de taxas próximas de zero ou mesmo negativas”, diz relatório da AC Pastore & Associados, do ex-presidente do Banco Central, Affonso Pastore. O cenário é ruim e a consultaria não vê possibilidades de que o consumo das famílias, do governo e os investimentos voltem a se expandir. O BNP Paribas e o Barclays Capital projetam recuo de 1,5% em 2009. Na ponta mais otimista, a LCA Consultores aposta em alta de 1,5% a 2% do PIB. Marcelo Carvalho, economista do Morgan Stanley, já considera otimista sua previsão de crescimento zero feita no fim de 2008. O tombo do último trimestre piorou a herança estatística ("carry-over") de 2008 para 2009,que ficou negativa em 1,5%- isto é, se a economia não crescer nada em relação a dezembro, o PIB terá contração de 1,5%. Para crescer 1% em 2009, o PIB terá de avançar 1% a cada trimestre, e ele prevê nova queda do PIB no primeiro trimestre. Para Luiz Carlos Mendonça de Barros, a economia pode se recuperar no segundo semestre, com uma queda mais agressiva dos juros e se a crise americana não se agravar. Ele prevê que o PIB ficará entre zero e -0,5%.
O presidente Lula disse que já esperava um resultado negativo e que "o crédito começa a se normalizar". “Vamos entrar em uma fase de retomada do crescimento", previu. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que "dificilmente" será alcançada a meta de 4% para o PIB, mas descartou dois semestres consecutivos de retração, o que caracterizaria uma recessão técnica. Nenhum dos dois se arriscou a fazer novas projeções. (págs. 1, A3 a A5)
Lula vê após a crise 'mundo menos falso'
O presidente Lula afirmou ontem que sua prioridade no primeiro encontro com o presidente Obama, sábado, será a critica ao protecionismo. Em entrevista ao “The Wall Street Journal", Lula também disse que não se pode aceitar a ideia de que, "por conta da irresponsabilidade de banqueiros e governantes, os mais pobres paguem a conta da crise". "Rezo por Obama mais do que por mim mesmo”, afirmou Lula. Ele acredita que a crise abre oportunidade para se criar uma economia na qual os financistas tenham um papel menor: "O mundo será menos falso. A economia que vai contar é a que produz milho, arroz, um parafuso, um carro,um terno,um relógio". Na segunda-feira, Lula participará de encontro com investidores em Nova York, em seminário promovido pelo Valor e o “The Wall Street Journal". (págs. 1 e C6)
Ideias
Rosângela Bittar: Lula dá o tom da campanha eleitoral. (págs. 1 e A11)
Consignado mais alto
O governo federal decidiu ampliar para 30% do valor do benefício a margem que aposentados e pensionistas podem comprometer com parcelas do crédito consignado. Esse limite havia sido reduzido a 20% em maio do ano passado. (págs. 1 e C2)
Infraero reduz investimento em 30% e volta a ter lucros
No ano seguinte ao ápice do caos aéreo e a uma CPI no Senado que investigou indícios de corrupção, a Infraero voltou a apresentar lucro em 2008, de RS 154,4 milhões, pela primeira vez em quatro anos. Foram decisivos no resultado o aumento das atividades operacionais e a retração de 30% nos investimentos por decisão do Tribunal de Contas da União, que mandou paralisar quatro projetos de expansão de aeroportos, cujos contratos tendem a ser rescindidos. No ano passado, foram investidos R$ 399 milhões, dos quais R$ 278 milhões em recursos próprios - em dois anos, houve queda de quase 62%. Com o reforço de caixa do Programa de Aceleração do Crescimento, a Infraero conta com R$ 1,4 bilhão para gastar em 2009. (págs. 1 e B4)
Transporte rodoviário
A Agência Nacional de Transportes Terrestres deve realizar em julho a licitação de todas as 2.133 linhas de ônibus interestaduais do país, divididas em 125 lotes. O objetivo é aumentar a concorrência e reduzir as tarifas atuais, que serão o teto da disputa. (págs. 1 e A2)
Ideias
Cristiano Romero: a política econômica continua funcionando. (págs. 1 e A2)
Ideias
Carlos Lessa: é correta a política anticrise por meio da construção civil. (págs. 1 e A15)
Usinas perdem crédito garantido por estoques
As empresas de certificação e gerenciamento de risco estão se recusando a administrar "títulos colaterais" oferecidos em garantia a empréstimos e lastreados em estoques das usinas sucroalcooleiras. Eles são uma das poucas fontes de financiamento disponíveis ao setor e, sem ela, o programa do governo, que prevê a estocagem de álcool durante a colheita, pode ser comprometido. As empresas alegam que as usinas utilizam os estoques comprometidos para pagar compromissos de curto prazo, prática que consideram ilegal. Além disso, algumas usinas não pagaram os financiamentos e as seguradoras deixaram de contratar apólices para os papéis. (págs. 1 e B12)
Eternit dribla a crise
A crise e a discussão sobre o fim do amianto não conseguiram atrapalhar os resultados da Eternit no quarto trimestre. Maior fabricante de telhas de amianto do país, com forte presença no setor de construção de baixa renda, a empresa teve lucro de R$ 26,1 milhões, alta de 15%. (págs. 1 e D7)
Recessão americana
Os estoques do setor atacadista nos EUA recuaram 0,7% em janeiro, pelo quinto mês consecutivo, a maior sequência de baixas desde a recessão de 2001. As vendas do setor recuaram 2,9%, pelo sétimo mês seguido. Quedas no estoque do atacado sugerem que as empresas vão cortar a produção. (págs. 1 e Al3)
Citi tenta mostrar reação
O Citigroup teve no primeiro bimestre seu melhor desempenho em mais de um ano, gerando US$ 19 bilhões em receitas, já excluídas as baixas contábeis. Há cinco trimestres o banco registra prejuízos multibilionários. (págs. 1 e C2)
Ideias
Martin WoIf: encontro de cúpula do G-20 em abril fracassará. (págs. 1 e A15)
México puxa a fila das vítimas na AL
Os países latino-americanos mais abertos e grandes exportadores foram mais afetados, até agora, pela crise financeira. O México puxa a fila das vítimas por dois motivos: cerca de 80% de suas vendas externas são para os Estados Unidos e a queda nos preços do petróleo derrubou a receita de exportação. Logo atrás aparecem Bolívia, Equador, Venezuela e, em menor grau, a Argentina. Esses países sentem - e continuarão sentindo - mais que os vizinhos os efeitos da crise porque não acumularam reservas significativas durante o período de boom das commodities ou porque adotaram políticas econômicas consideradas heterodoxas que, segundo economistas, cobram um preço extra num momento de forte desaceleração. Embora também atingidos pela recessão, Chile, Peru e Brasil apresentam melhores condições de enfrentar a recessão mundial, avaliam economistas. No conjunto, a América Latina deverá ter um crescimento muito modesto neste ano, de 0,3%, segundo a previsão revista do Banco Mundial, que antes indicava expansão de 3,4%. (págs. 1 e A16)
EUA e Reino Unido levam ao G-20 um plano para financiar exportações (págs. 1 e Al3)
Valor da S.A. cai para o nível de 2004
A crise financeira fez com que o valor total de mercado das empresas em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) caísse praticamente à metade em 2008. O indicador, que no fim de 2007 era de 95,4%, levando em conta os preços em reais, caiu para 47,6%, bem próximo aos níveis do fim de 2004. A forte desvalorização das ações é o principal componente dessa deterioração. Em 2007, as empresas valiam quase RS 2,5 trilhões na Bovespa e, ao fim de 2008, apenas RS 1,38 trilhão. (págs. 1 e D1)
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Gazeta Mercantil
Manchete: PIB cresce 5,1% no ano, mas cai no 4º trimestre
O crescimento de 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2008 foi o segundo maior da história econômica brasileira, superado apenas pelos 5,7% registrados em 2004 e 2007. No ranking mundial, a expansão da economia no ano passado perde somente para a China. Apesar do desempenho positivo, o baque sofrido no último trimestre do ano mostra que o País será menos industrial e mais sustentado pelos serviços em 2009. Na avaliação do chefe do Departamento de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, o “ano de 2008 pode ser dividido em dois momentos, antes e depois da crise”. Na soma de R$ 2,9 trilhões do PIB do ano passado, o setor de serviços respondeu por R$ 1,6 trilhão e cresceu em importância no último trimestre. A equipe econômica do Ministério da Fazenda começou a refazer a projeção do PIB de 2009 em razão da queda de 3,6% noúltimo trimestre. Os técnicos acreditam que a tendência é de crescimento de 2%. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reconheceu ontem que será muito difícil crescer 4%. “Com o resultado do PIB no quarto trimestre de 2008 ficou difícil atingir aquela meta (4%) da qual eu vinha falando. Porém, o governo continuará tomando as medidas necessárias para que a economia brasileira tenha o melhor desempenho possível”, disse o ministro. A retração do último trimestre aponta para uma desaceleração em 2009. Economistas consultados pela Gazeta Mercantil reduziram as projeções de expansão para este ano para patamares inferiores a 1%. Para boa parte dos analistas, o resultado reforça as perspectivas de que está em curso um quadro de recessão que abre espaço para um corte mais agressivo na taxa básica de juros. (págs.1, A5 e A8)
Mercado dispara com previsão de lucro trimestral do Citigroup
As declarações do presidente do Citigroup, Vikram Pandit, de que o banco deve registrar o melhor trimestre desde 2007, quando obteve lucro pela última vez, puxaram as ações da instituição, que saltaram 38%, e espalharam otimismo pelos mercados acionários ao redor do mundo. O Ibovespa, índice que mede a variação das ações mais negociadas na BM&F Bovespa, disparou 5,59%. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 5,80%, e o Nasdaq, 7,07%. “Sinto-me muito encorajado pelo vigor de nosso negócio até agora em 2009”, revelou Pandit. “Registramos lucros nos primeiros dois meses de 2009 e tivemos o melhor trimestre até a data desde o terceiro trimestre de 2007.” (págs. 1 e B1)
Opinião - Rogério Mori
Não foi apenas a indústria que caiu no 4º trimestre de 2008. O que surpreendeu foi a queda da agropecuária e do setor de serviços. (págs. 1 e A3)
Opinião - David Brooks
Se o partido do livre mercado não oferecer ao público uma avaliação honesta das debilidades do capitalismo, o público nunca confiará nele para lidar com essas debilidades. (págs. 1 e A18)
Aumenta a confiança nas empresas
A confiança das pessoas nas empresas aumentou no Brasil. A constatação é do 10º Estudo Anual de Confiança Edelman, organizado pela Gazeta Mercantil e Edelman. (págs. 1 e C8)
Barril a US$ 40 não torna o pré-sal inviável
A queda do petróleo não preocupa a Petrobras, pelo menos no que se refere aos planos traçados para o pré-sal. Para Almir Barbassa, diretor da empresa, a exploração na área petrolífera, que receberá investimentos da estatal de R$ 29 bilhões até 2013, será viável mesmo com o barril abaixo dos US$ 40. Para isso, a companhia tem como desafio baratear o custo de extração, utilizando, por exemplo, plataformas menores, que demandam menos pessoas. “Hoje, produzimos petróleo pesado com custo menor do que antes e, no caso do leve (a exploração), é muito mais fácil”, disse. (págs. 1 e C5)
MP do parcelamento fiscal ainda sem regulamentação
Editada em 4 de dezembro de 2008, a Medida Provisória (MP) 449 foi prorrogada por mais 60 dias e ainda deve receber alterações. Apesar disso, o prazo para contribuintes aderirem ao programa de parcelamento vence no próximo dia 31. O texto atual prevê parcelamentos em até 120 vezes dos débitos tributários de até R$ 10 mil vencidos até o dia 31 de dezembro de 2005, mas ainda não está regulamentado. Além disso, advogados, como Ana Cláudia Leme, do Souza, Cescon Avedissian, Barrieu e Flesch Advogados, criticam as condições de parcelamento previstas no texto. Especialistas também não enxergam com bons olhos a proibição de as empresas utilizarem os créditos tributários federais para fins de compensação com débitos relativos à Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), também previstos na MP. Se o texto for aprovado como está, advogados não descartam recorrer à Justiça para fazer valer os direitos dos clientes. (págs. 1 e A14)
O caminho das bolsas no exterior
O padrão contábil IFRS, que começa a ser adotado no Brasil, deve estimular a listagem de empresas nacionais em bolsas de valores no exterior. (págs. 1 e B4)
Fundos da Allianz no Brasil
Com US$ 1,9 trilhão em ativos, a alemã Allianz Global Investors negocia parceria para atuar na gestão de fundos no Brasil, revela a vice-presidente para América Latina, Sabine Bettzüche. (págs. 1 e B5)
Grãos
Projeções divergentes sobre a produção. (págs. 1 e B12)
TV de tela fina resiste à crise e avança em janeiro
Em meio à queda de 12% da indústria de eletrodomésticos contabilizada em janeiro pelo IBGE, os televisores de telas de plasma e LCD (cristal líquido) têm se salvado. No primeiro mês do ano, a produção de televisores de LCD cresceu 122,87%, para 244,1 mil unidades na comparação com janeiro de 2008, enquanto a produção de televisores de plasma passou de 10,7 mil para 25,5 mil no período, de acordo com dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Segundo Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Eletroeletrônicos (Eletros), o resultado,depois de um final de ano ruim, reflete uma recuperação do mercado de televisores. Para ele, a migração do sistema analógico para a alta definição e a queda nos preços impulsionaram as vendas. Com desempenho atrelado à disponibilidade de crédito, o setor não deve encontrar dificuldade este ano, prevê Kiçula. “Não há escassez de crédito para o consumidor final, mas sim mais rigor do varejo na concessão”, disse. (págs. 1 e C1)
Strauss-Kahn prevê retração global em 2009
O chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, alertou ontem na Tanzânia que haverá uma retração mundial ainda este ano. Enquanto isso, o Fundo começa a reverter os últimos prejuízos, uma vez que voltou a ser um dos balcões de socorro a países com problemas financeiros e deverá ter lucro de US$ 650 milhões neste ano. (págs. 1 e A17)
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Estado de Minas
Manchete: Marajá do TCE age em causa própria
Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Andrada usou o cargo para paralisar um processo contra ele mesmo, por suposta irregularidade em licitação no período que foi prefeito de Barbacena (1993 - 1996). Como revelou o Estado de Minas, os membros da corte do TCE recebem vencimentos que chegam a mais de R$ 50 mil mensais, incorporando vantagens indevidas que estão na mira do Ministério Público. O governador Aécio Neves classificou como abusiva a remuneração. Já a Assembléia Legislativa, a quem caberia fiscalizar o TCE, reluta em abrir uma investigação. (pág.1)
Da marolinha ao tsunami
Mais créditos para aposentados;O PIB brasileiro em 2008; Bolsa surfa em outra onda: CITI e Juros. (pág.1)
Cocaína enviada pelo aeroporto (pág.1)
Detran deixa 5 mil sem carteira em MG (pág.1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Mais crédito para os aposentados
Previdência amplia de 20% para 30% o limite de comprometimento de renda dos segurados nos empréstimos com desconto em folha. Mas em um momento de incertezas na economia como o atual, valor deve ser encarado com cautela. (pág. 1)
Economia do Brasil cai 3,6% e analistas falam em recessão (pág. 1)
Polícia fecha cerco aos CDs piratas
Operação em dois depósitos no Centro recolheu 28 carroças e 6 mil CDs e DVDs. 15 pessoas foram detidas e duas, presas em flagrante. (pág. 1)
BR - 101 Norte
Pernambuco tem maior atraso na duplicação. (pág. 1)
Recife ganha pacote de obras às vésperas de seu aniversário (pág. 1)
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