segunda-feira, 6 de abril de 2009

* web substituirá jornais impressos!

Um estudo aponta que 61% dos norte-americanos buscarão informações na Internet caso persista a onda de falência dos jornais impressos. De acordo com a maioria dos estrevistados, a Web preencherá o vazio deixado pelo fim da mídia impressa.
No entanto, ao passo que a pesquisa feita instituto Rasmussen aponta uma preferência pelo conteúdo de Web, mostra também que considerável parte dos leitores ainda prefere os meios impressos. Cerca de 35% declararam que nenhuma outra fonte de informação preencherá o espaço deixado vago pela mídia impressa.
A pesquisa, que ouviu mil adultos por telefone, apontou também que 30% dos entrevistados estão "muito seguros" de que outros veículos que não os jornais lhes fornecerão as informações de seu interesse. Já 8% disseram o contrário.
"É frustrante que os jornalistas sejam vistos agora como pouco mais que uma referência no Wikipedia, uma fonte de informação potencialmente interessante que requer verificação", disse Rasmussen, fundador e editor dos Relatórios Rasmussen.
Já em relação aos planos de conservação da indústria jornalística, 37% dos americanos ouvidos se disseram a favor de subvenções aos jornais, mas 43% acreditam que é melhor que eles deixem de existir.
Segundo informa a agência de notícias Efe, em relação ao estudo de um plano de resgate dos jornais por parte do governo dos EUA, 65%dos entrevistados se opuseram à ideia.

O “spread” bancário no Brasil é o mais alto do mundo


Folha de S. Paulo de domingo, 5 de abril de 2009:

Manchete: Brasil gasta com ‘spread’ 2,5 vezes o orçamento da Saúde
Estudo calcula que pessoas físicas e jurídicas pagaram R$ 134,5 bi em 2008
Em 2008, os brasileiros gastaram R$ 134,5 bilhões em “spread” bancário – diferença entre a taxa paga pelo banco e a que é aplicada em empréstimos a consumidores. O valor é duas vezes e meia o orçamento do Ministério da Saúde no período. Segundo estudo feito pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de SP), as pessoas físicas foram responsáveis por R$ 85,4 bilhões do total, e as empresas, por R$ 49,1 bilhões. O “spread” bancário no Brasil é o mais alto do mundo.
No cálculo do “spread” estão impostos, risco de inadimplência, custo e lucro.
Considerando empréstimo pessoal de R$ 1.000 a ser quitado em um ano, dos R$ 604 que o cliente de banco pagava de juros em 2008, R$ 475 equivaliam ao “spread”.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva criou um grupo que reúne técnicos do Ministério da Fazenda e do Banco Central para estudar maneiras de reduzir a margem bancária. Para especialistas, a diminuição vai demandar tempo. (págs. 1, B1 e B3)