sexta-feira, 26 de julho de 2013

* Cientista brasileira prova que banana descontamina água!


Brasileira cria método pra descontaminar água usando cascas de banana:

Várias são as formas utilizadas na descontaminação de água, mas a pesquisadora Milena Boniolo soube como inovar, utilizando um material inesperado – casca de banana. A ideia surgiu depois que a brasileira viu na televisão que só as cadeias de fast food em São Paulo jogam fora 4 toneladas de cascas de banana. (fonte: hypeness)

Confira o processo com o vídeo do TED: 

* URGENTE: Quilombo Cambury em risco de receber despejo!

Por , 26/07/2013 15:25

Quilombo-do-Cambury
Informações enviadas para Combate Racismo Ambiental por Rebeca Campos Ferreira:
O Presidente do TJ-SP mandou um ofício cobrando o comando da PM para cumprir a execução do mandato de reintegração.
Fomos informados que a polícia pode chegar a qualquer momento. O TJ é estadual e quer valer o que foi decidido na Justiça Estadual.
Hoje dia 26/07 ás 16:00 vai ter uma reunião no STF em Brasília, que vai decidir sobre o conflito de competência. Esperamos que o presidente do STF tenha uma visão progressista e social sobre a lei dos quilombolas.
Aguardamos uma decisão favorável.
Leia mais sobre o caso abaixo, na matéria da Agência Brasil desta tarde:
Impasse deixa apreensiva comunidade quilombola de São Paulo ameaçada de remoção
Camila Maciel, Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Cerca de 40 famílias que vivem no Quilombo Cambury, na região de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, voltaram a ficar apreensivas com a ameaça de que a reintegração de posse da área, autorizada pela Justiça Estadual, seja feita a qualquer momento. Apesar de liminar da Justiça Federal em Caraguatatuba, do último dia 24, garantir a permanência das famílias por pelo menos 90 dias, a presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) solicitou reforço do policiamento na área para cumprimento imediato da medida.
O TJSP alega que “Justiça Federal não tem a mínima competência para afastar a decisão da Justiça do Estado, até porque ambas estão no mesmo patamar”. O ofício assinado ontem (25) pelo presidente do tribunal, Ivan Sartori, cita a reintegração de posse na comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos, para justificar que o caso é de competência da estadual. Na época do fato, ocorrido em janeiro do ano passado, a esfera federal também tentou impedir o cumprimento da ordem.
A advogada da comunidade quilombola, Juliana Graciolli, reafirmou hoje (26), em entrevista à Agência Brasil, que a situação é temerária, pois as famílias estão assustadas com a possibilidade de remoção. “É uma tortura viver uma situação dessa. O ideal é que o Executivo já tivesse feito a desapropriação da área e [isso] iria evitar esse litígio”, declarou.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Fundação Cultural Palmares, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), protocolaram, na última na quarta-feira (24), um recurso no TJSP defendendo que a competência para analisar a ação é da Justiça Federal, porque existe interesse de autarquias federais na área em questão. De acordo com a assessoria do instituto, o interesse é justificado por se tratar de um quilombo, e a Constituição Federal de 1988 assegura aos moradores de comunidades quilombolas não só a posse, mas também a propriedade da área.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a comunidade já foi reconhecida como remanescente de quilombo tanto pelo governo federal quanto pelo estadual. “A titulação das terras, portanto, é questão de tempo e depende apenas de medidas administrativas do Incra”, ressalta, em nota, o ministério.
O instituto informou que a comunidade foi reconhecida como remanescente de quilombo pela Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo em 2005, pela Fundação Cultural Palmares em 2006 e pelo Incra em 2008. O território total identificado no Relatório de Identificação e Delimitação (RTID), elaborado pelo Incra, é 972 hectares.
Edição: Juliana Andrade

* Impressora japonesa não usa tinta


A empresa japonesa Sanwa Newtec desenvolveu uma impressora sustentável. O equipamento não utiliza tinta para fazer as impressões e as folhas especiais usadas pela tecnologia podem ser reaproveitadas até mil vezes, tornando o impacto do uso extremamente baixo, em relação aos modelos tradicionais.
A PrePeat, como foi chamada a impressora, oferece resultados semelhantes aos tradicionais, cuja impressão depende de cartuchos de tinta ou tambores de toner. No lugar destes itens a máquina utiliza apenas o calor para transmitir as informações digitais para o papel. Por causa disso, as impressões são sempre em preto e branco, no entanto, variam em sua tonalidade.
Além do benefício ambiental, com a poupança de recursos naturais e materiais, a impressora também propicia mais higiene aos ambientes de trabalho, pois evita acidentes com tintas e o pó liberado pelos equipamentos que utilizam toner.
Por ser uma impressora especial, é de se esperar que as folhas utilizadas também sejam incomuns. De fato são. Segundo a empresa, as folhas não são feitas de celulose, que é o material mais comum, e sim de uma película de PET. Assim, a PrePeat utiliza um sistema de calor controlado que é capaz de escurecer ou clarear o papel. Para manter os detalhes da impressão, o cabeçote funciona como uma agulha térmica.
A impressora ainda não está à venda no Brasil, mas a empresa a está comercializando por 500 mil yenes, o equivalente a pouco mais de R$10.200. O papel especial também é um pouco caro, com cada pacote de mil folhas custando seis mil reais. No entanto, o valor é justificado pela vida útil do material, que pode ser reaproveitado para as impressões por até mil vezes.

* Céu ainda nublado para a energia solar

Em conferência promovida pelo ICH, ex-ministro da Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende discute as possibilidades para o desenvolvimento da energia solar no país e a centralidade da implementação de políticas públicas de incentivo na área.

Por: Marcelo Garcia
Publicado em 25/07/2013 | Atualizado em 25/07/2013
Céu ainda nublado para a energia solar
Apesar do grande potencial do Brasil para explorar a energia solar, ainda há pouco investimento do governo nessa área. (foto: Attila ACS/ Flickr – CC BY-NC-SA 2.0)
Um país tropical, abençoado por Deus e rico em energia por natureza – e que, por isso mesmo, deveria fazer mais para aproveitar um de seus mais preciosos recursos naturais: a luz do Sol. Foi o que mostrou o físico da Universidade Federal de Pernambuco e ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, em conferência promovida pelo Instituto Ciência Hoje durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Ao derrubar mitos sobre a geração desse tipo de energia, Rezende discutiu as possibilidades de exploração dessa fonte no Brasil e destacou que o avanço da área passa pela adoção de políticas públicas eficientes.
Embora a matriz energética brasileira seja bastante diversificada, cerca de 80% de nossa eletricidade é gerada em hidrelétricas. Na avaliação de Rezende, isso ajuda a explicar o pouco investimento do país na pesquisa de novas fontes de energia. Para se ter uma ideia, ocupamos apenas a 19ª colocação entre os maiores produtores de conhecimento nessa área – são 350 artigos publicados em 2012 contra quase 7 mil da China e mais de 3 mil dos Estados Unidos. “Parece que, por termos tantos recursos hidrelétricos, uma fonte de energia barata, não é preciso investir pesado em alternativas”, avaliou.
O Brasil ocupa apenas a 19ª colocação entre os maiores produtores de conhecimento na área de novas fontes de energia
É verdade que hoje temos três grandes projetos hidrelétricos em implementação: Jirau, Santo Antônio e Belo Monte – esta última se tornará a segunda maior hidrelétrica do país quando finalizada, produzindo 11 gigawatts de energia por ano. No entanto, Rezende argumentou que a demanda energética continuará crescendo e, depois dessas hidrelétricas, quase não haverá mais opções para empreendimentos semelhantes a custos baixos na Amazônia – e, em outras regiões, como o Nordeste, o limite do potencial hidrelétrico já foi atingido.
Nesse contexto, uma das fontes mais promissoras e que pode ganhar espaço na matriz brasileira é a solar. Os números apresentados por Rezende impressionam: no total, a demanda energética mundial é de 150 petawatts-hora (150 milhões de gigawatts-hora). E a energia total que chega à Terra vinda do Sol, em forma de ondas eletromagnéticas, é de 1,5 milhões de petawatts-hora – 10 mil vezes maior. Mesmo que 30% desse total sejam refletidos pela atmosfera e 25% consumidos em ciclos naturais (como o hidrológico, a fotossíntese e a geração de ventos, ondas e marés), quase 50% são simplesmente convertidos em calor – um enorme potencial ainda pouquíssimo explorado.

Explorando o inexplorado

Tecnologias para utilizar essa energia, no entanto, já existem. Uma delas é o sistema de energia solar por aquecimento, que pode ser usado, por exemplo, para aquecer água: ela passa por canos no alto de uma construção aquecidos pelo Sol e por um conjunto de espelhos que retém o calor, de modo similar ao que ocorre no efeito estufa. Outra opção são as torres de energia solar, que utilizam um conjunto de espelhos no solo para refletir a luz solar para um receptor no topo de uma torre. Esse receptor produz gás, que movimenta uma turbina e gera energia.
Mas talvez a maior esperança da geração de energia de base solar sejam as células fotovoltaicas. Feitas de silício, elas transformam a radiação do Sol em corrente elétrica, que pode ser armazenada em baterias para utilização em dias de tempo ruim e à noite. Rezende derrubou alguns mitos sobre essa tecnologia: que seria muito cara e pouco eficiente. “Os custos diretos são maiores, por exemplo, que os da hidrelétrica, mas vêm caindo bastante”, afirmou. “Sobre a eficiência, quando o primeiro painel solar foi criado, em 1975, tinha só 1% de eficiência, mas hoje já se consegue 44% em pesquisas.”
Painel solar
As células fotovoltaicas, que transformam a radiação do Sol em corrente elétrica que pode ser armazenada em baterias, são uma das grandes esperanças do Brasil na geração de energia de base solar. (foto: Wikimedia Commons/ Jsoler13 – CC BY-SA 3.0)
Segundo o ex-ministro, considerando a incidência solar e a eficiência de uma célula fotoelétrica normal utilizada hoje (cerca de 14%), seria possível produzir o equivalente a toda a energia gerada no Brasil cobrindo com painéis solares uma área correspondente a apenas 2,5% da área total de Pernambuco, por exemplo.

A política da energia

Para Rezende, o maior impeditivo para a energia solar é a falta de uma orientação política do governo. “Não temos energia solar porque não queremos, falta decisão política; muitos países europeus que não têm nossa irradiação solar incentivam os moradores a instalar o equipamento, subsidiam sua instalação, dão descontos pela economia”, ressaltou. “Por isso, o Brasil está apenas em 28º lugar na produção de energia solar no mundo, com 27 megawatts produzidos, mil vezes menos que a Alemanha, a primeira no ranking.”
Rezende: O maior impeditivo para a energia solar é a falta de uma orientação política do governo
O físico também destacou a possibilidade de utilizar medidas para atrair o investimento privado no setor, como foi feito com a energia eólica – que hoje conta com milhares de turbinas instaladas pelo Nordeste. “O crescimento da exploração da energia eólica aconteceu após o primeiro leilão desse tipo de energia realizado no país, em 2009, que tornou o mercado mais interessante para a iniciativa privada.”
Um importante passo nesse sentido seria baratear a instalação dos painéis solares, por meio do estímulo à produção nacional ou da criação de mais facilidades para a importação. “Em geral, os equipamentos precisam ser comprados de países como China, Japão, Alemanha e Estados Unidos, com altas taxas, que poderiam ser abrandadas”, avaliou. “Ou, considerando que o Brasil é um dos maiores produtores de silício do mundo, poderia haver um incentivo à produção nacional.” Ele lembrou que o país já teve uma empresa do ramo, na década de 1970, que faliu justamente pela falta de compradores e de incentivos públicos.

Sobre rodas elétricas

Rezende destacou ainda uma mudança no horizonte: a introdução em maior escala dos carros elétricos. Segundo o ex-ministro, apesar de ainda apresentarem algumas limitações, como o tempo de abastecimento mais longo, esses veículos já são uma realidade. “Eles têm muitas vantagens, como a eficiência de seus motores, que chega a 96%, contra cerca de 20% dos motores tradicionais”, analisou. “E o ideal é que sejam associados com fontes de energia 'limpas' como a solar; poderíamos ter, por exemplo, estacionamentos cobertos por painéis solares, onde o carro pudesse ser recarregado com a eletricidade produzida; seria um sistema muito sustentável”, cogitou.

Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line

* Novo acelerador de luz síncrotron em Campinas (SP) será um dos melhores do mundo

Mais competitividade para a ciência e indústrias brasileiras

Novo acelerador de luz síncrotron em construção em Campinas (SP) será um dos melhores do mundo na sua categoria e permitirá o estudo de materiais com maior definição. A previsão é que a obra seja inaugurada em 2016.
Por: Vivian Costa
Publicado em 25/07/2013 | Atualizado em 25/07/2013
Mais competitividade para a ciência e indústrias brasileiras
Projeto do acelerador de luz síncrotron Sirius, que começou a ser construído em abril deste ano em Campinas, São Paulo. (imagem: LNLS)
A construção do novo acelerador de terceira geração do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, está a pleno vapor. Chamado Projeto Sirius, ele deve ficar pronto em 2016 e estar disponível para toda a comunidade científica em 2017. A informação foi dada por Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho, durante conferência da65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no Recife. Ele proferiu a palestra ‘O CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) e o Projeto Sirius’, com apresentação da presidente da SBPC, Helena Nader.
A luz síncrotron (uma radiação eletromagnética de amplo espectro) é usada em várias áreas de pesquisa, como física, química, biologia, geologia, nanotecnologia, engenharia de materiais e até paleontologia. “Essa é a maior vantagem dessa máquina”, disse Carvalho Filho. “Com ela será possível estudar materiais com mais definição e em escala menores.” De acordo com ele, o novo equipamento vai possibilitar acesso a uma enorme área científica, que hoje em dia não é acessível por causa da limitação de energia atual. “Hoje, a colimação do feixe é grande, então o brilho é menor”, explicou. “Estamos trabalhando para termos um brilho maior.”
O acelerador funciona como um gigantesco microscópio, que os cientistas utilizam para enxergar a estrutura atômica e molecular de diferentes materiais
Segundo Carvalho Filho, o acelerador funciona como um gigantesco microscópio, que os cientistas utilizam para enxergar a estrutura atômica e molecular de diferentes materiais, iluminando-os com os diferentes tipos de radiação presentes na luz síncrotron. Pode ser um osso, uma proteína, ou qualquer outra coisa que se queira conhecer nos mínimos detalhes.
O acelerador brasileiro atual, chamado UVX, entrou em operação em 1997. A máquina tem 18 “linhas de luz”, que são as estações de trabalho nas quais os pesquisadores realizam seus experimentos com a luz que sai do anel. Elas funcionam simultaneamente, mas cada uma é otimizada para um tipo de pesquisa.
O Sirius começará a operar com 13 linhas de luz – suficientes, já, para atender toda a demanda atual do UVX –, mas poderá chegar a mais. A nova máquina não será apenas maior, mas também de melhor qualidade do que a atual em vários aspectos, produzindo uma luz muito mais brilhante, que permitirá ampliar consideravelmente o seu leque de aplicações.
Será a única máquina do tipo na América Latina e apenas a segunda no hemisfério Sul – há outra na Austrália. Mais do que isso, suas especificações técnicas deverão colocá-la na linha de frente das melhores fontes de luz síncrotron do mundo.

Vivian Costa
Jornal da Ciência

* Aberta temporada de captura de tubarões no Recife!

Quatro dias após o 59º ataque de tubarão na costa pernambucana que resultou na morte da 24ª vítima, a paulista Bruna Gobbi, 18, o barco Sinuelo volta a zarpar hoje de Brasília Teimosa para capturar os tubarões próximos às praias e levá-los para alto-mar. 


A embarcação estava sem fazer o trabalho de monitoramento há sete meses, por falta de repasse de recursos do governo do estado para o Instituto Oceanário, o que foi resolvido esta semana. As opiniões sobre o uso da embarcação como solução para reduzir a ocorrência de incidentes, no entanto, são divergentes. 

Enquanto o Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) defende o método como o mais eficiente e ético do ponto de vista ecológico, alguns especialistas não concordam e acham que seriam necessárias outras ações.



Tubarão »Após sete meses parado, barco Sinuelo zarpa hoje de Brasília Teimosa

Publicação: 26/07/2013 07:12 Atualização: 26/07/2013 11:00
Barco Sinuelo zarpa hoje de Brasília Teimosa. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press
Barco Sinuelo zarpa hoje de Brasília Teimosa. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press
Quatro dias após o 59º ataque de tubarão na costa pernambucana que resultou na morte da 24ª vítima, a paulista Bruna Gobbi, 18, o barco Sinuelo volta a zarpar hoje de Brasília Teimosa para capturar os tubarões próximos às praias e levá-los para alto-mar. A embarcação estava sem fazer o trabalho de monitoramento há sete meses, por falta de repasse de recursos do governo do estado para o Instituto Oceanário, o que foi resolvido esta semana. As opiniões sobre o uso da embarcação como solução para reduzir a ocorrência de incidentes, no entanto, são divergentes. Enquanto o Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) defende o método como o mais eficiente e ético do ponto de vista ecológico, alguns especialistas não concordam e acham que seriam necessárias outras ações.
A presidente do Cemit, Rosângela Lessa, no entanto, diz que esse monitoramento da costa é indispensável. “É o método que vem dando resultados”, pontua. Já o professor da UFRPE e vice-presidente do Comitê de Pesca da FAO/ONU, Fábio Hazin, afirma que o trabalho realizado pelo Sinuelo diminui em 90% a incidência de ataques nas praias.“Estamos falando de um sistema mais eficiente que os usados em países como Austrália e África do Sul. É o melhor método que conheço”, disse. O pesquisador alega que ao capturar, identificar e devolver os tubarões para o alto-mar, não existe a necessidade de exterminá-los, como alguns grupos defendem.

O professor do departamento de oceanografia da UFRPE Mauro Maida alerta que apenas ações pontuais não resolvem a incidência dos ataques. “Ações a médio e longo prazos deveriam ser implantadas para a recuperação dos ecossistemas costeiros do estado. Possivelmente uma das principais causas que fazem os tubarões chegarem até o raso em busca de alimento é a escassez de alimentos nos ambientes mais costeiros”, ressaltou.
O engenheiro de pesca Bruno Pantoja, coordenador do Propesca, grupo que já fez operações de captura de tubarões e morte dos animais, afirma que o trabalho do Sinuelo é insuficiente. “Acreditar que um barco-escola vai resolver o problema chega a ser engraçado. Trata-se de uma embarcação construída artesanalmente, de madeira, para proteger 30 quilômetros de costa”, criticou. Segundo Pantoja, uma barreira física deveria ser instalada no litoral pernambucano para impedir a passagem dos animais. “Seria uma tela a 250 metros da costa para devolver a praia às pessoas”, explicou. 

Convênio
O repasse do estado para volta do monitoramento é de R$1,7 milhão para um prazo de 10 meses.  O secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, confirmou que o recurso para o funcionamento da embarcação estava garantido desde dezembro, mas burocracias atrasaram o processo. Segundo ele, a pedido da PGE, deve ser realizado um concurso público, já neste segundo semestre, para definir a empresa que assumirá os trabalhos no próximo ano.

entrevista >> Mauro Maida, professor da UFPE

“Falta alimento para eles”


Os problemas de ataque de tubarões no Recife estão associados a um processo de degradação dos ambientes marinhos no estado. É o que defende o professor do departamento de oceanografia da UFPE Mauro Maida. Para o  doutor em ecologia marinha na Austrália, o deterioramento do ecossistema marinho foi causado pela sobrepesca excessiva, má qualidade da água do mar e degradação dos recifes de corais e manguezais. (Anamaria Nascimento)

O que pode ser feito para diminuir o número de incidentes com tubarões no estado?
Além das ações pontuais que já existem, outras mais contínuas deveriam ser implantadas para a recuperação dos ecossistemas da costa pernambucana. Acredito que uma das principais causas que fazem os tubarões chegarem até a praia, no raso, é a escassez de alimentos nos ambientes mais costeiros. É difícil de imaginar que um tubarão de barriga cheia se daria ao trabalho de atacar banhistas em águas rasas. Um exemplo disso é a ausência de ataques em Fernando de Noronha, onde há abundância de alimentos.

Há algum projeto nesse sentido sendo desenvolvido?
Experimentos de estabelecimento de áreas marinhas protegidas, realizados pela Universidade Federal de Pernambuco e pelo CEPENE (Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Nordeste), em Tamandaré, tem alcançado resultados muito expressivos em relação à recuperação da saúde ambiental dos recifes de coral. Foi verificado um aumento da abundância e tamanho de peixes e invertebrtados (lagosta, polvos) bem como o aumento da cobertura viva de corais. Esses resultados incentivaram a UFPE a apresentar um projeto de compensação ambiental para a criação em grande escala de uma rede de áreas marinhas protegidas no estado.

Quais seriam os resultados? 
A médio prazo, a implantação dessas áreas aumentaria o potencial pesqueiro das nossas áreas marinhas e promoveriam a recuperação ambiental de várias áreas. Isso minimizaria os problemas com ataques de tubarão provendo alimento natural. Esse projeto foi apresentado em 2007. Até hoje, o governo do estado não demonstrou interesse em sua implantação com os recursos da compensaçao ambiental da Refinaria Abreu e Lima. 

saibamais

O Sinuelo tem:

12 metros
de comprimento

7 tripulantes
podem viajar na
embarcação

8 nós
(20 km/h) é a
velocidade máxima

O que faz a embarcação:

Realiza, desde 2004, o
monitoramento de tubarões
na costa do Grande Recife

Na pesquisa são capturados tubarões, que são marcados
e levados para longe da costa

Uma linha forte e comprida, chamada de espinhel, é colocada a cerca de três quilômetros de distância das praias

Presa à linha principal,
estão outras 200 secundárias com anzóis circulares, que se prendem no maxilar do tubarão, que continua vivo

Todas as manhãs, a tripulação recolhe a linha, verificando se algum tubarão foi capturado e à tarde a lança novamente ao mar

No animal é colocado um
dispositivo para rastreiar sua trajetória no oceano. Após as análises, o tubarão é solto

O barco zarpa às quintas
e sextas-feiras

Retorna ao Iate de Brasília Teimosa após cerca de cinco dias de trabalho

30km
serão cobertos pelo espinhel durante o
monitoramento

90%
é a queda média no número de incidentes depois que o barco vai
a campo

R$ 179 mil
é o custo mensal da operação

Ataques em Pernambuco

59  vítimas
desde o início
da contagem, em 1992

24
mortes

35
feridos

* Resumos e capas dos Jornais do dia 26 de Julho de 2013

 RESUMO DOS JORNAIS

26 de julho de 2013

Diário de Pernambuco

Monitoramento de tubarões recomeça hoje


Olinda

Educação

São Paulo



Charge
Samuca/DP
Veja mais » Cartum






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Jornal do Commercio
Manchete: Nova estratégia contra tubarões
Cientistas vão identificar espécies envolvidas em ataques através de bonecos com chips lançados ao mar. Mãe de Bruna, morta em Boa Viagem, falou pela primeira vez sobre o caso. (Págs. 1 e Cidades 4 a 6)
Multidão encanta Francisco
Mais de um milhão de pessoas enfrentaram frio e chuva para ver o papa em evento da Jornada Mundial em Copacabana.

Palavras de incentivo à luta contra corrupção

Ao visitar favela, pontífice encorajou jovens e disse que, com desigualdade social, nenhuma paz é duradoura. (Págs. 1 e 9 a 14)
Aprovação de Eduardo é a maior do País
Governador de Pernambuco teve 58% de avaliação “ótima ou boa” em pesquisa CNI/Ibope. Dilma segue caindo. (Págs. 1 e 3)
Greve na Petrobras ameaça abastecimento (Págs. 1 e Economia 1)

Fotolegenda: Último adeus
Após série de homenagens, corpo de Dominguinhos deixa a Assembleia. Ele foi sepultado ontem, em Paulista. À noite, show arrecadou fundos para apoiar a família. (Págs. 1, Capa dois e Caderno C, 1 e 12)

ENTREVISTA

"Meu bebê foi embora", desabafa mãe de Bruna Gobbi

Josete Nascimento, mãe da jovem morta num ataque de tubarão, fala pela primeira vez

Foto: Guga Matos/JC Imagem

Mulher comenta como era a vida de Bruna e diz que demoraram para levá-la ao hospital


IMPOSTO

Governo muda exigências
para desonerar smartphones

Pacote de aplicativos deveria vir embarcado no aparelho, mas agora poderá ser disponilizado por guias de instalação


ESTREIA

Nova aventura do mutante
Wolverine chega aos cinemas

Filme traz o australiano Hugh Jackman
pela sexta vez como o personagem


INVESTIGAÇÃO

Relatórios da
CGU e PF citam
Pernambuco


RECIFE

Hospital Veterinário da UFRPE suspende atendimentos

Local parou de receber animais porque sofre com a falta de materiais básicos


Prática de esportes prejudicada em Boa Viagem

Foto: Ricardo Silva de Lucena/Voz do Leitor

Leitor denuncia que Academia da Cidade do Segundo Jardim serve como abrigo para moradores de rua








PARALÍMPICO

Pernambuco no pódio
do Mundial de Atletismo

Leonardo Amâncio ganha o bronze no
arremesso de peso, encerrando jejum de 7 anos



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Folha de São Paulo

topo 


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O Globo

Manchete: Jornada Mundial da Juventude - Lamaçal impede vigília e missa, na maior falha de organização
Prefeitura não revela total gasto na preparação do Campus Fidei, que receberia 2 milhões de fiéis

Em nova missa da Jornada Mundial da Juventude, ontem, em Copacabana, sistema de transporte voltou a apresentar problemas. Público enfrentou número de ônibus insuficiente, filas nas estações do metrô e taxistas cobrando corridas no tiro

A prefeitura e a organização da Jornada Mundial da Juventude anunciaram ontem a transferência das celebrações que aconteceriam em Guaratiba, na Zona Oeste, para a Praia de Copacabana. Por causa da chuva dos últimos dias, o aterro sobre o mangue do Campus Fidei, que vinha sendo preparado desde o ano passado para receber dois milhões de pessoas, não resistiu e virou um imenso lamaçal. Foi a terceira e pior falha da visita do Papa Francisco ao Rio, até agora: na chegada à cidade, ele acabou engarrafado no Centro, e a abertura do evento foi marcada pelo caos nos transportes. Para o vice-presidente do comitê organizador, dom Paulo Cesar Costa, manter os eventos em Guaratiba seria irresponsável. Ninguém esclarece quanto foi gasto no Campus Fidei, onde eram finalizados um palco de 75 metros de largura, 15 postos médicos, 4.400 banheiros e 52 torres de som. Poucos ônibus, filas no metrô e cobranças abusivas nos táxis marcaram a missa de ontem em Copacabana. (Págs. 1 e Caderno Especial)

O que vai mudar
Só hoje prefeitura divulga esquema de transportes para os próximos eventos.

Agora, todos os caminhos levam a Copacabana
Praia vira o principal altar do Papa durante a Jornada

Palco de festas de réveillon e shows de rock históricos, a Praia de Copacabana acabou transformada no principal altar papal da Jornada Mundial da Juventude. Durante cinco dias, sendo quatro consecutivos, o lugar terá recebido três missas, uma vigília e a representação da Via Sacra. O prefeito Eduardo Paes pediu compreensão aos moradores pelos transtornos de última hora. Durante a Missa da Acolhida, o Papa Francisco foi recebido ontem como astro pop. (Págs. 1 e Caderno Especial)

A tristeza de Guaratiba

Como no filme "O banheiro do Papa', a esperança de bons negócios que seriam proporcionados pela visita de Francisco cedeu lugar à frustração entre os vizinhos do enlameado e descartado Campus Fidei. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Para Papa, só a pacificação não basta
Em visita à Favela de Varginha, em Manguinhos, ele também pregou que os jovens não desanimem diante de notícias de corrupção. (Págs. 1 e Caderno Especial)
PM muda estratégia em protestos de rua (Págs. 1 e 10)


Polícia procura pedreiro em mata na Rocinha (Págs. 1 e 10)


Ibope de Dilma segue o de Cabral e é pior no RJ (Págs. 1, 8 e 9)


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O Estado de S. Paulo

Manchete: Maior evento do papa muda por falha no planejamento
Campus Fidei, em Guaratiba, virou lamaçal por causa das chuvas • Vigília e missa são transferidos para Copacabana • Ontem à noite, pontífice apelou aos fiéis para que se voltem à espiritualidade

O lamaçal em que se transformou o Campus Fidei - área onde seriam realizadas a vigília e a missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude, em Guaratiba - levou os organizadores e a prefeitura do Rio a transferir os eventos para Copacabana. A mudança, provocada pela chuva, obriga a prefeitura do Rio a reorganizar as estruturas de transporte, segurança e atendimento médico. Duas etapas da programação mudaram: a peregrinação foi cancelada e a vigília prevista para a noite inteira entre sábado e domingo será interrompida à noite, após a oração com o papa Francisco, e retomada pela manhã, para missa de encerramento. Esse foi o terceiro contratempo enfrentado pela organização. Houve erro de trajeto, que deixou o pontífice em congestionamento, e uma pane no metrô tumultuou o transporte.Ontem à noite, na Praia de Copacabana, o papa apelou aos fiéis para que se voltem à espiritualidade. Segundo os organizadores, havia 1 milhão de pessoas. (Págs. 1 e Metrópole A13 a A20)

Encontro com argentinos

Em discurso improvisado a um grupo de 5 mil argentinos, o papa pediu uma Igreja “barulhenta" que “saia às ruas" e depois desabafou em tom de crítica ao esquema de segurança no Brasil: “Como é ruim estar enjaulado”. (Págs. 1 e A20)

Cai aprovação de governadores e Dilma após atos
Pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem mostra que as manifestações populares, em junho, derrubaram a popularidade da presidente Dilma RoussefF e de governadores. Entre os 11 pesquisados, Sérgio Cabral (PMDB-RJ) teve a maior queda: apenas 12% consideraram seu governo ótimo ou bom. No caso da presidente, esse porcentual ficou em 31%. (Págs. 1 e Política A4)
Emprego crescerá em ritmo mais lento, diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que não há risco de um ciclo de desemprego no Brasil. Ele previu que o emprego continuará crescendo, mas em ritmo menor. (Págs. 1 e Economia B1)
'Não desanimem na luta anticorrupção’
Em visita à favela da Varginha, o papa disse que o esforço de pacificação do governo do Rio não será uma solução duradoura enquanto os problemas sociais não forem atacados. Num discurso político e enfático, o papa ainda convocou os jovens a continuar a protestar contra a corrupção e - por mudanças no Brasil. “A realidade pode mudar”, disse. “Não desanimem.” (Págs. 1 e A14)
Dilma veta fim de multa no FGTS (Págs. 1 e Economia B3)


Espanha pode sair do leilão de trem (Págs. 1 e Economia B4)


Homicídio tem 3º mês de redução (Págs. 1 e Metrópole A21)


Dora Kramer 
Fracasso de bilheteria

O descontentamento não tem ideologia nem preferência partidária. Raro é o governador que chega aos 40% de boa avaliação popular. (Págs. 1 e Política A6)

Notas & Informações
Dilma defende multa indevida. Resta ao Congresso derrubar o veto da presidente ao fim da multa adicional sobre o FGTS. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: A apoteose de Francisco
Nem a chuva nem o frio impediram que mais de 1,5 milhão de fiéis lotassem a orla de Copacabana para ver e ouvir o papa. Foi um dia de agenda cheia. E dos mais contundentes discursos de Francisco desde que chegou ao país na segunda-feira. Ao visitar a comunidade da Varginha, ele criticou o programa de pacificação das favelas no Rio. Afirmou que nenhum esforço será duradouro se uma sociedade “abandona na periferia parte de si mesma”. Cobrou sensibilidade dos endinheirados e dos governantes. “Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades.” Pediu que a Igreja saia às ruas para não correr o risco de virar uma ONG. E conclamou os jovens a não se abaterem diante da corrupção e das injustiças sociais. “Nunca desanimem” disse. “A realidade pode mudar, o homem pode mudar."

Chuva interdita o Campo da Fé. Prejuízo chega a R$ 5 milhões.

Transporte e segurança são alvos de críticas.

Encenação da via-crúcis ocupará a orla de Copacabana. (Págs. 1, 2 a 4 e Superesportes, 9)

Governo abandona reforma da Previdência
Sem apoio do Congresso e com medo dos protestos de rua, o Planalto desistiu de implementar a idade mínima para aposentadoria e de limitar os auxílios-doença e as pensões. “É muito difícil discutir reforma da Previdência neste momento”, admitiu o ministro Garibaldi Alves Filho. (Págs. 1 e 8)
Crédito para a casa própria bate recorde (Págs. 1 e 11)


Coração manda Serra e Genoino para a cirurgia (Págs. 1 e 7)

Estupro: UnB investiga alunos acusados de apologia ao abuso sexual (Págs. 1 e 21)


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Valor Econômico

Manchete: CDBs perdem espaço no mercado
O velho Certificado de Depósito Bancário (CDB), perto de completar 50 anos, continua sendo o carro-chefe entre os instrumentos de captação de recursos dos bancos, com estoque de R$ 622,9 bilhões. Desde 2010, porém, o estoque de CDBs já se reduziu em quase um terço, cedendo espaço a papéis mais jovens, como as letras financeiras e as letras de crédito imobiliário (LCI) e agrícola (LCA).

As diferentes modalidades de letras já somam um saldo equivalente a 60% do estoque de CDBs, ou R$ 371,8 bilhões. Esses papéis nasceram com atributos que o CDB não tem. As letras financeiras e de crédito, por exemplo, são isentas do recolhimento do compulsório. Na prática, isso significa que o banco fica com mais dinheiro disponível para emprestar se captar com letras do que com CDBs. Além disso, as letras financeiras, criadas há apenas quatro anos, garantem ao banco uma estabilidade no passivo. Por lei, não podem ter vencimento inferior a dois anos, enquanto os CDBs têm liquidez diária. O CDB tem vencimento médio de nove meses, considerando-se as estimativas de resgate antecipado. Já as letras financeiras têm prazo médio de 26 meses. (Pás. 1 e C1)

Philco amplia a produção em Manaus
O marca Philco, criada em 1892 nos EUA e que no Brasil já trocou de mãos três vezes, está sendo reativada pela Britânia, sua dona há pouco mais de cinco anos. A empresa vai entrar em novas categorias de produtos e fabricá-los na Zona Franca de Manaus. Neste ano começa a produção de smartphone e ar-condicionado "split". A Philco, que em 2012 faturou R$ 760 milhões, já tem autorização da Suframa para fabricar tablets, TV de plasma, tocador de DVD e microondas. (Págs. 1 e B5)
Fotolegenda: A teologia da esperança
"À Mesa com o Valor", o teólogo e ex-frade Leonardo Boff fala de sua fé na renovação da igreja pelo papa Francisco, da decepção com o PT e de meio ambiente. (Págs. 1 e Eu&Fim de Semana)
Déficit fiscal muda China, prevê Pettis
O professor Michael Pettis, da Universidade de Pequim, prevê que o crescimento da China não deve superar 3% a 4% ao ano de 2013 a 2023, período em que Xi Jimping deve governar. Pettis disse ao Valor que o grande volume da dívida, nem toda contabilizada pelo governo, está no coração do problema chinês. Ele cita estimativas de que o déficit fiscal verdadeiro da China está entre 10% e 25% do PIB e não em 2%. As dívidas financiam investimentos. "Isso não pode continuar para sempre", diz Pettis. (Págs. 1 e A12)
China vai investir US$ 277 bi para reduzir poluição do ar (Págs. 1 e A9)


Eli Lilly avalia entrar no segmento de 'genéricos de marca’, diz Gay-Ger (Págs. 1 e B1)


Dissídios coletivos aumentam
Desaceleração da economia e não pagamento de PLR fizeram praticamente dobrar o número de dissídios coletivos julgados pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, nos cinco primeiros meses deste ano. (Págs. 1 e A3)
Negócios Sustentáveis
Dono de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, baseada no etanol e na hidreletricidade, o Brasil tem como desafio manter sua trajetória sustentável ao longo dos próximos anos, foco do Plano Nacional de Energia 2050, que começa a ser preparado pelo governo. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Ameaças ao trigo
A quebra da produção na safra argentina, as geadas na Região Sul do Brasil e a falta de estoques poderão levar o país a enfrentar dificuldades no abastecimento interno de trigo no primeiro semestre do próximo ano. (Págs. 1 e B12)
Recorde imobiliário
O crédito imobiliário teve no primeiro semestre seu melhor resultado desde o Plano Real. Nos seis primeiros meses do ano foram desembolsados R$49,6 bilhões em empréstimos com recursos da poupança, alta de 34% em relação a igual período de 2012. (Págs. 1 e C12)
Resiliência nas discussões fiscais
Ao menos no curto prazo, o impacto da lei que vincula a atuação da Receita às decisões dos tribunais superiores será pequeno, na avaliação de tributaristas, já que a interpretação inicial da norma pela Procuradoria da Fazenda Nacional tende a ser restrita. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Maria Cristina Fernandes

A distância entre o clero e a tragédia social do país não tem como ser encurtada por um único jesuíta. (Págs. 1 e A6)

Adriana Machado

Brasil tem conquistado reconhecimento da comunidade mundial por ter um ecossistema de inovação significativo. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas

Manchete: ‘Nunca desanimem’
Francisco critica desigualdade e conclama jovens a não desistir da luta contra a corrupção

No quarto dia da visita ao Brasil, o papa adotou um tom político em seu discurso, ao visitar a comunidade de Varginha, no complexo de Manguinhos, no Rio de Janeiro, onde abençoou crianças. Ele disse que a desigualdade econômica e social é intolerável e pediu aos jovens que não percam a confiança: “Vocês têm sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com a corrupção. Nunca desanimem. O homem pode mudar”.

À noite, Francisco foi recebido por 1,5 milhão de fiéis na Praia de Copacabana para a Missa da Acolhida e fez novo apelo aos jovens para que se voltem para a espiritualidade: “Bote fé que a vida terá um sabor novo”.

Em Belo Horizonte, famílias que hospedaram participantes da Jornada Mundial da Juventude guardam boas lembranças dos dias de convivência. (Págs. 1, 3, 4 e 6)

Em alta: Mineiro eleva crediário da casa própria
Financiamento de imóveis no estado movimentou R$ 3,8 bilhões no primeiro semestre, alta de 57,5% em relação ao mesmo período de 2012. Taxa de expansão superou a brasileira (34%) e deve ser maior nos próximos meses, com a inclusão de imóveis de até R$ 750 mil no sistema. (Págs. 1 e 11)
Sinal verde: Obra do BRT dá mais tempo para pedestres
Duração dos semáforos para travessia de pedestres será ampliada e o tempo de espera será menor, após a conclusão de mudanças no trânsito das ruas do Hipercentro de Belo Horizonte. (Págs. 1, 17 e 18)
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Zero Hora

Manchete: A apoteose de Francisco
Diante de uma multidão de 1,5 milhão de pessoas, em Copacabana, Papa disse que a “fé é mais forte que o frio”. (Págs. 1 e 4 a 18)
Foi, mas não foi: Exportações gaúchas infladas por plataforma
Vendas externas teriam alta de 11,8%, mas operação realizada só no papel gerou salto para 30,9%. (Págs. 1 e 32)
Alerta aos governadores: Pesquisa mostra efeito de protestos de junho
Entre 11 gestões avaliadas, Tarso Genro tem o terceiro mais baixo índice de ótimo e bom. (Págs. 1 e 20)
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Brasil Econômico

Manchete: Empresas endurecem negociação salarial
Com a retração da economia, as primeiras categorias que fecharam acordo este ano obtiveram ganhos reais menores do que esperavam. A expectativa de especialistas é que 2013 seja pior para o trabalhador do que o ano passado. (Págs. 1, 12 e 13)
Popularidade de governos não resiste aos protestos
Pesquisa CNI/Ibope mostra baixa avaliação de governadores e mais queda de Dilma. (Págs. 1 e 3)
EUA têm domínio total da informação
Silvio Meira, cientista chefe do C.E.S.A.R., alerta que o governo dos EUA tem acesso fácil aos dados do mundo na internet e com apoio da lei do próprio país, já que os gigantes da web – Facebook, Google e Twitter – são empresas norte-americanas. “Eles dominam esse mercado de uma forma quase total, muito mais do qualquer outra categoria na história da economia mundial”. (Págs. 1 e 4 a 7)
Crédito: Financiamento imobiliário subiu este ano 34%, o maior crescimento no semestre desde 1995 (Págs. 1 e 19)


Frio: Clima agora põe em risco produção de cana e trigo do Paraná e Mato Grosso do Sul (Págs. 1 e 10)


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Diário do Nordeste

A vereadora Germana Soares (PHS) quer dar uma alternativa a mais para o carnaval de Fortaleza. Ela é autora do projeto de lei 186/2013, que institui o "Carnaval Gospel" na Capital.

Saiba mais sobre o "carnaval gospel":http://svmar.es/1bmfOp3

Prefeitura promete entregar mais 40 km de ciclovia em até 3 anos

O anúncio foi feito durante o cerimonial de assinatura da ordem de serviço para o início do Plano Diretor Cicloviário Integrado de Fortaleza, que deve ser finalizado até julho de 2014.

Saiba mais sobre o projeto: http://svmar.es/1aKXm5u
Muita festa, alegria, espírito de harmonia e disposição para as noites que virão marcaram o primeiro dia da 22ª edição do Fortal, considerado uma das maiores micaretas do Brasil. http://svmar.es/17HVwAA


Uma Copacabana lotada, com fiéis eufóricos sob o frio e a chuva e registros de desmaios em série causados pela aglomeração próxima ao palco, recebeu Francisco no início da noite da última quinta-feira no Rio de Janeiro, no primeiro ato do papa dedicado aos jovens.http://svmar.es/1aMAmDh
Agricultores de Russas estão reclamando da demora na entrega do milho doado pelo Governo Federal aos Estados.

Alguns dos 450 produtores que já pagaram pelos grãos estão aguardando há mais de 30 dias e tendo prejuízos porque precisam comprar o milho a preço de mercado.http://svmar.es/18D4Gj7
A popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu de 55% para 31%, apontou a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria e do Ibope divulgada nesta quinta-feira.

Saiba os motivos da queda em relação à sondagem anterior: http://svmar.es/14eumND
Líder dos Rolling Stones, o cantor inglês chega, hoje, aos 70 anos na condição de um dos grandes gênios do rock.http://svmar.es/15kfktx
Carismático, o Santo Padre disse que os fiéis da Jornada são os verdadeiros guerreiros. http://svmar.es/1aMAmDh

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