sábado, 17 de maio de 2014

* Blatter culpa Lula pelas manifestações no Brasil

O presidente da Fifa tenta tirar a culpa dos problemas com a Copa de suas costas. Diz que a culpa dos protestos contra a Copa é de Lula que não cumpriu promessas. Lula realmente deixou de cumprir promessas, mas a Fifa também tem sua parcela de culpa e é alvo dos protestos por se preocupar apenas com seus lucros, que serão de quase US$ 5 bilhões com a realização da competição no Brasil. 

* EX-ALIADO ATRIBUI A LULA MAIOR CRISE DA HISTÓRIA DO SETOR SUCROALCOOLEIRO

TÁ FEIA A COISA
MAIOR USINEIRO DO MUNDO DESMENTE ‘FEITOS” CITADOS POR LULA NA TV
EX-ALIADO ATRIBUI A LULA MAIOR CRISE DA HISTÓRIA DO SETOR SUCROALCOOLEIRO
Publicado: 16 de maio de 2014 às 13:09 - Atualizado às 13:25
rubens omettoPor: 
Rubens Ometto, o maior usineiro do mundo, decidiu investir em outros setores










O empresário paulista Rubens Ometto, considerado o maior produtor de açúcar e álcool do mundo, que foi a Nova York para receber o título de “Homem do Ano”, da Câmara Americana do Comércio, desmentiu enfaticamente todos “feitos” relativos ao  setor sucroalcooleiro, atribuídos pelo ex-presidente Lula ao seu governo, durante o programa do PT na TV, exibido neste quinta-feira à noite.
O setor sucroalcooleiro vive a maior crise de sua história, iniciada no governo Lula. Só nas últimas cinco safras, 44 usinas fecharam, 25 em São Paulo, e há 33 usinas em recuperação judicial . O endividamento é altíssimo: em 20% das usinas, 30% da receita estão comprometidos com serviço da dívida (juros e amortizações). Mais de 80 mil pessoas foram demitidas.
Ometto – que se aliou a Lula, acreditando em seus compromissos com o setor, no início do seu governo – não poupou críticas em Nova York às decisões (ou à falta delas) que levaram o setor a enfrentar a mais séria crise de sua história.
As críticas de Ometto foram feitas diante de uma platéia de empresários brasileiros e norte-americanos, que pareciam surpreendidos pelo tom áspero das críticas, em razão das ótimas relações que ele já teve com Lula e próceres do PT.  Ele está tão desapontado com os rumos do setor sucroalcooleiro que resolveu diversificar e, pela primeira na história de suas empresas, resolveu direcionar todos os seus investimentos para áreas que nada têm a ver com açúcar ou álcool. Em maio, por exemplo, pagou .R$ 3,4 bilhões pela Comgás, maior distribuidora de gás natural do país. É o maior aquisição de sua vida.
Ao contrário do que Lula afirmou e Ometto já tiveram uma lua de mel. Agora, têm visões muito antagônicas sobre o sucesso do Etanol brasileiro, um dos vários programas que ficaram pelas estradas.

* Economista-chefe para América Latina do banco Goldman Sachs, Alberto Ramos analisa o Brasil

A economia brasileira cresceu a um ritmo muito mais lento no primeiro trimestre de 2014 do que se esperava na virada do ano, e a perspectiva para os próximos trimestres é de que atividade econômica siga em velocidade reduzida, na opinião do economista-chefe para América Latina do banco Goldman Sachs, Alberto Ramos.
Depois de o Produto Interno Bruto (PIB) ter crescido apenas 2,7% em 2011, 1% em 2012 e 2,3% em 2013, os analistas do mercado financeiro esperam um resultado também decepcionante em 2014. Na mais recente pesquisa semanal Focus, do Banco Central, os economistas consultados projetam um avanço de 1,69% do PIB em 2014 e de 1,9% em 2015. É ainda pouco.
Para Alberto Ramos, foram dois os grandes vilões para a expansão mais baixa do que o esperado no primeiro trimestre deste ano: inflação mais elevada e confiança menor de consumidores e empresários. O remédio para o Brasil voltar a crescer a taxas maiores é amargo e vai provavelmente doer, segundo Ramos. É, contudo, um remédio necessário e inadiável.
“O Brasil é uma economia com problemas estruturais muito sérios e com desequilíbrios conjunturais”, diz Ramos, em entrevista por telefone de seu escritório em Nova York.

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“É como se o Brasil tivesse nos últimos anos comendo muito doce, ganhando peso, mas agora vai ter que correr bastante, suar e ficar cansado para perder toda a gordura que acumulou” (Foto:Divulgação)

Recessão técnica. Infelizmente, segundo o economista do Goldman Sachs, o ajuste que a economia brasileira necessita fazer será um que resultará provavelmente numa recessão técnica, o que afetará, inclusive, a criação de empregos.
“Só a contração do PIB é que vai conseguir matar a dinâmica atual da inflação”, argumenta Ramos.
Prévia do PIB. Hoje, foi divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) para o mês de março, que registrou uma queda de 0,11% em relação a fevereiro desde ano. Assim, no acumulado do primeiro trimestre, o IBC-Br apresentou um avanço de 0,3% em relação ao último trimestre de 2013.
Muitos analistas consideram que o IBC-Br antecipa o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todavia, os resultados mais recentes do IBC-Br não têm ficado em linha com o número final do PIB.
O mercado financeiro chegou a ficar otimista em relação ao crescimento da economia deste ano quando, no dia 27 de fevereiro, o IBGE divulgou o PIB do quarto trimestre de 2013, que surpreendeu positivamente as expectativas dos analistas.
No quarto trimestre de 2013, o PIB cresceu 0,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior, resultado que ficou acima das estimativas dos analistas, cujo consenso era de uma alta de 0,23%. Na comparação com o quarto trimestre de 2012, o PIB apresentou alta de 1,9% no quarto trimestre de 2013, vindo acima das estimativas, com mediana de expansão de 1,50%.
Expectativas. No entanto, os indicadores de atividade ao longo do primeiro trimestre causaram decepção, levando a revisões para baixo no crescimento do trimestre e do ano pelo mercado financeiro.
Ontem, por exemplo, as vendas do comércio varejista restrito caíram 0,5% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, o segundo pior resultado da série histórica do IBGE iniciada em 2002. O desempenho em março deste ano ficou abaixo da mediana das estimativas, que era de estabilidade das vendas sobre o mês anterior.
Na comparação com março de 2013, na série sem ajuste sazonal, as vendas do varejo registraram queda de 1,1% em março deste ano, também pior do que a mediana, que era de uma contração de 0,5%.
No varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 1,2% em março em relação a fevereiro deste ano, na série com ajuste sazonal, enquanto a mediana era de uma contração de 0,7%.
Na semana passada, o IBGE também divulgou o resultado da produção industrial em março deste ano: retração de 0,5% em comparação com o mês anterior.
“A aceleração da inflação, causada até pelo choque nos preços dos alimentos, e a queda pronunciada de todos os indicadores de confiança (de consumidores, da indústria, da construção civil. etc.) foram as principais causas para o crescimento mais fraco do que o inicialmente previsto para o primeiro trimestre”, explica Ramos.
Ele projeta um crescimento de 1,8% do PIB em 2014 e também em 2015. “A queda na confiança está correlacionada com a deterioração da inflação”, diz Ramos. “É preciso adotar políticas corretivas, combatendo frontalmente a inflação e depreciando mais o câmbio. Caso contrário, o crescimento do PIB seguirá medíocre”, afirma. Para Ramos, a cotação do dólar deveria estar bem mais alta do que está hoje, ao redor de R$ 2,21. Para ele, a cotação para equilibrar os problemas no Brasil seria de R$ 2,70 ou acima disso.
Na mais recente pesquisa Focus, os analistas projetam uma inflação de 6,39% em 2014 e de 6% em 2015.
“No cenário de ajuste, o brasileiro precisa ter maior prudência no manejo das finanças da família”, recomenda o economista do Goldman Sachs.

* Celular aumenta risco de câncer cerebral


Celular ajuda a aumentar o risco de câncer cerebral agressivo, segundo o estudo publicado pela Universidade de Bordeaux na revista especializada “Occupational & Environmental Medicine”.
São dois tipos de tumores associados a uma prolongada exposição: os gliomas, agressivos, e os meningiomas, mais fáceis de operar.
As pessoas que utilizam o telefone por mais 30 minutos ao dia têm maior risco de que esses tumores se desenvolvam.
Os pesquisadores analisaram o perfil de 450 doentes de câncer e usuários de telefone celular acima de 15 anos entre junho de 2004 e maio de 2006. Foi feita uma comparação com 900 usuários saudáveis.
As descobertas reforçam as conclusões do Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (CIIC). Em 2013, essa instituição afirmou existir uma possível conexão entre o uso do celular e os tumores.
Para diminuir os riscos, organizações como o Instituto Nacional de Prevenção e Educação para a Saúde da França recomendam afastar o máximo possível o telefone da cabeça, usar o dispositivo com as mãos livres ou evitar chamadas longas, com o objetivo de impedir o excesso de exposição às ondas eletromagnéticas.

* Insatisfação popular com o Governo é exposta durante greve da PMPE



Essa fotografia é de uma cena do filme "Ensaios sobre a Cegueira" mas ontem, 15/05/14, Recife e RMR foi mais ou menos isso...
A cegueira de achar que tudo que aconteceu foi apenas por causa da greve da PM... Será que se fôssemos uma sociedade menos desigual, com mais educação o quadro seria esse? E que isso não é um dos reflexos dos nossos muros, do nosso apartheid, do nosso racismo, da nossa raiva quando pessoas "br" (baixa renda) frequentam os mesmo locais que a gente?
E por favor sem esse papo que brasileir@ é assim mesmo" malandr@" que precisa da chibata... não por favor nããão - É triste escutar isso de pessoas estudadas e brasileiras. Ou será que você precisa da presença ostensiva da polícia para se comportar? Eu não.

"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa somos nós" José Saramago

Para sociólogo, atos de vandalismo são resposta à insatisfação popular


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Populares aproveitaram a greve da Polícia Militar para saquear estabelecimentos
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


Do NE10
Apenas três dias de greve da Polícia Militar de Pernambuco foram suficientes para instaurar um clima de terror no Estado. De acordo com a Polícia Civil, 27 homicídios foram registrados até o fim da paralisação, na noite dessa quinta-feira (15). Só no Grande Recife, foram presas 234 pessoas por causa de furtos, roubos, perturbação do sossego, porte ilegal de armas e danos à propriedade. Mas o que mais assustou a população foi a reação e oportunismo das pessoas envolvidas nos crimes. O ocorrido dividiu opiniões entre os que acreditam que todos são criminosos e os que defendem a atitude de vandalismo como resposta da sociedade à exclusão e opressão.
Para o professor de ciência política e também sociólogo Valdir Eduardo Ferreira, a situação foi muito desagradável e alguns crimes foram provocados devido à insatisfação da população em relação a um governo que tem conhecimento das coisas, mas se omite. De acordo com Valdir, as pessoas vivem todos os dias as más condições de mobilidade, saúde, educação, entre outros, e isso faz com que elas percam o conceito de moral, do que deveria ser o correto.
"O sentimento é legítimo", diz. "Mas o que a sociedade passa todos os dias acaba gerando incerteza e tumulto", complementa. Valdir Eduardo compara a insatisfação de ontem com o movimento Vem Pra Rua, tema das movimentações populares ocorridas em junho do ano passado."São pessoas que não aguentam mais", afirmou.
Na concepção do estudioso, as instituições que são base da sociedade estão desestabilizadas, o que causa a desorganização social."Não deixa de ser vandalismo, mas isso é provocado porque o povo é hoje refém das instituições". Para ele, é necessário que seja feita uma reestruturação de espaços de discussão política, como as escolas, famílias, comunidades, igrejas, etc.
Remetendo às eleições e à importância do voto para as mudanças na democracia, o cientista político afirma que o partido é um mecanismo sério e importante para discussões, mas a maioria de seus integrantes "não conhece seu sentido". Para o professor, a sociedade está carente de líderes. "Talvez o que acontece agora seja necessário para enxergar que existe algo doente na sociedade, e é preciso que se encontre o medicamento", conclui.

40 pessoas foram assassinadas durante período de greve dos policiais militares e bombeiros em Pernambuco. Além disso, foram registrados 897 roubos e 348 furtos em todo o estado de Pernambuco. 


* Mais de 13 mil pessoas esperam por cirurgia em hospitais federais do Rio

Pacientes ficam na fila por até dez anos.


Hospital dos Servidores lidera ranking de espera por cirurgias


Hospital dos Servidores lidera ranking de espera por cirurgias Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo (26/09/2013)

Hospital dos Servidores lidera ranking de espera por cirurgias Custódio Coimbra / Agência O Globo (26/09/2013)
RIO — O Hospital dos Servidores do Estado (HSE) é a unidade da rede federal no Rio com o maior número de pacientes aguardando uma cirurgia. Segundo levantamento da Defensoria Pública da União (DPU), 4.571 pessoas estão na fila do HSE, por até dez anos, na esperança de conseguir ser operadas em especialidades como ortopedia e cardiologia. Nos seis hospitais federais do município, são 13.851 pacientes em listas de espera. Diante da situação, a juíza Helena Elias Pinto, da 3ª Vara Federal do Rio, deu 120 dias para a União apresentar um plano para acabar com as filas nessas unidades, conforme antecipou nesta quinta-feira Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO. A juíza estipulou multa de R$ 1 milhão se houver descumprimento do prazo.
— Chegaram a me alertar sobre a possibilidade de demorar, mas é a minha única opção — disse Manuel Costa Neto, de 59 anos, morador de Queimados, na saída do ambulatório do HSE, após conseguir ser atendido depois de duas semanas de tentativas.
Manuel contou que terá de voltar ao hospital no próximo mês para ser reavaliado, antes de ter uma definição sobre uma cirurgia no ombro direito.
Ainda de acordo com a DPU — que moveu a ação em fevereiro contra as unidades federais —, nos hospitais de Bonsucesso e de Ipanema há 2.943 e 2.501 pessoas, respectivamente, esperando por algum tipo de cirurgia.
— Consegui operar o joelho no Hospital de Ipanema, após dois anos e meio de luta. Inclusive me empurraram para o Hospital da Lagoa, que frequentei por seis meses, e não me operaram alegando falta de material — disse o advogado Christian Bomfim, morador de São Conrado.
No Hospital da Lagoa, há 1.941 pessoas esperando por cirurgia. No do Andaraí, são 1.158. E, no Cardoso Fontes, 737 pacientes.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que negocia com o estado e o município “a gestão das filas e a inclusão de pacientes das unidades federais na lista de regulação controlada pelos gestores locais da saúde”. Disse ainda que investiu R$ 660 milhões em 2013, “o que permitiu a realização de 44 mil cirurgias e 51 mil internações”. Além disso, garantiu que vem investindo na contratação de profissionais.

 

* Finanças do PSDB e de AÉCIO em números

O PSDB aumentou em 460% as doações para a legenda em 2013 em comparação com 2009, ambos anos que antecederam eleições presidenciais. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a definição antecipada da pré-candidatura presidencial do senador Aécio Neves (MG) fez as contribuições saltarem para R$ 22 milhões. Em 2009, quando o candidato, que acabou sendo José Serra, ainda estava indefinido, o partido recebeu R$ 3,9 milhões em doações, em valores corrigidos pela inflação.

De acordo com a Folha de S.Paulo, as empresas do ramo da construção civil foram as principais doadoras ao PSDB no ano passado, contribuindo com cerca de R$ 19 milhões, ou 86% do total angariado. A construtora Queiroz Galvão lidera o ranking, com R$ 8,7 milhões. Entre as pessoas físicas, o principal doador foi o empresário Cixares Libero Vargas, um dos fundadores do grupo paranaense Positivo, que contribuiu com cerca de R$ 800 mil.
http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/doacoes-ao-psdb-aumentam-460-em-ano-pre-eleitoral,a6db5f61ae906410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

Aécio conseguiu ampliar em “50 vezes” seu patrimônio imobiliário

AecioPatrimonio
(3/12/10) – Blog Luis Nassif – link
Ex-assessor de Tancredo se assusta ao folhear relatório sobre o crescimento patrimonial do ex governador de Minas Gerais e afirma: “Quem diria, aquele jovem vindo do Rio de Janeiro, após a eleição de seu avô ao governo de Minas em 1982, trazendo em sua mochila bermudas e camisetas. Seu primeiro terno foi comprado pronto na Mesbla, com recursos de seu avô”.
Esta realidade assusta não só aos ex-assessores de Tancredo, mas a todos que conhecem a história de Aécio Neves.
Jamais exerceu qualquer atividade empresarial, comercial ou industrial. Desde 1983 exerceu apenas cargo público, ou seja, recebeu salário, primeiro no governo de Minas como assessor de seu avô, depois diretor de loterias na Caixa Econômica Federal e deputado federal por quatro mandatos, até ser governador de Minas.
Em 2006, após seu primeiro mandato de governador, seu patrimônio já gerava desconfiança. Porém, o crescimento após 2006 ultrapassa qualquer explicação. A não ser que o governador tenha ganhado três prêmios acumulados da mega-sena sozinho.
Aécio Neves, então candidato a governador de Minas em 2006, declarou ao TRE/MG um patrimônio total de R$ 831.800,53. Apenas três anos depois de eleito para o segundo mandato, o governador mineiro, apenas em uma aquisição, conseguiu ampliar 50 vezes seu patrimônio imobiliário, adquirindo a participação de todos os herdeiros de seu avô Tancredo no luxuoso apartamento situado em Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro. O total pago foi de R$ 12 milhões, à vista.
Há um farto folclore sobre a suposta vocação dos mineiros para serem econômicos e demonstrarem conservadorismo na administração do dinheiro. É bastante provável que a fama seja inteiramente injusta, mas a declaração de bens do governador de Minas bem que dá asas à ideia de que, “uai, tem mineiro guardando dinheiro no colchão, sô”.
O economista Aécio Neves, 49 anos, informou à Justiça Eleitoral em 2006 que possuía em espécie R$ 150 mil. Declarou ainda um apartamento na cobiçadíssima Avenida Epitácio Pessoa, no bairro carioca de Ipanema, que apareceu na declaração de bens de Aécio com o preço de R$ 109,55 mil.
Ele não discrimina o número de dormitórios que tem o imóvel, mas uma rápida pesquisa em classificados de jornal mostra que o dinheiro é pouco até mesmo para comprar um “quarto/sala” por ali.
O fato pode ter a ver com um hábito dos políticos. Eles costumam utilizar nas informações prestadas à Justiça Eleitoral os valores dos imóveis constantes das declarações de Imposto de Renda.
Nessas, o contribuinte é impedido de atualizar o valor do bem à luz dos preços de mercado porque o esfomeado Leão quer aumentar ao máximo a possibilidade de morder ganhos de capital elevados, aumentando artificialmente o lucro obtido pela eventual venda do imóvel. Em tese, à Justiça Eleitoral, o candidato deveria informar o valor real do bem.
Além do apartamento de seu avô, outros imóveis foram adquiridos no litoral, principalmente em Angra dos Reis. Em Angra, o preço dos imóveis ultrapassa o valor pago no apartamento de seu avô.
Até mesmo dois imóveis no exterior seriam de propriedade do governador mineiro. A maioria dos imóveis encontra-se registrado em nome de empresas, desta forma, o nome do governador não aparece.
No contrato social também consta como sócia outra pessoa jurídica, uma empresa de “participação”. Entretanto, a maior parte do patrimônio do governador de Minas está em nome de empresas registradas em paraísos fiscais e em fundos internacionais, como ficou provado na investigação realizada pela Polícia Federal nos fundos administrados pelo Banco Opportunity, de Daniel Dantas.
Nestas investigações, diversas remessas realizadas desde 2003 por doleiros da Construtora Andrade Gutierrez e Camargo Correia foram identificadas como sendo para Aécio. Estes dados já se encontram em poder do Ministério Público e Receita Federal.
Evidente que o governador mineiro encontra-se no grupo de brasileiros que estão “acima da lei”, a exemplo do senador José Sarney. Desta maneira, membros da Receita Federal entendem que dificilmente ele será punido.
Na verdade, após a redemocratização do País, estes “senhores” organizaram o novo cenário de poder no Executivo, Legislativo e Judiciário. As Cortes superiores de Justiça têm quase a totalidade de sua composição por indicação do presidente da República.
“De 1985 até hoje, no STJ e STF já se renovou desta forma uma aliança entre Sarney, Collor, Fernando Henrique, Itamar e Lula representa uma ameaça para independência e estabilidade do sistema judicial”, afirma um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal.
Políticos próximos de Lula informam que a recente posição de Aécio e de seu “escudeiro” Itamar Franco contra o Governo Federal é em retaliação às investigações feitas pela Receita Federal.
Senador do PSOL espera a presença da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado para indagar a respeito da pressão feita por Dilma Rousseff em relação à investigação de Aécio.
Outra questão que está sendo apurada é a participação do governador junto com o deputado Nárcio Rodrigues (PSDB) e o presidente da Assembleia Legislativa mineira, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), no mineroduto de 525 km de extensão para transportar o minério de ferro do sistema Minas-Rio, saindo de Conceição de Mato Dentro (MG) e chegando ao Porto de Açu, no Rio de Janeiro.
Obra que inclusive está para ser suspensa pelo Ministério Público Federal por irregularidades.
A participação do governador mineiro no setor elétrico seria também através de uma empresa. No inquérito, assusta a omissão da Codemig em relação aos pedidos da empresa de Daniel Dantas para pesquisa e exploração de jazidas minerais que pertencem à empresa mineira.
As investigações comprovam ainda que a diferença entre o valor declarado como da venda de nióbio de Araxá e o realmente recebido no exterior é escandaloso e estaria sendo administrado por um fundo pertencente ao Unibanco no exterior, que, por sua vez, vem aportando recursos no fundo que coincidentemente Aécio tem cotas.
Embora publicamente demonstre pouca amizade, Aécio é amigo desde a infância do proprietário do Unibanco, pois no mesmo prédio (apartamento adquirido por Aécio recentemente) sempre morou Walther Moreira Salles e seu avô Tancredo Neves.
Um dos procuradores da República encarregados das apurações foi procurado e nada quis afirmar, apenas advertiu ao Novojornal: “Relatar a totalidade do patrimônio de Aécio Neves antes da apresentação da denúncia seria trazer descrédito para o caso”.
O procurador tem razão, o crescimento patrimonial de Aécio realmente assustará, principalmente aos mineiros. Embora o enriquecimento de governadores de Minas Gerais após o término do período militar tornou-se natural.
Basta ver o patrimônio de Hélio Garcia e Newton Cardoso. Pouco visível fica o patrimônio de Itamar e Azeredo, que sempre utilizaram “intermediários” para tratar desses assuntos.
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* Mujica critica a desigualdade da América Latina em evento do Banco Mundial



O presidente do Uruguai, José Mujica, criticou a desigualdade que persiste na América Latina durante o diálogo 'sincorbata' (sem gravata) na sede do Banco Mundial em Washington.
Utilizando uma metáfora futebolística, Mujica disse que a região é “a que pior distribui o jogo no mundo e nós (Uruguai) somos campeões de quarta divisão”, em alusão aos lucros econômicos e sociais do país sul-americano durante a última década.
No diálogo com o vice-presidente regional do Banco Mundial, Jorge Familiar, o mandatário de 78 anos se referiu aos desafios que a América Latina e o seu país devem enfrentar no futuro: uma maior capacitação de profissionais e melhorar a produtividade da força de trabalho atual, especialmente em seu país que, como ele mesmo qualificou, "está cheio de veteranos".

* Vem aí lançamento do filme JUNHO sobre manifestos de 2013

Assista ao trailer de Junho O Filme, documentário sobre protestos que será lançado no dia 5: 

* Lula disse ser babaquice chegar de metrô aos estádios e que não gostou da proibição de bebidas alcoólicas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (16) ser "babaquice" a ideia de oferecer condições para que os torcedores cheguem de metrô aos estádios que vão sediar os jogos da Copa do Mundo. Durante palestra para blogueiros em São Paulo, ele afirmou que os brasileiros vão até descalços ver as partidas.

"Nós nunca reclamamos de ir a pé (ao estádio). Vai a pé, descalço, de bicicleta, de jumento, vai de qualquer coisa. A gente está preocupado? Ah, não, porque agora tem de ter metrô até dentro do estádio. Que babaquice é essa?", disse Lula.

O governo federal está investindo cerca de R$ 8 bilhões em 42 obras de mobilidade nas cidades-sede. O investimentos são apresentados pelo governo como um dos legados do torneio para a população. Para Lula, no entanto, a questão financeira não é a mais importante. O ex-presidente disse que nem sequer pensou em dinheiro quando trabalhou para que o Brasil sediasse o evento da Fifa. "Quando eu pensei isso (trazer a Copa), não pensei em dinheiro, se vão entrar 30 bilhões, 40 bilhões. Eu não pensei nisso", admitiu.

Embora a Lei Geral da Copa tenha aberto uma exceção para a venda de bebidas alcoólicas nos estádios de Estados onde o comércio é proibido, Lula usou a restrição como motivo para não comparecer aos estádios durante o Mundial. "Eu já tomei a decisão de não ver nenhum jogo (no estádio). Vou ver em casa, né? Porque já que não pode entrar bebida (nos estádios), em casa vou tomar uma cervejinha e ninguém pode reclamar", argumentou.

Na opinião do ex-presidente, o maior risco para o Brasil durante a Copa do Mundo não é uma nova onda de manifestações, mas a possibilidade de a seleção perder o torneio, como aconteceu em 1950, contra o Uruguai. Apesar de sua conhecida paixão pelo futebol, Lula admitiu a falta de intimidade com o time do técnico Luiz Felipe Scolari. "Agora todos (os jogadores) vêm de fora. Alguns a gente não sabe nem o nome", afirmou.

Lula disse que não se preocupa com a possibilidade de serem mostradas por tevês internacionais imagens de favelas e mendigos dormindo nas ruas. "Não tenho preocupação nenhuma que mostrem barracos. Podem mostrar quantos barracos quiserem", afirmou. "Se tiver nego dormindo na rua, tem de deixar na rua. Ele é brasileiro igual a nós. Se ele tem algum problema, temos de tentar resolver o problema, mas esconder pobre está fora de qualquer cogitação."


http://www.brasilpost.com.br/2014/05/16/lula-metro-babaquice_n_5340942.html


Vejam os vídeos: 

Reportagem da TV Cultura:




Discurso original de Lula:


* Justiça Federal no Rio de Janeiro considerou que as manifestações religiosas afro-brasileiras não seriam religião”


6ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, promovida pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio (Foto: EBC)

6ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, promovida pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio (Foto: EBC)
MPF recorre ao TRF-2 para retirar vídeos de intolerância religiosa do YouTube
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) contra decisão judicial que desconsiderou as manifestações religiosas afro-brasileiras e negou o pedido do MPF para que o Google Brasil retirasse do Youtube vídeos de intolerância e discriminação religiosas.  Para negar o pedido do MPF, a primeira instância da Justiça Federal no Rio de Janeiro afirmou que as “manifestações religiosas afro-brasileiras não se constituem religião”, porque elas não conteriam “traços necessários de uma religião”. Essas características, de acordo com a decisão, seriam a existência de um texto base (a Bíblia ou Alcorão, conforme citado na decisão), de uma estrutura hierárquica e de um Deus a ser venerado.
Ao invés de conceder a tutela jurisdicional adequada, diante das graves violações que estão ocorrendo, a decisão excluiu do âmbito de proteção judicial grupos e consciências religiosas, ferindo assim, por exemplo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração Universal Pacto Internacional Sobre os Direitos Civis e Políticos, a Declaração Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Fundadas na Religião ou nas Convicções e a Convenção Americana dos Direitos Humanos, assim como a Constituição Federal e a a Lei 12.288/10.  Segundo esse Estatuto da Igualdade Racial, é dever do Poder Público proteger as religiões em face dos discursos de ódio, devendo adotar medidas necessárias para combater a intolerância com as religiões de matrizes africanas, coibindo a utilização de meios de comunicação para a difusão de proposições, imagens ou abordagens que exponham pessoa ou grupo ao ódio ou ao desprezo por motivos fundados na religiosidade de matrizes africanas”.
Atuação
A atuação do MPF é resultado de uma investigação instaurada a partir de uma representação da Associação Nacional de Mídia Afro, que levou ao conhecimento da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão conteúdos disponibilizados na rede mundial de computadores, por meio do site YouTube, que estariam disseminando o preconceito, a intolerância e a discriminação a religiões de matriz africana.
No começo do ano, o MPF expediu recomendação para que o Google do Brasil retirasse os vídeos. Entretanto, em resposta, a empresa se negou a atender a orientação, dizendo que o material divulgado “nada mais seria do que a manifestação da liberdade religiosa do povo brasileiro” e que “os vídeos discutidos não violariam as políticas da companhia”.
“Repudiamos veementemente a posição da Google Brasil, já que o MPF compreende que mensagens que transmitem discursos do ódio não são a verdadeira face do povo brasileiro e tampouco representam a liberdade religiosa no Brasil.  Esses vídeos são exceções e como exceções merecem ser tratados. O povo brasileiro não comunga com a intolerância religiosa.  Em sua esmagadora maioria, muito pelo contrário, ele cultiva o respeito religioso.  Mesmo quem não compartilha das crenças religiosas alheias as respeita”, explica o procurador.
As mensagens veiculadas fazem apologia, incitam e disseminam discursos de ódio, preconceito, intolerância e de discriminação.  Esses conteúdos pretendem estabelecer que há uma indissociável ligação do “mal”, do “demônio” ou de uma indigitada “legião de demônios” com as manifestações religiosas de matrizes africanas. Para se ter uma ideia dos conteúdos, em um dos vídeos se passa a mensagem de que as pessoas podem “fechar os terreiros de macumba” e também se afirma que não se pode falar em bruxaria e magia negra sem falar em africano.  Em outros vídeos, associa-se a existência de doenças, como a AIDS, uso de drogas, práticas de crimes e toda sorte de males e infortúnios à existência e ao culto dessas religiões.
No fim do ano passado, o MPF promoveu uma audiência pública para debater a questão com a sociedade com o tema “Liberdade religiosa: o papel e os limites do Estado e dos meios de comunicação”. O evento discutiu a função do poder público e dos meios de comunicação para garantia da liberdade de consciência e pensamento e da inviolabilidade de crença religiosa.
Ainda segundo o procurador, “o ordenamento jurídico brasileiro estabelece que as relações sociais devem primar pela solidariedade, liberdade de crença e de religião, pelo respeito mútuo, pela consagração da pluralidade, da diversidade, objetivando o convívio pacífico em sociedade.  Portanto, a liberdade de expressar crença religiosa ou convicção não serve de escudo para acobertar violações aos direitos humanos, atacando ou ofendendo pessoa ou grupo de pessoas, conforme garantido no art. 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e nos arts. 2º, 3º e 4º da Declaração Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Fundadas na Religião ou nas Convicções”.
No recurso interposto, o MPF pede ao TRF-2, liminarmente, a retirada imediata de 15 vídeos com mensagens que fazem apologia da violência e do ódio, incitando ou promovendo o preconceito, a intolerância ou a discriminação em face das religiões de matrizes africanas.

* Economista critica o Brasil

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Para Jakobsen, se as pessoas votarem certo nas próximas eleições, a situação do país vai melhorar (Reprodução/Jus Brasil)
SITUAÇÃO ECONÔMICA PREOCUPANTE

Economista critica o Brasil e diz que país é campeão mundial em fracassos

Em visita ao Brasil, o economista dinamarquês Steen Jakobsen diz que modelo econômico adotado pelo governo brasileiro estava fadado ao fracasso desde o começo


O dinamarquês Steen Jakobsen, economista chefe e CIO (executivo encarregado de investimentos) do Saxo Bank, na Dinamarca, disse que o Brasil atravessa uma das piores situações políticas possíveis e que o cenário macroeconômico do país é preocupante.
“A situação macro do Brasil é a pior dos países que eu já visitei. E eu visito 35 países por ano”, disse Jakobsen, durante o evento “Criando Sucesso Operando em Mercados Globais”, realizado na última terça-feira, 06, em São Paulo.
O economista culpou o governo Dilma pela situação. Segundo ele, o governo adotou um modelo econômico que “é uma verdadeira festa”, mas que estava fadado ao fracasso desde o começo.
“O Brasil tem os políticos que merece, porque são vocês, brasileiros, que votam errado e colocam eles lá. A atual presidente, por exemplo, não sabe o que quer e está completamente perdida. Além disso, o Banco Central também está perdido e os conflitos aumentam a cada dia. A falta de reformas e as decisões políticas fora do tom deixaram a situação insustentável”, disse Jakobsen.
Brasil, o campeão mundial em fracassos
Para Jakobsen, se as pessoas votarem certo nas próximas eleições, a situação do país vai melhorar, mas se Dilma for reeleita pode ser positivo, “pois o Brasil precisa de uma crise de verdade, com uma magnitude enorme, para ver se toma jeito”. Segundo o economista “o Brasil é o campeão mundial em fracassos e ainda não mudou”.
Na avaliação de Jakobsen, sediar a Copa do Mundo foi uma das piores coisas que o Brasil já fez. “O dinheiro que deveria estar indo para lugares extremamente carentes, está indo para coisas inúteis. O Brasil só estará pronto para receber uma Copa do Mundo em 20 ou 30 anos”, disse o economista.
Em meio ao caos econômico, Jakobsen  indicou algumas opções seguras para investimento, como a renda fixa e os títulos públicos do Tesouro Direto. “O brasileiro precisa aproveitar essa taxa de juros altíssima, afinal, pelo menos para alguma coisa ela tem que servir. Depois das eleições, se tudo der certo, os brasileiros podem voltar a pensar em bolsa de valores”.


* Patrimônio dos 15 mais ricos supera renda de 14 milhões do Bolsa Família


Os irmãos João, Irineu e José ao lado de Roberto Marinho (de bigode)

Os irmãos João, Irineu e José ao lado de Roberto Marinho (de bigode)
No topo da lista da Forbes está o clã Marinho, dono das Organizações Globo, que aparece com uma fortuna acumulada de 64 bilhões de reais. Por Samantha Maia
por Samantha Maia, Carta Capital
O patrimônio das 15 famílias mais ricas do Brasil, segundo lista divulgada pela revista Forbes, é dez vezes maior que a renda de 14 milhões de grupos familiares atendidos pelo programa Bolsa Família. De acordo com a publicação americana, os 15 clãs mais abastados do Brasil concentram uma fortuna de 270 bilhões de reais, cerca de 5% do PIB do País. O Bolsa Família, por sua vez, atendeu 14 milhões de famílias em 2013 com um orçamento de 24 bilhões de reais, equivalentes a 0,5% do PIB.
Lidera a lista da Forbes a família Marinho, dona das Organizações Globo. Os irmãos Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho, José Roberto Marinho possuem uma fortuna de 64 bilhões de reais. Outra empresa de mídia que aparece na lista é o Grupo Abril, do clã Civita, com patrimônio de 7,3 bilhões de reais.
O setor bancário se destaca na origem das fortunas das famílias mais ricas do Brasil, representado pelos clãs Safra (Banco Safra), Moreira Salles (Itau/Unibanco), Villela (holding Itaúsa), Aguiar (Bradesco) e Setubal (Itaú).
Eram três os bilionários do Brasil em 1987, quando a Forbes produziu a primeira lista: Sebastião Camargo (Grupo Camargo Correa), Antônio Ermírio de Moraes (Grupo Votorantim) e Roberto Marinho (Organizações Globo). Hoje são 65, 25 deles parentes, o que leva a revista americana a constatar que para se tornar um bilionário no Brasil, o mais importante é ser um herdeiro.
Segue a lista das famílias mais ricas do Brasil:
1)      Marinho, Organizações Globo, US$ 28,9 bilhões
2)      Safra, Banco Safra, US$ 20,1 bilhões
3)      Ermírio de Moraes, Grupo Votorantim, US$ 15,4 bilhões
4)      Moreira Salles, Itaú/Unibanco, US$ 12,4 bilhões
5)      Camargo, Grupo Camargo Corrêa, US$ 8 bilhões
6)      Villela, holding Itaúsa, US$ 5 bilhões
7)      Maggi, Soja, US$ 4,9 bilhões
8)      Aguiar, Bradesco, US$ 4,5 bilhões
9)      Batista, JBS, US$ 4,3 bilhões
10)  Odebrecht, Organização Odebrecht US$ 3,9 bilhões
11)  Civita, Grupo Abril, US$ 3,3 bilhões
12)  Setubal, Itaú, US$ 3,3 bilhões
13)  Igel, Grupo Ultra, US$ 3,2 bilhões
14)  Marcondes Penido, CCR, US$ 2,8 bilhões
15)  Feffer, Grupo Suzano, US$ 2,3 bilhões