domingo, 28 de dezembro de 2008

* Revistas da semana: resumos das principais manchetes

Veja

RETROSPECTIVA 2008 – PERSPECTIVA 2009

Retrospectiva 2008 – O ano em que o trem quase parou – Bolhas financeiras resultam de uma combinação de euforia, falta de regras, desconhecimento de muitos e esperteza de poucos. Quando estouram, produzem crises doloridas. A atual interrompeu a fase mais veloz da criação de riqueza da humanidade, que já durava seis anos. (págs. 56 e 57)
A arte de ver e não enxergar – Até o papa anteviu a crise financeira mais prevista da história. O desafio nunca foi o de apontar a existência de uma bolha, mas o de desinflá-la sem que estourasse. (págs. 58 a 64)
O país da blindagem e da marola – O Brasil conta com a eficiência privada e um arsenal oficial poderoso para evitar o contágio do atoleiro externo. (pág. 66)
A ministra com costas quentes – Ela começou o ano como a “mãe do PAC” e terminou como a esolhida de Lula. Sim, Dilma Rousseff é a candidata do presidente à sua sucessão, como finalmente admitiu o próprio, em novembro. (...) (pág. 73)
A bolsa da astronauta e outras 39 histórias de 2008 – Ao longo do ano, fatos e personagens que em certo momento tiveram grande destaque no noticiário caíram no esquecimento ou passaram ao segundo plano. Da bolsa que a astronauta americana perdeu no espaço ao destino dos ex-ministros do governo Lula, eis o desfecho de quarenta histórias que deram o que falar. (págs. 150 a 154)
Uma base sólida para enfrentar a crise – Poucos duvidam de que 2009 será difícil. A crise vai cobrar seu preço. O PIB pode crescer apenas 2% a 3% (zero não seria surpresa para muita gente), em comparação com quase 6% em 2008. Mesmo assim, dá para falar em sucesso, se este for medido pela resistência do Brasil à crise. (...) (págs. 190 e 191)
A última do português – A partir de 1º de janeiro, os brasileiros passam a escrever diferente: caem o trema e alguns acentos, mudam as regras do hífen – e instalam-se as dúvidas. O novo acordo ortográfico, enfim, é uma dessas decisões sobre as quais não parece haver acordo. (págs. 192 a 197)


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Época


A superação pela fé

Como a religião ajuda a aliviar a dor de quem enfrenta tragédias pessoais – da mãe da menina Isabella às vítimas das enchentesUma retrospectiva com o melhor e o pior de 2008 e o que nos espera em 2009A sedução atômica de Sarkozy – 50 helicópteros, cinco submarinos e - é claro – Carla Bruni são o saldo positivo da visita do presidente francês ao Brasil. (págs. 34 a 36)
Retrospectiva 2008 – O ano que terminou mais cedo – Na prática, 2008 acabou em 15 de setembro, o dia que marcou o colapso das Bolsas de Valores. Até aquele dia, a economia brasileira crescia em quase todos o setores, o país atingira o status de confiável para investimentos estrangeiros e empresas nacionais avançavam no exterior. Esse quadro róseo é passado. Em 2009, a pergunta não é “se”, mas quanto, vamos apertar os cintos. Nas próximas páginas, um balanço do ano que acabou e o que nos aguarda nos próximos 12 meses. (pág. 49)
Retrospectiva 2008 – Lula sentirá saudades – 2008 foi um ótimo ano nas pesquisas e na economia. 2009 dificilmente será assim. (pág. 50)
Retrospectiva 2008 – O discursômetro de Lula – A freqüência de certas palavras nos discursos do presidente é um indicador de suas preocupações. (pág. 52)
Retrospectiva 2008 – Operação Satiagraha - Falta abrir o disco rígido – O mistério a desvendar é saber o que havia nos computadores de Daniel Dantas. (pág. 58)
Os passos de José Serra – Vencedor em 2008 e favorito nas pesquisas, ele estará no centro dos movimentos políticos para a eleição presidencial. (pág. 59)
Retrospectiva 2008 – A chuva, a dor e a destruição – Parte de Santa Catarina ruiu diante da força das águas e da ocupação equivocada do solo. O que a tragédia ensina? (pág. 62)
Retrospectiva 2008 – O bafômetro salva vidas – O número de mortes caiu nas estradas brasileiras, mas esmoreceu o esforço inicial contra o álcool no trânsito. (pág. 63)
Um estrago que será lembrado por gerações – Desde a Grande Depressão, a economia global não vivia nada igual – e os presságios para 2009 recomendam cautela. (págs. 64 e 65)
À espera de Obama – A maior crise em oito décadas será o desafio do primeiro negro a ocupar a Casa Branca. (págs. 68 e 69)
Retrospectiva 2008 – Poucos notaram a melhora – Os índices mostram avanços no ensino, mas na prática a diferença é imperceptível. (págs. 80 e 81)
Retrospectiva 2008 – Dinheiro pode salvar a Amazônia? – O desmatamento voltou a crescer em 2008. Em troca de ajuda internacional, o governo promete reduzir a destruição no ano que vem. (pág. 82)


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ISTOÉ

O futuro que você vai viver – Conheça as 7 tendências que estão mudando nossos modelos de consumo e de sucesso

Entrevista/Marco Aurélio Mello – “A multidão quer sangue e circo” – O ministro do STF critica excessos cometidos por agentes públicos, mas diz que não vivemos em um “estado policialesco”. (págs. 6 a 9)
Perspectiva 2009 – Você vai fazer o nosso futuro – As sete tendências que dominarão a sociedade brasileira nos próximos anos estão ligadas à adoção de uma nova postura individual para resolver os problemas coletivos. (pág. 42)
Perspectiva 2009 – A era do bem-estar – Nos próximos anos, o cotidiano será marcado por atitudes e serviços que proporcionarão o equilíbrio entre o corpo e a mente. (pág. 44)
Perspectiva 2009 – Mentes espertas – Cursos e viagens viram instrumento do aprendizado permanente, ajudam as pessoas a ser mais tolerantes e a prepará-las para situações novas. (pág. 48)
Perspectiva 2009 – Pegadas verdes no Planeta – As preocupações com o meio ambiente vencem modismos e afetações e mudam hábitos de pessoas e empresas, que passaram a incorporar um estilo sustentável de viver e trabalhar. (pág. 54)
Perspectiva 2009 – Um mundo pronto para os idosos – O envelhecimento da população está fazendo nascer um planeta com lazer, casas mais seguras e muita solidariedade com a velhice. (pág. 58)
Retrospectiva 2008 – O poder que vem de Obama – Ao final de uma campanha que eletrizou o mundo, a eleição do primeiro presidente negro dos EUA expressa o anseio por mudança. (pág. 69)

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ISTOÉ Dinheiro

O ano dos megaprojetos

Como uma série de grandes obras de infra-estrutura está mudando a face de regiões inteiras do País e pode garantir a manutenção do crescimento brasileiro em 2009, em meio a um cenário de crise internacional

Entrevista/Luciano Coutinho – “A crise lá fora é uma oportunidade para nós” – Quem está pessimista em relação ao futuro da economia brasileira deve agendar uma visita ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Do alto do 19º andar da imponente sede do banco estatal na avenida Chile, no Rio de Janeiro, ele só tem boas notícias. O BNDES desembolsou mais de R$ 90 bilhões neste ano e, no próximo, terá mais de R$ 100 bilhões para financiar grandes projetos empresariais. (...) (págs. 26 a 28)
A era dos megaprojetos – O Brasil está colocando em marcha o maior pacote de obras públicas da sua história. Isso pode garantir a continuidade do crescimento em 2009 e também deverá abrir fronteiras de desenvolvimento em todas as regiões do País. (págs. 34 a 36)
São Paulo vai andar – Maior obra rodoviária da América Latina e carro-chefe do PAC, o Rodoanel avança a passos largos e pode descongestionar a maior metrópole do País. (págs. 38 a 42)
Energia amazônica – A construção da megausina no coração da maior floresta do planeta abre uma nova fronteira e dá ao Brasil mais tranqüilidade na questão energética. (págs. 44 a 47)
Dilma na locomotiva do PAC – À frente do programa, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, garante que não faltarão recursos para os grandes projetos em 2009. (págs. 50 a 53)
A utopia virou realidade – Apontada como faraônica, quando foi idealizada, a Ferrovia Norte-Sul já é uma realidade que abre uma nova fronteira de expansão agrícola no País. (págs. 55 a 57)
Trem-bala – Ele sai? – Ligação ultraveloz entre o Rio e São Paulo atrai interesse internacional, mas o custo ainda assusta e o estudo de viabilidade não foi concluído. (págs. 58 e 59)
Estreito só no nome – A usina de Estreito, no Maranhão, é uma das maiores hidrelétricas em construção no País e já começa a transformar a realidade econômica local. (págs. 60 a 63)
A nova primavera nuclear – Angra 3 é apenas o primeiro passo de um ambicioso programa energético em torno do urânio nacional. (págs. 64 e 65)
O fator Petrobras – Além da exploração do pré-sal, a empresa está à frente dos maiores projetos em andamento no País, que não serão paralisados em razão da crise internacional. (págs. 68 a 71)
Os ventos do Ceará – Usina de geração eólica, a fonte mais limpa de energia, garantem investimentos de R$ 1,7 bilhão ao Estado. (págs. 72 e 73)
Muito mais que um porto – Suape terá estaleiros, uma grande refinaria da Petrobras e deve consolidar como novo pólo industrial. (págs. 74 a 77)
O caos vai se repetir? – A alta temporada chegou e com ela vieram também os atrasos nos aeroportos, mas o governo promete que, desta vez, não haverá um apagão aéreo. (págs. 84 e 85)
Crédito alcança 40% do PIB – É a maior taxa da história, segundo o Banco Central. Em 2009, apesar da crise, volumes serão ainda maiores. (págs. 88 e 89)

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EXAME

Idéias, líderes, produtos 2009

Exclusivo: Como a queda na Bolsa de Valores fez desaparecer 34 bilionários brasileiros

Todos os olhares sobre 2009 – Há muito tempo, um evento de calendário – a virada de 2008 para 2009 – não era acompanhado de tanta expectativa de mudança e de tamanha ansiedade em relação ao futuro. Este será o ano de Barack Obama à frente da maior nação do mundo – um país abatido por uma crise de dimensões e conseqüências ainda desconhecidas. Este será o ano em que os emergentes – nós entre eles – poderão redesenhar as relações mundiais de poder. (...) (págs. 26 a 58)
Só faltava essa – Enquanto patrões e empregados tentam achar maneiras de atravessar a crise com o mínimo possível de perdas, o Congresso continua a gerar projetos que só complicam o mercado e aumenta o custo do trabalho. (págs. 66 a 69)
Melhor do que parece – Uma pesquisa exclusiva de Exame com mais de 100 multinacionais instaladas no Brasil mostra que mais de 60% delas vão manter ou aumentar seus investimentos aqui em 2009. (págs. 70 a 72)
Ferro, bilhões e decepção – A valorização do minério de ferro no mercado internacional atraiu investidores do mundo inteiro ao Brasil – que, passada a euforia, podem ficar com micos nas mãos. (págs. 74 a 76)
As tragédias do petróleo barato – Depois de se acostumar á fartura financiada pelo barril acima de 100 dólares, os países produtores sofrem para voltar à realidade e apelam para conter a queda de preços do petróleo. (págs. 88 a 90)
Trinta e quatro bilionários a menos – Nos últimos quatro anos, a onda de aberturas de capital criou uma nova geração de magnatas no Brasil – bastaram alguns meses de crise, porém, para que surgisse um clube do qual ninguém queria ficar sócio: o dos ex-bilionários. (págs. 126 a 131)
Estudo Exame – educação – O negócio da educação – O Brasil finalmente descobre que, com a participação do setor privado, pode acelerar o avanço na área de ensino. (págs. 1 a 18)


* SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS do dia 28/12/2008

28 de dezembro de 2008

O Globo

Manchete: Bolsa no Brasil perde US$ 835 bi em 2008

A crise econômica global fez a Bolsa de Valores brasileira perder US$ 835 bilhões este ano – ou R$ 1,979 trilhão. Com o agravamento da turbulência financeira, o valor das ações das empresas negociadas na Bovespa despencou de US$ 1,399 trilhão, em 2007; para US$ 563,696 bilhões. Pelos dados da Bloomberg, o recuo chega a 59,70%, o segundo pior entre as nove principais bolsas do mundo. No topo do ranking está a Rússia, com perda de 73%. Economistas dizem que o mercado de ações do Brasil foi afetado em 2008 pela acentuada alta do dólar em relação ao real, de 33%. Pesou ainda a queda dos preços das matérias-primas, que atingiu companhias como Petrobras e Vale. (...) (págs. 1 e 27)
No MEC, verba de marketing vai triplicarA verba de comunicação e publicidade do Ministério da Educação para 2009 vai triplicar em relação a 2007. O MEC alega que precisa aumentar a divulgação de projetos do PAC da Educação. Mas alguns desses projetos, como o Brasil Alfabetizado, sofreram cortes de verba devido à crise. (págs. 1 e 3)
No frigir das lingü(u)içasO novo Acordo Ortográfico, que entra em vigor em 1° de janeiro, começa a movimentar as empresas que precisam se ajustar às mudanças nas grafias das palavras. É o caso de “lingüiça”, estampada em mais de 20 milhões de embalagens. Sadia e Perdigão vão alterar a grafia (tirar o trema), mas têm até 2012 para se adaptar, período no qual valem as duas “lingü(u)iças”. (págs. 1 e 31)
Cuba discute abertura 50 anos depoisAo celebrar 50 anos, o regime implantado por Fidel Castro em Cuba discute uma abertura à moda chinesa, com liberdade econômica sob governo autoritário. O possível fim do embargo comercial americano, na era Obama, é motivo de expectativa. (págs. 1 e 32)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Israel faz maior ataque contra Gaza

A Força Aérea israelense lançou 30 mísseis contra pontos policiais em Gaza, deixando ao menos 195 mortos e cerca de 300 feridos, no maior ataque simultâneo à região em mais de duas décadas de conflito.Os israelenses disseram que os disparos foram uma resposta aos ataques do Hamas (grupo radical que controla o território) a civis no sul de Israel e que aumentarão a intensidade da ofensiva caso seja necessário. (...) (págs. 1 e A16)
Governo quer ampliar o uso do FGTS para a infra-estruturaOs trabalhadores poderão, em 2009, usar recursos do FGTS para investir em infra-estrutura, à semelhança do ocorrido em 2000, quando o governo permitiu o uso de parte do fundo para comprar ações da Petrobras, informa Guilherme Barros. (...) (págs. 1 e B1)
50 anos de revolução cubanaPaís em frangalhos espera por Obama para obter ajuda do exterior. (págs. 1, A11 e A15)
Exército transfere quem saiu candidato, afirmam militaresMilitares que disputaram as eleições e perderam dizem ter sido retaliados com transferências. O Exército nega caráter político nas mudanças. (págs. 1 e A4)
EditoriaisLeia “Defesa nacional”, sobre plano para Forças Armadas; e “Mão-de-obra difícil”, acerca de ensino profissionalizante. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Real vira moeda mais instável do mundo e dificulta negócios

Levantamento feito para o Estado pela corretora B&T revela que o real foi a moeda mais instável do mundo no segundo semestre. Em 12 de setembro, véspera da quebra do banco Lehman Brothers, marco do aprofundamento da crise, o dólar valia R$ 1,781. na sexta-feira, fechou em R$ 2,370. Além da desvalorização de 24,7%, o real oscilou cerca de 40%, num vaivém que teve reflexos dramáticos na economia real. (...) (págs. 1, B1 e B3)
Petrobras vai abrir postos de combustível no JapãoFornecedora de 76% do etanol importado pelos japoneses, a Petrobras comprou uma refinaria em Okinawa e deve abrir seus primeiros postos no país no início do ano – por enquanto, apenas para vender derivados de petróleo. Mas a intenção é usar o Japão como centro de distribuição de etanol para a região: a estimativa da empresa é de que o volume negociado anualmente suba de 380 milhões de litros para 12 bilhões de litros, em dez anos. (págs. 1 e B5)
Notas e Informações – Uma aventura caraApesar da retórica oficial, a França não garantiu transferência ao Brasil de tecnologia de submarinos. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Tudo pronto para 2009

Especialistas relatam que o Brasil é um dos países mais municiados para encarar as turbulências econômicas em 2009. A posição, baseada nos principais indicadores macroeconômicos, não nos dá imunidade contra a crise, mas indica que os impactos serão menores do que na maior parte das economias ricas ou emergentes. Já o Rio também está preparado, mas para fazer uma bela festa de Réveillon em Copacabana. (pág. 1, Cidade, pág. A22 e Economia, págs. E4 e E5)
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Correio Braziliense

Manchete: Ataque a Gaza põe mundo em alerta

Os primeiros jatos da Força Aérea Israelense rasgaram o céu da Faixa de Gaza às 11h30 (7h30 em Brasília) e iniciaram o bombardeio mais sangrento dos últimos 20 anos. O saldo foi devastador: pelo menos 225 mortos e centenas de feridos. A ação militar é uma resposta aos ataques desferidos pelo grupo Hamas desde a semana passada e soterrou o processo de trégua dos últimos meses. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barack, afirmou que a ofensiva poderá ser ampliada. (...) (pág. 1 e Tema do Dia, págs. 16 a 18)
Gasto extra no Senado é de R$ 10 milhõesQuase a metade do valor foi utilizada para viagens. Saiba quais são os senadores que mais gastaram verba indenizatória em 2008. (págs. 1 e 2)
Chance de ser um dos primeirosA crise que abala o mundo mostra um Brasil preparado e é oportunidade de salto para o time dos países desenvolvidos. (págs. 1, 19 e 22 a 26)
Recrutas se prostituem no CruzeiroDesde 2006, ao menos seis militares foram presos acusados de homicídio durante programas sexuais. Michês ganham até R$ 500 por noite. (págs. 1 e 28)
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Valor Econômico

Manchete: Recursos de controladores aliviam escassez de crédito

As companhias de capital aberto levantaram perto de R$ 5 bilhões nos últimos meses em operações privadas, a única maneira de driblar o aperto de crédito desde o agravamento da crise financeira, em meados de setembro.A saída foi recorrer aos próprios acionistas controla dores, que reinjetaram recursos na empresa ou trouxeram um novo sócio para capitalizar o negócio. Outras companhias reformularam as contas e transferiram dinheiro das reservas para aumentar o capital social e melhorar a sua liquidez. Um levantamento feito pelo Valor mostra que 21 companhias receberam recursos em uma dessas formas, em quantias que variaram de R$ 1,4 bilhão, no caso do frigorífico Marfrig, até R$ 6,6 milhões da Bematech, empresa de automação comercial. Os bilhões injetados por meio de aumentos de capital são volume significativo em um ano em que a bolsa conseguiu receber apenas quatro ofertas iniciais, entre fevereiro e junho, em colocações que somaram R$ 7,6 bilhões. A maior operação de abertura de capital, da OGX, respondeu por 88% desse total, com R$ 6,7 bilhões. As outras novatas foram Le Lis Blanc (R$ 169 milhões), Hypermarcas (R$ 699 milhões) e Nutriplant (R$ 20,7 milhões). Houve também ofertas de Gerdau, em abril, da SLC Agrícola, em junho, e, no mês seguinte, da Vale, fechando de vez o mercado. O fato de o próprio acionista colocar mais recursos na empresa pode ser entendido como um sinal de confiança neste momento de incerteza. Foi o que fez a construtora Rossi Residencial, que recebeu R$ 150 milhões, e a têxtil Springs, com R$ 200 milhões. O controlador propõe a operação, com a emissão de novas ações, e os minoritários têm o direito de acompanhá-la comprando papéis em quantidade que garanta que ele mantenha a mesma fatia. No entanto, com as ações em forte queda, os novos papéis têm saído a um preço acima do valor de mercado, inibindo os pequenos acionistas, que acabam diluídos. Além do dinheiro novo, algumas companhias também estão realocando recursos que já estavam nos seus balanço, com operações de aumento de capital incorporando as reservas de capital ou de lucros. (págs. 1 e D1)
IdéiasCésar Felício: 2009 abre com sombras no horizonte dos dois favoritos a disputar sucessão de Lula, Serra e Dilma. (págs. 1 e A4)
Pendências das aéreasO STF quer dar solução única para as companhias aéreas e seus pensionistas. Deverá julgar na mesma data os pedidos de indenização pelo congelamento de tarifas no Plano Cruzado e as ações de trabalhadores que sofreram calote das empresas. (págs. 1 e A2)
União investe maisO ano de 2008 deverá fechar com um substancial aumento dos investimentos federais. Até o fim de novembro, os três poderes da União investiram R$ 22,9 bilhões, 44,5% a mais do que em igual penado de 2007. A maior parte, R$ 15,8 bilhões, veio de restos a pagar. (págs. 1 e A3)
Fuga para o CDBApesar da recuperação dos ganhos, os fundos de renda fixa continuam a liderar os saques do setor. A concorrência dos CDBs, que atraíram captação de R$ 232,7 bilhões no ano, ante R$ 28 bilhões em 2007, explica boa parte da fuga. (págs. 1 e D2)
Boas chances para o caféO café é uma das poucas commodities agrícolas que a turbulência financeira não prejudicará em 2009. A menor produção brasileira e problemas climáticos em importantes países produtores sustentarão a alta das cotações. (págs. 1 e B8)
Indústria de calçados amplia sua rede varejista para valorizar marca (págs. 1 e B1)
Estados estão com o caixa cheioOs principais Estados brasileiros vão encerrar o ano com superávits primários elevados, o que os ajudará a manter os planos de investimentos feitos para 2009. Além do caixa cheio, novos financiamentos, principalmente do Banco Mundial, ajudarão os governos estaduais a manter projetos de infra-estrutura em um ano de escassez de crédito.No Rio Grande do Sul, o superávit primário deve chegar a R$ 1,9 bilhão, o dobro de 2007. Em Minas Gerais, o saldo positivo deve somar R$ 1,7 bilhão, enquanto São Paulo planeja elevar os investimentos dos R$ 12,1 bilhões de 2008 para R$ 18,5 bilhões em 2009. O Rio de Janeiro, ajudado pelos royalties, poupou R$ 4 bilhões este ano, resultado que pode não se repetir em 2009. (págs. 1 e A3)
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Gazeta Mercantil

Manchete: Abimaq pede agilidade do governo contra crise

O governo dispõe de um arsenal de medidas para amenizar o impacto da crise financeira internacional sobre os investimentos, mas tem pouco tempo para agir. Para a indústria de máquinas e equipamentos, os efeitos do desaquecimento econômico mundial se manifestarão de forma mais severa a partir de março de 2009. “A janela que o governo tem para tomar uma medida mais corajosa é estreita”, afirma Carlos Pastoriza, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).O sinal de alerta vem da evolução da carteira de encomendas, que registrou queda de 32% de 15 de setembro a 1º de dezembro. “O que se produziu no ano não foi compensado com outros pedidos. Estamos sentindo o aumento da inadimplência, cancelamentos e adiamento de entregas”, afirma Pastoriza. Nas contas da Abimaq, a carteira de pedidos se esgota até o final de janeiro e meados de fevereiro. Para o economista Julio Gomes de Almeida, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), não existe uma solução que neutralize o impacto na economia. “Se o investimento está caindo com a crise, é uma ilusão pensar que o governo possa resolver esse problema. Ele pode minimizar”, assinala Almeida.A redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) concedida para a indústria automobilística poderia ser estendida para o setor de máquinas e equipamentos. “O governo pode tentar fazer no primeiro semestre os investimentos programados para a segunda metade de 2009 e antecipar uma parte dos gastos de 2010”, acrescenta Almeida, que considera relevante também a redução da taxa básica de juros. (págs. 1 e A4)
BC e Febraban prevêem desaceleração no créditoO agravamento da crise global deve ter como seu principal efeito a redução do ritmo de expansão do crédito no País. As projeções pessimistas são do Banco Central (BC) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).De acordo com a autoridade monetária, a carteira total de concessões deve crescer 16% ao longo do próximo ano. Em 2008, a alta foi superior a 31%. Quem mais sofrerá com a retração do crédito serão as pessoas físicas, que terão de lidar com o encurtamento de prazos de empréstimos e o maior rigor dos bancos em sua concessão. Esse movimento já pode ser percebido com a divulgação dos números do BC que levam em consideração o acumulado neste ano. Em novembro, por exemplo, o volume de crédito destinado à modalidade ficou praticamente estacionado. “A redução do ritmo de expansão das carteiras de veículos e consignado já reflete bem isso”, explica o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg. (págs. 1 e B1)
OpiniãoRodrigo da Rocha Loures: A redução substancial da Selic em 2009 não basta. É preciso um plano emergencial de infra-estrutura de cerca de 2% do PIB. (págs. 1 e A3)
Conab tem R$ 5,2 bi para intervirEm tempos de baixa demanda por produtos agrícolas, a Conab terá de intervir no mercado para sustentar preços. Para isso, contará com R$ 5,2 bilhões, volume considerado suficiente para apenas quatro meses. (págs. 1 e B10)
Acordos rendem € 1,89 bilhãoOs acordos fechados esta semana entre Brasil e França renderão 1,89 bilhão de euros para os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As negociações incluem a compra de helicópteros e submarinos. (págs. 1 e A5)
Demissão em massa exige muita cautelaA crise econômica está levando muitas empresas a fazerem demissões em massa. No entanto, advogados alertam que este procedimento pode sair mais caro do que manter o funcionário. “As dispensas em massa representam economias imediatas. Porém, elas precisam ser muito bem programadas para evitar que os custos sejam mais altos no futuro”, alerta Guilherme Gantus, do escritório Gantus Advogados. A negociação com sindicatos é uma das sugestões de especialistas. Se a demissão for a única alternativa, algumas medidas podem limitar ações judiciais. “Indicamos que a empresa forneça, por exemplo, cestas básicas por quatro meses ao demitido”, diz Gantus. (págs. 1 e A6)
Renault propõe garantir vagasPara evitar demissões, no Paraná, a Renault propôs ao sindicato de trabalhadores deixar os empregados em casa por cinco meses, sem salários, mas com vaga garantida. (págs. 1 e C3)
Venda de aço laminado tem queda de 24% em novembroO mês de novembro registrou baixa expressiva na produção e venda de aço. O consumo brasileiro de aço laminado teve queda de 24%, para 1,3 milhão de toneladas se comparado a igual mês do ano anterior. Os laminados planos, usados, por exemplo, pela indústria automotiva, tiveram queda de 27,8%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). No acumulado do ano, no entanto, a venda de laminados no mercado local acumula alta de 10,4%, passando de 18,8 milhões de toneladas para 20,8 milhões. A venda interna de semi-acabados, por sua vez, foi 25,7% menor, totalizando 42,6 mil toneladas.Já as exportações desses produtos totalizaram 448,1 milhões de toneladas, 44,1% menor que os 801 milhões de toneladas de novembro do ano passado. Em faturamento, a queda foi menor, de 13,8%, para US$ 442 milhões. No acumulado dos onze meses, há alta de 22,5%, para US$ 6,8 bilhões. (págs. 1 e C1)
Incorporadoras devem reavaliar o alto padrãoO mercado imobiliário entrou em compasso de espera na Região Metropolitana de São Paulo neste segundo semestre em conseqüência da crise financeira. O reflexo é uma redução de 10% no volume de lançamentos em relação a 2007. Agora, o momento é de reavaliação de projetos. E para o diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, Luiz Paulo Pompéia, perde quem continuar apostando no alto padrão. “Acredito que haverá problemas de liquidez para os apartamentos de quatro dormitórios e pode haver queda de valor devido à superoferta e baixa procura.” (págs. 1 e C2)
IndústriaAlcoa firma acordo com a Orkla e volta a liderar em alumínio. (págs. 1 e C1)
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* 2008 ano "trágico" para a Imprensa!

Assassinato de jornalistas e impunidade de agressores fez de 2008 ano "trágico", diz SIP

Redação Portal IMPRENSA

Nesta sexta-feira (26), a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) divulgou um anúncio em cerca de 350 jornais do continente lembrando o assassinato de 13 jornalistas nas Américas em 2008 e pedindo a punição dos responsáveis.
Para a entidade, este ano pode ser considerado "trágico" para o jornalismo, já que o assassinato dos profissionais no continente e a impunidade dos agressores "restringem gravemente a liberdade de expressão e o direito do público à informação".
O México foi o país que registrou o maior número de crimes contra profissionais da imprensa. Foram assassinados no país Armando Rodríguez, Alejandro Fonseca, Miguel Angel Villagómez, Mauricio Estrada, Bonifacio Cruz, Alfonso Cruz, David García, Felicitas Martínez e Teresa Bautista Merino.
Além destes, Jorge Mérida, da Guatemala; Carlos Quispe, da Bolívia; Raúl Rodríguez, do Equador, e Pierre Fould, da Venezuela, também morreram por conta da profissão. Segundo a agência de notícias Efe, desde 1995 a organização tem um programa de treinamento de jornalistas em zonas de risco, além de vigiar o cumprimento da liberdade de imprensa nas Américas e fazer campanha contra a impunidade de crimes contra profissionais da imprensa.
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Publicado em: 07/10/2008 18:24
SIP conclui que profissionais latino-americanos correm riscos para exercer o jornalismo
No último dia de debates da 64ª Assembléia da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), realizada em Madri, mais de 500 proprietários e diretores de meios de comunicação da América e Europa concluíram que, para muitos profissionais latino-americanos, exercer o jornalismo é questão de vida ou morte.
Identificou-se, nos debates, quatro grandes ameaças contra a liberdade de expressão. A primeira delas é "um preocupante aumento da violência física, cuja conseqüência mais grave foi o assassinato de oito jornalistas na Bolívia, Equador, Guatemala, México e Venezuela".
"A deterioração das relações entre Governos e imprensa, caracterizado por constantes e sistemáticas agressões verbais provenientes de altas autoridades" foi considerada pelos participantes da Assembléia a segunda maior preocupação para a imprensa.
A terceira ameaça é o "uso inadequado de fundos públicos por Governos para pressionar meios de comunicação através de publicidade oficial", e a quarta são as "numerosas exceções que podem comprometer" leis de acesso à informação pública.
Para Earl Maucker, diretor do jornal norte-americano Sun-Sentinel e presidente da SIP, os governos latino-americanos que mais prejudicaram a liberdade de imprensa - Argentina, Bolívia, Equador, Honduras, Nicarágua, Paraguai, Uruguai e Venezuela - são "esquerdistas e intolerantes".
De acordo com a agência de notícias Efe, Enrique Santos, co-diretor do diário colombiano El Tiempo e sucessor de Maucker na Presidência da entidade, declarou que a tentativa do governo de Hugo Chávez de desqualificar o relatório elaborado pela SIP sobre a Venezuela "não nos inquieta, nem nos preocupa, nem nos surpreende".
Após receber críticas sobre a liberdade de imprensa em seu país, o ministro das Comunicações da Venezuela, Andrés Izarra, qualificou as acusações como "infundadas" e disse que "a realidade os desmente". A entidade acusou Caracas de acusar meios de comunicações de conspirações e de ameaçá-los com fechamento.
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Publicado em: 02/10/2008 16:55

Para SIP, governos intolerantes e esquerdistas ameaçam imprensa na América Latina

Redação Portal IMPRENSA

Nesta quinta-feira (02), o presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Earl Maucker, afirmou que um dos principais problemas da imprensa na América Latina é o "crescente número de Governos esquerdistas intolerantes".
Diretor do jornal norte-americano Sun-Sentinel, Maucker disse - às vésperas da 64ª Assembléia da entidade, realizada na Espanha entre 3 e 7 de outubro - que governos de países como Venezuela, Equador e Paraguai "estão se afastando" dos princípios básicos da liberdade de informação e de expressão.
Para a entidade, outro desafio enfrentado é a violência contra os jornalistas, especialmente em países como o México e Cuba. Entre 2000 e 2008, 41 profissionais mexicanos foram mortos, e 25 jornalistas cubanos continuam presos após a detenção dos dissidentes do Grupo dos 75, em 2003.
Há seis anos com um escritório em Havana, capital cubana, o Sun-Sentinel não conseguiu enviar Maucker este ano para o país. "Primeiro me disseram que tinham perdido meu visto e depois que não o aprovariam enquanto fosse presidente desta organização, mas que seria bem-vindo quando terminasse minha Presidência, portanto espero voltar no final deste mês ou no mês que vem", declarou o presidente da SIP.
Segundo a agência de notícias Efe, o jornalista afirmou que a profissão não é tida "em boa consideração", em parte pela "proliferação de veículos de comunicação que não têm normas escritas e padrões de conduta ética". Para Maucker, "foi criada a percepção de que os jornalistas só estão aí fora para surpreender ou envergonhar alguém, ou buscando o valor do entretenimento e não da notícia".

* Fatos Históricos comemorados no dia 28 de Dezembro

Cinema para o público

Em 28 de dezembro de 1895, Louis Lumiére realizou os primeiros espetáculos regulares de Cinema. Para chegar ao primeiro aparelho, foi preciso resolver três dificuldades: a análise do movimento, a fixação desse movimento num recipiente qualquer e a sua projeção fora do aparelho.


1832 - John C. Calhoun é o primeiro vice-presidente norte-americano a renunciar, alegando diferenças com o presidente Jackson.
1895 - Ocorre a primeira projeção pública de cinema, efetuada pelos irmãos Lumiére.
1897 - A peça Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand, estréia em Paris.
1908 - Na Itália, um terremoto de 7,5 graus na escala Richter, deixau cerca de 300 mil mortos. Foi o pior da história da Europa.
1911 - O médico Sun Yat Sen, fundador do Partido Nacionalista da China, o Kuomintang, torna-se o primeiro presidente do país.
1937 - A primeira Constituição da República da Irlanda é estabelecida. Na época, o primeiro-ministro era Eamon de Valera, fundador do Exército Republicano Irlandês (IRA).
1937 - Morre Maurice Ravel, compositor francês, considerado um dos maiores músicos do século 20.
1940 - Lançadas milhares de bombas incendiárias em Londres, destruindo prédios importantes da cidade.
1944 - Durante a Segunda Guerra Mundial, tanques soviéticos invadem Budapeste, capital da Hungria.
1965 - O presidente do Vietnã do Norte, Ho Chi Minh, rejeita negociações de paz oferecidas pelos Estados Unidos.
1981 - O presidente Ronald Reagan anuncia sanções econômicas contra a União Soviética, após a imposição de lei marcial na Polônia.
1987 - O presidente José Sarney eleva o piso salarial em 25%, contra os 33% indicados pelo Ministério do Trabalho.
1989 - O Brasil quebra o recorde negativo de inflação na sua história, chegando a 1.764,86% ao ano.
1989 - Alexandre Dubcek, ex-líder comunista da Checoslováquia, é nomeado líder do parlamento.
1992 - O parlamento iugoslavo vota a remoção do primeiro-ministro Milan Panic.
1993 - O Vaticano reconhece oficialmente a existência do Estado de Israel.
1997 - O governo de Hong Kong mata e incinera 1,3 milhão de galinhas na tentativa de eliminar o vírus da gripe, que havia matado quatro pessoas e causado temor de uma epidemia.