sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

* Palestra do geógrafo David Harvey inaugurando seminário



No dia 29 de janeiro o geógrafo David Harvey fez a palestra inaugural do seminário "Lutas pela reforma urbana: o direito à cidade como alternativa ao neoliberalismo", organizado pelo Fórum Nacional de Reforma Urbana. Leia abaixo a transcrição de sua palestra, na íntegra. A tradução foi feita por Fernando Alves Gomes.
Para Harvey, "o direito à cidade significa o direito de todos nós criarmos cidades que satisfaçam as necessidades humanas, as nossas necessidades. O direito à cidade não é o direito de ter as migalhas que caem da mesa dos ricos. Todos devemos ter os mesmos direitos de construir os diferentes tipos de cidades que nós queremos que existam". O geógrafo já havia defendido esta idéia no texto "A liberdade da cidade", que abriu o terceiro número da revista
Urbânia, lançada em 2008 pela Editora Pressa.


Eis a palestra:


Para mim, é um imenso prazer estar aqui, mas em primeiro lugar eu gostaria de me desculpar por falar em inglês, que é a língua do imperialismo internacional. Eu espero que o que eu vá dizer seja suficientemente antiimperialista para que vocês me perdoem por isso.

Eu estou muito grato pelo convite que me fizeram, porque eu aprendo muito com os movimentos sociais. Eu vim aqui para aprender e para ouvir, e, portanto, eu já considero esta uma grande experiência educacional, pois, como disse Karl Marx certa vez, sempre há a grande questão acerca de quem vai educar os educadores.
Eu tenho trabalhado já há algum tempo com a idéia de um direito à cidade. Eu entendo que o direito à cidade significa o direito de todos nós a criarmos cidades que satisfaçam as necessidades humanas, as nossas necessidades. O direito à cidade não é o direito de ter - e eu vou usar uma expressão do inglês - as migalhas que caem da mesa dos ricos. Todos devemos ter os mesmos direitos de construir os diferentes tipos de cidades que nós queremos que existam.
O direito à cidade não é simplesmente o direito ao que já existe na cidade, mas o direito de transformar a cidade em algo radicalmente diferente. Quando eu olho para a história, vejo que as cidades foram regidas pelo capital, mais que pelas pessoas. Assim, nessa luta pelo direito à cidade haverá também uma luta contra o capital.
Eu quero agora falar um pouco sobre a história da relação entre o capital e a construção de cidades, fazendo uma pergunta: Por que o capital consegue exercer tantos direitos sobre a cidade? E por que as forças populares são relativamente fracas contra aquele poder? Eu também gostaria de falar sobre como, na verdade, a forma com que o capital opera nas cidades é uma de suas fraquezas. Assim, eu acredito que, dessa vez, a luta pelo direito à cidade está no centro da luta contra o capital. Nós estamos vivendo agora, como todos sabem, uma crise financeira do capitalismo. Se nós olharmos para a história recente, nós descobriremos que ao longo dos últimos 30 anos houve muitas crises financeiras. Alguém fez os cálculos e disse que desde 1970 houve 378 crises financeiras no mundo. Entre 1945 e 1970 houve apenas 56 crises financeiras. Portanto, o capital tem produzido muitas crises financeiras nos últimos 30 ou 40 anos. E o que é interessante é que muitas dessas crises financeiras têm origem na urbanização. No fim da década de 1980, a economia japonesa quebrou, e quebrou por conta da especulação da propriedade e da terra. Em 1987, nos Estados Unidos, houve uma enorme crise, na qual centenas de bancos foram à falência, e tudo se deveu à especulação sobre a habitação e o desenvolvimento de propriedade imobiliária. Nos anos de 1970 houve uma grande crise mundial nos mercados imobiliários. E eu poderia continuar indefinidamente, dando-lhes exemplos de crises financeiras com origens urbanas. Meu cálculo é que metade das crises financeiras dos últimos 30 anos teve origem na propriedade urbana. As origens dessa crise nos Estados Unidos estão em algo chamado crise das hipotecas sub prime. Mas eu chamo esta crise não de crise das hipotecas sub prime, e sim de crise urbana.
O que aconteceu foi que nos anos de 1990 surgiu o problema de um excedente de dinheiro sem destinação - o capitalismo é um sistema que sempre produz excedentes. Nós podemos pensar a coisa da seguinte forma: o capitalismo acorda certa manhã e vai ao mercado com certa quantidade de dinheiro e compra trabalho e meios de produção. Ele põe estes elementos para trabalhar e produz certo bem, para vendê-lo por mais dinheiro do que ele tinha no começo. Assim, no fim do dia o capitalista tem mais dinheiro do que ele tinha no começo do dia. E a grande pergunta é: o que é que ele faz com aquele extra que conseguiu? Bem, se ele fosse como você e eu, ele provavelmente sairia e se divertiria gastando o dinheiro. Mas o capitalismo não é assim. Há forças competitivas que o impelem a reinvestir parte de seu capital em novos desenvolvimentos. Na história do capitalismo, tem havido uma taxa de crescimento de 3% desde 1750. Uma taxa de crescimento de 3% significa que é preciso encontrar saídas para o capital. Desse modo, o capitalismo sempre se confronta com aquilo que eu chamo de problema da absorção do excedente do capital: onde eu posso encontrar uma saída lucrativa em que aplicar o meu capital? Em 1750, o mundo inteiro estava aberto para essa questão. E, àquela época, o valor total da economia global era de 135 bilhões de dólares em bens e serviços. Quando se chega a 1950, há 4 trilhões de dólares em circulação, e você tem que encontrar saídas para 3% de 4 trilhões. E quando se chega ao ano 2000, tem-se 42 trilhões de dólares em circulação. Hoje, provavelmente, este valor chega a cerca de 50 trilhões. Em 25 anos, a uma taxa de crescimento de 3%, ele será de 100 trilhões. Isso significa que há uma crescente dificuldade em encontrar saídas rentáveis para o excedente de capital.
Essa situação pode ser apresentada de outra forma. Quando o capitalismo era essencialmente o que acontecia em Manchester e em outros poucos lugares do mundo, uma taxa de crescimento de 3% não representava um problema. Agora nos temos que colocar uma taxa de 3% em tudo que acontece na China, no Leste e no Sudeste asiáticos, na Europa, em grande parte da América Latina e na América do Norte, e aí nós temos um imenso, gigantesco problema. Os capitalistas, quando têm dinheiro, têm também a escolha de como reinvesti-lo. Você pode investir em nova produção. Um dos argumentos para tornar os ricos ainda mais ricos é que eles reinvestirão na produção, e que isso gerará mais emprego e melhores padrões de vida para o povo. Mas desde 1970 eles têm investido cada vez menos em novas produções. Eles têm investido na compra de ativos, ações, direitos de propriedade, inclusive intelectual, e, é claro, em propriedade imobiliária. Portanto, desde 1970, cada vez mais dinheiro tem sido destinado a ativos financeiros, e quando a classe capitalista começa a comprar ativos, o valor destes aumenta. Assim eles começam a fazer dinheiro com o crescimento no valor de seus ativos.
Com isso, os preços da propriedade imobiliária aumentam mais e mais. E isso não torna uma cidade melhor, e sim a torna mais cara. Além disso, na medida em que eles querem construir condomínios de luxo e casas exclusivas, eles têm que empurrar os pobres para fora de suas terras - eles têm que tirar o nosso direito à cidade. Em Nova York, eu acho muito difícil viver em Manhattan, e vejam que eu sou um professor universitário razoavelmente bem pago. A massa da população que de fato trabalha na cidade não tem condições de viver na cidade porque o preço dos imóveis subiu exageradamente. Em outras palavras, o direito das pessoas à cidade foi subtraído. Às vezes ele é subtraído por meio de ações do Mercado, às vezes por meio de ações do governo, que expulsa as pessoas de onde elas vivem, às vezes ele é subtraído por meios ilegais, violentos, ateando- se fogo a um prédio. Houve um período em que parte de Nova York sofreu incêndio após incêndio.
O que isso faz é criar uma situação em que os ricos podem cada vez mais exercer seu domínio sobre toda a cidade, e eles têm que fazer isso, porque essa é a única forma de usar seu excedente de capital. E em algum momento, entretanto, há também incentivos para que esse processo de construção da cidade alcance as pessoas mais pobres. As instituições financeiras concedem empréstimos aos empreendedores imobiliários para que eles desenvolvam grandes áreas da cidade. Você tem os empreendedores que promovem o desenvolvimento, mas o problema é: para quem eles vendem os imóveis? Se a renda da classe trabalhadora estivesse crescendo, então talvez eles poderiam vendê-los para os trabalhadores. Mas desde os anos de 1970 as políticas do neoliberalismo têm implicado reduções salariais. Nos EUA, os salários reais não têm aumentado desde 1970, de tal modo que se tem uma situação em que os salários reais são constantes, mas os preços dos imóveis estão subindo. E de onde vem a demanda por habitação? A resposta consistia em conduzir as classes trabalhadoras a uma situação de débito. E o que nós vemos é que o débito com habitação nos EUA passou de cerca de 40.000 dólares por família para mais de 120.000 dólares por família nos últimos 20 anos. As instituições financeiras batem nas portas dos trabalhadores e dizem "Nós temos um bom negócio para você. Nós lhe emprestamos dinheiro e você pode ter sua casa própria. E não se preocupe se mais adiante você não conseguir pagar sua dívida, porque os preços dos imóveis estão subindo, então tudo está bem".
Assim, mais e mais pessoas de baixa renda foram levadas a contrair dívidas. Mas cerca de dois anos atrás, os preços dos imóveis começaram a cair. A distância entre o que os trabalhadores podiam pagar e o tamanho da dívida tornou-se grande demais. De repente houve uma onda de execuções de hipotecas em muitas cidades americanas. Mas como geralmente acontece com algo desse tipo, há um desenvolvimento geográfico desigual de tal onda. A primeira onda atingiu comunidades de baixíssima renda em muitas das cidades mais antigas dos Estados Unidos. Há um maravilhoso mapa que pode ser visto na página eletrônica da BBC das execuções hipotecárias na cidade de Cleveland. O que se vê é um mapa pontilhado das execuções, que é altamente concentrado em certas áreas da cidade. Há do lado deste um outro mapa, que mostra a distribuição da população afro-americana, e os dois mapas correspondem entre si. O que isso significa é que ocorreu um roubo à população afro-americana de baixa renda. Esta foi a maior perda de ativos de populações de baixa renda nos EUA de todos os tempos: dois milhões de pessoas perderam suas casas. E naquele mesmo momento o pagamento de bônus em Wall Street ultrapassava a casa dos 30 bilhões de dólares - que é o dinheiro extra pago aos banqueiros pelo seu trabalho. Assim, os 30 bilhões pagos em Wall Street foram efetivamente retirados das populações dos bairros de baixa renda. Fala-se sobre isso nos Estados Unidos como um "Katrina financeiro", porque, como vocês se lembram que o furacão Katrina atingiu particularmente Nova Orleans, e foi a população negra de baixa renda que foi deixada para trás, sendo que muitos morreram. Os ricos protegeram seu direito à cidade, mas os pobres essencialmente perderam o deles.
Na Flórida, na Califórnia e no Sudoeste americano, o padrão foi diferente. Ele se mostrou muito mais nas periferias das cidades. Lá, muito dinheiro estava sendo emprestado a grupos de construtoras e incorporadoras. Eles estavam construindo casas fora da cidade, 45km fora de Tuscon e de Los Angeles, e não conseguiam encontrar para quem vendê-las. Então eles buscaram a população branca que não gostava de viver perto de imigrantes e de negros nas cidades centrais. Isso levou a uma situação que se revelou há um ano, quando os altos preços da gasolina tornaram as coisas muito difíceis para aquelas comunidades. Muitas pessoas não conseguiam pagar suas dívidas, de modo que aconteceu uma onda de execuções hipotecárias que está se dando nos subúrbios, e atinge principalmente os brancos, em lugares como a Flórida, o Arizona e a Califórnia. Enquanto isso, o que Wall Street fez foi pegar todas aquelas hipotecas de risco e embrulhá- las em estranhos instrumentos financeiros. Eles pegavam todas as hipotecas de um determinado lugar e colocavam-nas num pacote, e então vendiam partes daquele pacote para outras pessoas. O resultado é que todo o mercado financeiro de hipotecas se globalizou, e o que se vê são pedaços de propriedade hipotecária sendo vendidas para pessoas na Noruega, na Alemanha, no Golfo e em qualquer lugar. Todos foram convencidos de que essas hipotecas e esses instrumentos financeiros eram tão seguros quanto casas. Acabou que eles não se mostraram seguros, e então sobreveio a grande crise, que segue sem parar. Meu argumento é que se essa crise é basicamente uma crise de urbanização, então a solução deve ser uma urbanização diferente, e é aí que a luta pelo direito à cidade se torna crucial, porque nós temos a oportunidade de fazer algo diferente.
Mas sempre me perguntam se essa crise é o fim do neoliberalismo. Minha resposta é "não", se se olha para o que está sendo proposto em Washington e em Londres. Um dos princípios básicos que foram estabelecidos na década de 70 é que o poder do Estado deve proteger as instituições financeiras a qualquer preço. Se há um conflito entre o bem estar das instituições financeiras e o bem estar do povo, opta-se pelo bem estar das instituições financeiras. Este é o princípio que foi desenvolvido na cidade de Nova York City em meados dos anos 70, e que foi definido internacionalmente pela primeira vez quando houve a ameaça de falência do México em 1982. Se o México tivesse ido à falência, isso teria destruído os bancos de investimentos de Nova York. Assim, o Banco Central dos Estados Unidos e o Fundo Monetário Internacional combinaram esforços para ajudar o México a não entrar em falência. Em outras palavras, eles emprestaram o dinheiro que o México precisava para pagar os banqueiros de Nova York. Mas, ao fazê-lo, eles impuseram austeridade à população mexicana. Ou seja, eles protegeram os bancos e destruíram as pessoas. Essa tem sido a prática padrão do FMI desde então. Agora, se olharmos para a resposta dada à crise pelos Estados Unidos e a Inglaterra, nós veremos que o que eles efetivamente fizeram foi salvar os bancos ? são 700 bilhões de dólares para os bancos nos EUA. Eles não fizeram absolutamente nada para proteger os proprietários de imóveis que perderam suas casas. Então, é este exatamente o mesmo princípio que agora vemos em funcionamento: proteger as instituições financeiras e foda-se o povo. O que nós deveríamos ter feito era pegar os 700 bilhões e criar um banco de re-desenvolvimento urbano, para salvarmos todas as comunidades que estavam sendo destruídas e reconstruir as cidades a partir das demandas populares. O interessante é que, se nós tivéssemos feito isso antes, muito da crise teria simplesmente desaparecido, porque não haveria a execução das hipotecas. Nesse meio tempo, nós precisamos organizar um movimento antidespejo - e temos visto isso acontecer em Boston e em algumas outras cidades. Mas, nesse momento da história nos EUA, há um sentimento de que a mobilização popular está restrita porque a eleição de Obama era a prioridade. Muitas pessoas esperam que Obama faça algo diferente, mas infelizmente os seus consultores econômicos são exatamente os mesmos que criaram o problema. Eu duvido que Obama venha a ser tão progressista quanto Lula. Eu acho que nós teremos que esperar um pouco antes que os movimentos sociais comecem a agir. Nós precisamos de um movimento nacional pela reforma urbana como o que vocês têm aqui. Nós temos que construir uma militância do mesmo tipo que vocês construíram aqui. Nós temos que, de fato, começar a exercer nosso direito à cidade. E em algum momento nós teremos que reverter o modo como as instituições financeiras são priorizadas em detrimento do povo. Nós temos que nos questionar o que é mais importante, o valor dos bancos ou o valor da humanidade. O sistema bancário deveria servir às pessoas, e não viver à custa das pessoas. A única forma que temos de, em algum momento, nos tornarmos capazes de exercer nosso direito à cidade é controlando o problema da absorção do excedente capitalista. Nós temos que socializar o excedente do capital. Nós temos que usá-lo para atender necessidades sociais. Nós temos que nos livrar do problema da acumulação constante dos 3%. Nós chegamos a um ponto em que uma taxa de crescimento constante de 3% irá impor custos ambientais tão imensos, irá exercer uma pressão tão grande sobre as questões sociais, que nós viveremos em perpétua crise financeira. Se nós sairmos dessa crise financeira do modo que eles querem, haverá uma outra crise financeira dentro de cinco anos. Chegamos a um ponto em que não podemos mais de aceitar o que disse Margaret Thatcher, que "não há alternativa", e que devemos dizer que deve haver uma alternativa. Deve haver uma alternativa para o capitalismo em geral. E nós podemos começar a nos aproximarmos dessa alternativa percebendo o direito à cidade como uma exigência popular internacional, e eu espero que possamos todos nos unir nessa missão.

Muito obrigado.

Tradução de Fernando Alves Gomes
Fonte: CMI

* Complexo Espiritual e Tribal é Inaugurado em Brasília


Dia 12 de fevereiro, no Santuário Sagrado dos Pajés, onde moram o Sol e a Lua, onde a vida brota e continua, as 9 horas, foi inaugurado o Herbário Fitoterápico dos Pajés, com a benção da chuva - oyanma - enviada pelo Grande Espírito. O Santuário dos Pajés - Terra Indígena do Bananal, situado em Brasília, há mais de 30 anos é um espaço de convergência da sabedoria dos povos tribais de todos os continentes. Na inauguração estiveram presentes pajés e xamãs, da África, da Colômbia, do Peru, da Lapônia e da América do Norte (Red Crow). O mundo ganhou um presente dos povos da Terra, que não a ocupam e sim são ocupados por ela.

Reunindo conhecimentos de mais de 90 povos tribais, o Herbário Fitoterápico do Santuário é o primeiro complexo espiritual e tribal, do Brasil, fundado na Ciência dos Pajés. Os povos tribais que ao longo dos séculos aprenderam a domesticar os elementos da natureza, mantém vivo seu conhecimento, mesmo após 509 anos de usurpação indo-europeia.
No Brasil, são 100 do Serviço de Proteção ao Índio - SPI, instituição fundada na égide militar e que foi responsável pelo extermínio de mais de 80 nações indígena. Somado a isso, temos mais 48 anos da Fundação Nacional do Índio - FUNAI - fundada pelo Estado para dominar juridicamente os povos da Terra, sob o pretesto de os protejer. Mesmo diante de cenário tão perverso, os povos tribais - chamados genéricamente de indígenas - com seus meios de resistência sagrada, e com a sabedoria milenar baseada na tradição oral, seguem sua missão de deixar preservado a biodiversidade e o conhecimento fitoterápico tribal para as futuras gerações.
O Herbário dos Pajés é uma iniciativa do professor Santxie Tapuya, que a cerca de 27 anos vêem desenvolvendo o trabalho com as sementes e as mudas no Santuário Sagrado dos Pajés, produzindo um bioacervo vivo fruto do intercâmbio de mudas e sementes das diversas etnias que freqüentemente visitam o Santuário. Somente após 17 anos de luta e trabalho, por meio de uma portaria, a FUNAI reconheceu o trabalho e cedeu um espaço em seu prédio para a Flora Medicinal dos Povos Indígenas, como uma maneira de disponibilizar ao público em geral os remédios naturais advindos da sabedoria ancestral. E no ano passado, o Ministério da Cultura, por meio do Prêmio Chicão Chucuru, reconheceu o trabalho desenvolvido na comunidade Tapuya do Santuário dos Pajés. Com esse prêmio a comunidade pode estruturar melhor o herbário, criando uma oca especial onde é feita a germinação das espécies e a produção de mudas com fins de tratamento medicinal e de reposição da biodiversidade ameaçada. Para conhecer o Herbário e participar dos cursos que serão oferecidos, dentre eles Línguas Indígenas e Medicina Natural Doméstica, basta entrar em contato com a Flora Medicinal, na FUNAI, pelo telefone 61 3313 3623.
Todo esse trabalho, reconhecido nacional e internacionalmente, resultado da sabedoria ancestral de dezenas povos tribais, está em perigo devido ao projeto do Governo do Distrito Federal de construir o Setor Noroeste, bairro para a elite brasiliense onde o metro quadrado chegará a custar mais de 8 mil reais - o GDF já embolsou cerca de 600 milhões com a venda das primeiras projeções. As irregularidades desse processo foram extensamente noticiadas no Centro de Mídia Independente.




Fonte: CMI

* Fatos históricos do dia 14 de fevereiro


Ira do Islã

No dia 14 de fevereiro de 1989, o aiatolá Khomeini, líder religioso iraniano, chama os muçulmanos do mundo inteiro para executar o escritor indo-britânico Salman Rushdie. O autor foi acusado de ofender o islamismo com seu livro Versos satânicos e ainda hoje foge da sentença.1130 - Começa o pontificado do papa Inocêncio II.


1663 - Canadá se torna uma província da França.

1893 - O Havaí é anexado aos EUA.

1927 - Um terremoto no Sul da Iugoslávia causa a morte de 600 pessoas.

1929 - Rivais da gangue de Al Capone são assassinados no que ficou conhecido como o "Massacre do dia de São Valentim".

1946 - O primeiro computador inteiramente eletrônico é introduzido na Universidade da Pensilvânia.

1956 - Nikita Khrushchev denuncia, no XX Congresso da PCUS, o regime de Stalin.

1979 - Quatro homens armados seqüestram o embaixador dos EUA no Afeganistão. Mais tarde, ele seria morto em um tiroteio com a polícia.

1980 - Inundações causam a morte de mais de 200 pessoas no Irã.

1983 - Ariel Sharon assume o cargo de ministro de Defesa de Israel.

1988 - Alfredo Stroessner é reeleito presidente do Paraguai pela oitava vez.

1988 - Três integrantes da OLP e ligados a Yasser Arafat são assassinados no Chipre.

1990 - A queda de um avião indiano causa a morte de 91 pessoas.

1990 - É aprovado o Projeto de Ortografia Unificada da Língua Portuguesa.

2002 - Pesquisadores americanos conseguem clonar um gato, que se torna a sexta espécie a passar por este processo.


Nascimentos


» Domingo Faustino Sarmiento (1811-1888), escritor e político argentino

» Fritz Zwicky (1898-1974), astrônomo e físico suíço

» Edward Arthur Milne (1896-1950), astrofísico e cosmólogo inglês

» Jimmy Hoffa (1913-desaparecido em 1975), sindicalista norte-americano

» Carlos Zara (1930-2002), ator brasileiro


Falecimentos


1744 - John Hadley, matemático inglês

1779 - James Cook, comandante inglês

1988 - Nora Astorga, embaixadora de Nicarágua na ONU

1996 - Taiguara, cantor e compositor brasileiro

* RESUMO NOTÍCIAS PRINCIPAIS JORNAIS 14/02/2009

O Globo

Manchete: Bancos dão trégua a Obama e suspendem despejos nos EUA
Só em janeiro, foram 274 mil hipotecas executadas por atraso no país
No mesmo dia em que a Câmara aprovou, por 246 votos a 183, o pacote de estímulo à economia dos EUA, os grandes bancos resolveram atender a um apelo do Congresso e suspenderam as execuções de hipotecas de mutuários com dívidas em atraso até que o plano do governo de Barack Obama para solucionar a questão das hipotecas fique pronto. Só em janeiro, 274 mil donos de imóveis receberam ordem de despejo nos EUA por não pagamento. Há um total de 2,3 milhões de americanos sem casa hoje. A impossibilidade de atrair votos dos republicanos para aprovar os pacotes está deixando cada vez mais longe o sonho de Obama de fazer um governo suprapartidário. (págs. 1, 27 a 29, Míriam Leitão e editorial "Retomada difícil")

'Dilma não vai parar de viajar'; Serra começou
O presidente Lula rebateu a crítica de que faz campanha por Dilma: "Ela tem que viajar para fiscalizar obras." Pré-candidato do PSDB, o governador José Serra (SP) foi a uma feira agropecuária. No PR. (págs. 1, 10 e 11)

Liberdade de réus divide especialistas (págs. 1 e 12)

Estado multa o rei dos computadores
A Investiplan, que monopolizou os contratos do estado em equipamentos de informática, foi multada ontem pela Secretaria de Educação em R$ 91,4 mil por não entregar máquinas no prazo. (págs. 1 e 17)

Horário de verão
O horário de verão termina à meia-noite de hoje. Em 11 estados e no DF, os relógios devem ser atrasados em uma hora. (págs. 1 e 11)

Olimpíada de 2016 pode custar 8 Pans
O orçamento das Olimpíadas de 2016 no Rio, divulgado ontem, prevê gastos de R$ 29,5 bilhões em obras e custeio do comitê organizador. É quase oito vezes o que foi investido no Pan 2007. (págs. 1 e 14)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Recessão se aprofunda na Europa
Economia do continente tem queda acentuada no último trimestre de 2008; nos EUA, Câmara aprova pacoteO agravamento da crise global ampliou a recessão na Europa. A União Européia (com 27 países) entrou oficialmente em recessão, após uma queda de 1,5% no produto Interno Bruto no último trimestre do ano passado. Foi o segundo trimestre consecutivo de queda. Considerando apenas a zona do euro, que abrange 16 dos 27 países, a economia também encolheu 1,5% no quarto trimestre de 2008 ante o terceiro. Este bloco já acumulava dois trimestres seguidos de recuo. O resultado foi pior que o dos EUA, que teve queda de 1%. Na Europa, a Alemanha teve a maior retração desde 1990, e o PIB francês sofreu o pior recuo em 34 anos. Holanda, Portugal, Reino Unido, Itália e Espanha também tiveram queda, aumentando a pressão para que o Banco Central Europeu corte mais os juros. No ano passado, o bloco foi o segundo principal destino das exportações brasileiras, atrás apenas dos vizinhos da América Latina. Nos EUA, a Câmara dos Representantes (Deputados) aprovou a versão final do pacote econômico de US$ 787 bilhões. (Págs. 1 e Dinheiro)

Dilma faz mais que o dobro de viagens pelo país em 2008
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, mais que dobrou suas viagens pelo país no ano passado. Em 2007, quando ainda não era apontada como candidata ao Planalto, Dilma fez 28 viagens; em 2008, foram 61. A nova rotina de Dilma deu mais poder à secretária-executiva da pasta, Erenice Guerra, apontada como responsável pelo dossiê que revelou gastos sigilosos da gestão FHC com cartões. (Págs. 1 e A4)

César Maia: Democracia está amputada se não há fiscalização por parte do Legislativo
O processo de construção institucional, aberto em 1988, começou a ruir com o avanço de reformas econômicas sobre a ordem do dia. Há uma década as contas dos presidentes e os vetos presidenciais não são votados. Ou seja, inexiste a função fiscalizadora do Legislativo. Sem sua vértebra institucional básica, a democracia está amputada. (Págs. 1 e A2)

Indústria paulista corta em janeiro 33 mil vagas
No mês passado, a indústria paulista cortou 32,5 mil vagas em relação a dezembro, segundo a Fiesp (federação das indústrias). Foi o pior janeiro da série histórica do levantamento, iniciada em dezembro de 2002. Em geral, janeiro é o mês em que a indústria recompõe o quadro do pessoal. No fim de 2008 o setor de açúcar e álcool liderou o fechamento de vagas da indústria paulista. No mês passado, a retração prosseguiu. (Págs. 1 e B8)

Brasileira não estava grávida, dizem suíços
A polícia suíça afirmou que a advogada brasileira Paula Oliveira não estava grávida no dia da agressão que afirma ter sofrido em Zurique e que, provavelmente, ela mesma provocou os cortes em seu corpo. Segundo o legista responsável pelo laudo, já indícios de automutilação, e dois exames apontaram a “inexistência” da gravidez. O pai de Paula criticou a polícia e a acusou de tentar transformar a vítima em réu. (Págs. 1 e C1)

Editoriais – Leia “Curto-circuito”, sobre inabilidade na gestão Obama; e “Estágios em queda”, acerca de desestímulo legal. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Para Lula, empresas demitem em excesso
Setor privado lucrou muito em 2008 e tem dinheiro em caixa, diz presidente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os empresários que promoveram corte de pessoal e pediu "parceria" para enfrentar os efeitos da crise financeira. "Exageraram nas demissões e eu disse isso para a indústria automobilística", afirmou Lula no Recife, durante visita a um projeto de criação de peixes. "Todos ganharam muito dinheiro em 2008, então não era possível que, no primeiro mês depois da quebra dos bancos americanos, mandassem trabalhadores embora." Ele contou ter conversado com o presidente da Vale, Roger Agnelli, e condenado as demissões na empresa. Empresários rebateram as críticas do presidente. "Não é com discurso que podemos garantir o emprego de ninguém", disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria, deputado Armando Monteiro Neto. (págs. 1, B1 e B3)
Frase
Presidente Lula "É em momentos de dIfIculdade que os empresários precisam cumprir sua parte"

Brasileira é suspeita de ter forjado ataque
Ela não estava grávida, diz polícia suíça
A polícia de Zurique afirma que a suposta agressão contra a brasileira Paula Oliveira pode não passar de farsa montada pela vítima e que é grande a possibilidade de que ela tenha cometido automutilação. Segundo autoridades suíças, exames mostraram que a advogada não estava grávida no momento do ataque. A diplomacia brasileira mostrou perplexidade com o laudo. (págs. 1 e A12)
Frase
Vitória Clever Consulesa do Brasil em Zurique "Para a Suíça, é questão de honra dar uma resposta ao Brasil"

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Correio Braziliense

Manchete: Classe média reage
Fila para comprar carro
Demanda cresce após redução do IPI e clientes já esperam até 45 dias para receber veículo zeroChance de comprar casaMedidas do novo pacote habitacional, em estudo pelo governo, facilitam a aquisição de imóveisAbortado no ápice de seu voo pela crise financeira, o crescimento econômico do Brasil começa a retomar o fôlego. Depois do corte de impostos no ramo automobilístico, o preço do carro popular zero quilômetro caiu quase 20% e reacendeu a procura. Resultado: já há filas de consumidores nas concessionárias, atrás de Gols, Pálios, Unos, Celtas, Kas. De olho na recuperação, o governo prepara medidas para reativar também a construção civil. Devem aumentar o valor admitido para imóveis pagos com dinheiro do FGTS e o limite de endividamento do comprador. Além disso, a União vai quitar parte da casa comprada por famílias com renda de até 10 salários mínimos. (págs. 1, 15 e 19)

O adeus amigo de Inocêncio
Em sua despedida da Corregedoria da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira arquiva representações contra quatro colegas e deixa casos polêmicos para sucessor. (págs. 1 e 3)

Ralo sem fundo de UnB e Cespe
Em 2008, universidade consumiu R$ 150 milhões da verba do MEC para gastos com pessoa física. Valor é maior que o repassado a todas as outras universidades públicas do país.(págs. 1 e 31)

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Valor Econômico

Manchete: Tesouro deve pôr capital no BB para aumentar crédito
No governo federal, o diagnóstico atual da crise é simples, mas dramático: se com crédito a economia brasileira vai crescer pouco, sem crédito, como agora, ela vai mergulhar numa recessão. Por isso, O Ministério da Fazenda e o Banco Central estão empenhados em forçar uma redução dos juros nos bancos públicos federais e estudam injetar recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil. Ao fortalecer a base de capital do BB, pretendem ampliar o espaço para a expansão do crédito a custos mais baixos. Na mesma linha, o Tesouro reavalia as metas de lucratividade da Caixa Econômica Federal e deve exigir menor pagamento de dividendos, deixando mais recursos com a CEF para que ela possa aumentar a oferta de crédito. Por determinação do presidente Lula, há um grupo de trabalho com técnicos da Fazenda e do BC voltado unicamente a sugerir medidas para reabrir os canais de crédito e reduzir o spread bancário - diferença entre a taxa de captação e de aplicação dos bancos -, que teve elevação brutal após setembro de 2008. Pelo menos três alternativas estão colocadas: a capitalização do BB, a criação de um mecanismo semelhante à garantia de crédito ao investidor feita pelo Federal Reserve (Talf - Term Asset Backed Securities Loan Facility) ou a formação de um fundo de direito creditório para dar garantia de crédito, conforme proposto pela Febraban ao BNDES. Esta última é vista, a priori, como a solução mais cara e complexa. Como em qualquer dessas hipóteses o governo terá de usar dinheiro público, a maior simpatia recai sobre o aporte de capital no BB, já que este é um problema que terá de ser enfrentado em algum momento. As recentes aquisições dos bancos de Santa Catarina, do Piauí, Nossa Caixa e Votorantim consumiram parte importante do capital do BB, reduzindo para 14% o índice de Basiléia da instituição (quantidade de capital próprio que os bancos devem separar para cobrir riscos nas operações de crédito). A relação mínima exigida pelas regras prudenciais do BC é de 11%. O do Bradesco, por exemplo, é de 16%. Esse é o indicador que dará maior ou menor margem para o BB expandir sua carteira de crédito e liderar a redução do custo do dinheiro, forçando os demais bancos a fazer o mesmo, como deseja o presidente Lula. (págs. 1 e A2)

Itamar acha que Aécio perde tempo
Defensor da candidatura de Aécio Neves à Presidência – “há um anseio em Minas para que o Estado volte a ter um presidente da República" -, o ex-presidente Itamar Franco está preocupado com a inibição do governador em assumir a condição de aspirante à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao Valor, Itamar, de 78 anos, diz que Aécio precisa ter a ousadia de "cruzar o Rubicão ainda este mês", pois seu rival no PSDB, o governador José Serra,já o fez. "Nada contra o Serra", diz ele, "estou apenas analisando o quadro político". O hoje presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), uma nomeação de Aécio, prevê que a crise internacional terá impacto no Brasil, mas apesar de não ser uma marola, "terá de ser muito mais grave, avassaladora" para desfazer o prestígio do presidente Lula e abalar seus planos de eleger o sucessor.Itamar repete suas velhas queixas contra a "elite paulista, que não aceita quem não faça parte de seu clã", e afirma que a mineira Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, é forte candidata à Presidência. "Essa senhora vai dar trabalho", diz. (págs. 1 e A16)

Reversão dos 'comprados'
Sinais de arrefecimento da crise mundial e consenso de que o Brasil será um dos países menos afetados levam o investidor estrangeiro a desmontar posições "compradas" em dólar na BM&F. A aposta contra o real não caía abaixo de US$ 10 bilhões desde o fim de outubro. (págs. 1 e C2)

Resultados da CEF
A Caixa Econômica Federal obteve lucro líquido recorde de R$ 3,8 bilhões no ano passado, uma alta de 62,3% em relação a 2007. No quarto trimestre, o lucro foi de R$ 618 milhões, 14,5% menor que no período imediatamente anterior. (págs. 1 e C8)

Brasil começa a discutir 'swap de moedas' com os países vizinhos (págs. 1 e A3)

Ideias
Márcio Garcia: a política fiscal expansionista é obstáculo importante à queda mais intensa da taxa Selic. (págs. 1 e A15)

Ideias
Dani Rodrik: a história mostra que a redenção do capitalismo é sua maleabilidade quase infinita. (págs. 1 e A15)

Importados levam 23,7% do mercado
A participação dos produtos importados no consumo doméstico aumentou para 23,7% no ano passado - era de 21,3% em 2007 -, em razão da valorização do câmbio e do forte crescimento da demanda. É um nível significativamente mais alto que os 14% registrados em 2003. Neste ano,a trajetória tende a se inverter,já que o dólar subiu muito e a expansão da economia será menor. No entanto, há o risco de a participação dos importados seguir em alta em setores como o de calçados, que reclama de uma invasão de produtos estrangeiros. (págs. 1 e A3)

Dois setores ganham com pacote Obama
Os setores de alta tecnologia e de conglomerados diversificados, que ajudaram a moldar o pacote de estímulo econômico dos EUA, surgiram como os grandes vencedores no projeto de lei a ser votado hoje no Congresso. A GE, cujo diretor-presidente, Jeff Immelt, já foi conselheiro da Casa Branca, provavelmente será beneficiada por uma dezena de itens da proposta, desde descontos para a compra de eletrodomésticos até investimentos em tratamento de água e incentivos à energia eólica. Grandes doadores da campanha de Obama, como Google e Microsoft, também devem se beneficiar dos bilhões reservados para a infraestrutura de tecnologia, meio ambiente e educação. (págs. 1 e Al3)

Crise no campo americano
Os lucros dos agricultores americanos neste ano deverão cair ao nível mais baixo desde 2003, para US$ 71,2 bilhões, uma queda de 20% sobre o resultado recorde obtido em 2008. Em novembro, as estimativas do Departamento de Agricultura indicavam uma renda líquida de US$ 86,9 bilhões. (págs. 1 e B9)

Varejo surpreende nos EUA
As vendas do varejo nos Estados Unidos aumentaram 1% em janeiro em relação a dezembro, após seis meses consecutivos de queda. Na comparação com janeiro de 2008, o recuo foi de 9,7%. Os dados revisados de dezembro apontaram retração de 3% nas vendas. (págs. 1 e Al3)

O lento declínio da carne argentina
Se nada mudar em sua política agrícola, a Argentina poderá ser obrigada a importar carne bovina nos próximos dois anos. A pior estiagem em meio século, que pode ter dizimado até 1,5 milhão de cabeças, acelerou o declínio de um produto de exportação que, ao lado do tango e do vinho, era uma das "marcas" mais fortes do país no exterior.
A Argentina era o terceiro maior exportador de carne do mundo em 2005, depois de Brasil e Austrália. Hoje, é o sétimo, com 500 mil toneladas, superada até pelo pequeno Uruguai. O maior indicador da tendência de perda de vigor da produção doméstica é o preocupante e significativo abate de matrizes bovinas, diz o economista Ernesto Ambrosetti, da Sociedade Rural Argentina.Em 2008, houve queda de 2% na produção, de 3,15 milhões de toneladas, mas ela é maior porque a demanda está sendo suprida também por carne de vaca. Ao mesmo tempo, o consumo interno de carne está crescendo - com 70 quilos per capita, é o maior do mundo. Pecuaristas e especialistas atribuem o recuo da produção à intervenção do governo no mercado, para forçar a queda dos preços no varejo. (págs. 1 e B10)

Chávez prepara pacote econômico
Depois do referendo de domingo sobre reeleições ilimitadas, um pacote econômico. É isso que os venezuelanos devem esperar, segundo economistas do país. Eles acreditam que o presidente Hugo Chávez anunciará mudanças em breve para compensar a perda de arrecadação com a queda do petróleo. Chávez nega que esteja preparando medidas. Nos bastidores do governo e entre economistas e políticos, há indicaçôes insistentes de que elas serão anunciadas aos poucos, após o pleito, diz Asdrúbal Oliveros, diretor da Ecoanalítica, empresa de pesquisas econômicas de Caracas. Entre as medidas estariam a criação de uma versão andina da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), aumento no imposto sobre valor agregado, desvalorização do bolívar e cortes nos gastos públicos . As pesquisas indicam vitória apertada de Chávez no plebiscito. (págs. 1 e Al2)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Pacote paulista garante R$ 20 bi para o estado
O pacote de 17 medidas anunciado ontem pelo governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB), deverá assegurar a realização dos investimentos públicos orçados em R$ 20,6 bilhões para 2009 e a manutenção e geração de 858.067 empregos. “Calculamos que, se essas medidas não fossem adotadas, o desemprego cresceria 40% em São Paulo”, afirmou Serra. Pelas contas do governo paulista, existem cerca de 2 milhões de desempregados no estado. As medidas apresentadas pelo secretário do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, abrangem prorrogação do desconto do ICMS de 18% para 12% até 31 de dezembro de 2009, diferimento do imposto na aquisição de bens de capital e isenção do tributo no caso de produtos voltados para exportação. Serão antecipadas para o quadrimestre compras de bens duráveis no valor de R$ 711 milhões. Reformas de escolas, delegacias e prédios públicos serão aceleradas e envolverão gastos de R$ 876 milhões. (págs. 1 e A5)

Legislação e falta de capital afetam parte do pré-sal
Com a falta de capital disponível no Brasil e no mundo e as dificuldades em aprovar novas regras para o setor, o desenvolvimento do petróleo em áreas do pré-sal ainda não licitadas pelo governo federal entrará em compasso de espera, segundo analistas. “Essas áreas da União (situadas na nova região petrolífera) só começarão a dar resultados, no mínimo, em 2020”, avalia uma fonte do setor. “Ainda faltam vários passos para que haja uma mudança efetiva da lei do petróleo”, afirma Alfredo Renault, da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip). A área sob concessão da Petrobras e multinacionais equivale a 41% do território do pré-sal, ou seja, o restante ainda pertence à União. Além dos prazos legais para se aprovar uma nova lei, a prospecção nas áreas petrolíferas exige estudos de sísmica, perfuração de poços, entre outras atividades. No campo de Tupi, por exemplo, esse trabalho durou uma década. (págs. 1 e C2)

Comunicação
O grupo Havas, de Fernando Rodés, enxerga o Brasil como refúgio anticrise. (págs. 1 e C8)

Lucro da Caixa cresce 62,3% e atinge R$ 3,8 bi
A Caixa Econômica Federal fechou o balanço de 2008 com lucro de R$ 3,88 bilhões, aumento de 62,3% sobre 2007. A carteira de crédito cresceu 43% no ano passado, chegando a R$ 80 bilhões. No quarto trimestre, no entanto, a instituição ganhou R$ 619 milhões, queda de 8% sobre os R$ 673 milhões do quarto trimestre de 2007. (págs. 1 e B1)

Força-tarefa vai regularizar 2 mil fazendas na Bahia
Há pelo menos 3 mil processos de licença ambiental abertos por fazendeiros aguardando apreciação nas gavetas dos órgãos de fiscalização no oeste da Bahia. O passivo ambiental, que envolve ao menos 40% das propriedades agrícolas da região, é fruto de 25 anos da inoperância da burocracia em um dos maiores polos do agronegócio brasileiro, o cerrado baiano. Um acordo entre a Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e as secretarias estaduais da Agricultura e de Meio Ambiente pretende atenuar essa irregularidade que aflige os produtores rurais. Eles temem ter suas propriedades interditadas. Uma força-tarefa formada por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, advogados, geógrafos, fiscais e técnicos saiu a campo. A meta é mapear, cadastrar, diagnosticar e regularizar 2 mil propriedades com área acima de 5 mil hectares em 24 meses. (págs. 1 e B9)

Opinião
José Mauro Delella: Restrições, notadamente de caráter operacional, tornam lento o processo de saneamento do mercado financeiro dos Estados Unidos. (págs. 1 e A3)

Opinião
Klaus Kleber: Diante do “Buy American” e de outras iniciativas desse tipo de países desenvolvidos, é urgente reforçar o apoio à indústria brasileira. (págs. 1 e A3)

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Estado de Minas

Manchete: Juvenil Alves é cassado
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina a perda de mandato do deputado federal pelo PRTB de Minas, por uso de caixa dois na campanha de 2006, quando foi eleito pelo PT. Irregularidade foi denunciada em série de reportagens do Estado de Minas, bem como as acusações a que o parlamentar responde por montagem de esquema de sonegação fiscal e evasão de divisas para empresas. Ele vai recorrer da cassação ao próprio TSE. (págs. 1 e 3)

Xenofobia ou farsa?
Perito suíço afirma que brasileira não estava grávida. E levanta suspeita de que ela mesma se feriu e inventou a história da agressão neonazista. (págs. 1 e 30)
Fraude em diploma dá cadeia
Empresário de turismo é preso em BH, acusado de intermediar a obtenção de certificados sob suspeita por servidores públicos para conseguir promoções. (pág. 1)

Golpe da pirâmide
Justiça bloqueia bens de empresa acusada de fraude. (pág.1)

Cuidado com os juros
Redes varejistas cobram taxas de até 25% ao mês. (pág.1)

Sexta 13 assombra o metrô
Raio atinge rede de energia que alimenta trens e inferniza o dia de pelo menos 60 mil passageiros. (págs. 1 e 17)
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Jornal do Commercio

Manchete: Polícia da Suíça desmente advogada
Paula Oliveira não estava grávida quando supostamente sofreu ataque neonazista. Conclusão é de peritos suíços, que admitem ainda a possibilidade de os ferimentos da recifense serem consequência de automutilação. Amigos repudiam esta tese. (pág. 1)

Lula reage às críticas sobre campanha (pág. 1)

Nova tragédia aérea deixa 50 mortos nos Estados Unidos (pág. 1)

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* II EXPOCARNAVAL NO RECIFE COMEÇA NESTE DOMINGO 15

NA FOTO ACIMA, A I EXPOCARNAVAL EM 2008

A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) promove a II Expocarnaval, uma feira de adereços artesanais típicos do Carnaval em todo o Estado. A exposição será inaugurada neste domingo (15), a partir das 17h, com uma homenagem à artesã pernambucana Ana das Carrancas.
Na inauguração, serão exibidas peças de destaque da artista homenageada. Além das obras, estará exposto o livro A Dama do Barro, do jornalista e professor salgueirense Emanuel Andrade, lançado em 2008. O livro conta a saga da mulher que durante mais de 50 anos esculpiu em barro as famosas carrancas do São Francisco e que se tornou a artista popular mais conhecida da região.




EXPOCARNAVAL



Ao todo, a feira terá 34 estandes que funcionarão diariamente na sede do escritório regional do Ministério da Cultura, na Rua do Bom Jesus, no Recife Antigo. A mostra fica aberta das 14h às 24h, até o dia 24 de fevereiro.
A feira tem como objetivo divulgar o trabalho de artesãos e artesãs de toda a Região Metropolitana do Recife, além de contar com participações de Goiana, Bezerros e Nazaré da Mata. A expectativa é que 150 artesãos sejam diretamente beneficiados pela iniciativa.
O público, além de ver e adquirir os adereços de Carnaval, poderá se customizar no ateliê de pintura de rosto montado no local. Para os interessados em conhecer um pouco mais sobre o carnaval pernambucano, serão exibidos vídeos sobre a tradição local.



II Expocarnaval


Quando: de domingo (15) ao dia 24, das 14h às 24hLocal: Sede do MinC - Rua do Bom Jesus, 237
Veja mais sobre o carnaval pernambucano:

* Veja aqui programação do carnaval nos 12 pólos de animação de Pernambuco
- Pernambuco e suas tradições carnavalescas
- Notícia Quente sobre o carnaval
- Não se engane com o marketing local: Palmares não está entre os 12 Pólos de animação do Carnaval Pernambucano!
- Motivado por Crise Econômica, Governador Eduardo Campos cortou recursos para carnaval dos Municípios Pernambucanos!
- Novo visual para a Mulher da Sombrinha (Catende ...
- Em Palmares (PE), carnaval da moenda abaianada!

* Festivais de Jazz e Blues no Ceará!

21 a 24 de fevereiro em Guaramiranga

O carnaval de 2009 é especial para o Festival Jazz & Blues. Pelo décimo ano seguido a boa música universal pega a estrada, sobre as curvas do Maciço de Baturité e aporta em Guaramiranga, no Ceará, eleita em 2008 a segunda cidade mais romântica do País. Em plena mata atlântica, banhada de cachoeiras e colorida com a rica variedade da flora, a pequena cidade de menos de 6 mil habitantes é cenário, desde 2000, do Festival Jazz & Blues. É lá que músicos de diversos lugares do Brasil e do mundo se encontram, fazendo da cidade montanhosa um verdadeiro palco a céu aberto.
O público também participa de maneira efetiva do Festival. Independente da riqueza cultural dos ritmos tradicionais do carnaval em todo o país, cearenses e visitantes de todas as idades optam pelo refúgio momino no clima agradável da serra, apreciando melodias, harmonias e improvisos de virtuoses no jazz e no blues.


26 a 28 de fevereiro em Fortaleza!


Depois dos quatro dias no Maciço, o Festival desce a Fortaleza na quarta-feira de cinzas para, de quinta a sábado, levar aos palcos parte das atrações que estiveram na serra. Durante o dia, alguns dos importantes instrumentistas convidados passam um pouco de suas experiências e técnicas de instrumento para músicos profissionais e amadores em workshops gratuitos.


Em 2009, o Festival Jazz & Blues chega à décima edição, seguindo com a idéia pioneira e ousada de oferecer ao público espetáculos de jazz, blues, ritmos afins e a boa música instrumental durante o carnaval e distante dos grandes centros urbanos. Tudo isso garantiu ao Jazz & Blues um lugar cativo no calendário cultural brasileiro, conquistando credibilidade e um público fiel do Ceará e de vários cantos do País.


Casa do Blues, projeto que faz parte da programação do Festival Jazz & Blues, começou quinta-feira (12)



Começa nesta quinta-feira (12), às 19h, no Mercado dos Pinhões, o “Casa do Blues”, projeto que tem movimentado as noites de Fortaleza e que, para o carnaval deste ano, conta com o apoio do Festival Jazz & Blues e da Prefeitura Municipal de Fortaleza. Na noite de abertura, a atração fica por conta de Artur Menezes, um dos principais representantes da nova geração do jazz e do blues de Fortaleza.
Além do Mercado dos Pinhões, o “Casa do Blues” vai acontecer no Passeio Público dia 13, às 17h, com o De Blues em Quando , e no Anfiteatro da Beira-Mar dia 15, às 18h com a banda Blues Label. Já no carnaval, Artur Menezes e Blues Label levam o projeto para Guaramiranga. As apresentações acontecem no fim de tarde do domingo, 22, com Artur Menezes, e às 17 horas da terça-feira, 24, com a Blues Label. Tanto em Fortaleza como serra a programação do projeto Casa do Blues é aberta ao público.


O Festival Jazz & Blues chega aos dez anos com uma grande história para contar, ouvir e cantar. História boa, diga-se de passagem, com personagens ilustres como Nuno Mindelis, Hermeto Pascoal, Stanley Jordan, Pedro Aznar, João Donato, Leny Andrade, Egberto Gismonti, Scott Henderson, Jean Jacques Milteau, Ivan Lins.... O elenco é grande!







* ONGs estrangeiras serão fiscalizadas!

Brasília - O Ministério da Justiça informou hoje (13) que apenas 63 organizações não-governamentais (ONGs) estrangeiras que atuam no Brasil, das 170 registradas anteriormente, fizeram o recadastramento na Secretaria Nacional de Justiça (SNJ). O prazo encerrou-se no dia 2 de fevereiro.
Segundo a assessoria de comunicação do ministério, nenhuma ONG estrangeira com atuação da Região Norte se recadastrou. O secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, afirmou recentemente que as organizações que atuam na Amazônia são as que causam maior preocupação. A maioria das entidades que encaminharam a documentação para registro é da Região Sudeste – 36,5% de São Paulo e 20,6% do Rio de Janeiro.
A Secretaria Nacional de Justiça está fazendo a análise dos pedidos de recadastramento. Aquelas que atenderem os requisitos e apresentarem a documentação completa serão autorizadas a funcionar no país, após a publicação da lista de entidades no Diário Oficial da União, prevista para março. As ONGs que não enviaram todos os documentos terão 30 dias para apresentá-los.
As demais ONGs estão na ilegalidade e impedidas de receber recursos públicos da União. O Ministério da Justiça enviará a relação dessas entidades a todos os ministérios e à Polícia Federal para que sejam fiscalizadas.
Fonte: Agência Brasil

* Artista se dedica a esculturas de merda!

A artista norte-americana Susan Bell, que mora na cidade de Denver, no estado do Colorado (EUA), decidiu reciclar o excremento dos seus dois cavalos e fazer esculturas de animais, como coelhos, patos, sapos, gatos, tartarugas e esquilos. Segundo Susan, a ideia de utilizar o estrume para fazer suas esculturas surgiu após ver uma exposição em Nova York, que apresentava obras de arte criadas a partir de fezes humanas. Os preços de suas obras variam entre US$ 8 e US$ 28, segundo o site http://www.dungbunnies.com/ .

Susan Bell usou estrume para fazer escultura de pato. Obra custa US$ 12, segundo o site da artista (www.dungbunnies.com). (Foto: Reprodução/Dung Bunnies)
Artista criou diferentes tipos de esculturas de coelhos. Os preços variam de US$ 10 (obras pequenas) e US$ 28 (grandes). (Foto: Reprodução/Dung Bunnies)

Essas esculturas podem receber comentários do tipo "isso é uma merda", sem o artista se sentir atacado!

* Cervejaria criou cerveja e chocolate!


Cerveja da Sapporo tem sabor amargo de chocolate.Kit com três latas de 350 ml custa cerca de US$ 16.

A cervejaria japonesa Sapporo lançou em janeiro uma edição limitada de uma cerveja de chocolate. Batizada de Chocolat Brewery, a cerveja é fabricada com malte torrado e cacau e tem sabor amargo de chocolate. O kit com três latas de 350 ml custa cerca de US$ 16 (R$ 36).

(Foto: Reprodução/Sapporo)

* Festival na França tem esculturas de frutas!

Cerca de 145 toneladas de laranjas e limões foram utilizadas.Festival do Limão de Menton acontece de 13 fevereiro a 4 de março.

Homem faz retoques finais em uma máscara feita com limões e laranjas para o Festival do Limão de Menton, na França, que acontece de 13 fevereiro a 4 de março. O tema do festival é 'As Músicas do Mundo'. (Foto: Eric Gaillard/Reuters)
Cerca de 145 toneladas de laranjas e limões foram utilizadas para fazer as esculturas para o festival. (Foto: Eric Gaillard/Reuters)


* Professora presa por ser prostituta

Professora Amber Carter foi presa no estacionamento de um motel acusada de prostituição. (Foto: Polícia de Logan/AP)


A professora norte-americana Amber Carter, de 35 anos, deixou a escola mais cedo na terça-feira (10), alegando estar doente, mas foi presa logo depois no estacionamento de um motel em Bellefontaine, no estado de Ohio (EUA), acusada de prostituição.
Um e-mail anônimo foi enviado para o departamento de polícia do condado de Logan, em 4 fevereiro, informando que uma mulher colocava anúncios de sexo em um popular site na internet. Nas investigações, a polícia acabou descobrindo que a professora estaria trabalhando como prostituta. "Era feito muito discretamente", disse Rob Bibart, destacando que a polícia usou um carro não identificado para desmascará-la. A polícia não soube precisar há quanto tempo a professora vinha colocando os anúncios de sexo na internet. Bellefontaine tem aproximadamente 13 mil habitantes e fica a cerca de 80 quilômetros de Columbus. Amber Carter foi afastada administrativamente da escola, disse o superintendente da escola, Larry Anderson. Ela trabalhava há 13 anos no colégio, tendo iniciado como professora do jardim de infância. "Foi realmente um choque", disse Anderson. "Ela nunca esteve envolvida com questões disciplinares ou qualquer outra coisa. Ela fazia um trabalho muito bom", destacou o superintendente da escola. Amber foi acusada de prostituição e uso não autorizado do computador da escola. Ela deixou a cadeia de Logan na terça-feira.

* Soutiens mais criativos do mundo

O site oddee.com elegeu os modelos mais criativos de sutiãs já criados. A maioria vem do Japão, apesar de as japonesas não serem famosas pela fartura nessa região específica da anatomia.
Sutiã-periquito: ecologicamente incorreto. E horripilante.
Este já vem com a mão boba

O sutiã solar produz energia suficiente para um iPod ou um celular.

O sutiã de diamantes sai por US$ 1,35 milhão (são 2500 pedrinhas preciosas).


Este modelo é de ouro maciço e vale US$ 1,9 milhão.





* A gata que gosta de tomar banho de chuveiro!


A gata Chloe é diferente dos outros felinos e gosta de tomar banho de chuveiro, disse o proprietário Phil Gardner, de 35 anos, que trabalha no hospital de Brighton (Reino Unido), ao jornal inglês "The Telegraph".Gardner contou que, quando colocou pela primeira vez Chloe debaixo do chuveiro, ficou esperando que o gata tentasse escapar, mas, pelo contrário, ela permaneceu relaxada enquanto a água quente caía sobre sua cabeça.
“Ela adora a sensação de água quente e eu posso ver seus ouvidos aguçados toda vez que eu ligo o chuveiro", afirmou. Ele contou ainda que precisa manter a porta do banheiro fechada quando vai tomar banho, pois, caso contrário, Chloe salta nele.

* SHOW DE MÚSICA DA ÍNDIA COM O INDIANO ANANDA JYOTHI



Dia 15 de fevereiro de 2009, às 19hs,

Show de Música da Índia: O melhor da música indiana na tabla e sitar com o Indiano Ananda Jyothi nas tablas e Diego Hauptman no sitar...

Garanta já o seu ingresso, ligue para: 11-3862- 7321...




LOCAL DO SHOW:
Instituto de Cultura Hindu Naradeva Shala
Rua Coriolano, 169/171 – Bairro Pompéia (próximo ao SESC Pompéia)
Tel: (11) 3862-7321
E-mail:
naradevasp@yahoo.com.br Website: www.naradeva.com.br


Valor do Ingresso: R$ 30,00 (trinta reais)


Venda de ingressos antecipadas

Show com ingressos limitados, garanta já o seu !

* Audiência Pública: COOPERATIVAS X PODER PÚBLICO - legitimidade do trabalho do artista











* Fatos históricos do dia 13 de fevereiro


No dia 13 de fevereiro de 1917, é presa a mais famosa espiã do mundo: Mata Hari. A mulher que colecionava amantes entre as mais eminentes personalidades de sua época, entrou para o setor de espionagem durante a I Guerra. Ela seria condenada à morte alguns meses depois.


1542 - Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana descobrem o Rio Amazonas

1542 - A rainha da Inglaterra, Catherine Howard, é executada por ordem de seu marido, Henrique VIII.

1633 - Galileo Galilei é detido pela Inquisição da Igreja Católica.

1912 - O governo imperial chinês reconhece a República.

1920 - A Liga das Nações reconhece a neutralidade suíça.

1945 - II Guerra Mundial: Aviões norte-americanos bombardeiam a cidade alemã de Dresden, causando a morte de 45 mil pessoas.

1960 - A França explode sua primeira bomba atômica.

1967 - Descoberto em Madri um livro com anotações de Leonardo da Vinci.

1971 - O presidente chileno, Salvador Allende, aceita a nacionalização de todos os recursos minerais e combustíveis do país.

1984 - Constantin Chernienko é eleito novo secretário geral do Partido Comunista da URSS.

1989 - O Exército Vermelho Soviético deixa a capital afegã.

1991 - Aviões dos EUA destroem um suposto esconderijo militar em Bagdá. Civis denunciam que o local era apenas um abrigo para a população. O cálculo de mortos varia entre 40 e 500 vítimas.

2001 - Um forte terremoto deixa centenas de mortos em El Salvador.


Nascimentos
» Charles Maurice Talleyrand-Perigord (1754-1838), estadista francês

» Kim Novak (1933-), atriz norte-americana

» Constantin Costa-Gavras (1933-), diretor de cinema francês » Robbie Williams (1974-), cantor britânico


Falecimentos
1571 - Benvenuto Cellini,escultor renascentista italiano

1837 - Mariano José de Larra, escritor espanhol

1883 - Richard Wagner, músico alemão

1995 - Bruno Visentini, político italiano

* RESUMO NOTÍCIAS PRINCIPAIS JORNAIS 13/02/2009

O Globo

Manchete: STF agora solta réus de casos de estupro, roubo e estelionato
O Supremo Tribunal Federal mandou soltar cinco presos que, mesmo condenados por crimes graves, vão recorrer da sentença. De uma só vez, foram beneficiados um condenado por tentativa de estupro, um estelionatário, um ladrão e dois acusados por apropriação de bens e rendas públicas. É o desdobramento de decisão do STF da semana passada, segundo a qual têm direito à liberdade presos cuja condenação não transitou em julgado, ou seja, admite recurso. Como na primeira votação; o resultado foi 8 a 2. De novo, só os ministros Ellen Gracie e Joaquim Barbosa votaram contra, por entender que, em alguns crimes graves, o réu não merece recorrer em liberdade. Dos cinco beneficiados, quatro estavam soltos por liminar.Julgamentos se arrastam no STF devido ao abuso de um recurso legal: o pedido de vista. Alguns ministros pedem vista e demoram até dois anos com um processo. (págs. 1 e 3)

Marcas da intolerância
Governo estuda levar à ONU caso de brasileira torturada por neonazistas na Suíça
O governo brasileiro estuda levar ao Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU o caso de Paula Oliveira, de 26 anos, torturada por neonazistas suíços, que cortaram sua pele com estilete numa cidade perto de Zurique. Paula abortou os gêmeos que esperava. O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, classificou o caso de "grave e chocante", com "aparência evidente de xenofobia". Os agressores riscaram na pele de Paula a sigla SVP, referente a um partido de extrema direita que prega a expulsão de estrangeiros do país. Apesar das evidências, a polícia suíça informou que as circunstâncias do ataque "não estão claras". O pai de Paula, Paulo Oliveira, que viajou a Zurique, acusou a polícia suíça de ameaçar processar sua fllha, se ela não estiver dizendo a verdade. "Ela chora convulsivamente, não consegue se alimentar, não dorme." (págs. 1 e 12)

As empresas que investem, apesar da crise
De petróleo a bebidas, passando pelo sal e pela telefonia. Empresas como a OGX, de Eike Batista, a Coca-Cola, a TIM e até o Sal Cisne estão ampliando investimentos e faturando mais, apesar do agravamento da crise. (págs. 1 e 23)

Sócio de Picciani monopoliza contratos
Com 94% do que foi gasto pelo governo do estado em equipamentos de informática em 2008, a empresa Investiplan monopollza os contratos no setor. Em dois anos, o estado já pagou R$ 83 milhões à empresa, cujo dono, Paulo Trindade, é sócio do deputado Jorge Picciani (presidente da Alerj) no mercado de gado. (págs. 1, 14 e 15)

Pai de jovem preso por tráfico permitia maconha
Pai do jovem de 25 anos acusado de chefiar uma quadrilha da Zona Sul, que traficava drogas e armas, o publicitário Paulo de Tarso Forni, de 62 anos, afirmou que seu filho fuma maconha desde os 15 anos e sempre teve sua permissão de consumir a droga em casa. "Faz mal fumar maconha? Não sei. Eu não discrimino ninguém que fuma maconha" (págs. 1 e 20)

Secretário de Obama sai por rejeitar pacote
O republicano Judd Gregg, secretário de Comércio dos EUA, deixou o posto ontem à noite, antes mesmo de tomar posse, por discordar do pacote de Barack Obama. As hipotecas são um dos pontos mais críticos do plano. (págs. 1 e 24)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: STF pressiona Congresso para garantir aumento de 13%
Gilmar Mendes pede a Michel Temer que reajuste seja levado a votaçãoO Supremo Tribunal Federal (STF) está pressionando o Congresso para garantir a aprovação de reajuste salarial de 13,1%. Considerado teto da remuneração no funcionalismo brasileiro, o salário dos ministros do STF subiria de R$ 24.500 para R$ 27.716. Isso provocaria a correção dos vencimentos de toda a magistratura federal. O efeito cascata ampliaria os gastos anuais do Judiciário federal em R$ 347 milhões e os do Ministério Público da União em R$ 129 milhões - num aumento global de despesas de R$ 476 milhões. A verba extra já foi incluída no Orçamento-Geral da União, mas o reajuste dos salários do Judiciário ainda precisa ser autorizado por votação no plenário do Congresso. Deputados c senadores vêm adiando há três anos a aprovação do aumento e o presidente do STF, Gilmar Mendes, já pediu ao novo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que o tema seja desengavetado. Líderes partidários, porém, resistem em aprovar o reajuste em plena crise econômica, com expectativa de novas demissões no setor privado e de queda na arrecadação federal. (págs. 1 e A4)

Polícia suíça questiona versão de brasileira
Relatório da polícia suíça sobre a agressão à brasileira Paula Oliveira questiona a versão da vítima, afirmando que "as circunstâncias dos ferimentos não estão claras". O chanceler Celso Amorim cobrou "rigor" na apuração do caso e convocou o embaixador suíço. (págs. 1 e A12)

Serra lança pacote contra a crise em São Paulo
O governador de São Paulo, José Serra, anunciou ontem 17 medidas para tentar atenuar o impacto da crise no Estado. Elas envolvem antecipação de recursos do Orçamento de 2009, desoneração de investimentos e novas linhas de crédito. O anúncio ocorreu dois dias após o PT ter acusado PSDB e DEM de não terem tomado medidas contra a crise. (págs. 1 e B1)

Discriminação com o FAT
Ampliar o apoio aos desempregados é uma boa ideia. Mas boa ideia nao é usar o FAT para dar benefícios especiais a desempregados e às empresas de setores escolhidos. (págs. 1 e A3)

Crise até no lixo: R$ 8,75 por 109 kg de papelão
A crise afetou empresas que aproveitam material usado, cujo preço despencou. Catadores estão deixando a atividade, fundamental para a coleta seletiva do lixo de São Paulo. Por 109 kg de papelão, o catador José Miguel obteve ontem só R$ 8,75. (págs. 1 e C1)

Cirurgias plásticas no País superam 1,2 mil por dia
O Brasil registrou 1.252 operações estéticas por dia de setembro de 2007 a agosto de 2008. No total, foram 457 mil cirurgias - como comparação, houve 116.821 operações cardíacas em 2008.A pesquisa, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, indica que o implante de silicone nos seios bateu a lipoaspiração como a cirurgia plástica mais realizada. (págs. 1 e A15)

Milhares de chavistas se mobilizam por reeleição
Milhares de pessoas foram às ruas do centro de Caracas ontem para dar apoio à emenda que permite a reeleição ilimitada do presidente Hugo Chávez, que participou no alto de um caminhão. "Não temos mais opções entre a terra e o céu. Sim, o comandante fica", dizia um dos jingles da campanha do "sim", em meio a bandas de salsa e merengue. Amanhã, os estudantes contrários a Chávez prometem "tomar Caracas". (págs. 1 e A13)

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Jornal do Brasil

Manchete: Serra segue Lula e faz o PAC paulista
De olho em 2010, governador anuncia pacote de R$ 20 bilhõesPré-candidato do PSDB à sucessão do presidente Lula, o governador de São Paulo, José Serra, anunciou a versão paulista do Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal: um pacote de medidas para combater os efeitos da crise internacional. Entre as ações, investimentos de R$ 20 bilhões este ano, destinados a garantir 850 mil empregos. O plano prevê dinheiro para obras públicas, desoneração de impostos para empresas e incentivo a programas de qualificação de trabalhadores. Serra negou intenção política, cobrou juros mais baixos e criticou o Bolsa Família. (págs. 1 e A18)

Atentado a brasileira gera repúdio
O ataque contra Paula Oliveira, na Suíça, provocou forte reação do governo brasileiro. Para, o chanceler Celso Amorim, é um claro caso de xenofobia. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

Governo expulsa ONG da Amazônia
O governo expulsará da Amazônia entidades estrangeiras que não se recadastraram, como a ONG Cool Earth, acusada de incentivar estrangeiros a comprar terras pela internet. Prefeitos dos municípios que mais desmatam acusam o Incra pela destruição da floresta. (págs. 1 e País A6 e A10)

Sociedade aberta
José Sarney O comunismo matava a liberdade. O mercado sem freio amplia a pobreza. (págs. 1 e A9)

Sociedade aberta
José Carlos de Assis A saída para a crise é um acordo mundial para mais gastos públicos. (págs. 1 e A19)

Sociedade aberta
Francisco Menezes A grave situação da fome no Brasil está longe de ser resolvida. (págs. 1 e B1)

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Correio Braziliense

Manchete: Vaga fácil ressuscita a R$ 4 por hora
Tormento da falta de lugar para estacionar na área central de Brasília vai acabar em mais despesa para o motorista. Projeto do governo do Distrito Federal para a construção de seis estacionamentos subterrâneos e a redemarcação de vagas de superfície reacende a discussão em torno da privatização de vagas públicas, levantada quando o GDF criou o Vaga Fácil, que custava R$ 1,90 ao condutor que estacionasse por duas horas no Setor Comercial Sul, em 2003. Escolhido entre quatro estudos analisados, o novo projeto servirá de base ao edital de concorrência que vai selecionar uma empresa para explorar o serviço. A proposta é construir 16.581 vagas. A obra deverá consumir cerca de R$ 500 milhões, custeados por meio de Parceria Público Privada. O preço do sossego do usuário deverá ficar entre R$ 2 e R$ 4 a hora e segundo o presidente da Codeplan, Rogério Rosso, ainda não está fechado. Mas já divide os motoristas.(págs. 1 e 48)

Lula afirma que selvageria neonazista é “inaceitável”
Presidente da República vem a público e reage com dureza à agressão brutal contra a advogada brasileira Paula Oliveira na Suíça. Atacada por neonazistas, ela abortou e teve o corpo marcado a estiletes pelos criminosos. (págs. 1 e 32)

A mãe do PAC deslanchou?
Governo se anima com desenvoltura da ministra Dilma Rousseff e quer acelerar obras para expô-la ainda mais. Oposição denuncia campanha antecipada e vai à Justiça. (págs. 1 e 2)

Expulso e denunciado
O DEM afastou ontem o deputado Edmar Moreira (MG), o dono do castelo. Paralelamente, o PSol o denunciou por gasto irregular de dinheiro público. (págs. 1 e 4)

Concursos
500 vagas para o Dnit e para Ministérios do Meio Ambiente e Planejamento. Salários vão de R$ 1,9 mil a R$ 10,4 mil. (págs. 1 e 28)

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Valor Econômico

Manchete: Tesouro deve pôr capital no BB para aumentar crédito
No governo federal, o diagnóstico atual da crise é simples, mas dramático: se com crédito a economia brasileira vai crescer pouco, sem crédito, como agora, ela vai mergulhar numa recessão. Por isso, O Ministério da Fazenda e o Banco Central estão empenhados em forçar uma redução dos juros nos bancos públicos federais e estudam injetar recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil. Ao fortalecer a base de capital do BB, pretendem ampliar o espaço para a expansão do crédito a custos mais baixos. Na mesma linha, o Tesouro reavalia as metas de lucratividade da Caixa Econômica Federal e deve exigir menor pagamento de dividendos, deixando mais recursos com a CEF para que ela possa aumentar a oferta de crédito. Por determinação do presidente Lula, há um grupo de trabalho com técnicos da Fazenda e do BC voltado unicamente a sugerir medidas para reabrir os canais de crédito e reduzir o spread bancário - diferença entre a taxa de captação e de aplicação dos bancos -, que teve elevação brutal após setembro de 2008. Pelo menos três alternativas estão colocadas: a capitalização do BB, a criação de um mecanismo semelhante à garantia de crédito ao investidor feita pelo Federal Reserve (Talf - Term Asset Backed Securities Loan Facility) ou a formação de um fundo de direito creditório para dar garantia de crédito, conforme proposto pela Febraban ao BNDES. Esta última é vista, a priori, como a solução mais cara e complexa. Como em qualquer dessas hipóteses o governo terá de usar dinheiro público, a maior simpatia recai sobre o aporte de capital no BB, já que este é um problema que terá de ser enfrentado em algum momento. As recentes aquisições dos bancos de Santa Catarina, do Piauí, Nossa Caixa e Votorantim consumiram parte importante do capital do BB, reduzindo para 14% o índice de Basiléia da instituição (quantidade de capital próprio que os bancos devem separar para cobrir riscos nas operações de crédito). A relação mínima exigida pelas regras prudenciais do BC é de 11%. O do Bradesco, por exemplo, é de 16%. Esse é o indicador que dará maior ou menor margem para o BB expandir sua carteira de crédito e liderar a redução do custo do dinheiro, forçando os demais bancos a fazer o mesmo, como deseja o presidente Lula. (págs. 1 e A2)

Itamar acha que Aécio perde tempo
Defensor da candidatura de Aécio Neves à Presidência – “há um anseio em Minas para que o Estado volte a ter um presidente da República" -, o ex-presidente Itamar Franco está preocupado com a inibição do governador em assumir a condição de aspirante à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao Valor, Itamar, de 78 anos, diz que Aécio precisa ter a ousadia de "cruzar o Rubicão ainda este mês", pois seu rival no PSDB, o governador José Serra,já o fez. "Nada contra o Serra", diz ele, "estou apenas analisando o quadro político". O hoje presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), uma nomeação de Aécio, prevê que a crise internacional terá impacto no Brasil, mas apesar de não ser uma marola, "terá de ser muito mais grave, avassaladora" para desfazer o prestígio do presidente Lula e abalar seus planos de eleger o sucessor.Itamar repete suas velhas queixas contra a "elite paulista, que não aceita quem não faça parte de seu clã", e afirma que a mineira Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, é forte candidata à Presidência. "Essa senhora vai dar trabalho", diz. (págs. 1 e A16)

Reversão dos 'comprados'
Sinais de arrefecimento da crise mundial e consenso de que o Brasil será um dos países menos afetados levam o investidor estrangeiro a desmontar posições "compradas" em dólar na BM&F. A aposta contra o real não caía abaixo de US$ 10 bilhões desde o fim de outubro. (págs. 1 e C2)

Resultados da CEF
A Caixa Econômica Federal obteve lucro líquido recorde de R$ 3,8 bilhões no ano passado, uma alta de 62,3% em relação a 2007. No quarto trimestre, o lucro foi de R$ 618 milhões, 14,5% menor que no período imediatamente anterior. (págs. 1 e C8)

Brasil começa a discutir 'swap de moedas' com os países vizinhos (págs. 1 e A3)

Ideias
Márcio Garcia: a política fiscal expansionista é obstáculo importante à queda mais intensa da taxa Selic. (págs. 1 e A15)

Ideias
Dani Rodrik: a história mostra que a redenção do capitalismo é sua maleabilidade quase infinita. (págs. 1 e A15)

Importados levam 23,7% do mercado
A participação dos produtos importados no consumo doméstico aumentou para 23,7% no ano passado - era de 21,3% em 2007 -, em razão da valorização do câmbio e do forte crescimento da demanda. É um nível significativamente mais alto que os 14% registrados em 2003. Neste ano,a trajetória tende a se inverter,já que o dólar subiu muito e a expansão da economia será menor. No entanto, há o risco de a participação dos importados seguir em alta em setores como o de calçados, que reclama de uma invasão de produtos estrangeiros. (págs. 1 e A3)

Dois setores ganham com pacote Obama
Os setores de alta tecnologia e de conglomerados diversificados, que ajudaram a moldar o pacote de estímulo econômico dos EUA, surgiram como os grandes vencedores no projeto de lei a ser votado hoje no Congresso. A GE, cujo diretor-presidente, Jeff Immelt, já foi conselheiro da Casa Branca, provavelmente será beneficiada por uma dezena de itens da proposta, desde descontos para a compra de eletrodomésticos até investimentos em tratamento de água e incentivos à energia eólica. Grandes doadores da campanha de Obama, como Google e Microsoft, também devem se beneficiar dos bilhões reservados para a infraestrutura de tecnologia, meio ambiente e educação. (págs. 1 e Al3)

Crise no campo americano
Os lucros dos agricultores americanos neste ano deverão cair ao nível mais baixo desde 2003, para US$ 71,2 bilhões, uma queda de 20% sobre o resultado recorde obtido em 2008. Em novembro, as estimativas do Departamento de Agricultura indicavam uma renda líquida de US$ 86,9 bilhões. (págs. 1 e B9)

Varejo surpreende nos EUA
As vendas do varejo nos Estados Unidos aumentaram 1% em janeiro em relação a dezembro, após seis meses consecutivos de queda. Na comparação com janeiro de 2008, o recuo foi de 9,7%. Os dados revisados de dezembro apontaram retração de 3% nas vendas. (págs. 1 e Al3)

O lento declínio da carne argentina
Se nada mudar em sua política agrícola, a Argentina poderá ser obrigada a importar carne bovina nos próximos dois anos. A pior estiagem em meio século, que pode ter dizimado até 1,5 milhão de cabeças, acelerou o declínio de um produto de exportação que, ao lado do tango e do vinho, era uma das "marcas" mais fortes do país no exterior.A Argentina era o terceiro maior exportador de carne do mundo em 2005, depois de Brasil e Austrália. Hoje, é o sétimo, com 500 mil toneladas, superada até pelo pequeno Uruguai. O maior indicador da tendência de perda de vigor da produção doméstica é o preocupante e significativo abate de matrizes bovinas, diz o economista Ernesto Ambrosetti, da Sociedade Rural Argentina.Em 2008, houve queda de 2% na produção, de 3,15 milhões de toneladas, mas ela é maior porque a demanda está sendo suprida também por carne de vaca. Ao mesmo tempo, o consumo interno de carne está crescendo - com 70 quilos per capita, é o maior do mundo. Pecuaristas e especialistas atribuem o recuo da produção à intervenção do governo no mercado, para forçar a queda dos preços no varejo. (págs. 1 e B10)

Chávez prepara pacote econômico
Depois do referendo de domingo sobre reeleições ilimitadas, um pacote econômico. É isso que os venezuelanos devem esperar, segundo economistas do país. Eles acreditam que o presidente Hugo Chávez anunciará mudanças em breve para compensar a perda de arrecadação com a queda do petróleo. Chávez nega que esteja preparando medidas. Nos bastidores do governo e entre economistas e políticos, há indicaçôes insistentes de que elas serão anunciadas aos poucos, após o pleito, diz Asdrúbal Oliveros, diretor da Ecoanalítica, empresa de pesquisas econômicas de Caracas. Entre as medidas estariam a criação de uma versão andina da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), aumento no imposto sobre valor agregado, desvalorização do bolívar e cortes nos gastos públicos . As pesquisas indicam vitória apertada de Chávez no plebiscito. (págs. 1 e Al2)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Pacote paulista garante R$ 20 bi para o estado
O pacote de 17 medidas anunciado ontem pelo governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB), deverá assegurar a realização dos investimentos públicos orçados em R$ 20,6 bilhões para 2009 e a manutenção e geração de 858.067 empregos. “Calculamos que, se essas medidas não fossem adotadas, o desemprego cresceria 40% em São Paulo”, afirmou Serra. Pelas contas do governo paulista, existem cerca de 2 milhões de desempregados no estado. As medidas apresentadas pelo secretário do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, abrangem prorrogação do desconto do ICMS de 18% para 12% até 31 de dezembro de 2009, diferimento do imposto na aquisição de bens de capital e isenção do tributo no caso de produtos voltados para exportação. Serão antecipadas para o quadrimestre compras de bens duráveis no valor de R$ 711 milhões. Reformas de escolas, delegacias e prédios públicos serão aceleradas e envolverão gastos de R$ 876 milhões. (págs. 1 e A5)

Legislação e falta de capital afetam parte do pré-sal
Com a falta de capital disponível no Brasil e no mundo e as dificuldades em aprovar novas regras para o setor, o desenvolvimento do petróleo em áreas do pré-sal ainda não licitadas pelo governo federal entrará em compasso de espera, segundo analistas. “Essas áreas da União (situadas na nova região petrolífera) só começarão a dar resultados, no mínimo, em 2020”, avalia uma fonte do setor. “Ainda faltam vários passos para que haja uma mudança efetiva da lei do petróleo”, afirma Alfredo Renault, da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip). A área sob concessão da Petrobras e multinacionais equivale a 41% do território do pré-sal, ou seja, o restante ainda pertence à União. Além dos prazos legais para se aprovar uma nova lei, a prospecção nas áreas petrolíferas exige estudos de sísmica, perfuração de poços, entre outras atividades. No campo de Tupi, por exemplo, esse trabalho durou uma década. (págs. 1 e C2)

Comunicação
O grupo Havas, de Fernando Rodés, enxerga o Brasil como refúgio anticrise. (págs. 1 e C8)

Lucro da Caixa cresce 62,3% e atinge R$ 3,8 bi
A Caixa Econômica Federal fechou o balanço de 2008 com lucro de R$ 3,88 bilhões, aumento de 62,3% sobre 2007. A carteira de crédito cresceu 43% no ano passado, chegando a R$ 80 bilhões. No quarto trimestre, no entanto, a instituição ganhou R$ 619 milhões, queda de 8% sobre os R$ 673 milhões do quarto trimestre de 2007. (págs. 1 e B1)

Força-tarefa vai regularizar 2 mil fazendas na Bahia
Há pelo menos 3 mil processos de licença ambiental abertos por fazendeiros aguardando apreciação nas gavetas dos órgãos de fiscalização no oeste da Bahia. O passivo ambiental, que envolve ao menos 40% das propriedades agrícolas da região, é fruto de 25 anos da inoperância da burocracia em um dos maiores polos do agronegócio brasileiro, o cerrado baiano. Um acordo entre a Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e as secretarias estaduais da Agricultura e de Meio Ambiente pretende atenuar essa irregularidade que aflige os produtores rurais. Eles temem ter suas propriedades interditadas. Uma força-tarefa formada por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, advogados, geógrafos, fiscais e técnicos saiu a campo. A meta é mapear, cadastrar, diagnosticar e regularizar 2 mil propriedades com área acima de 5 mil hectares em 24 meses. (págs. 1 e B9)

Opinião
José Mauro Delella: Restrições, notadamente de caráter operacional, tornam lento o processo de saneamento do mercado financeiro dos Estados Unidos. (págs. 1 e A3)

Opinião
Klaus Kleber: Diante do “Buy American” e de outras iniciativas desse tipo de países desenvolvidos, é urgente reforçar o apoio à indústria brasileira. (págs. 1 e A3)

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Estado de Minas

Manchete: Prefeitura tem mil professores com diploma suspeito
Chega a 1.007 o número de servidores municipais, todos do Magistério, que se valeram de pós-graduações sob investigação do Ministério Público para obter promoções e aumentos. O prejuízo para os cofres públicos desde 2005 seria de pelo menos R$ 3,5 milhões. Os funcionários têm 30 dias para comprovar que fizeram os cursos de forma regular, ou terão de devolver o dinheiro. (págs. 1 e 19)

Horror na Suíça
Brasil exige punição a agressores de brasileira que perdeu gêmeos. (págs. 1 e 10)

Supremo solta 5 condenados por crimes graves
Com base no decreto que garante liberdade ao réu até que se esgotem os recursos, STF libertou sentenciados por delitos como tentativa de estupro, roubo qualificado e apropriação de bens e verbas públicas. (págs. 1 e 10)

Dono do castelo no cadafalso
O deputado perdeu a 2ª vice-presidência da Câmara, foi dispensado pelo DEM e agora corre o risco de ser cassado. Edmar Moreira terá as contas investigadas pela Corregedoria da Casa. (págs.1 e 5)

Acidente sideralSatélites colidem e põem estação espacial em risco. (págs. 1 e 17)

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Jornal do Commercio

Manchete: Neonazismo suíço deixa Lula indignado
Agressão xenófoba que fez pernambucana abortar gêmeos irritou o presidente. Durante a visita ao Estado, ele foi duro e exigiu respeito a brasileiros que moram fora do País. Gestos de solidariedade minimizam a dor da advogada, parentes e amigos. (pág.1)

Agora é Dilma - presidente diz que não faz campanha, mas... (pág.1)

Ministro quer debater descriminalização da maconha no País (pág.1)

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