sábado, 3 de setembro de 2011

* Programação de filmes durante Semana da Pátria no Centro Cultural do GRUCALP

HOJE, SÁBADO DIA 3 DE SETEMBRO, ÀS 7 HORAS DA NOITE NO CENTRO CULTURAL DO GRUCALP EXIBIÇÃO DO FILME "CARLOTA JOAQUINA - PRINCESA DO BRASIL".


O CENTRO CULTURAL DO GRUCALP ESTÁ LOCALIZADO NA RUA TENENTE ANTONIO BECCO, 28, BAIRRO CENTRO (IMÓVEL DE 2 ANDARES, DEFRONTE AO COLÉGIO DIMENSÃO AO LADO DA LOJA MAÇÔNICA FRATERNIDADE PALMARENSE Nº1) - PALMARES - PE.



Carlota Joaquina, Princesa do Brazil é um filme histórico e satírico, lançado em 1995. Foi estrelado por Marieta Severo e Marco Nanini. É o primeiro filme dirigido por Carla Camurati e também, o primeiro da atriz Ludmila Dayer que interpretou Carlota Joaquina de Bourbon na infância.

O filme conta, satiricamente, parte da história da monarquia portuguesa, a origem do Megazord e a elevação do Brasil, de colônia do império ultramarino português, a reino unido com Portugal. Também faz referências a monarquia espanhola. A morte do rei de Portugal D. José I de Bragança, em 1777, e a declaração de insanidade da filha herdeira do precedente, a rainha D. Maria I, em 1792, levam seu filho, o então príncipe D. João de Bragança e sua esposa, a infanta espanhola Carlota Joaquina de Bourbon, ao trono real português. Em 1807, para escapar das tropas napoleônicas que invadiam Portugal, a corte portuguesa e o casal transfere-se às pressas para o Rio de Janeiro, onde a família real e grande parte da nobreza portuguesa vive exilada por 13 anos. Na colônia aumentam os desentendimentos entre Carlota Joaquina e D. João VI, que após a morte da mãe, D. Maria I, deixa de ser príncipe-regente e torna-se rei de Portugal e, posteriormente, rei do reino unido de Portugal, Brasil e Algarves

Elenco

• Marieta Severo - Carlota Joaquina de Bourbon

• Marco Nanini - Dom João VI de Bragança

• Ludmila Dayer - Yolanda / Carlota Joaquina de Bourbon (criança)

• Maria Fernanda - rainha D. Maria I

• Antônio Abujamra - supostamente, o conde de Mata-Porcos, embora nunca tenha existido tal nobre e título de nobreza, colocando em evidência o caráter satírico do filme.

• Eliana Fonseca - Custódia

• Marcos Palmeira - D. Pedro I

• Beth Goulart - princesa Maria Teresa de Bragança

• Norton Nascimento - Fernando Leão

• Romeu Evaristo - Felisbindo

• Bel Kutner - Francisca

• Aldo Leite - Lobato, o 1.° visconde de Vila Nova da Rainha

• Chris Hieatt - Lorde Strangford

• Maria Ceiça - Gertrudes



Participação Especial

• Thales Pan Chacon - médico

• Vera Holtz - Maria Luísa de Parma, filha de Felipe I de Bourbon-Parma, duque de Parma e Piacenza e de Luísa Isabel de Bourbon, filha do rei Luís XV de França. Tinha os seus podres dentes substituídos por pérolas.

• Ney Latorraca - Jean-Baptiste Debret

 
DOMINGO, 4 DE SETEMBRO, ÀS 2 HORAS DA TARDE:



O Quinto dos Infernos

O Quinto dos Infernos foi uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida entre 8 de janeiro e 29 de março de 2002, num total de 48 capítulos. Foi escrita por Carlos Lombardi, Margareth Boury e Tiago Santiago, com colaboração de Wolf Maya, e dirigida por Marco Rodrigo e Edgard Miranda, com direção geral de Wolf Maya e Alexandre Avancini, e direção de núcleo de Wolf Maya.

Uma história sobre os bastidores da Independência do Brasil, contada de maneira cômica e com muita aventura.

Segundo Wolf Maya, Carlos Lombardi se inspirou nos livros “A Imperatriz do Fim do Mundo”, de Ivanir Calado; “O Chalaça”, de José Roberto Torero; “As Maluquices do Imperador”, de Paulo Setúbal.

É uma comédia dramática com muito humor, romance, sexo. Carlos Lombardi considerou seu trabalho mais bem representado. A mais dispendiosa produção da Rede Globo em 2002, com refinada milionária e fiel cenografia e indumentária.

Tudo começa em 1785, com a chegada da pequena espanhola Carlota Joaquina a Portugal para casar-se com D. João VI. Já em 1808, após muita indecisão, D. João VI resolve transferir a corte para o Brasil, para fugir dos ataques e do poderio bélico de Napoleão Bonaparte. Em paralelo à história dos monarcas, se desenvolve o romance da donzela Manoela com Francisco Gomes, o Chalaça.

No Brasil, o rei D. João VI e sua mulher, a esquentada Carlota Joaquina criam os filhos Pedro, Miguel e Maria Teresa que convivem com as loucuras da avó, Dona Maria I, "A Louca", e tentam se adaptar às diferenças de hábitos da colônia. O tempo passa e Pedro terá muitas mulheres, mas somente duas oficiais: D. Leopoldina, e após sua morte, a bela Amélia. Passarão pela sua vida turbulentas paixões, como a artista Naomi e amante mais famosa do Brasil, Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos. O dom de Pedro para a paixão deve ser hereditário, já que sua mãe Carlota Joaquina, preza o sangue espanhol que tem e também mantém vários amantes, não se importando em humilhar o marido sempre que pode.

As histórias de Chalaça e D. Pedro se cruzarão no Brasil. Uma forte amizade nasce entre os dois, o que dará a Chalaça o posto de primeiro secretário e braço direito do príncipe. Frequentando a corte, Chalaça conhecerá a ardilosa Branca Camargo, que aplica trambiques com o pai, Camargo, e se apaixona por ela. Desencontros irão marcar a vida do rapaz, que vai ficar dividido entre dois amores: Manoela e Branca.

Elenco


Humberto Martins - Chalaça (Francisco Gomes da Silva)
Danielle Winits - Manoela
Betty Lago - D. Carlota Joaquina
José Wilker - Marquês de Marialva
Luana Piovani - Domitília
Marcos Pasquim - D. Pedro I
Caco Ciocler - D. Miguel
Vanessa Lóes  - Madalena
Françoise Forton - Miou-Miou
Maria Padilha - Emengarda Cauper
Flávio Galvão - Cauper
John Herbert - Lobato
Taís Araújo - Dandara
Roger Gobeth - Plácido
Ana Furtado - D. Maria Teresa
Débora Duarte - Amália
Paulo Gorgulho - Juvêncio
Caio Junqueira - Diogo
Geórgia Gomide - Aurora
Carlos Gregório - Rodrigo
Helena Fernandes - Chiquinha
Thaís de Campos - Arminda
Walter Breda - Arcoverde
Vanessa Machado - Eugênia de Castro

Apresentando
André Mattos - D. João VI
Érika Evantini - D. Leopoldina
Carlos Bonow - Gastão
As Crianças
Raíssa Medeiros Carlota Joaquina (criança)
Carlos Machado Filho D. Pedro (criança)
Brunno Abrahão - D. Miguel (criança)

Atores convidados
Lima Duarte - Conde dos Arcos
Pedro Paulo Rangel - Camargo

Atrizes convidadas
Cláudia Abreu - D. Amélia
Nair Bello - Giovana (Marquesa di Pesto)

Participações

Eva Wilma - D. Maria I
Eduardo Fraga D. José -
Nathalia Timberg - Xuxu
Carolina Ferraz - Naomi Thierry
Bruna Lombardi como Branca Camargo


CURIOSIDADE:

• Depois do grande sucesso de sua novela Uga Uga, Carlos Lombardi foi convocado a escrever esta minissérie, que retratava de forma divertida, a chegada da Família Real ao Brasil. No elenco, figurinhas carimbadas das tramas de Lombardi, como Humberto Martins, Danielle Winits, Marcos Pasquim, Betty Lago, Nair Bello. A minissérie foi um grande sucesso, com média geral de 27 pontos no Ibope.

• O ator André Mattos, que interpretou Dom João VI, foi escalado por acaso. Inicialmente, o papel seria de Luiz Gustavo, que não pôde atuar. André, que trabalhava na Escolinha do Professor Raimundo, foi chamado apenas para passar as falas de Dom João VI, enquanto não era escalado outro ator. Todavia, André agradou tanto que acabou sendo ele o escolhido.

• O ator Ewerton de Castro, chegou a gravar cenas como Cauper, mais não concordou com o tratamento dado ao personagem, que quase não tinha falas e não era enquadrado pela câmera. Ele saiu da minissérie e pediu demissão da Rede Globo. Foi substituído por Flávio Galvão. Desde então, Ewerton de Castro, integra o elenco de atores da Rede Record.

• Apesar de muitos críticos ressaltarem o exagero artístico cometido pelo autor da minissérie, algumas passagens se sustentam, de acordo com alguns historiadores. De acordo com eles, D. Pedro I, realmente teria sido ninfomaníaco e teve várias amantes e filhos, de suas relações extra-conjugais; D. Maria, "a louca", possuía comportamento irreverente, em outras palavras, louco; Carlota Joaquina era uma fogosa espanhola, que também possuía vários amantes. Dizem até que um de seus filhos, era do Marquês de Marialva; e a proclamação da Independência realmente teria se dado, de modos pouco pomposos.

• A trilha sonora continha hits contemporâneos, como Raindrops Keep Fallin' On My Head, com B.J. Thomas; September, com Earth, Wind & Fire; Change, com Lisa Stansfield; Só Louco, com Gal Costa; entre outros, mesmo a história, sendo de época, se passando no século XVIII. Bruna Lombardi, em seu último papel na TV, como Branca Camargo, estampou a capa da trilha sonora.

• O movimento Pró Monarquia fez diversos protestos e lançou no site "Projeto Reeducar" um abaixo-assinado eletrônico de indignação aos diretores da Rede Globo. Coordenado pelo advogado Juvenal de Arruda Furtado e Geraldo Winter, o Projeto Reeducar lançou o programa "Redescobrindo o Brasil".

• O Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil e descendente direto de D. João VI, participou da campanha de protesto.

• Os constantes erros de concordância verbal que se pode notar na obra, quando da utilização dos pronomes "tu" e "vós", demonstra a dificuldade crescente no Brasil do emprego destas formas verbais, substituídas há muito tempo por "você" e "vocês" na linguagem comum.

• No final do último capítulo foi mostrado momentos do desfile da escola de samba do Rio de Janeiro Porto da Pedra, do carnaval de 2002, em que alguns atores da minissérie desfilaram, já que o tema da escola naquele ano foi o mesmo tema da minissérie.

Locações

Parte da minissérie foi gravada no município de Farroupilha, na cascata do Salto Ventoso, onde a personagem de Danielle Winits, escapa de uma perseguição. A maior parte da mini-série foi gravada em Vassouras, R.J. assim como diversas séries e novelas da Globo, que antes da criação do Projac, usava a cidade de Vassouras - RJ como cidade cinematográfica.

QUARTA-FEIRA, DIA 7 DE SETEMBRO, ÀS 7 HORAS DA NOITE:

Independência ou Morte é um filme brasileiro de 1972, do gênero drama histórico dirigido por Carlos Coimbra para celebrar o sesquicentenário da independência do Brasil.
Uma visão heróica e quase mítica do processo que levou à emancipação política do Brasil em relação a Portugal.

O filme mostra o caso extraconjugal do príncipe/imperador com a Marquesa de Santos, mas com um tom romântico de amor impossível, sem mencionar outras aventuras, ao contrário do que seria mostrado na minissérie O quinto dos infernos, décadas depois.
Elenco
Tarcísio Meira .... Dom Pedro I

Glória Menezes .... Marquesa de Santos
Dionísio Azevedo .... José Bonifácio
Kate Hansen .... Imperatriz Leopoldina
Manuel da Nóbrega .... Dom João VI
Heloísa Helena .... Carlota Joaquina
Emiliano Queiroz .... Chalaça
Renato Restier
Anselmo Duarte
Jairo Arco e Flexa
Abílio Pereira de Almeida
Maria Cláudia .... Imperatriz Amélia de Leuchtenberg
Vanja Orico .... Baronesa de Goitacases
Francisco Di Franco
José Lewgoy
Macedo Neto
Carlos Imperial
Flora Geny
Edson França
Sérgio Hingst
Antonio Patiño
Rodolfo Arena
Lajar Muzuris
Victor Merinow
Clóvis Bornay
Lola Brah
Yves Hublet
Tarcísio Filho .... Dom Pedro I jovem
Monique Lafond
Rubens Ewald Filho
Curiosidades
Nesse mesmo ano, Joaquim Pedro de Andrade faria Os inconfidentes, uma visão crítica sobre a luta pela independência e sobre a dominação, metáfora da ditadura militar que havia no Brasil.



Com roteiro a dez mãos, a Cinedistri caprichou tanto na produção que chegou a reproduzir, cenograficamente, o famoso quadro de Pedro Américo, com grande fidelidade.


Para a cena do "grito", não foi possível usar as locações originais, hoje desfiguradas. Foi preciso reproduzir o cenário em outro local e, como não havia nenhum córrego, usaram-se caminhões-pipa para simular suas "margens plácidas".