terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Governo e Congresso vão ignorar início da reforma ortográfica

O governo federal, o Senado e a Câmara dos Deputados vão ignorar o início da vigência do acordo ortográfico, concebido para unificar a grafia da língua por países que falam e escrevem português (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.
Se passar a escrever "idéia" sem acento a partir do dia 1º de janeiro vai parecer estranho, pior será a confusão causada com as novas regras de português e as atuais coexistindo.
Apenas o Supremo Tribunal Federal vai cumprir as novas regras desde o início. O órgão passou os últimos três meses treinando técnicos e revisores para que todos os documentos produzidos passem a ser redigidos pela nova norma no primeiro dia de 2009, como está definido em decreto.
Apesar de terem regulamentado o acordo e o início de sua vigência para 1º de janeiro, o Executivo federal e o Congresso não se prepararam para cumprir imediatamente a sua própria decisão. O acordo ortográfico foi assinado em 1990, mas regulamentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva dia 29 de setembro deste ano, por meio de um decreto.

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Professor Pasquale e Rádio Globo realizam série sobre reforma ortográfica

Redação Portal IMPRENSA

Em dez lições simples e didáticas, o professor Pasquale Cipro Neto vai provar para os ouvintes da Rádio Globo que a mudança ortográfica da Língua Portuguesa não é um bicho-de-sete-cabeças.
A reforma ortográfica assinada este ano pelo presidente Lula entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2009 e prevê a unificação dos registros escritos do Brasil, de Portugal e de mais seis países de língua portuguesa. Mudar a grafia de palavras certamente vai causar muitas dúvidas num primeiro momento; por isso, haverá um período de transição até 2012.
A série especial do boletim "Com a palavra, o professor Pasquale", que a Rádio Globo apresenta a partir do próximo dia 1º, será uma oportunidade única para quem quer se adiantar e ficar por dentro das novas regras. As edições vão ao ar de segunda a sexta, às 11h05, com reprises às 15h45.


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* SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS do dia 31/12/2008

O Estado de S. Paulo

Manchete: Sob pressão, Israel estuda proposta de trégua em Gaza

Israel deu ontem sinais de que pode ceder à pressão internacional e aceitar uma trégua, após quatro dias de intensos bombardeios contra a Faixa de Gaza, que já mataram mais de 380 palestinos. O grupo islâmico Hamas, que controla Gaza e vem disparando foguetes contra cidades israelenses, também parece disposto a suspender os ataques. O objetivo do cessar-fogo seria a abertura de corredores de ajuda humanitária em Gaza, onde l,5 milhão de moradores enfrentam falta de alimentos e remédios e dependem de assistência externa. A proposta de trégua partiu da França, em nome da União Européia. A chanceler israelense, Tzvipi Livni, viajará amanhã para Paris a fim de discutir o tema. O governo americano também fez gestões diplomáticas intensas ontem para obter a suspensão do conflito. Além disso, Turquia e Egito trabalham com uma segunda proposta de trégua, com apoio árabe, que inclui a reabertura das fronteiras entre Israel e Gaza. Apesar da movimentação diplomática, Israel manteve o bombardeio, e mais 13 palestinos foram mortos, entre eles duas irmãs, de 4 e 11 anos de idade. O país avalia que já conseguiu destruir um terço do arsenal de foguetes do Hamas. O premiê israelense, Ehud Olmert, disse que "a operação está apenas no primeiro de seus diversos estágios", referindo- se à possibilidade de invasão de tropas por terra. (págs. 1, A8 a A12)

Notas e Informações: Falta destravar o investimento
A redistribuição de verbas pode aumentar a eficiência dos programas de investimento em 2009. A solução eficaz e definitiva, porém, só pode ser a elevação dos padrões de toda a administração federal. (págs. 1 e A3

Perda da bolsa chega a 41%; dólar lidera rendimentosDepois de liderar o ranking de investimentos por cinco anos seguidos, a Bovespa caiu para o último lugar em 2008. O principal termômetro do mercado acumulou desvalorização de 41,22%, a maior desde 1972. Já o dólar fechou o ano em alta de 31,55% e ficou em segundo no ranking. O melhor investimento de 2008 foi o ouro, com valorização de 32,18%. (págs. 1 e B1)

Vereadores do Rio são os mais 'caros' do Brasil
Com um custo individual de quase R$ 6 milhões em 2009, os 51 vereadores do Rio são os mais caros entre os das capitais do País. A capital fluminense também paga o maior salário, de R$ 9.400, graças ao aumento de 7% aprovado há poucos dias. Na outra ponta, os 15 vereadores de Macapá têm o menor custo individual, de R$ 678 mil por ano. E os 13 vereadores de Boa Vista recebem o menor salário: R$ 3.500. (págs. 1 e A4)

Kassab tem R$ 5 bilhões em obras inacabadas
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) começa seu novo mandato de prefeito de São Paulo, amanhã, com um passivo de R$ 5 bilhões em obras prometidas por sua gestão e que estão inacabadas. Desse déficit, 70% estão concentrados em transporte, habitação e revitalização do centro. A Prefeitura informou que muitos projetos estão suspensos por determinação da Justiça ou estão ainda em fase de licitação. (págs. 1, C1 e C3)

Confiança dos empresários é a pior desde 95 (págs. 1 e B4)

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Valor Econômico

Manchete: Emissões privadas diminuem mais de 20% no ano
A consolidação dos dados sobre captações privadas feitas por meio de ofertas registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2008 reforça as expectativas negativas para o próximo ano. Ou mais especificamente para pelo menos o primeiro semestre. Especialistas em mercado de capitais afirmam que as previsões para os próximos meses estão mais difíceis do que nunca diante das incertezas trazidas pela crise financeira internacional, mas não se espera uma recuperação substancial dessas operações, que ajudaram a financiar os investimentos e a expansão de muitas empresas nos últimos anos.O volume total das captações privadas feitas por meio de ações, debêntures, notas promissórias, recebíveis etc, com registro na CVM, encerra o ano com queda de pouco mais de 20% em relação a 2007. O valor ficou em cerca de RS 131 bilhões, ante quase RS 167 bilhões no ano anterior. A aversão ao risco, exacerbada pela crise de liquidez, é o principal entrave para que essas emissões privadas voltem a deslanchar. Especialistas acreditam que os instrumentos de dívida, como as debêntures, consolidem o movimento de retomada a partir de meados do primeiro semestre. Já no caso das ações, que são muito dependentes dos investidores estrangeiros, não são esperadas ofertas ao menos no primeiro semestre. "É muito difícil prever, mas enquanto o mercado estiver com essas características é provável que os emissores continuem recorrendo a instrumentos de dívida de curto prazo, como as notas promissórias", diz Maria Luisa Wernesbach, superintendente de registros (em exercício) da CVM. Ela lembra que o volume de notas promissórias aumentou muito nos últimos meses por causa das incertezas na economia, chegando ao recorde de RS 26 bilhões. A Associação Nacional dos Bancos de Investimento projeta para 2009 um volume de emissões de debêntures maior que o deste ano, mas inferior ao de 2007. A própria movimentação no segmento de notas promissórias, com algumas operações chegando a 18 meses, já sinalizaria um movimento de alongamento dos prazos que vêm sendo aceitos pelos investidores. (págs. 1 e Cl)

IGPM marca 9,81% no anoO Índice Geral de Preços-Mercado (IGPM) caiu 0,13% em dezembro, após ter avançado 0,38% em novembro e 0,98% em outubro. Com isso, o indicador encerra o ano com elevação de 9,81%. 0 recuo se deveu, principalmente, à queda dos preços no atacado. (págs. 1 e A3)

Prefeitos assumem sob pressão para cortar custos
A expectativa de aperto orçamentário marca a posse dos 5.562 prefeitos no primeiro dia de 2009. Entre as prefeituras das principais capitais, poucas anunciaram os cortes a serem feitos. A maioria reconhece a necessidade de fazer ajustes no custeio da máquina administrativa, mas raros são os que detalharam os cortes a ser realizados nos investimentos. A queda na arrecadação já começou a ser sentida no último trimestre e, de acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, fará com que grande parte dos prefeitos em fim de mandato descumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal. A margem de manobra dos prefeitos tambêm será reduzida pela entrada em vigor do novo piso salarial dos professores, afirma o consultor de finanças municipais Amir Khair. A prática de embutir despesas avulsas na rubrica educação para cumprir a obrigação constitucional de investir 25% da receita no setor deverá ser reduzida. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentará desobstruir a relação com os prefeitos eleitos, sempre marcada por uma tradicional marcha de reivindicações a Brasília, com uma reunião em fevereiro para a qual serão convidados todos os municípios do país. Nesse encontro, o governo federal vai apresentar os convênios a partir dos quais os prefeitos poderão esperar ajuda de Brasília - em um ano em que o Orçamento da União prevê redução de RS 3,35 bilhões nos repasses obrigatórios. O esforço de convencimento feito pelo governo federal vai esbarrar na resistência dos prefeitos às contrapartidas municipais a esses acordos, que geram mais despesas. (págs. 1, A4 a A7 e Al2)

Bolsa só deve se recuperar no 2º semestre
Após cinco anos de ganhos, a bolsa não levou o hexacampeonato entre os melhores investimentos. O Ibovespa acumula perda de 42% até o dia 29. O dólar, que andava esquecido entre as aplicações, termina o ano na liderança com ganhos de 36%, seguido pelo ouro, com alta de 31%. Para 2009, os economistas dizem que será preciso apertar os cintos, porque o cenário promete ainda muita turbulência. A maioria acredita, no entanto, que o céu deverá começar a clarear no segundo semestre, à medida que os dados sobre o crescimento da economia mundial sejam divulgados e o tamanho real da crise possa ser mensurado. (págs. 1 e D1)

Crise ameaça materiais de construçãoA crise do setor imobiliário não interferiu nos resultados da indústria de materiais de construção, que deve crescer 30% neste ano. Um exemplo é a fabricante de blocos de concreto Presto, criada há apenas 13 anos. Mas para 2009 a perspectiva mudou muito e as empresas já estudam caminhos alternativos, como o incremento das vendas ao exterior. (págs. 1, B1 e B7)

Kassab espera ajuda para amenizar crise
Depois de anunciar um corte de R$ 1,9 bilhão no Orçamento, o prefeito reeleito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), toma posse com o objetivo de transformar a cidade - que deve ser a capital mais duramente atingida pelo desemprego - em um labotatório de iniciativas em reação à crise econômica. Para isso, conta com o apoio do governador José Serra (PSDB) e seu plano de investir R$ 40 bilhões no Estado até 2010. Também pretende contar com recursos privados a partir da revisão do Plano Diretor. A idéia é adensar obras em locais onde já existe infra-estrutura, em contraposição ao plano aprovado na gestão petista sob críticas do setor imobiliário. (págs. 1 e Al2)

Gestão pública
O governo federal economizou perto de RS 3,6 bilhões em 2008 com a realização de compras públicas por meio de pregão eletrônico. Foram efetuadas cerca de 40 mil transações, sendo que as pequenas e médias empresas responderam por 40% dos negócios. (págs. 1 e B2)
IdéiasFrancisco E. Campos: gestão adequada da mão-de-obra é essencial para qualidade do serviço público de saúde. (págs. 1 e A10)

IdéiasMarcelo Neri: esforços públicos e privados pela educação no país. (págs. 1 e All)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Sindicalistas querem prazo maior para seguro-desemprego
O movimento sindical deve alterar a sua pauta de reivindicações em 2009 para ajustar-se ao período de crise. De acordo com o senador Paulo Paim (PT-RS), a luta sindical deve se ampliar no próximo ano e a pauta de reivindicações deverá concentrar-se em temas específicos como benefícios para aposentados, redução da jornada de trabalho e aumento do prazo do seguro-desemprego dos seis meses atuais para um ano.O Ministério do Trabalho considera positiva a extensão do seguro-desemprego, mas defende um prazo menor. O ministro Carlos Lupi, do Trabalho, considera que sete meses seriam um período aceitável, se o desemprego se agravar. Para Artur Silva, presidente da CUT, a manutenção do emprego e da renda será um item prioritário da pauta de reivindicações no próximo ano. Os sindicalistas devem pressionar o governo federal para que os investimentos públicos sejammantidos. As centrais deverão permanecer atentas também à tramitação de medidas que possam afetar o trabalhador. Na avaliação de Silva, o ambiente de crise favorece a aceleração da tramitação de projetos que tratem de flexibilização dos direitos trabalhistas e ampliação da terceirização.Analistas acreditam que, em 2009, o desemprego tende a aumentar e sair da média anual de 7,9% e saltar para 8,5%. O emprego formal sentirá o maior impacto. Após o recorde de 1,8 milhão de empregos com carteira assinada de 2008, o Brasil deve encerrar 2009 com saldo de 1 milhão de postos formais. (págs. 1 e A6)

Lula anunciará novo pacoteO presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que até o dia 20 de janeiro o governo apresentará novas propostas para estimular o crescimento econômico e ajudar o País a superar a crise. (págs. 1 e A7)

DeflaçãoIGP-M fecha com queda de 0,13% (págs. 1 e A4)

Lei do gás atrairá investidoresA Lei do Gás, aprovada pela Câmara dos Deputados, atrairá mais investidores ao setor ao mesmo tempo que reduzirá a força da Petrobras no mercado, segundo previsões de analistas. (págs. 1 e C4)

Empresas brasileiras perdem 41,5% do valor de mercadoHá cerca de um ano as empresas brasileiras de capital aberto comemoraram, pela primeira vez na história, a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Um recorde destruído ao longo de 2008 pela crise financeira mundial. No último dia 26, o valor havia caído para cerca de US$ 600 bilhões. Em reais, a queda foi de 41,5% e as 323 companhias presentes durante todo o ano na bolsa passaram de um valor de mercado de R$ 2,09 trilhões em 31 de dezembro de 2007 para R$ 1,22 trilhão em 26 de dezembro, perda de R$ 871,27 bilhões. Das 58 empresas que compõem o Ibovespa, apenas sete elevaram seu valor.“É como se duas Petrobras (ao final de 2007 valia R$ 429,92 bilhões) ou dois setores bancário (27 bancos valiam R$ 407,21 bilhões) tivessem virado pó”, diz Einar Rivero, gerente da Economatica, que elaborou a pesquisa. Nominalmente, a Petrobras registrou a maior perda, de R$ 209,32 bilhões. Percentualmente, a maior queda foi da Rossi Residencial, com 80,6%, para R$ 690 milhões. As ações da Rossi refletem o conjunto da área de construção, que registrou a maior desvalorização setorial: de 72,4%.A Nossa Caixa é o único banco no seleto grupo das sete empresas cujo valor de mercado subiu. Em função da compra pelo Banco do Brasil, valorizou-se 188,2% e alcançou R$ 7,28 bilhões. (págs. 1 e B1)
Agronegócio sem criseMesmo com a crise financeira que afetou a disponibilidade de crédito para o produtor rural, 2008 ficará marcado como um ano positivo para o setor de agronegócio brasileiro. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

As revendas assumem risco na safra de sojaNa ausência dos tradicionais recursos de tradings no financiamento do plantio de soja, as revendas de insumos resolveram assumir parte do risco. O resultado é que, em Mato Grosso, maior produtor nacional do grão, essas revendas têm, pelo menos, 15 milhões de sacas a receber a partir de fevereiro. Praticamente metade desse volume foi negociada com a saca entre US$ 18 e US$ 21, mas a cotação está hoje em US$ 15. “A situação é de apreensão, porque não sabemos qual será esse valor até abril, quando vencem nossos débitos com fornecedores”, diz Roberto Motta, presidente da Andav, entidade que representa as revendas. (págs. 1 e B10)

Exportação via tradings no exterior é questionadaCada vez mais as autarquias reforçam suas atenções nas empresas que exportam produtos por meio de suas tradings. De acordo com o advogado Celso Grisi, do L.O. Baptista Advogados, algumas empresas enviam o material diretamente para o cliente final, sem utilizar a trading, o que se pareceria cada vez mais com uma “simulação”, já que a maioria não possui uma trading no exterior que comprove sua atividade. Segundo especialistas, operações desse tipo deixam clara a intenção de pagar menos impostos.Em um julgamento recente, o Conselho de Contribuintes condenou uma fabricante de carrocerias a pagar multa por ter sido comprovado “o intuito deliberado do contribuinte de subtrair valores à tributação e que a empresa teria consciência da ilicitude de sua conduta”. Para o Conselho, não havia prova da participação de duas subsidiárias da empresa em operações de compra e venda do produto. As subsidiárias atuariam como meras centrais de refaturamento (serviriam apenas para abrigar os lucros das transações).A empresa foi condenada a pagar o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre os valores que a fiscalização considerou como lucros retidos nas subsidiárias. Os advogados receiam, porém, que a Receita se aproveite deste precedente para autuar operações absolutamente legais. (págs. 1 e A11)

Receita Federal multa Mude em R$ 198 milhõesA Receita Federal estipulou o valor de R$ 198,5 milhões para a Mude pagar à União por ter sonegado impostos ao longo de 2003. Como a autuação ocorreu no fim deste ano, a Mude tem prazo até o fim de janeiro de 2009 para recorrer da decisão.A Mude é distribuidora no Brasil de produtos da multinacional americana Cisco, a maior empresa de internet do mundo, que faturou US$ 39,5 bilhões no ano fiscal de 2008, depois de ter obtido US$ 34,9 bilhões em 2007. A Cisco foi notificada como parceira da Mude e ainda não definiu seus próximos passos. (págs. 1 e C2)

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* Fatos Históricos comemorados no dia 31 de Dezembro

Desastre no Ano Novo

Em 31 de dezembro de 1988, 150 pessoas a bordo do Bateau Mouche IV foram surpreendidas entre a Ilha de Cotunduba e o Morro da Urca. O barco de casco chato, mais adequado a águas tranqüilas, não suportou o excesso de peso. À meia-noite, o saldo do acidente incluía 55 mortos, entre eles, a atriz Yara Amaral.

1384 - Morre John Wycliffe, filósofo, teólogo e reformista religioso inglês, precursor da Reforma protestante.
1805 - Nasce a escritora francesa Marie de Flavigny, mais conhecida pelo pseudônimo de Daniel Stern.
1851 - Na Áustria, a constituição de 1849 é abolida, resultando num acréscimo de poder imperial no país.
1857 - A rainha Vitória elege Ottawa como capital do Canadá.
1879 - Thomas Edison faz uma demonstração pública de sua lâmpada incandescente nos Estados Unidos.
1913 - O senador Ruy Barbosa retira sua candidatura à presidência do Brasil.
1925 - É realizada em São Paulo a primeira corrida de São Silvestre.
1937 - Nasce o ator britânico Sir Anthony Hopkins.
1940 - Getulio Vargas reafirma a neutralidade do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
1946 - O presidente norte-americano Harry Truman proclama oficialmente o fim de hostilidades da Segunda Guerra Mundial.
1955 - A General Motors é a primeira companhia norte-americana a faturar mais de US$ 1 bilhão num ano.
1958 - Ernesto Che Guevara encabeça a ocupação de Santa Clara.
1961 - O Plano Marshall, que liberou mais de US$12 bilhões para a reconstrução da Europa pós-guerra, chega ao fim.
1974 - Pela primeira vez em mais de 40 anos, cidadãos norte-americanos podem comprar e possuir ouro nos Estados Unidos.
1978 - O Ato Institucional nº 5 deixa de vigorar.
1979 - A rainha Isabel II da Inglaterra, nomeia Alfred Hitchcock como cavalheiro da Ordem do Império Britãnico.
1981 - No país africano de Gana, o governo civil do presidente Hilla Limann é derrubado por um golpe de estado militar.
1985 - O traficante de drogas Escadinha foge do presídio de Ilha Grande com um helicóptero durante as visitas de fim de ano.
1986 - Um incêndio no hotel Dupont Plaza em Porto Rico mata 97 pessoas e fere outras 140.
1988 - No Rio de Janeiro o Bateau Mouche IV afunda na Baía de Guanabara matando 55 pessoas.
1995 - O presidente da Argélia Liamine Zeroual indica Ahmed Ouyahia como seu novo primeiro-ministro.
1997 - Michael Kennedy, filho do ex-senador Robert F. Kennedy, morre aos 39 anos num acidente de esqui em Aspen, Colorado.
1999 - O Canal do Panamá passa a ser do Panamá, conforme acordo estabelecido em 1977, quando o canal estava sob domínio americano.
1999 - Milhares de pessoas comemoram a passagem de ano dentro de escritórios por causa do Bug do milênio, que poderia afetar os sitemas informatizados.

* SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS do dia 30/12/2008

O Globo

Manchete: Israel decreta guerra total; ataques já mataram 350
No terceiro dia de ataques israelenses à Faixa de Gaza que já mataram 350 palestinos e feriram cerca de 1.400, o ministro da Defesa, Ehud Barak, declarou a área da fronteira entre Israel e Gaza como zona militar fechada e garantiu que seu país está em guerra total contra o Hamas, que governa a região. Jornalistas estrangeiros estão impedidos de entrar em Gaza. Centenas de tanques e peças de artilharia foram posicionados à espera da ordem para uma invasão terrestre, e aviões e navios de guerra intensificaram os bombardeios, destruindo o Ministério do Interior e casas próximas à residência do premier palestino, Ismail Haniyeh. Entre os mortos, 62 são civis, dos quais 21 crianças . Como cinco irmãs, entre 4 e 17 anos, atingidas m casa. Moradores de Gaza estão sitiados em suas casas numa região que, por si só, já é considerada uma gigantesca prisão. A incapacidade de lidar com o grande número de feridos e a escassez de alimentos, medicamentos e combustível agravaram ainda mais a situação em Gaza. Ontem, Israel abriu parcialmente dois terminais para permitir a entrada de ajuda. Do lado israelense da fronteira, três pessoas morreram e meio milhão de civis tiveram que se refugiar em abrigos. (págs. 1 e 24 a 29)
Governo volta atrás e faz cortes no PACAo contrário do que o presidente Lula garantiu ao longo dos últimos meses, o PAC sofreu um corte de R$ 5,3 bilhões no Orçamento de 2009. A previsão é que apenas metade desse valor volte ao programa com remanejamento de recursos durante o ano. (págs. 1 e 4)

Brasil deplora 'reação desproporcional'
O governo brasileiro condenou severamente os ataques militares de Israel em Gaza, sustentando que "deplora a continuidade das ações desproporcionais do governo israelense". A maioria dos países europeus pediu o fim das ações. (págs. 1 e 28)

Exonerado da Abin, Lacerda ganha Portugal
Afastado em setembro da chefia da Abin por suposto envolvimento de agentes da agência em grampos ilegais, o delegado da PF Paulo Lacerda foi definitivamente exonerado, mas com um "prêmio": o cargo recém-criado de adido policial em Portugal. (págs. 1 e 3)

Caneta para reduzir a informalidade
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que o governo pretende considerar todos os trabalhadores que contribuem para a Previdência como formais, mesmo sem carteira assinada. A idéia genial reduziria em um terço o universo de informais no país. (págs. 1 e 23)

As projeções 'furadas' dos economistas
Nunca se errou tanto. O ano de 2008 atropelou as previsões dos economistas com duas grandes crises - primeiro, a dos alimentos, que pressionou a inflação por meses e, depois, a do agravamento de uma tsunami financeira global, que fez disparar o dólar e derrubou o saldo comercial brasileiro. Uma das projeções mais "furadas" foi a do dólar. Previu-se que ele ficaria entre R$ 1,80 e R$ 1,90. Ontem, estava a R$ 2,41. A aposta era que o IPCA ficaria em 4,3%. Chegou-se a prever que passaria o teto da meta, de 6,5%. Mas ele deve ficar em 6,03%. (págs. 1 e 19)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Israel avança em 'guerra aberta' contra o Hamas
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que o país está em "guerra aberta" contra o Hamas na Faixa de Gaza, no terceiro dia de ofensiva que já matou mais de 350 palestinos - dos quais quase 60 civis, segundo a ONU. Barak disse que Israel usará "todos os meios" para reduzir a capacidade do movimento islâmico palestino de lançar foguetes contra o país, motivo alegado pelos israelenses para sua ação. O Hamas disparou ontem mais de 80 foguetes e morteiros contra Israel, matando três pessoas. Já Israel atacou prédios administrativos do grupo palestino. As bombas mataram quatro irmãs, com idade entre 1 e 12 anos, em Jabaliyah. Outras duas crianças foram mortas em Rafah, próximo do Egito. "Só estamos no começo da batalha. O mais difícil está por chegar e é preciso prepara-se para isso", afirmou o general israelense Dan Harel, referindo-se a uma eventual ofensiva terrestre. A região ao redor de Gaza foi declarada por Israel "zona militar fechada" e analistas militares consideram a invasão inevitável. (págs. 1, A7 e A12)
Brasileiros no front"Água, não temos. Eletricidade, tampouco. Estamos vivendo o caos. A ação de Israel é criminosa. Estamos com medo". Kassir Aziz, mato-grossense, morador de Jabaliyah, em Gaza, a 5km da fronteira com Israel."Há dias em que o alarme contra foguetes toca 50 vezes. Atacamos o Hamas porque a situação era insustentável. É a hora da verdade". Tzvi Chazan, paulista que vive em Israel, num kibutz a creca de 5km da fronteira com Gaza. (pág. 1)
IGP-M registra deflação de 0,13%O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getúlio Vargas, registrou deflação de 0,13% em dezembro. O resultado ficou abaixo do esperado pelos analistas e deve reforçar a pressão para que o Banco Central reduza a taxa básica de juros já no início do ano que vem. A inflação esteve alta no primeiro semestre, mas caiu a partir de agosto. No balanço de 2008, o índice acumulou alta de 9,81%, maior marca desde 2004.Número: 9,81% foi o IGP-M acumulado em 2008. (págs. 1 e B1)
Exonerado da Abin, Lacerda vai para LisboaApos três meses de afastamento da direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o delegado Paulo Lacerda foi exonerado ontem da função. Ele será acomodado na embaixada brasileira em Lisboa, onde ocupará o posto de adido policial. Lacerda deixara o cargo em setembro, quando foi revelado que agentes da Abin tinham ajudado a Polícia Federal na Operação Satiagraha. Na ocasião, o estado antecipou que Lacerda não voltgaria à função. (págs. 1 e A4)
Vendas de álcool já superam as de gasolinaAs vendas de álcool superam as de gasolina no Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), as distribuidoras venderam 15,8 bilhões de litros de etanol de janeiro a outubro. Foram 300 milhões de litros a mais do que as vendas de gasolina pura - sem contar os 25% de álcool misturados ao combustível. (págs. 1 e B6)

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Jornal do Brasil

Manchete: Estradas matam 180% a mais no feriadão
O número de mortos em acidentes nas estradas do Rio de Janeiro praticamente triplicou no feriado de Natal deste ano, se comparado com 2007. Foram 14 óbitos, contra cinco no ano passado. Os acidentes também cresceram: de 245 em 2007 para 273 em 2008. Os dados são da Polícia Rodoviária Federal, que credita a estatística às chuvas intensas em várias regiões do estado e à imprudência dos motoristas. Os números reforçam a atenção dos policiais na segunda fase da Operação Fim de Ano, que termina no domingo. O Departamento de Estradas de Rodagem promete reparar as vias danificadas pelas chuvas. (págs. 1 e A11)

Lacerda sai da Abin e ganha posto em Portugal
O diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, foi exonerado do cargo e nomeado adido policial na Embaixada do Brasil em Portugal. A investigação que resultou na sua saída nem sequer definiu se houve grampo no Supremo Tribunal Federal. (págs. 1 e A4)

Setor produtivo brasileiro perde valor de mercado
Poucas empresas do Brasil, consideradas pelo valor de mercado neste ano, ficaram livres dos efeitos da crise econômica internacional. A Nossa Caixa, comprada pelo Banco do Brasil, é uma delas - sua avaliação subiu 188,2%. A Brasil Telecom também se valorizou. Quem mais perdeu foi o setor produtivo. (págs. 1 e A16)

Receita está de olho em Guga
Gustavo Kuerten vive problemas com a Receita Federal. O Leão não aceita que o ex-tenista use uma pessoa jurídica para gerir e faturar com sua imagem - alegando que imagem só pode render benefícios à pessoa física. Guga já recorreu da multa que lhe foi aplicada. (págs. 1 e A15)

Destruição que não cessa
Chuvas voltam a castigar Minas Gerais, mantendo em estado de emergência 50 municípios, onde 18 pessoas já morreram. Com o excesso de água, retorna também o fantasma da mineradora Rio Pomba, cujo reservatório transbordou em 2006, com danos ambientais. Em visita à região, o governador Aécio Neves garantiu: não há risco de as barragens se romperem. (págs. 1, A2 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Mais turistas de Brasília caem no golpe do abadá
Era para ser um réveillon inesquecível, à beira-mar no litoral baiano, com muito axé music, dança e a agitação de Arraial D’Ajuda. Mas chegando lá, por ônibus e avião, um grupo de 500 brasilienses foi avisado de que não havia reservas nas pousadas, nem ingressos e abadás para os shows. A Impacto Turismo vendeu-lhe os pacotes, ficou com o dinheiro — R$ 1,6 mil por pessoa —, mas descumpriu o contrato quanto ao translado, a hospedagem e a diversão. Pelo menos 200 vítimas prestaram queixa na Delegacia do Turista de Porto Seguro. “Essas pessoas não ficaram na rua porque os donos das pousadas tiveram dó e as abrigaram. Algumas pagaram pela hospedagem de novo. Outras não têm como pagar e os empresários não sabem se vão receber”, informou a delegada-chefe, Tironite Bezerra. No DF, a 3ª DP (Cruzeiro) recebeu outras 21 queixas entre as 16h de domingo e as 16h de ontem, todas feitas por familiares dos enganados. A Polícia Civil fala em estelionato. Os sócios da agência sumiram. (págs. 1 e 19)

Lula pede ginástica financeira para o PAC
Ministro do Planejamento avisa que governo vai recompor por decreto metade do corte de R$ 5 bilhões feito pelo Congresso no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento, carro-chefe da administração Lula. Ordem será publicada no Diário Oficial até amanhã. (págs. 1 e 12)

Sombra do desemprego já encobre o ano-novo
Taxa de desemprego voltará a subir em 2009 caso o país não cresça pelo menos 3%. Entre os analistas, só os do governo calculam que tal desempenho seja possível. O número de desocupados no Brasil caisistematicamente desde 2002. (págs. 1 e 9)

Inflação cai, mas aluguel dispara
Enquanto preços do atacado recuam 0,13, aumento de 10% tira o sono dos inquilinos. (págs. 1 e 13)

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Valor Econômico

Manchete: Emissões privadas diminuem mais de 20% no ano
A consolidação dos dados sobre captações privadas feitas por meio de ofertas registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2008 reforça as expectativas negativas para o próximo ano. Ou mais especificamente para pelo menos o primeiro semestre. Especialistas em mercado de capitais afirmam que as previsões para os próximos meses estão mais difíceis do que nunca diante das incertezas trazidas pela crise financeira internacional, mas não se espera uma recuperação substancial dessas operações, que ajudaram a financiar os investimentos e a expansão de muitas empresas nos últimos anos.
O volume total das captações privadas feitas por meio de ações, debêntures, notas promissórias, recebíveis etc, com registro na CVM, encerra o ano com queda de pouco mais de 20% em relação a 2007. O valor ficou em cerca de RS 131 bilhões, ante quase RS 167 bilhões no ano anterior. A aversão ao risco, exacerbada pela crise de liquidez, é o principal entrave para que essas emissões privadas voltem a deslanchar. Especialistas acreditam que os instrumentos de dívida, como as debêntures, consolidem o movimento de retomada a partir de meados do primeiro semestre. Já no caso das ações, que são muito dependentes dos investidores estrangeiros, não são esperadas ofertas ao menos no primeiro semestre. "É muito difícil prever, mas enquanto o mercado estiver com essas características é provável que os emissores continuem recorrendo a instrumentos de dívida de curto prazo, como as notas promissórias", diz Maria Luisa Wernesbach, superintendente de registros (em exercício) da CVM. Ela lembra que o volume de notas promissórias aumentou muito nos últimos meses por causa das incertezas na economia, chegando ao recorde de RS 26 bilhões. A Associação Nacional dos Bancos de Investimento projeta para 2009 um volume de emissões de debêntures maior que o deste ano, mas inferior ao de 2007. A própria movimentação no segmento de notas promissórias, com algumas operações chegando a 18 meses, já sinalizaria um movimento de alongamento dos prazos que vêm sendo aceitos pelos investidores. (págs. 1 e Cl)

IGPM marca 9,81% no ano
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGPM) caiu 0,13% em dezembro, após ter avançado 0,38% em novembro e 0,98% em outubro. Com isso, o indicador encerra o ano com elevação de 9,81%. 0 recuo se deveu, principalmente, à queda dos preços no atacado. (págs. 1 e A3)

Prefeitos assumem sob pressão para cortar custos
A expectativa de aperto orçamentário marca a posse dos 5.562 prefeitos no primeiro dia de 2009. Entre as prefeituras das principais capitais, poucas anunciaram os cortes a serem feitos. A maioria reconhece a necessidade de fazer ajustes no custeio da máquina administrativa, mas raros são os que detalharam os cortes a ser realizados nos investimentos. A queda na arrecadação já começou a ser sentida no último trimestre e, de acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, fará com que grande parte dos prefeitos em fim de mandato descumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal. A margem de manobra dos prefeitos tambêm será reduzida pela entrada em vigor do novo piso salarial dos professores, afirma o consultor de finanças municipais Amir Khair. A prática de embutir despesas avulsas na rubrica educação para cumprir a obrigação constitucional de investir 25% da receita no setor deverá ser reduzida. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentará desobstruir a relação com os prefeitos eleitos, sempre marcada por uma tradicional marcha de reivindicações a Brasília, com uma reunião em fevereiro para a qual serão convidados todos os municípios do país. Nesse encontro, o governo federal vai apresentar os convênios a partir dos quais os prefeitos poderão esperar ajuda de Brasília - em um ano em que o Orçamento da União prevê redução de RS 3,35 bilhões nos repasses obrigatórios. O esforço de convencimento feito pelo governo federal vai esbarrar na resistência dos prefeitos às contrapartidas municipais a esses acordos, que geram mais despesas. (págs. 1, A4 a A7 e Al2)

Bolsa só deve se recuperar no 2º semestre
Após cinco anos de ganhos, a bolsa não levou o hexacampeonato entre os melhores investimentos. O Ibovespa acumula perda de 42% até o dia 29. O dólar, que andava esquecido entre as aplicações, termina o ano na liderança com ganhos de 36%, seguido pelo ouro, com alta de 31%. Para 2009, os economistas dizem que será preciso apertar os cintos, porque o cenário promete ainda muita turbulência. A maioria acredita, no entanto, que o céu deverá começar a clarear no segundo semestre, à medida que os dados sobre o crescimento da economia mundial sejam divulgados e o tamanho real da crise possa ser mensurado. (págs. 1 e D1)

Crise ameaça materiais de construção
A crise do setor imobiliário não interferiu nos resultados da indústria de materiais de construção, que deve crescer 30% neste ano. Um exemplo é a fabricante de blocos de concreto Presto, criada há apenas 13 anos. Mas para 2009 a perspectiva mudou muito e as empresas já estudam caminhos alternativos, como o incremento das vendas ao exterior. (págs. 1, B1 e B7)

Kassab espera ajuda para amenizar crise
Depois de anunciar um corte de R$ 1,9 bilhão no Orçamento, o prefeito reeleito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), toma posse com o objetivo de transformar a cidade - que deve ser a capital mais duramente atingida pelo desemprego - em um labotatório de iniciativas em reação à crise econômica. Para isso, conta com o apoio do governador José Serra (PSDB) e seu plano de investir R$ 40 bilhões no Estado até 2010. Também pretende contar com recursos privados a partir da revisão do Plano Diretor. A idéia é adensar obras em locais onde já existe infra-estrutura, em contraposição ao plano aprovado na gestão petista sob críticas do setor imobiliário. (págs. 1 e Al2)

Gestão pública
O governo federal economizou perto de RS 3,6 bilhões em 2008 com a realização de compras públicas por meio de pregão eletrônico. Foram efetuadas cerca de 40 mil transações, sendo que as pequenas e médias empresas responderam por 40% dos negócios. (págs. 1 e B2)

Idéias
Francisco E. Campos: gestão adequada da mão-de-obra é essencial para qualidade do serviço público de saúde. (págs. 1 e A10)

Idéias
Marcelo Neri: esforços públicos e privados pela educação no país. (págs. 1 e All)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Sindicalistas querem prazo maior para seguro-desemprego
O movimento sindical deve alterar a sua pauta de reivindicações em 2009 para ajustar-se ao período de crise. De acordo com o senador Paulo Paim (PT-RS), a luta sindical deve se ampliar no próximo ano e a pauta de reivindicações deverá concentrar-se em temas específicos como benefícios para aposentados, redução da jornada de trabalho e aumento do prazo do seguro-desemprego dos seis meses atuais para um ano.O Ministério do Trabalho considera positiva a extensão do seguro-desemprego, mas defende um prazo menor. O ministro Carlos Lupi, do Trabalho, considera que sete meses seriam um período aceitável, se o desemprego se agravar. Para Artur Silva, presidente da CUT, a manutenção do emprego e da renda será um item prioritário da pauta de reivindicações no próximo ano. Os sindicalistas devem pressionar o governo federal para que os investimentos públicos sejammantidos. As centrais deverão permanecer atentas também à tramitação de medidas que possam afetar o trabalhador. Na avaliação de Silva, o ambiente de crise favorece a aceleração da tramitação de projetos que tratem de flexibilização dos direitos trabalhistas e ampliação da terceirização.Analistas acreditam que, em 2009, o desemprego tende a aumentar e sair da média anual de 7,9% e saltar para 8,5%. O emprego formal sentirá o maior impacto. Após o recorde de 1,8 milhão de empregos com carteira assinada de 2008, o Brasil deve encerrar 2009 com saldo de 1 milhão de postos formais. (págs. 1 e A6)

Lula anunciará novo pacote
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que até o dia 20 de janeiro o governo apresentará novas propostas para estimular o crescimento econômico e ajudar o País a superar a crise. (págs. 1 e A7)

DeflaçãoIGP-M fecha com queda de 0,13% (págs. 1 e A4)

Lei do gás atrairá investidores
A Lei do Gás, aprovada pela Câmara dos Deputados, atrairá mais investidores ao setor ao mesmo tempo que reduzirá a força da Petrobras no mercado, segundo previsões de analistas. (págs. 1 e C4)
Empresas brasileiras perdem 41,5% do valor de mercado
Há cerca de um ano as empresas brasileiras de capital aberto comemoraram, pela primeira vez na história, a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Um recorde destruído ao longo de 2008 pela crise financeira mundial. No último dia 26, o valor havia caído para cerca de US$ 600 bilhões. Em reais, a queda foi de 41,5% e as 323 companhias presentes durante todo o ano na bolsa passaram de um valor de mercado de R$ 2,09 trilhões em 31 de dezembro de 2007 para R$ 1,22 trilhão em 26 de dezembro, perda de R$ 871,27 bilhões. Das 58 empresas que compõem o Ibovespa, apenas sete elevaram seu valor.“É como se duas Petrobras (ao final de 2007 valia R$ 429,92 bilhões) ou dois setores bancário (27 bancos valiam R$ 407,21 bilhões) tivessem virado pó”, diz Einar Rivero, gerente da Economatica, que elaborou a pesquisa. Nominalmente, a Petrobras registrou a maior perda, de R$ 209,32 bilhões. Percentualmente, a maior queda foi da Rossi Residencial, com 80,6%, para R$ 690 milhões. As ações da Rossi refletem o conjunto da área de construção, que registrou a maior desvalorização setorial: de 72,4%.A Nossa Caixa é o único banco no seleto grupo das sete empresas cujo valor de mercado subiu. Em função da compra pelo Banco do Brasil, valorizou-se 188,2% e alcançou R$ 7,28 bilhões. (págs. 1 e B1)

Agronegócio sem crise
Mesmo com a crise financeira que afetou a disponibilidade de crédito para o produtor rural, 2008 ficará marcado como um ano positivo para o setor de agronegócio brasileiro. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

As revendas assumem risco na safra de soja
Na ausência dos tradicionais recursos de tradings no financiamento do plantio de soja, as revendas de insumos resolveram assumir parte do risco. O resultado é que, em Mato Grosso, maior produtor nacional do grão, essas revendas têm, pelo menos, 15 milhões de sacas a receber a partir de fevereiro. Praticamente metade desse volume foi negociada com a saca entre US$ 18 e US$ 21, mas a cotação está hoje em US$ 15. “A situação é de apreensão, porque não sabemos qual será esse valor até abril, quando vencem nossos débitos com fornecedores”, diz Roberto Motta, presidente da Andav, entidade que representa as revendas. (págs. 1 e B10)

Exportação via tradings no exterior é questionada
Cada vez mais as autarquias reforçam suas atenções nas empresas que exportam produtos por meio de suas tradings. De acordo com o advogado Celso Grisi, do L.O. Baptista Advogados, algumas empresas enviam o material diretamente para o cliente final, sem utilizar a trading, o que se pareceria cada vez mais com uma “simulação”, já que a maioria não possui uma trading no exterior que comprove sua atividade. Segundo especialistas, operações desse tipo deixam clara a intenção de pagar menos impostos.Em um julgamento recente, o Conselho de Contribuintes condenou uma fabricante de carrocerias a pagar multa por ter sido comprovado “o intuito deliberado do contribuinte de subtrair valores à tributação e que a empresa teria consciência da ilicitude de sua conduta”. Para o Conselho, não havia prova da participação de duas subsidiárias da empresa em operações de compra e venda do produto. As subsidiárias atuariam como meras centrais de refaturamento (serviriam apenas para abrigar os lucros das transações).A empresa foi condenada a pagar o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre os valores que a fiscalização considerou como lucros retidos nas subsidiárias. Os advogados receiam, porém, que a Receita se aproveite deste precedente para autuar operações absolutamente legais. (págs. 1 e A11)

Receita Federal multa Mude em R$ 198 milhões
A Receita Federal estipulou o valor de R$ 198,5 milhões para a Mude pagar à União por ter sonegado impostos ao longo de 2003. Como a autuação ocorreu no fim deste ano, a Mude tem prazo até o fim de janeiro de 2009 para recorrer da decisão.A Mude é distribuidora no Brasil de produtos da multinacional americana Cisco, a maior empresa de internet do mundo, que faturou US$ 39,5 bilhões no ano fiscal de 2008, depois de ter obtido US$ 34,9 bilhões em 2007. A Cisco foi notificada como parceira da Mude e ainda não definiu seus próximos passos. (págs. 1 e C2)

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Estado de Minas

Manchete: Lacerda anuncia a demissão de 250 assessoresAo apresentar ontem os nomes que vão compor o secretariado, o prefeito eleito, Márcio Lacerda, garantiu que vai exonerar 250 dos quase 1,5 mil ocupantes de cargos comissionados na atual gestão. A medida será publicada no Diário Oficial do Município de amanhã. O socialista quer usar a verba economizada para criar duas secretarias. (pág.1)

Nove dias, 50 mortos
Somente nos dias da Operação de Natal, encerrada domingo, a Polícia Rodoviária Federal registrou 50 mortes, crescimento de 61% em comparação com o ano passado. Na tarde de ontem, uma batida na Br-381, perto de Sabará, deixou mais três mortos e provocou engarrafamento de quase cinco quilômetros. As chuvas continuam a fazer estragos. Em Brumadinho o rio voltou a transbordar e 35 famílias ficaram desalojadas. A BR-356, entre BH e Ouro Preto, chegou a ser interditada por causa de um desmoramento. Segundo a meteorologia, pode chover granizo na sexta-feira. (págs. 1, 22 e 23)

* Fatos Históricos comemorados no dia 30 de Dezembro

Pausa nos bombardeios

Em 30 de dezembro de 1972, os norte-americanos promovem uma parada nos ataques aéreos ao Vietnã do Norte. Em janeiro do ano seguinte, ocorre o acordo de Paris, estabelecendo o cessar-fogo, a retirada das tropas norte-americanas, a convocação das eleições gerais no Vietnã do Sul e a libertação dos prisioneiros.

39 - Nasce em Roma, Tito Flávio Vespasiano, imperador romano.1
691 - Morre Robert Boyle, cientista britânico, um dos primeiros defensores do métido científico e um dos fundadores da Química moderna.
1803 - Os Estados Unidos tomam posse do território de Louisiana, quase duplicando a extensão territorial do país.
1853 - Os Estados Unidos compram mais de 100.000 quilômetros quadrados de terra do México, num acordo chamado de Compra de Gadsden.
1903 - Mais de 600 pessoas morrem num incêndio no Teatro Iroquois em Chicago.
1916 - Rasputin, religioso russo que teve grande influência durante o império de Nicolau II, é assassinado por um grupo de aristocratas.
1922 - O Congressos dos Soviets, reunido em Moscou, aprova a criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
1924 - Edwin Hubble confirma a existência de outras galáxias.
1933 - O primeiro-ministro da Romênia, Íon Duca, é assassinado por um membro da Guarda de Ferro.
1937 - Um decreto do presidente Getúlio Vargas transforma os partidos políticos em sociedades culturais e beneficentes.
1938 - Vladimir Zworykin patentea o sistea de televisão.
1947 - O rei Michael da Romênia é forçado a abdicar ao trono quando uma república é estabelecida no país.
1953 - Os primeiros aparelhos de televisão a cores são vendidos nos Estados Unidos, ao preço de US$ 1 mil por unidade.
1972 - Durante a Guerra do Vietnã, os Estados Unidos param o bombardeio intenso no Vietnã do Norte.
1985 - O presidente paquistanês Mohammad Zia ul Haq decreta o fim da lei marcial que desde 1977 vigorava no país. O governo apoiava guerrilheiros muçulmanos na luta contra o regime soviético.
1988 - Yury Churbanov, genro do ex-líder soviético Leonid Brezhnev, é preso por corrupção.
1990 - Morre o músico e radialista Paulinho Tapajós.
1998 - O Iraque ataca aviões estrangeiros que sobrevoavam o seu território. A ofensiva contra aeronaves americanas e britânicas é respondida com o bombardeio de uma base iraquiana na zona de exclusão aérea, no sul do país.
1999 - O ex-Beatle George Harrison consegue defender a sua vida, mas é esfaqueado por um homem que invade a sua mansão em Londres.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

* Futuro prefeito dos Palmares (PE) anunciou assessoria


No clipe acima, uma homenagem do nosso Jornal ao candidato eleito, mostrando imagens da Convenção da Coligação PALMARES NA MÃO DO POVO, dia 30/06/2008.


Após tantas polêmicas sobre "se" Beto, o candidato eleito este ano, assumirá ou não a Chefia do Poder Executivo da Prefeitura dos Palmares, a Justiça Eleitoral o diplomou Prefeito do Município dos Palmares. Se assume ou não assume o cargo dia 1º de Janeiro de 2009, não é mais conjecturas, porque o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse numa entrevista à Imprensa Nacional que não dará tempo resolver processos de impugnações em pendências e deu prazo até dia 20 de Fevereiro de 2009 (Beto, além de impugnações, sofreu processo de cassação após eleito; e o TRE resolverá se haverá ou não outra eleição em Palmares, pois o vencedor teve mais de 51% dos votos do eleitorado palmarense).


No clipe acima, cenas de Reunião Popular de Beto no Bairro Nova Palmares.Nossa reportagem acompanhou a campanha eleitoral atentamente, registrando vários fatos. As imagens deste clipe mostram como foi simples o jeito de se aproximar do povo, durante o início da campanha eleitoral, sem usar palanques, de pés no chão ao nível do povo.

Há quem diga que Beto e equipe administrarão a Prefeitura dos Palmares por apenas 6 meses. Indo a uma entrevista no Programa "Falando Sério", da Rádio Cultura dos Palmares AM, o atual Prefeito dos Palmares, levado por rancores ao não conseguir reeleição, disse que dá no máximo 6 meses de Governo para Beto e equipe. Esse atual Chefe do Poder Executivo do Município que não conseguiu conquistar uma maioria dos palmarenses e teve grande rejeição logo desde início do mandato iniciado em 2005, foi quem denunciou muitas coisas contra a coligação do candidato vencedor.

Esse papo já está ultrapassado, não é novidade ocorrer em Palmares: Em 2000, a turma do PFL (atual DEM que governa Palmares), disse a mesma coisa sobre o vitorioso Francisco de Assis Rodrigues (o popular Chiquinho do Povo) que cumpriu todo o seu 4º mandato (1 mandato foi como Vice de Luiz Portela de Carvalho e 3 mandatos como Prefeito que realizou muitas benfeitorias no Município). Em 2004, gente ligada à campanha de Beto (que perdeu para o atual prefeito dos Palmares naquela eleição) também disse que viria "uma bomba" e o eleito não ficaria muito tempo no cargo e vimos o tempo passando, o Nó apertando e ele está terminando o seu mandato nublado...

Os processos existem. Entrando nos sites do TSE e do TRE podemos ver. Além dos processos pessoais criminais e cíveis... ( veja sobre o assunto: http://jc.uol.com.br/radiojornal/2008/10/14/not_208210.php ). E a imprensa do Estado de Pernambuco estampou reportagem sobre escandaloso flagrante de escravidão na Usina Vitória, administrada por Beto., caso que foi explicado pelo empresário: "Uma armação dos opositores"... (veja: http://tribunapopular.wordpress.com/2008/11/21/trabalho-escravo-prefeito-eleito-de-palmares-pe-mantem-284-cortadores-de-cana/ )


O clipe acima mostra a caminhada/carreata de Beto dia 21/09/2008, dia que definiu ele vitorioso, diante do grande número de eleitores acompanhando, levados pela folia proporcionada pelo poderio econômico do candidato. E o número de pessoas e volume de festas de rua (carreatas/caminhadas várias vezes por semana) aumentou a partir dessa data.


Mas Beto é corajoso levando avante os preparativos para assumir a Chefia da Prefeitura e anunciou os nomes dos principais assessores, cujo quadro aglutina várias tendências políticas locais. A assessoria de Beto diz que este quadro administrativo está mostrando uma linha administrativa dentro da diversidade ideológica com base na competência técnica (somente poderemos confirmar essa competência técnica, durante o andamento da nova administração que não é nova na totalidade porque todos não são "novos no metiê": alguns assessoraram governos do Prefeito Francisco de Assis Rodrigues, o popular Chiquinho do Povo; e há rumores sobre outros ex-assessores de Chiquinho, entre os nomes nomeados em outros cargos não citados na lista divulgada para a imprensa). Quem disse não querer votar em Chiquinho este ano (3º lugar na eleição 2008) para todo aquele pessoal que o assessorou não voltar para a Prefeitura, terá que engolir toda essa turma de volta em assessoria administrativa do Governo de Beto (algo evidente que ocorreria, quando vimos toda essa gente ao lado de Beto e não ao lado de Chiquinho, durante a campanha eleitoral).
Eis alguns cargos (há mais cargos comissionados, "de confiança", na Prefeitura, somente foram anunciados os principais):

Secretaria de Administração: José Rodrigues da Silva (empresário, professor e advogado);
. Secretaria de Educação: Flávio de Miranda Oliveira (do quadro de educadores do Estado e do Município, assumiu cargos em governos do Prefeito Francisco de Assis Rodrigues);
. Secretaria de Finanças: Eduardo Monteiro de Carvalho (ex-gerente bancário, comerciante e Venerável Mestre da Loja Maçônica Fraternidade Palmarense Nº1);
. Secretaria de Saúde: Lucrécia de Barros Sales (servidora da FUNASA, irmã do Vereador Cláudio Sales);
. Secretaria de Infra-estrutura: Lenivaldo Marques da Silva Lima (sociólogo e assessor da Cooperativa Agrícola Harmonia);
. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Turismo e Meio Ambiente: Reginaldo José de Oliveira (Coronel reformado da Polícia Militar de Pernambuco com larga experiência administrativa no Alto Comando, filósofo e historiador);
. Secretaria de Assistência Social: Luciana Lopes de Melo;
. Departamento da Mulher: Maria Isabel Mota (servidora de educação estadual);
. Procuradoria Municipal: Eli Alves Bezerra (advogado, assumiu cargos em governos do Prefeito Francisco de Assis Rodrigues);
. Chefia de Gabinete: Willany Tavares da Rocha (comerciante);
. Assessoria de Comunicação Social: Marcos Vinícius de Morais Sales;
. Assessoria de Esportes: Luiz Izaque (funcionário da CELPE);
. Secretaria de Planejamento: Agenaldo Lessa (professor e ativo engajado em Pastorais Católicas);
. Assessoria de Eventos Municipais: Cláudio de Barros Sales (professor, artista produtor cultural, vereador reeleito 2 vezes com slogan "o Vereador que é uma festa", assumiu cargos no Governo de Dr. Ivanildo Pereira Alves);
. Assessoria de Controle Interno: Jovelina Quitéria Silva de Lima;
. Ouvidoria Municipal: Lindinalva Maria da Silva Barbosa (assumiu cargos em governos do Prefeito Francisco de Assis Rodrigues);
. Diretor de Departamento: Davi Franklin Figueiredo Oliveira;
. Contador da Prefeitura: Ronaldo Melo.

AS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES MUNICIPAIS:

. Serviço Autônomo de Águas e Esgotos (SAAE): Presidente: Alexandre da Rocha Leão (empresário);
. Autarquia Municipal de Habitação dos Palmares (AMHAP): Presidente: Paulo Rogério Alves Aragão (advogado, assumiu cargos em governos do Prefeito Francisco de Assis Rodrigues);
. Autarquia de Educação da Mata Sul (AEMASUL): Presidente: José Xavier da Silva (advogado);
. Fundação do Bem Estar Social (FUNBES): Presidente: Maria Lira Pessoa de Melo (esposa de Beto);
. Faculdade de Fomação de Professores da Mata Sul (FAMASUL): Diretor: Elpídio Câmara (educador);
. Faculdade de Ciências Sociais dos Palmares (FACIP): Diretora: Lúcia Amélia Paiva Lins (educadora);
. Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho (FCCHBF): Antonio Francisco do Rego Filho (artista ator locutor radialista, assumiu cargos em governos do Prefeito Francisco de Assis Rodrigues e do Prefeito Enoelino Magalhães).


O clipe acima mostra o discurso de Beto na Convenção dos Partidos PDT, PSB, PT, PPS, PTN que lançaram o empresário José Bartolomeu de Almeida Melo (o popular Beto) para Prefeito. No discurso de um empresário candidato inexperiente em oratória (tendo assessores cochicando frases para ele durante o discurso), promessas de renovação administrativa, moralização administrativa, desenvolvimento participativo e geração de emprego e renda.

De agora em diante, com otimismo, votando ou não nele, todos os palmarenses que almejam o desenvolvimento do Município precisam torcer para a nova administração repleta de novos nomes no quadro político, funcione bem e cumpra o prometido durante a campanha eleitoral.
Com certeza há muita ansiedade dos eleitores para ver as mudanças e moralizações administrativas e o desenvolvimento prometidos, principalmente a vinda das indústrias para Palmares e os Projetos de Emprego e Renda.


Outras matérias referentes publicadas em Novembro/2008:




* Fatos Históricos comemorados dia 29 de dezembro

Sobreviventes do terror

Em 29 de dezembro de 1972 são resgatados com vida, 14 passageiros de um avião que caiu na Cordilheira dos Andes. Eles permaneceram 72 dias suportando baixas temperaturas, precisando tomar decisões para a sobrevivência. A mais cruel delas foi a de utilizar a carne humana dos mortos como alimento.

1170 - Assassinato de Thomas Becket, chanceler da Inglaterra e arcebispo de Centerbury, canonizado em 1173.
1800 - Nasce Charles Goodyear, inventor do processo de vulcanização.
1808 - Nasce Andrew Johnson, presidente dos Estados Unidos.
1876 - Nasce Pablo Casals, violoncelista, diretor e compositor espanhol.
1917 - Lei estadual de São Paulo proíbe o trabalho noturno infantil e feminino.
1937 - A Irlanda adota seu nome atual: Eire.
1949 - A Hungria nacionaliza suas indústrias e o país passa a viver sob regime comunista.
1949 - Começa a operar a primeira estação de televisão UHF, em Bridgeport, nos Estados Unidos.
1972 - Os 14 sobreviventes do acidente aéreo na Cordilheira dos Andes são resgatados após 71 dias. Membros de um time uruguaio de rúgbi, eles comeram a carne das pessoas mortas para sobreviver.
1975 - Uma bomba explode num terminal do Aeroporto de LaGuardia em Nova Iorque, matando 11 pessoas.1980 - Descoberta na província chinesa de Yunnan, um crânio humano de aproximadamente oito milhões de anos.
1992 - Fernando Collor de Melo renuncia a Presidência da República e Itamar Franco assume a liderança do país.
1992 - Ocorre o acordo entre Estados Unidos e Rússia sobre o tratado de redução de armas nucleares estratégicas.
1994 - O presidente Itamar Franco aprova a lei que garante a homens e mulheres não casados o direito a pensão alimentícia e a herança de companheiros mortos.
1996 - A Coréia do Norte pede desculpas oficiais pela incursão de um submarino nas águas da Coréia do Sul. As tropas sul-coreanas mataram 24 dos 26 ocupantes da embarcação.
1996 - Guerrilheiros e líderes governamentais da Guatemala assinam um acordo, pondo fim a 36 anos de conflito civil no país.
1997 - Rebeldes integralistas muçulmanos matam 42 pessoas em províncias da Argélia. Em um dos ataques, um grupo invade uma mesquita e atirou nos fiéis durante as orações.
1998 - Líderes do Kmer Vermelho pedem perdão pelo genocídio que cometeram em Camboja na década de 70, matando mais de 1 milhão de pessoas.
1999 - O índice Nasdaq da bolsa de valores norte-americano bate um novo recorde, ultrapassando 4000 pontos.

domingo, 28 de dezembro de 2008

* Revistas da semana: resumos das principais manchetes

Veja

RETROSPECTIVA 2008 – PERSPECTIVA 2009

Retrospectiva 2008 – O ano em que o trem quase parou – Bolhas financeiras resultam de uma combinação de euforia, falta de regras, desconhecimento de muitos e esperteza de poucos. Quando estouram, produzem crises doloridas. A atual interrompeu a fase mais veloz da criação de riqueza da humanidade, que já durava seis anos. (págs. 56 e 57)
A arte de ver e não enxergar – Até o papa anteviu a crise financeira mais prevista da história. O desafio nunca foi o de apontar a existência de uma bolha, mas o de desinflá-la sem que estourasse. (págs. 58 a 64)
O país da blindagem e da marola – O Brasil conta com a eficiência privada e um arsenal oficial poderoso para evitar o contágio do atoleiro externo. (pág. 66)
A ministra com costas quentes – Ela começou o ano como a “mãe do PAC” e terminou como a esolhida de Lula. Sim, Dilma Rousseff é a candidata do presidente à sua sucessão, como finalmente admitiu o próprio, em novembro. (...) (pág. 73)
A bolsa da astronauta e outras 39 histórias de 2008 – Ao longo do ano, fatos e personagens que em certo momento tiveram grande destaque no noticiário caíram no esquecimento ou passaram ao segundo plano. Da bolsa que a astronauta americana perdeu no espaço ao destino dos ex-ministros do governo Lula, eis o desfecho de quarenta histórias que deram o que falar. (págs. 150 a 154)
Uma base sólida para enfrentar a crise – Poucos duvidam de que 2009 será difícil. A crise vai cobrar seu preço. O PIB pode crescer apenas 2% a 3% (zero não seria surpresa para muita gente), em comparação com quase 6% em 2008. Mesmo assim, dá para falar em sucesso, se este for medido pela resistência do Brasil à crise. (...) (págs. 190 e 191)
A última do português – A partir de 1º de janeiro, os brasileiros passam a escrever diferente: caem o trema e alguns acentos, mudam as regras do hífen – e instalam-se as dúvidas. O novo acordo ortográfico, enfim, é uma dessas decisões sobre as quais não parece haver acordo. (págs. 192 a 197)


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Época


A superação pela fé

Como a religião ajuda a aliviar a dor de quem enfrenta tragédias pessoais – da mãe da menina Isabella às vítimas das enchentesUma retrospectiva com o melhor e o pior de 2008 e o que nos espera em 2009A sedução atômica de Sarkozy – 50 helicópteros, cinco submarinos e - é claro – Carla Bruni são o saldo positivo da visita do presidente francês ao Brasil. (págs. 34 a 36)
Retrospectiva 2008 – O ano que terminou mais cedo – Na prática, 2008 acabou em 15 de setembro, o dia que marcou o colapso das Bolsas de Valores. Até aquele dia, a economia brasileira crescia em quase todos o setores, o país atingira o status de confiável para investimentos estrangeiros e empresas nacionais avançavam no exterior. Esse quadro róseo é passado. Em 2009, a pergunta não é “se”, mas quanto, vamos apertar os cintos. Nas próximas páginas, um balanço do ano que acabou e o que nos aguarda nos próximos 12 meses. (pág. 49)
Retrospectiva 2008 – Lula sentirá saudades – 2008 foi um ótimo ano nas pesquisas e na economia. 2009 dificilmente será assim. (pág. 50)
Retrospectiva 2008 – O discursômetro de Lula – A freqüência de certas palavras nos discursos do presidente é um indicador de suas preocupações. (pág. 52)
Retrospectiva 2008 – Operação Satiagraha - Falta abrir o disco rígido – O mistério a desvendar é saber o que havia nos computadores de Daniel Dantas. (pág. 58)
Os passos de José Serra – Vencedor em 2008 e favorito nas pesquisas, ele estará no centro dos movimentos políticos para a eleição presidencial. (pág. 59)
Retrospectiva 2008 – A chuva, a dor e a destruição – Parte de Santa Catarina ruiu diante da força das águas e da ocupação equivocada do solo. O que a tragédia ensina? (pág. 62)
Retrospectiva 2008 – O bafômetro salva vidas – O número de mortes caiu nas estradas brasileiras, mas esmoreceu o esforço inicial contra o álcool no trânsito. (pág. 63)
Um estrago que será lembrado por gerações – Desde a Grande Depressão, a economia global não vivia nada igual – e os presságios para 2009 recomendam cautela. (págs. 64 e 65)
À espera de Obama – A maior crise em oito décadas será o desafio do primeiro negro a ocupar a Casa Branca. (págs. 68 e 69)
Retrospectiva 2008 – Poucos notaram a melhora – Os índices mostram avanços no ensino, mas na prática a diferença é imperceptível. (págs. 80 e 81)
Retrospectiva 2008 – Dinheiro pode salvar a Amazônia? – O desmatamento voltou a crescer em 2008. Em troca de ajuda internacional, o governo promete reduzir a destruição no ano que vem. (pág. 82)


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ISTOÉ

O futuro que você vai viver – Conheça as 7 tendências que estão mudando nossos modelos de consumo e de sucesso

Entrevista/Marco Aurélio Mello – “A multidão quer sangue e circo” – O ministro do STF critica excessos cometidos por agentes públicos, mas diz que não vivemos em um “estado policialesco”. (págs. 6 a 9)
Perspectiva 2009 – Você vai fazer o nosso futuro – As sete tendências que dominarão a sociedade brasileira nos próximos anos estão ligadas à adoção de uma nova postura individual para resolver os problemas coletivos. (pág. 42)
Perspectiva 2009 – A era do bem-estar – Nos próximos anos, o cotidiano será marcado por atitudes e serviços que proporcionarão o equilíbrio entre o corpo e a mente. (pág. 44)
Perspectiva 2009 – Mentes espertas – Cursos e viagens viram instrumento do aprendizado permanente, ajudam as pessoas a ser mais tolerantes e a prepará-las para situações novas. (pág. 48)
Perspectiva 2009 – Pegadas verdes no Planeta – As preocupações com o meio ambiente vencem modismos e afetações e mudam hábitos de pessoas e empresas, que passaram a incorporar um estilo sustentável de viver e trabalhar. (pág. 54)
Perspectiva 2009 – Um mundo pronto para os idosos – O envelhecimento da população está fazendo nascer um planeta com lazer, casas mais seguras e muita solidariedade com a velhice. (pág. 58)
Retrospectiva 2008 – O poder que vem de Obama – Ao final de uma campanha que eletrizou o mundo, a eleição do primeiro presidente negro dos EUA expressa o anseio por mudança. (pág. 69)

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ISTOÉ Dinheiro

O ano dos megaprojetos

Como uma série de grandes obras de infra-estrutura está mudando a face de regiões inteiras do País e pode garantir a manutenção do crescimento brasileiro em 2009, em meio a um cenário de crise internacional

Entrevista/Luciano Coutinho – “A crise lá fora é uma oportunidade para nós” – Quem está pessimista em relação ao futuro da economia brasileira deve agendar uma visita ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Do alto do 19º andar da imponente sede do banco estatal na avenida Chile, no Rio de Janeiro, ele só tem boas notícias. O BNDES desembolsou mais de R$ 90 bilhões neste ano e, no próximo, terá mais de R$ 100 bilhões para financiar grandes projetos empresariais. (...) (págs. 26 a 28)
A era dos megaprojetos – O Brasil está colocando em marcha o maior pacote de obras públicas da sua história. Isso pode garantir a continuidade do crescimento em 2009 e também deverá abrir fronteiras de desenvolvimento em todas as regiões do País. (págs. 34 a 36)
São Paulo vai andar – Maior obra rodoviária da América Latina e carro-chefe do PAC, o Rodoanel avança a passos largos e pode descongestionar a maior metrópole do País. (págs. 38 a 42)
Energia amazônica – A construção da megausina no coração da maior floresta do planeta abre uma nova fronteira e dá ao Brasil mais tranqüilidade na questão energética. (págs. 44 a 47)
Dilma na locomotiva do PAC – À frente do programa, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, garante que não faltarão recursos para os grandes projetos em 2009. (págs. 50 a 53)
A utopia virou realidade – Apontada como faraônica, quando foi idealizada, a Ferrovia Norte-Sul já é uma realidade que abre uma nova fronteira de expansão agrícola no País. (págs. 55 a 57)
Trem-bala – Ele sai? – Ligação ultraveloz entre o Rio e São Paulo atrai interesse internacional, mas o custo ainda assusta e o estudo de viabilidade não foi concluído. (págs. 58 e 59)
Estreito só no nome – A usina de Estreito, no Maranhão, é uma das maiores hidrelétricas em construção no País e já começa a transformar a realidade econômica local. (págs. 60 a 63)
A nova primavera nuclear – Angra 3 é apenas o primeiro passo de um ambicioso programa energético em torno do urânio nacional. (págs. 64 e 65)
O fator Petrobras – Além da exploração do pré-sal, a empresa está à frente dos maiores projetos em andamento no País, que não serão paralisados em razão da crise internacional. (págs. 68 a 71)
Os ventos do Ceará – Usina de geração eólica, a fonte mais limpa de energia, garantem investimentos de R$ 1,7 bilhão ao Estado. (págs. 72 e 73)
Muito mais que um porto – Suape terá estaleiros, uma grande refinaria da Petrobras e deve consolidar como novo pólo industrial. (págs. 74 a 77)
O caos vai se repetir? – A alta temporada chegou e com ela vieram também os atrasos nos aeroportos, mas o governo promete que, desta vez, não haverá um apagão aéreo. (págs. 84 e 85)
Crédito alcança 40% do PIB – É a maior taxa da história, segundo o Banco Central. Em 2009, apesar da crise, volumes serão ainda maiores. (págs. 88 e 89)

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EXAME

Idéias, líderes, produtos 2009

Exclusivo: Como a queda na Bolsa de Valores fez desaparecer 34 bilionários brasileiros

Todos os olhares sobre 2009 – Há muito tempo, um evento de calendário – a virada de 2008 para 2009 – não era acompanhado de tanta expectativa de mudança e de tamanha ansiedade em relação ao futuro. Este será o ano de Barack Obama à frente da maior nação do mundo – um país abatido por uma crise de dimensões e conseqüências ainda desconhecidas. Este será o ano em que os emergentes – nós entre eles – poderão redesenhar as relações mundiais de poder. (...) (págs. 26 a 58)
Só faltava essa – Enquanto patrões e empregados tentam achar maneiras de atravessar a crise com o mínimo possível de perdas, o Congresso continua a gerar projetos que só complicam o mercado e aumenta o custo do trabalho. (págs. 66 a 69)
Melhor do que parece – Uma pesquisa exclusiva de Exame com mais de 100 multinacionais instaladas no Brasil mostra que mais de 60% delas vão manter ou aumentar seus investimentos aqui em 2009. (págs. 70 a 72)
Ferro, bilhões e decepção – A valorização do minério de ferro no mercado internacional atraiu investidores do mundo inteiro ao Brasil – que, passada a euforia, podem ficar com micos nas mãos. (págs. 74 a 76)
As tragédias do petróleo barato – Depois de se acostumar á fartura financiada pelo barril acima de 100 dólares, os países produtores sofrem para voltar à realidade e apelam para conter a queda de preços do petróleo. (págs. 88 a 90)
Trinta e quatro bilionários a menos – Nos últimos quatro anos, a onda de aberturas de capital criou uma nova geração de magnatas no Brasil – bastaram alguns meses de crise, porém, para que surgisse um clube do qual ninguém queria ficar sócio: o dos ex-bilionários. (págs. 126 a 131)
Estudo Exame – educação – O negócio da educação – O Brasil finalmente descobre que, com a participação do setor privado, pode acelerar o avanço na área de ensino. (págs. 1 a 18)


* SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS do dia 28/12/2008

28 de dezembro de 2008

O Globo

Manchete: Bolsa no Brasil perde US$ 835 bi em 2008

A crise econômica global fez a Bolsa de Valores brasileira perder US$ 835 bilhões este ano – ou R$ 1,979 trilhão. Com o agravamento da turbulência financeira, o valor das ações das empresas negociadas na Bovespa despencou de US$ 1,399 trilhão, em 2007; para US$ 563,696 bilhões. Pelos dados da Bloomberg, o recuo chega a 59,70%, o segundo pior entre as nove principais bolsas do mundo. No topo do ranking está a Rússia, com perda de 73%. Economistas dizem que o mercado de ações do Brasil foi afetado em 2008 pela acentuada alta do dólar em relação ao real, de 33%. Pesou ainda a queda dos preços das matérias-primas, que atingiu companhias como Petrobras e Vale. (...) (págs. 1 e 27)
No MEC, verba de marketing vai triplicarA verba de comunicação e publicidade do Ministério da Educação para 2009 vai triplicar em relação a 2007. O MEC alega que precisa aumentar a divulgação de projetos do PAC da Educação. Mas alguns desses projetos, como o Brasil Alfabetizado, sofreram cortes de verba devido à crise. (págs. 1 e 3)
No frigir das lingü(u)içasO novo Acordo Ortográfico, que entra em vigor em 1° de janeiro, começa a movimentar as empresas que precisam se ajustar às mudanças nas grafias das palavras. É o caso de “lingüiça”, estampada em mais de 20 milhões de embalagens. Sadia e Perdigão vão alterar a grafia (tirar o trema), mas têm até 2012 para se adaptar, período no qual valem as duas “lingü(u)iças”. (págs. 1 e 31)
Cuba discute abertura 50 anos depoisAo celebrar 50 anos, o regime implantado por Fidel Castro em Cuba discute uma abertura à moda chinesa, com liberdade econômica sob governo autoritário. O possível fim do embargo comercial americano, na era Obama, é motivo de expectativa. (págs. 1 e 32)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Israel faz maior ataque contra Gaza

A Força Aérea israelense lançou 30 mísseis contra pontos policiais em Gaza, deixando ao menos 195 mortos e cerca de 300 feridos, no maior ataque simultâneo à região em mais de duas décadas de conflito.Os israelenses disseram que os disparos foram uma resposta aos ataques do Hamas (grupo radical que controla o território) a civis no sul de Israel e que aumentarão a intensidade da ofensiva caso seja necessário. (...) (págs. 1 e A16)
Governo quer ampliar o uso do FGTS para a infra-estruturaOs trabalhadores poderão, em 2009, usar recursos do FGTS para investir em infra-estrutura, à semelhança do ocorrido em 2000, quando o governo permitiu o uso de parte do fundo para comprar ações da Petrobras, informa Guilherme Barros. (...) (págs. 1 e B1)
50 anos de revolução cubanaPaís em frangalhos espera por Obama para obter ajuda do exterior. (págs. 1, A11 e A15)
Exército transfere quem saiu candidato, afirmam militaresMilitares que disputaram as eleições e perderam dizem ter sido retaliados com transferências. O Exército nega caráter político nas mudanças. (págs. 1 e A4)
EditoriaisLeia “Defesa nacional”, sobre plano para Forças Armadas; e “Mão-de-obra difícil”, acerca de ensino profissionalizante. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Real vira moeda mais instável do mundo e dificulta negócios

Levantamento feito para o Estado pela corretora B&T revela que o real foi a moeda mais instável do mundo no segundo semestre. Em 12 de setembro, véspera da quebra do banco Lehman Brothers, marco do aprofundamento da crise, o dólar valia R$ 1,781. na sexta-feira, fechou em R$ 2,370. Além da desvalorização de 24,7%, o real oscilou cerca de 40%, num vaivém que teve reflexos dramáticos na economia real. (...) (págs. 1, B1 e B3)
Petrobras vai abrir postos de combustível no JapãoFornecedora de 76% do etanol importado pelos japoneses, a Petrobras comprou uma refinaria em Okinawa e deve abrir seus primeiros postos no país no início do ano – por enquanto, apenas para vender derivados de petróleo. Mas a intenção é usar o Japão como centro de distribuição de etanol para a região: a estimativa da empresa é de que o volume negociado anualmente suba de 380 milhões de litros para 12 bilhões de litros, em dez anos. (págs. 1 e B5)
Notas e Informações – Uma aventura caraApesar da retórica oficial, a França não garantiu transferência ao Brasil de tecnologia de submarinos. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Tudo pronto para 2009

Especialistas relatam que o Brasil é um dos países mais municiados para encarar as turbulências econômicas em 2009. A posição, baseada nos principais indicadores macroeconômicos, não nos dá imunidade contra a crise, mas indica que os impactos serão menores do que na maior parte das economias ricas ou emergentes. Já o Rio também está preparado, mas para fazer uma bela festa de Réveillon em Copacabana. (pág. 1, Cidade, pág. A22 e Economia, págs. E4 e E5)
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Correio Braziliense

Manchete: Ataque a Gaza põe mundo em alerta

Os primeiros jatos da Força Aérea Israelense rasgaram o céu da Faixa de Gaza às 11h30 (7h30 em Brasília) e iniciaram o bombardeio mais sangrento dos últimos 20 anos. O saldo foi devastador: pelo menos 225 mortos e centenas de feridos. A ação militar é uma resposta aos ataques desferidos pelo grupo Hamas desde a semana passada e soterrou o processo de trégua dos últimos meses. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barack, afirmou que a ofensiva poderá ser ampliada. (...) (pág. 1 e Tema do Dia, págs. 16 a 18)
Gasto extra no Senado é de R$ 10 milhõesQuase a metade do valor foi utilizada para viagens. Saiba quais são os senadores que mais gastaram verba indenizatória em 2008. (págs. 1 e 2)
Chance de ser um dos primeirosA crise que abala o mundo mostra um Brasil preparado e é oportunidade de salto para o time dos países desenvolvidos. (págs. 1, 19 e 22 a 26)
Recrutas se prostituem no CruzeiroDesde 2006, ao menos seis militares foram presos acusados de homicídio durante programas sexuais. Michês ganham até R$ 500 por noite. (págs. 1 e 28)
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Valor Econômico

Manchete: Recursos de controladores aliviam escassez de crédito

As companhias de capital aberto levantaram perto de R$ 5 bilhões nos últimos meses em operações privadas, a única maneira de driblar o aperto de crédito desde o agravamento da crise financeira, em meados de setembro.A saída foi recorrer aos próprios acionistas controla dores, que reinjetaram recursos na empresa ou trouxeram um novo sócio para capitalizar o negócio. Outras companhias reformularam as contas e transferiram dinheiro das reservas para aumentar o capital social e melhorar a sua liquidez. Um levantamento feito pelo Valor mostra que 21 companhias receberam recursos em uma dessas formas, em quantias que variaram de R$ 1,4 bilhão, no caso do frigorífico Marfrig, até R$ 6,6 milhões da Bematech, empresa de automação comercial. Os bilhões injetados por meio de aumentos de capital são volume significativo em um ano em que a bolsa conseguiu receber apenas quatro ofertas iniciais, entre fevereiro e junho, em colocações que somaram R$ 7,6 bilhões. A maior operação de abertura de capital, da OGX, respondeu por 88% desse total, com R$ 6,7 bilhões. As outras novatas foram Le Lis Blanc (R$ 169 milhões), Hypermarcas (R$ 699 milhões) e Nutriplant (R$ 20,7 milhões). Houve também ofertas de Gerdau, em abril, da SLC Agrícola, em junho, e, no mês seguinte, da Vale, fechando de vez o mercado. O fato de o próprio acionista colocar mais recursos na empresa pode ser entendido como um sinal de confiança neste momento de incerteza. Foi o que fez a construtora Rossi Residencial, que recebeu R$ 150 milhões, e a têxtil Springs, com R$ 200 milhões. O controlador propõe a operação, com a emissão de novas ações, e os minoritários têm o direito de acompanhá-la comprando papéis em quantidade que garanta que ele mantenha a mesma fatia. No entanto, com as ações em forte queda, os novos papéis têm saído a um preço acima do valor de mercado, inibindo os pequenos acionistas, que acabam diluídos. Além do dinheiro novo, algumas companhias também estão realocando recursos que já estavam nos seus balanço, com operações de aumento de capital incorporando as reservas de capital ou de lucros. (págs. 1 e D1)
IdéiasCésar Felício: 2009 abre com sombras no horizonte dos dois favoritos a disputar sucessão de Lula, Serra e Dilma. (págs. 1 e A4)
Pendências das aéreasO STF quer dar solução única para as companhias aéreas e seus pensionistas. Deverá julgar na mesma data os pedidos de indenização pelo congelamento de tarifas no Plano Cruzado e as ações de trabalhadores que sofreram calote das empresas. (págs. 1 e A2)
União investe maisO ano de 2008 deverá fechar com um substancial aumento dos investimentos federais. Até o fim de novembro, os três poderes da União investiram R$ 22,9 bilhões, 44,5% a mais do que em igual penado de 2007. A maior parte, R$ 15,8 bilhões, veio de restos a pagar. (págs. 1 e A3)
Fuga para o CDBApesar da recuperação dos ganhos, os fundos de renda fixa continuam a liderar os saques do setor. A concorrência dos CDBs, que atraíram captação de R$ 232,7 bilhões no ano, ante R$ 28 bilhões em 2007, explica boa parte da fuga. (págs. 1 e D2)
Boas chances para o caféO café é uma das poucas commodities agrícolas que a turbulência financeira não prejudicará em 2009. A menor produção brasileira e problemas climáticos em importantes países produtores sustentarão a alta das cotações. (págs. 1 e B8)
Indústria de calçados amplia sua rede varejista para valorizar marca (págs. 1 e B1)
Estados estão com o caixa cheioOs principais Estados brasileiros vão encerrar o ano com superávits primários elevados, o que os ajudará a manter os planos de investimentos feitos para 2009. Além do caixa cheio, novos financiamentos, principalmente do Banco Mundial, ajudarão os governos estaduais a manter projetos de infra-estrutura em um ano de escassez de crédito.No Rio Grande do Sul, o superávit primário deve chegar a R$ 1,9 bilhão, o dobro de 2007. Em Minas Gerais, o saldo positivo deve somar R$ 1,7 bilhão, enquanto São Paulo planeja elevar os investimentos dos R$ 12,1 bilhões de 2008 para R$ 18,5 bilhões em 2009. O Rio de Janeiro, ajudado pelos royalties, poupou R$ 4 bilhões este ano, resultado que pode não se repetir em 2009. (págs. 1 e A3)
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Gazeta Mercantil

Manchete: Abimaq pede agilidade do governo contra crise

O governo dispõe de um arsenal de medidas para amenizar o impacto da crise financeira internacional sobre os investimentos, mas tem pouco tempo para agir. Para a indústria de máquinas e equipamentos, os efeitos do desaquecimento econômico mundial se manifestarão de forma mais severa a partir de março de 2009. “A janela que o governo tem para tomar uma medida mais corajosa é estreita”, afirma Carlos Pastoriza, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).O sinal de alerta vem da evolução da carteira de encomendas, que registrou queda de 32% de 15 de setembro a 1º de dezembro. “O que se produziu no ano não foi compensado com outros pedidos. Estamos sentindo o aumento da inadimplência, cancelamentos e adiamento de entregas”, afirma Pastoriza. Nas contas da Abimaq, a carteira de pedidos se esgota até o final de janeiro e meados de fevereiro. Para o economista Julio Gomes de Almeida, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), não existe uma solução que neutralize o impacto na economia. “Se o investimento está caindo com a crise, é uma ilusão pensar que o governo possa resolver esse problema. Ele pode minimizar”, assinala Almeida.A redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) concedida para a indústria automobilística poderia ser estendida para o setor de máquinas e equipamentos. “O governo pode tentar fazer no primeiro semestre os investimentos programados para a segunda metade de 2009 e antecipar uma parte dos gastos de 2010”, acrescenta Almeida, que considera relevante também a redução da taxa básica de juros. (págs. 1 e A4)
BC e Febraban prevêem desaceleração no créditoO agravamento da crise global deve ter como seu principal efeito a redução do ritmo de expansão do crédito no País. As projeções pessimistas são do Banco Central (BC) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).De acordo com a autoridade monetária, a carteira total de concessões deve crescer 16% ao longo do próximo ano. Em 2008, a alta foi superior a 31%. Quem mais sofrerá com a retração do crédito serão as pessoas físicas, que terão de lidar com o encurtamento de prazos de empréstimos e o maior rigor dos bancos em sua concessão. Esse movimento já pode ser percebido com a divulgação dos números do BC que levam em consideração o acumulado neste ano. Em novembro, por exemplo, o volume de crédito destinado à modalidade ficou praticamente estacionado. “A redução do ritmo de expansão das carteiras de veículos e consignado já reflete bem isso”, explica o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg. (págs. 1 e B1)
OpiniãoRodrigo da Rocha Loures: A redução substancial da Selic em 2009 não basta. É preciso um plano emergencial de infra-estrutura de cerca de 2% do PIB. (págs. 1 e A3)
Conab tem R$ 5,2 bi para intervirEm tempos de baixa demanda por produtos agrícolas, a Conab terá de intervir no mercado para sustentar preços. Para isso, contará com R$ 5,2 bilhões, volume considerado suficiente para apenas quatro meses. (págs. 1 e B10)
Acordos rendem € 1,89 bilhãoOs acordos fechados esta semana entre Brasil e França renderão 1,89 bilhão de euros para os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As negociações incluem a compra de helicópteros e submarinos. (págs. 1 e A5)
Demissão em massa exige muita cautelaA crise econômica está levando muitas empresas a fazerem demissões em massa. No entanto, advogados alertam que este procedimento pode sair mais caro do que manter o funcionário. “As dispensas em massa representam economias imediatas. Porém, elas precisam ser muito bem programadas para evitar que os custos sejam mais altos no futuro”, alerta Guilherme Gantus, do escritório Gantus Advogados. A negociação com sindicatos é uma das sugestões de especialistas. Se a demissão for a única alternativa, algumas medidas podem limitar ações judiciais. “Indicamos que a empresa forneça, por exemplo, cestas básicas por quatro meses ao demitido”, diz Gantus. (págs. 1 e A6)
Renault propõe garantir vagasPara evitar demissões, no Paraná, a Renault propôs ao sindicato de trabalhadores deixar os empregados em casa por cinco meses, sem salários, mas com vaga garantida. (págs. 1 e C3)
Venda de aço laminado tem queda de 24% em novembroO mês de novembro registrou baixa expressiva na produção e venda de aço. O consumo brasileiro de aço laminado teve queda de 24%, para 1,3 milhão de toneladas se comparado a igual mês do ano anterior. Os laminados planos, usados, por exemplo, pela indústria automotiva, tiveram queda de 27,8%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). No acumulado do ano, no entanto, a venda de laminados no mercado local acumula alta de 10,4%, passando de 18,8 milhões de toneladas para 20,8 milhões. A venda interna de semi-acabados, por sua vez, foi 25,7% menor, totalizando 42,6 mil toneladas.Já as exportações desses produtos totalizaram 448,1 milhões de toneladas, 44,1% menor que os 801 milhões de toneladas de novembro do ano passado. Em faturamento, a queda foi menor, de 13,8%, para US$ 442 milhões. No acumulado dos onze meses, há alta de 22,5%, para US$ 6,8 bilhões. (págs. 1 e C1)
Incorporadoras devem reavaliar o alto padrãoO mercado imobiliário entrou em compasso de espera na Região Metropolitana de São Paulo neste segundo semestre em conseqüência da crise financeira. O reflexo é uma redução de 10% no volume de lançamentos em relação a 2007. Agora, o momento é de reavaliação de projetos. E para o diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, Luiz Paulo Pompéia, perde quem continuar apostando no alto padrão. “Acredito que haverá problemas de liquidez para os apartamentos de quatro dormitórios e pode haver queda de valor devido à superoferta e baixa procura.” (págs. 1 e C2)
IndústriaAlcoa firma acordo com a Orkla e volta a liderar em alumínio. (págs. 1 e C1)
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* 2008 ano "trágico" para a Imprensa!

Assassinato de jornalistas e impunidade de agressores fez de 2008 ano "trágico", diz SIP

Redação Portal IMPRENSA

Nesta sexta-feira (26), a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) divulgou um anúncio em cerca de 350 jornais do continente lembrando o assassinato de 13 jornalistas nas Américas em 2008 e pedindo a punição dos responsáveis.
Para a entidade, este ano pode ser considerado "trágico" para o jornalismo, já que o assassinato dos profissionais no continente e a impunidade dos agressores "restringem gravemente a liberdade de expressão e o direito do público à informação".
O México foi o país que registrou o maior número de crimes contra profissionais da imprensa. Foram assassinados no país Armando Rodríguez, Alejandro Fonseca, Miguel Angel Villagómez, Mauricio Estrada, Bonifacio Cruz, Alfonso Cruz, David García, Felicitas Martínez e Teresa Bautista Merino.
Além destes, Jorge Mérida, da Guatemala; Carlos Quispe, da Bolívia; Raúl Rodríguez, do Equador, e Pierre Fould, da Venezuela, também morreram por conta da profissão. Segundo a agência de notícias Efe, desde 1995 a organização tem um programa de treinamento de jornalistas em zonas de risco, além de vigiar o cumprimento da liberdade de imprensa nas Américas e fazer campanha contra a impunidade de crimes contra profissionais da imprensa.
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Publicado em: 07/10/2008 18:24
SIP conclui que profissionais latino-americanos correm riscos para exercer o jornalismo
No último dia de debates da 64ª Assembléia da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), realizada em Madri, mais de 500 proprietários e diretores de meios de comunicação da América e Europa concluíram que, para muitos profissionais latino-americanos, exercer o jornalismo é questão de vida ou morte.
Identificou-se, nos debates, quatro grandes ameaças contra a liberdade de expressão. A primeira delas é "um preocupante aumento da violência física, cuja conseqüência mais grave foi o assassinato de oito jornalistas na Bolívia, Equador, Guatemala, México e Venezuela".
"A deterioração das relações entre Governos e imprensa, caracterizado por constantes e sistemáticas agressões verbais provenientes de altas autoridades" foi considerada pelos participantes da Assembléia a segunda maior preocupação para a imprensa.
A terceira ameaça é o "uso inadequado de fundos públicos por Governos para pressionar meios de comunicação através de publicidade oficial", e a quarta são as "numerosas exceções que podem comprometer" leis de acesso à informação pública.
Para Earl Maucker, diretor do jornal norte-americano Sun-Sentinel e presidente da SIP, os governos latino-americanos que mais prejudicaram a liberdade de imprensa - Argentina, Bolívia, Equador, Honduras, Nicarágua, Paraguai, Uruguai e Venezuela - são "esquerdistas e intolerantes".
De acordo com a agência de notícias Efe, Enrique Santos, co-diretor do diário colombiano El Tiempo e sucessor de Maucker na Presidência da entidade, declarou que a tentativa do governo de Hugo Chávez de desqualificar o relatório elaborado pela SIP sobre a Venezuela "não nos inquieta, nem nos preocupa, nem nos surpreende".
Após receber críticas sobre a liberdade de imprensa em seu país, o ministro das Comunicações da Venezuela, Andrés Izarra, qualificou as acusações como "infundadas" e disse que "a realidade os desmente". A entidade acusou Caracas de acusar meios de comunicações de conspirações e de ameaçá-los com fechamento.
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Publicado em: 02/10/2008 16:55

Para SIP, governos intolerantes e esquerdistas ameaçam imprensa na América Latina

Redação Portal IMPRENSA

Nesta quinta-feira (02), o presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Earl Maucker, afirmou que um dos principais problemas da imprensa na América Latina é o "crescente número de Governos esquerdistas intolerantes".
Diretor do jornal norte-americano Sun-Sentinel, Maucker disse - às vésperas da 64ª Assembléia da entidade, realizada na Espanha entre 3 e 7 de outubro - que governos de países como Venezuela, Equador e Paraguai "estão se afastando" dos princípios básicos da liberdade de informação e de expressão.
Para a entidade, outro desafio enfrentado é a violência contra os jornalistas, especialmente em países como o México e Cuba. Entre 2000 e 2008, 41 profissionais mexicanos foram mortos, e 25 jornalistas cubanos continuam presos após a detenção dos dissidentes do Grupo dos 75, em 2003.
Há seis anos com um escritório em Havana, capital cubana, o Sun-Sentinel não conseguiu enviar Maucker este ano para o país. "Primeiro me disseram que tinham perdido meu visto e depois que não o aprovariam enquanto fosse presidente desta organização, mas que seria bem-vindo quando terminasse minha Presidência, portanto espero voltar no final deste mês ou no mês que vem", declarou o presidente da SIP.
Segundo a agência de notícias Efe, o jornalista afirmou que a profissão não é tida "em boa consideração", em parte pela "proliferação de veículos de comunicação que não têm normas escritas e padrões de conduta ética". Para Maucker, "foi criada a percepção de que os jornalistas só estão aí fora para surpreender ou envergonhar alguém, ou buscando o valor do entretenimento e não da notícia".