segunda-feira, 14 de abril de 2014

* Fafá de Belém denuncia genocídio cultural na Amazônia




trecho de depoimento especialmente gravado para o evento "Amazônia Pública"
14/12/2013, sábado, na Praça Roosevelt (São Paulo, SP)
das 16h às 22h

* Para onde vai todo o dinheiro do BNDES?

Durante três meses, os repórteres da Pública, em parceria com o site O Eco, investigaram os investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em obras de infraestrutura na região amazônica.
BNDES é um banco público. A maior parte do dinheiro vem de fontes públicas. Ou seja, impostos pagos pela população.
Só em 2012 o BNDES emprestou R$156 bilhões, o dobro do que o Banco Mundial emprestou no mesmo ano.
Para onde vai todo esse dinheiro?
Uma grande parte vai para obras de infraestrutura na Amazônia. Obras bilionárias como a hidrelétrica de Belo Monte que recebeu mais de 25 bilhões de Reais do BNDES.
O BNDES não quer que os brasileiros saibam sobre o dinheiro que empresta.
As 20 maiores obras de estruturas que o BNDES financiou na Amazônia pelo menos 17 foram alvo de ações de Ministérios Públicos. A hidrelétrica de Belo Monte, por exemplo, teve 21 ações questionando impactos ambientais.
As centrais elétricas do Pará tiveram 13 ações, a maioria pedindo reforma na rede elétrica precária.
Nas Usinas Hidrelétricas de Girau e Santo Antonio, 13 trabalhadores morreram desde 2008.
No Equador, o BNDES financiou uma hidrelétrica com rachadura. No Peru, um gasoduto com vazamentos.

Especialistas defendem que as regras para empréstimos deveriam ser mais rígidas e que o BNDES deveriam monitorar mais as construtoras.




» ASSUNTO » #BNDESNAAMAZÔNIA

* Infográfico mostra que das 14 condicionantes não atendidas de Belo Monte, 11 são indígenas

O material inédito produzido pelo ISA mostra que do total de 54 condicionantes necessárias para autorizar a operação da Usina de Belo Monte, no Pará, só 15 são avaliadas pelos órgãos fiscalizadores como satisfatoriamente atendidas. Do total de 14 condicionantes classificadas como não atendidas, 11 são referentes aos povos indígenas afetados. A maioria das obrigações consideradas como não atendidas pelos órgãos de fiscalização são ações de natureza preventiva que deveriam ter sido atendidas antes do início da instalação da usina, e que depois de três anos de construção ainda apresentam irregularidades. Veja a seguir.










* Estudo realizado em Turim desmente datação e questiona as origens do Santo Sudário


O Santo Sudário | Notícias | The History Channel
famoso Sudário de Turim, descoberto no século XIV, na França, se tornou uma das maiores relíquias do cristianismo. E o tecido que teria coberto o corpo de Jesus está mais uma vez no centro das discussões. Um grupo de pesquisadores italianos do Instituto Politécnico de Turim fez um estudo revelador: a radiação de nêutrons provocada por um terremoto ocorrido em Jerusalém, no ano de 33 D.C., teria sido o que estampou a figura humana na tela.
O artigo publicado pela revista científica Meccanica afirma ainda que a datação realizada por carbono-14, resultado de testes feitos nos laboratórios de Oxford, Tuscon e Zurique em 1988, está errada. Essa datação indicava que a idade do Sudário remontava, no máximo, ao ano de 1260. Por isso, sua relação com Jesus seria falsa.
Para os especialistas italianos, a datação anterior está errada, fato que é explicado pela radiação de nêutrons, além de outros fatores que podem distorcer o resultado de análises desse tipo, como a exposição ao fogo, substâncias químicas ou agentes radioativos.
Dessa forma, os cientistas explicam, graças ao terremoto de Jerusalém, tanto a razão pela qual a imagem foi desenhada no Sudário, como o porquê da datação por carbono-14 ter chegado a um resultado equivocado. A causa seria o aumento do nível de isótopos derivados da captura de nêutrons térmicos em núcleos de nitrogênio.  




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O tecido com que o corpo de Cristo foi envolvido e onde teria deixado a impressão de seu rosto e corpo, segundo a fé católica é fonte de debate entre cientistas e teólogos há séculos. Em 1988, um teste com carbono 14 foi realizado a fim de estabelecer a idade ou antiguidade da relíquia sagrada dos católicos. Os resultados afirmaram que a peça correspondia a época da Idade Média, mais precisamente, entre os séculos XIII e XIV. Entretanto, muitos pesquisadores questionaram o procedimento, garantindo que durante o mesmo haviam ocorrido diversos erros metodológicos. Alguns também afirmaram que o tecido poderia haver sido afetado pelo incêndio ocorrido em 1532 na capela onde estava guardado. Outra teoria é que o tecido teria sido remendado com fibras de algodão durante a Idade Moderna (inexistente quando Jesus Cristo viveu e foi sepultado). O fato é que durante a retirada da amostra do pano para os próprios testes, somente o contato com o ar poderia haver exposto o tecido ao contato com bactérias, cujos dejetos contem carbono e poderiam haver contaminado o resultado das provas. Esta última defesa de parte da Igreja, foi desmentida cientificamente por testes feitos logo depois.
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Apesar de tudo, o Santo Sudário contém elementos que contribuem para o mistério sobre sua origem: em 1978, alguns pontos do tecido, correspondentes a região do nariz, joelho e calcanhar apresentaram partículas que, submetidas a novo exame, revelaram conter restos de travertino aragonite e carbonato de cálcio, materiais comumente encontrados nas tumbas das atuais regiões de Israel. Além disto, o tecido revela ácaros de sepultura, assim como aloe e mirra, elementos utilizados durante o sepultamento de judeus na antiguidade.
O mistério do Santo Sudário está longe de ser desvendado.
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* Documento antigo sugere que Judas não teria traído Jesus


Documento antigo sugere que Judas não teria traído Jesus
Um antigo documento encontrado na década de 1970 e que teria sido elaborado pelos primeiros cristãos sugere que Jesus teria pedido a Judas que o entregasse às autoridades para ser executado, com o objetivo de libertar seu espírito de seu corpo. Contudo, textos da Bíblia dizem que Judas traiu Cristo para receber 30 moedas de prata.
Desde que o documento foi encontrado havia dúvidas se ele realmente era antigo ou se poderia ser algum tipo de falsificação. Para tirar essa dúvida, pesquisadores explicaram, em uma reunião da Sociedade Química dos Estados Unidos, que uma análise química comprovou que a tinta encontrada nesses papeis tem características parecidas com as das tintas presentes em contratos de casamento e de terras do Egito do século 3 d.C. Com isso, estima-se que este documento, escrito na língua copta, do Antigo Egito, foi produzido em 280 d.C.
Atualmente, o Evangelho de Judas no Museu Copta, localizado no Cairo. Os documentos do Egito Antigo utilizados na pesquisa estão no Museu do Louvre, em Paris.

* Pesquisadores afirmam ter descoberto localização do Santo Graal


Dois pesquisadores espanhóis concluíram um projeto com o objetivo de provar que o Santo Graal que Jesus utilizou na Última Ceia é o artefato conhecido como o cálice da Infanta Dona Urraca, localizado na Basílica de Santo Isidoro. 
A primeira pista sólida que Margarita Torres e José Miguel Ortega del Río tiveram foi o aparecimento de pergaminhos egípcios do século XIV. As escrituras relatam que no ano de 1055 o Santo Graal partiu de Jerusalém para León, onde foi entregue aos reis Fernando I e Dona Sancha. A investigação seguiu com uma pesquisa exaustiva, culminando com o lançamento do livro “Os Reis do Graal”. 
Análises históricas apontam que a forma e a cerâmica de Qumram com a qual foi feito o cálice de Dona Urraca correspondem à “taça que os artesãos de Jerusalém acreditavam ter sido usada por Cristo”. 
Vale notar que o cálice no qual Cristo bebeu é a parte superior do objeto que se encontra em Santo Isidoro. As outras partes da cerâmica foram feitas por Urraca I, rainha de León e Castela, como uma forma de decorar a taça com suas próprias jóias.
Outra descoberta tem a ver com a história recente. Estudiosos acreditam que Franco, o ditador espanhol, bebeu do Santo Graal em 1964, durante uma visita à cidade de León, pelo Congresso Eucarístico Nacional. 
Já naquela época, alguns pesquisadores propuseram, timidamente, a hipótese de que esse cálice era a taça de Jesus, e, talvez por isso, megalomaníaco e fanático por relíquias religiosas, Franco resolveu utilizar o objeto durante a cerimônia.