sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

* Para ganhar R$ 20 mil e um curso de cinema em Nova York


Ainda dá tempo de inscrever seu filminho no festival The Walkers – as inscrições vão até o dia 24 de março. Os vídeos precisam ser inspirados na frase: “Não existe futuro incerto. O caminho é construído ao percorrê-lo”. Os dois vencedores do concurso levam R$ 20 mil cada e um curso na New York Film Academy. Mais informações aqui.
Diretor Fernando Meirelles fará parte da comissão que escolherá os melhores. 
Tema da coluna veiculada pela rádio Estadão em 7 de fevereiro de 2014

* Vereadora Luciana Miranda se afasta do grupo João Bezerra

A Vereadora Luciana Miranda que demonstra engajamento na defesa dos Direitos da população palmarense,- e mantém uma linha de denúncias tais como os problemas de falta de merenda nas escolas e de desestruturas nos postos médicos, - publicou uma carta de afastamento do grupo político do Prefeito João Bezerra (Palmares - PE). 
Os outros Vereadores que aderiram ao Prefeito dos Palmares continuam no grupo político dele que mantém a maioria no Poder Legislativo Palmarense.

* O poder econômico do esporte

Moderna cadeia de produção do espetáculo esportivo é analisada em artigo da CH. Megaeventos são considerados oportunidades de transformação das cidades que os sediam, com impactos sociais, ambientais e econômicos.
Por: Luiz Martins de Melo
Publicado em 27/02/2014 | Atualizado em 27/02/2014
O poder econômico do esporte
Entre os impactos econômicos e sociais da realização de um megaevento esportivo, como a Copa do Mundo de Futebol, está a geração de empregos e melhorias na infraestrutura pública. (foto: Carol Garcia – SECOM GOVBA/ Flickr – CC BY-NC-SA 2.0)
O esporte já era praticado sob diferentes formas (lutas, corridas, saltos, arremessos, natação e outros) em muitas civilizações antigas. Ressurgiu como atividade social na segunda metade do século 19, como resultado do aumento do tempo para o lazer decorrente da revolução industrial e da maior interação da população trazida pela urbanização. A cidade foi o lugar propício para esse reaparecimento, assim como ocorreu no nascimento das disputas esportivas.
Passaram-se mais de 2 mil anos para que a sociedade voltasse a apresentar condições para a prática de atividades físicas como entretenimento. Por muito tempo, tais atividades ficaram relegadas ao treinamento militar e às práticas de adestramento e lazer da aristocracia. A revalorização da educação física nas escolas, a maior circulação de informações sobre os esportes incipientes e a busca de diversão pelas camadas menos favorecidas da população colaboraram para disseminar as práticas esportivas.
A revalorização da educação física nas escolas, a maior circulação de informações sobre os esportes incipientes e a busca de diversão pelas camadas menos favorecidas da população colaboraram para disseminar as práticas esportivas
A segunda metade do século 19 foi um período de profundas transformações na estrutura social. O filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) já tinha advertido que um espectro rondava a Europa. Os valores aristocráticos de honra, dignidade e berço estavam sendo solapados pelos valores burgueses de acumulação de riqueza e capital. A burguesia industrial reformava o mundo pela transformação em mercadoria de todas as coisas, entre elas os valores morais e espirituais.
A reação no campo das ideias não demorou, e veio principalmente nas obras de outros filósofos, como os também alemães Arthur Schopenhauer (1788-1860) e Friedrich Nietzsche (1844-1900), que repudiavam aquele admirável novo mundo das massas proletárias e da ascensão burguesa, que não valorizava a cultura clássica, em especial a grega, por ignorância e por necessidade de sobrevivência. 
Para o primeiro desses pensadores, a retomada dos valores tradicionais da civilização clássica exigia uma profunda renúncia a esse mundo de extrema irracionalidade. Para o segundo, dependia do ato de afirmação da vontade do “super-homem”, que imporia seus valores sobre a pobreza espiritual dos proletários e burgueses.

Jogos Olímpicos da era moderna

Esse contexto de reafirmação dos valores clássicos fundamentou as propostas do pedagogo e historiador francês, Pierre de Frédy (1863-1937), conhecido pelo título de barão de Coubertin. Defensor da inclusão do esporte como disciplina escolar em todo o mundo, ele promovia competições de atletismo e se tornaria o idealizador dos Jogos Olímpicos da era moderna.
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Os Jogos Olímpicos, iniciados com base em uma visão elitista da prática de esportes, hoje são grandes espetáculos que movimentam imenso volume de recursos financeiros. (foto: Sxc. hu)
O renascimento dos Jogos começou a se tornar realidade em um congresso, em junho de 1894, na Universidade de Sorbonne, na França. O sonho do barão de reviver as Olimpíadas, competições que aconteciam na cidade de Olímpia, na Grécia antiga, agradou aos participantes do encontro. Representantes gregos disseram ao barão que seu país se dispunha a retomar a tradição e sediar a primeira Olimpíada da era moderna. Em consequência, a Grécia recebeu 241 atletas, todos homens, vindos de 14 países, para os Jogos de 1896.
O amadorismo, por definição, excluía da prática esportiva – ao menos dos esportes inicialmente considerados olímpicos – as pessoas que precisavam trabalhar para ganhar a vida
O barão de Coubertin procurava, com a criação do movimento olímpico e a realização das Olimpíadas modernas, reforçar os ideais da vida aristocrática que, em sua opinião, estavam desaparecendo em um mundo predominantemente competitivo, sem regras de honra, voltado para o enriquecimento e marcado pela formação de uma enorme massa de proletários ignorantes. Assim, ele propunha o amadorismo como símbolo da nobreza dos atletas e lançava o lema ‘o importante é competir’, desde que respeitadas as regras elevadas do esporte.
O amadorismo, por definição, excluía da prática esportiva – ao menos dos esportes inicialmente considerados olímpicos – as pessoas que precisavam trabalhar para ganhar a vida. 
Os primeiros Jogos Olímpicos quase não se realizaram: a Grécia estava falida, e os recursos necessários foram obtidos com doações da população e com a ajuda de um magnata, o arquiteto Georgios Averof (1815-1899), que bancou a reforma do centro de Atenas e a construção de locais apropriados para as disputas. No dia 6 de abril de 1896, cerca de 60 mil espectadores assistiram à inauguração dos Jogos, com a presença do rei grego, George I.
 
Você leu apenas o início do artigo publicado na CH 311. Clique no ícone a seguir para baixar a versão integral.PDF aberto (gif)

Luiz Martins de Melo

Instituto de Economia
Universidade Federal do Rio de Janeiro

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

* Novo equipamento impede funcionamento de carros através de ondas eletromagnéticas

Máquina ajudará policiais a encerrar perseguições de forma mais segura



 (Arte D.A Press)
Brasília – Na luta contra o crime, Batman usa facilidades tecnológicas que parecem possíveis apenas na ficção. Uma delas, mostrada no filme O cavaleiro das trevas, é uma arma que não dispara projéteis ou fogo, mas sim pulsos eletromagnéticos capazes de danificar equipamentos elétricos ao redor. Pois o artefato deve deixar de ser exclusividade do Homem Morcego e pode estar disponível para policiais europeus em 2016. 
Um consórcio de pesquisadores trabalha no desenvolvimento de um equipamento semelhante ao do super-herói. Com financiamento de 4,3 milhões de euros, o Savelec (sigla para controle seguro de veículos não cooperativos por meio de meios eletromagnéticos) tem a missão de parar carros em fuga de maneira mais segura. A ideia é que, com os pulsos eletromagnéticos, os policiais sejam capazes de danificar os circuitos eletrônicos dos veículos e não precisem manter perseguições perigosas nem recorrer a armas de fogo ou choques propositais. 

O projeto é desenvolvido desde 2012 – coincidentemente, o mesmo ano em que o filme de Christopher Nolan foi lançado – por empresas, universidades e institutos de pesquisa de França, Alemanha, Grécia, Espanha e Suécia, com coordenação do Instituto Tecnológico de Informação, Aplicações e Comunicações Avançadas de Valência.

Apesar de parecer surpreendente, a tecnologia de emissão de ondas eletromagnéticas já é estudada por forças militares. Seu uso é polêmico, por poder danificar de maneira indistinta diversos tipos de infraestrutura, incluindo, por exemplo, equipamentos hospitalares e marca-passos. Por isso, segundo o Direito Internacional dos Conflitos Armados (Dica), esse recurso seria uma violação aos princípios de distinção entre alvos civis e militares. 

Desafios
Diante de tantos riscos, os desafios do consórcio europeu que busca criar um equipamento do tipo para circular nas ruas de cidades são vários. Além de se certificar de que a arma funcione, os cientistas precisam garantir que ela não represente risco aos policiais que a utilizarem nem às pessoas dentro do carro atingido, além de assegurar que os efeitos não sejam sentidos em outros equipamentos ao redor. As consequências à exposição humana são avaliadas no contexto da legislação europeia.

Uma das preocupações, a cargo da fabricante francesa de mísseis MBDA, tem sido simular, com voluntários, como motoristas reagem quando seus carros param de funcionar em alta velocidade. No entanto, os perigos vão além da inércia: as ondas eletromagnéticas, assim como as luzes ultravioleta, podem causar queimaduras na pele.

“Imagine o Sol irradiando por uma lupa sobre um papel. Ele incendeia. Isso acontece porque toda a luz está concentrada em um ponto apenas, em vez de estar distribuída. Isso também pode ocorrer nessa tecnologia, se a intensidade não estiver bem calibrada”, explica João Paulo Chaib, professor do Departamento de Física da Universidade Católica de Brasília (UCB)

Carlos Daniel Ofugi Rodrigues, professor de Física do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, da Universidade do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, observa que, além da intensidade, a velocidade de vibração vai definir a maneira de a onda interagir com os materiais e estruturas que atingir. “O forno de micro-ondas doméstico interage com a água. O nosso corpo é formado por 70% de água, o que significa que uma pessoa exposta a uma energia dessas seria cozida”, lembra Rodrigues. “É preciso ainda observar os efeitos de longo prazo nas pessoas. Isso é perigoso, porque ninguém vai esperar 50 anos para saber o que essas ondas podem fazer nos organismos. Quais são os efeitos cumulativos ninguém sabe”, acrescenta.

Obviamente, a intenção dos pesquisadores europeus não é cozinhar pessoas nem “fritar” o sistema eletrônico dos carros. Segundo o site do Savelec, o objetivo é apenas desorientar a eletrônica do carro para que ele pare, sem quebrá-lo. Chaib ressalta que o os impactos na eletrônica vão depender da sensibilidade dos materiais à onda. “Existe uma relação entre sensibilidade e intensidade da arma, porque cada material responderá de forma diferente aos feixes. Se a força das ondas for grande a ponto de queimar a matéria, então haverá perigo. Outra coisa que pode acontecer é um material que está dentro do carro, como um telefone, ser mais sensível. Então, ele sofrerá danos, mas o carro não.”

Outra preocupação ligada ao projeto são as reações do controlador humano, no caso o policial, em diferentes cenários e condições de condução. Estudos jurídicos sobre o uso da tecnologia por parte das forças de segurança europeias ainda serão realizados e um marco regulatório será proposto. Especial atenção será dada às medidas necessárias para assegurar um uso seguro e limitado apenas aos fins para os quais a tecnologia está sendo desenvolvida.

Só novos
Além disso, engenheiros da Agência Aeroespacial Alemã DLR, que integra o consórcio, têm se empenhado em estudar a fundo as unidades de controle de motores (ECUs), que funcionam como a CPU dos carros, para identificar vulnerabilidades. As ondas do Savelec devem atingir a fiação do veículo, que funcionará como uma espécie de antena. Os pulsos desativarão temporariamente as ECUs, como se as reiniciasse constantemente, até que elas simplesmente parem de funcionar. São basicamente duas as forças lançadas sobre o veículo, os pulsos eletromagnéticos e as micro-ondas de alta potência (veja quadro ao lado).

Os pesquisadores ainda não conhecem os efeitos dos pulsos no controle da direção e dos freios, mas já sabem que carros antigos são imunes às ondas. “Se o carro for antigo, daqueles de carburador, sem injeção eletrônica, não será afetado pelas ondas. Em relação aos mais modernos, pelo menos o que se sabe é que não existe blindagem capaz de conter esses pulsos. A única saída para os bandidos seria, por exemplo, desenvolver uma tecnologia igual à dos policiais e imobilizar os carros deles também”, imagina Rodrigues.

Para Chaib, embora a tecnologia seja teoricamente viável, ela poderia ser repensada e dar lugar a um dispostivo mais simples. Os chips localizadores de veículos, por exemplo, podem rastrear e parar um carro roubado. “Eles poderiam fornecer informações em código para a polícia, que poderia simplesmente ativar o chip para cortar a energia do carro, o que o faria frear. Esses alarmes já existem, e muitos travam os carros exatamente na hora em que ele está sendo roubado”, sugere o professor.

Descobertas
Em 1873, o escocês James Maxwell previu com equações a existência e a propagação de ondas eletromagnéticas. As ondas de rádio foram produzidas pela primeira vez por Heinrich Hertz, em 1888, e foram o ponto de partida para um novo tipo de comunicação. Até então, a luz era a única representante do espectro eletromagnético na ciência. O primeiro indício de outras formas apareceu em 1800, quando um cientista chamado William Herschel encontrou a luz infravermelha. Em 1845, Michael Faraday observou que a luz polarizada poderia percorrer um material transparente relacionado a um campo magnético. A última porção do espectro eletromagnético foi desvendada com a descoberta dos raios gama por Paul Villard, em 1900.

* Palestrante que fez sucesso na internet se apresenta hoje no Dia de Campo

Palestrante que fez sucesso na internet se apresenta hoje no Dia de Campo

Foto: Globo
O professor e doutor em filosofia Clóvis de Barros Filho realiza nesta quinta feira (27), a partir das 13h30, uma palestra com o tema “Cooperação” dentro da programação do Dia de Campo Verão 2014 da Agrária, que acontece na sede da FAPA em Entre Rios.
Clóvis de Barros é doutor pela Universidade de Paris e pela Escola de Comunicações e Artes da USP e é um dos palestrantes mais requisitados do país. Em 2013, uma entrevista do professor ao apresentador Jô Soares virou sucesso na web recebendo milhares de visualizações.
Veja os vídeos:



Na palestra desta tarde, Clóvis promete passar conteúdos filosóficos importantes de maneira bastante leve, entre exemplos do cotidiano e divertidas histórias. "Além dos temas técnicos, procuramos trazer ao Dia de Campo um tema reflexivo para o nosso cotidiano, a cooperação. Esta palestra traz um algo a mais, algo que pode nos auxiliar tanto na vida profissional, no campo, quanto na pessoal", ressaltou o coordenador da FAPA, Leandro Bren. "Ele envolverá o público em uma visão filosófica de cooperação, do porque as pessoas se reúnem em cooperativas e a importância que isso possui, a relevância das cooperativas num âmbito geral".

* 12 estatísticas sobre pornografia na internet que vão te surpreender

As estatísticas a seguir mostram nossa relação com a webpornografia – sabia que tem muita mulher curtindo?


Uma a cada quatro pesquisas que fazemos em sites de busca na internet tem conteúdo sexual. E as mulheres, quem diria, são gran­­­de parte dis­­­­­­­­­­­­­­­­so. Esses e outros dados que mostramos abaixo  foram compi­­­­­­­lados e divulgados pela re­­­­­­­­­­­­­vista americana The Week e pe­­­­­­­­­­­lo site francês Stimuli Curieux et Insolites.
De acordo com a The Week, a indústria pornográfica mo­­­vi­­­men­­­­ta, no mundo, US$ 97 bilhões to­­dos os anos. O pornô apenas nos Estados Unidos é responsável por quase 13% desse montante – e a net, por metade disso. Veja nos números a seguir a quantas an­­­­da a nossa relação com a pornografia na rede.
12% dos sites que existem na internet são pornográficos – ou, em números atuais, 76,2 milhões
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25% das pesquisas em ferramentas de busca envolvem sexo – o que dá 750 milhões de consultas diárias
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35% dos downloads são pornográficos
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8% dos e-mails mandados diariamente têm conteúdo sexual
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89% de toda a pornografia da internet é criada nos EUA
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20% dos homens confessam que veem pornografia no meio do expediente de trabalho
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70% dos homens com idades entre 18 e 24 anos visitam sites pornôs ao menos uma vez por mês
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O dia preferido da maioria dos usuários é domingo
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1 em cada 4 pessoas que entram em sites pornôs é mulher
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No mundo todo, chineses, japoneses, americanos e sul-coreanos são os que mais consomem
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266 novos sites pornôs surgem na internet todos os dias
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R$6,7 bilhões são gerados com o webporn me 1 ano só nos EUA
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Parece droga. Cientistas da Universidade de Cambridge estudaram recentemente o cérebro de pessoas que consomem muita pornografia e levaram um susto: ele funciona exatamente da mesma forma que o cérebro de viciados em drogas. O lobo frontal foi a área que mostrou muitas similaridades. Esta é a região responsável, entre outras coisas, pela formação de nossos julgamentos – nos ajuda a decidir o que é certo ou errado, bom ou mau, seguro ou perigoso.

* França lança guia de lugares que oferecem riscos a turistas no Brasil

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Foto: Reprodução
Mapa em guia mostra locais não recomendados

Às vésperas do Carnaval e a três meses da Copa 2014, o governo francês lançou um guia que destaca os locais mais perigosos do Brasil e faz uma série de recomendações a turistas que viajam ao País.
O texto destaca, sobretudo, os perigos de assaltos no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, e nas estradas que ligam a cidade de São Paulo ao litoral paulista.
“Devido ao aumento significativo de ataques a turistas, é preciso todo cuidado por parte dos viajantes que vão ao Rio de Janeiro. O aviso aplica-se a todas as áreas, mas em especial a Copacabana, onde se concentram mais de 50% dos casos de furtos ou roubos à mão armada reportados à polícia”, diz o guia. A proporção é bem superior à dos números oficiais, divulgados pelo Instituto de Segurança Pública.
Sobre as estradas paulistas, o documento pede aos turistas cuidado em áreas onde a velocidade deve ser reduzida. “Em razão dos conhecidos riscos de assalto à mão armada nas estradas que ligam São Paulo às cidades do litoral do Estado, recomenda-se aos franceses que utilizem essas estradas vigiar pessoas que se posicionam em lombadas”, diz o texto.
O guia afirma ainda que, na capital paulista, os locais mais arriscados são a Praça da República, Sé e Estação da Luz.
Sequestro em Brasília e golpe em Recife
Em Brasília, o documento alerta para o risco de sequestro relâmpago. O texto afirma que não é bom estacionar em locais ermos e mal iluminados. Segundo as recomendações, o turista deve sair rapidamente do carro, e evitar falar ao telefone ao desembarcar.
O texto informa sobre o golpe boa noite Cinderela em Recife. O documento aconselha os turistas que frequentam boates a não abandonarem nunca seus copos. O guia também alerta para o risco de ataque de tubarão nas praias da capital pernambucana.
De modo geral, o guia aconselha que aos turistas a usarem, se possível, duas carteiras; dirigirem com os vidros fechados e as portas do carro trancadas. O texto também afirma que é necessário ficar de olho nos pertences em transportes públicos.
O texto desaconselha ainda desaconselha turismo em favelas. Sobre o Carnaval, o guia afirma que é um período "tradicionalmente festivo e violento no Brasil".

* A cada 100 índios que morrem no Brasil, 40 são crianças


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Publicado originalmente na BBC Brasil.

Cerca de 40% de todas as mortes entre índios brasileiros registradas desde 2007 foram de crianças com até 4 anos. O índice é quase nove vezes maior que o percentual de mortes de crianças da mesma idade (4,5%) em relação ao total de óbitos no Brasil no mesmo período.
Um levantamento da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) obtido pela BBC Brasil por meio da Lei de Acesso à Informação revela que indicadores da qualidade do serviço de saúde prestado aos índios estão em patamar muito inferior aos do resto da população.
Os dados detalham todas as mortes de índios registradas desde 2007 em cada um dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que englobam uma população de cerca de 700 mil índios. As informações de 2013 estão incompletas.
O levantamento mostra que nos últimos sete anos 2.365 índios morreram por causas externas (acidentes ou violência), dos quais 833 foram vítimas de homicídio. Outras 228 mortes por lesões não tiveram sua intenção determinada. Não há informações sobre a autoria dos crimes.
O DSEI Mato Grosso do Sul responde pelo maior número de assassinatos de índios: 137 nos últimos sete anos. Na reserva de Dourados, área indígena visitada pela BBC Brasil, moradores evitam circular à noite por medo de ataques.
Delmira Cláudio, índia guarani kaiowá, teve três filhos assassinados dentro da reserva, todos com menos de 30 anos. Líderes da comunidade atribuem a violência à inoperância policial, ao aumento de moradores não índios e à venda de álcool dentro da reserva.
Os suicídios, por sua vez, foram a causa de 351 mortes de indígenas desde 2007. A região do Alto Solimões, no oeste do Amazonas, registrou mais casos, 104.
Um artigo recente da pesquisadora Regina Erthal apontou como principal causa para o fenômeno, comum entre o povo ticuna, o acirramento de conflitos que têm como base “o abandono a que tal população tem sido submetida pelos órgãos responsáveis pela definição e implementação das políticas públicas”.
Caso fosse um país e levando em conta os dados de 2012, o DSEI Alto Solimões teria a segunda maior taxa de suicídios por habitante do mundo, 32,1 por 100 mil, atrás apenas da Groelândia. O índice entre os índios brasileiros é de 9 suicídios por 100 mil e, no país, 4,9.
Comparações entre os padrões de morte dos índios e dos demais brasileiros em 2011, último ano em que há dados gerais disponíveis, revelam outras grandes discrepâncias.
Enquanto entre os índios as mortes se concentram na infância e só 27,4% dos mortos têm mais de 60 anos, na população geral os com mais de 60 respondem por 62,8% dos óbitos.
Nas últimas décadas, avanços no sistema de saúde reduziram as mortes por doenças infecciosas e parasitárias entre os brasileiros para 4,5% do total. Entre os índios, o índice é de 8,2%.
Hoje quase a metade das mortes no Brasil se deve a doenças mais complexas e difíceis de tratar: problemas no aparelho circulatório (30,7%) e câncer (16,9%).
Já entre os índios doenças respiratórias, como gripes que evoluem para pneumonia, ainda são a principal causa de morte (15,3%). Cânceres respondem por apenas 2,9% dos óbitos entre indígenas.
Desde o fim de janeiro, a BBC Brasil espera a resposta a um pedido de entrevista com o secretário Especial de Saúde Indígena, Antônio Alves, para tratar das informações que embasam esta reportagem.
Questionamentos à secretaria sobre as mortes de crianças e as ações para combatê-las foram ignorados, apesar de numerosos e-mails e telefonemas.
A BBC Brasil ainda tentou tratar dos temas com o novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e com o ex-ministro Alexandre Padilha, responsável pela pasta entre 2011 e o início deste ano. Os pedidos de entrevista foram igualmente recusados.
Para o médico Douglas Rodrigues, especialista em saúde indígena da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a alta mortalidade entre crianças mostra que atendimento a índias gestantes e recém-nascidos ainda deixa muito a desejar.
Ele diz que as mortes de índios por doenças infecciosas têm duas razões principais: a maior vulnerabilidade de alguns grupos mais isolados a essas doenças e falhas na assistência médica.
“O mais grave é que essas doenças são evitáveis. Não dá para aceitar que em pleno século 21 tantos índios morram por doenças infecciosas.”
O professor diz que, nas últimas décadas, houve grandes avanços nos serviços de saúde para os índios. Em 1999, a União assumiu a responsabilidade pela saúde indígena, que passou a ser gerenciada pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
Em 2010, com a criação da Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai), subordinada ao Ministério da Saúde, as ações passaram a ser geridas por um órgão exclusivamente voltado aos índios.
No entanto, segundo o professor, a acelerada melhora nos índices verificada até o início da última década praticamente se interrompeu.
Ele cita os dados de mortalidade infantil entre os índios. Segundo uma apresentação da Sesai, a taxa despencou de 74,6 para mil nascidos vivos, em 2000, para 47,4, em 2004. No entanto, de 2004 a 2011, o índice diminuiu em velocidade bem menor, para 41,9.
No Brasil, a mortalidade infantil em 2011 foi de 15,3. E diferentemente do histórico entre os índios, o índice nacional segue baixando em ritmo uniforme.
“Saiu-se de uma situação de quase desassistência aos índios e foi se aumentando o número de pessoas e lugares em que há profissionais, o que teve um impacto muito grande. Mas depois de 2005 houve uma estabilização, o que é preocupante”, diz Rodrigues.
“Agora é o momento de fazer um ajuste fino, de melhorar a qualidade”.

* O poder da mulher é enorme

Em entrevista ao Fronteiras do Pensamento, a pós-feminista norte-americana Camille Paglia esclareceu uma de suas mais polêmicas ideias, de que o progresso social é resultado de um homem que compete com o poder de Deus. Paglia defende que o homem deve manter esta competição também com relação ao poder da mulher, algo que conclui de seus estudos antropológicos e dos rituais de separação entre filho e mãe, que introduziam o menino no mundo dos homens. Para Paglia, se o homem não lutar para se separar da mulher, ela pode tragá-lo, pois "o poder da mulher é enorme".
Paglia afirma que “muitas das grandes conquistas da civilização vêm da fuga dos homens em relação às mulheres, que os homens devem lutar para estabelecer uma identidade separada de suas mães. Isso é uma saga, uma guerra, com a qual muitas feministas não são simpáticas. Acho que, a não ser que os homens tentem escapar dos domínios da mulher, eles simplesmente caem de volta para ela. O poder da mulher é enorme.”
Também em entrevista ao Fronteiras, o psicanalista Jean-Pierre Lebrun, um dos fundadores da Associação Lacaniana Internacional, defende que uma das grandes questões contemporâneas é a mudança do papel do pai. Antes, um lugar de exceção, organizador da existência, o pai acabou sendo apontado por Freud como a figura responsável por separar o filho da mãe e introduzi-lo no mundo adulto. Lacan surgiria, diz Lebrun, para desafiar tal visão. A criança se torna adulta não por ter sido separada da mãe exclusivamente pelo pai, mas porque ela aprende a falar e se socializar.
De qualquer forma, é a difícil separação da mãe para se posicionar na sociedade que torna a criança um indivíduo. Este papel, antes do pai, teria se perdido na sociedade contemporânea. “É verdade que é uma dificuldade, e nessa dificuldade, é o sujeito que finalmente age, a criança, o futuro sujeito, já que ele não é mais ajudado no seu trabalho de, de novo, separar-se da mãe por alguém que diz ‘vamos lá, é preciso deixar isso, você vai ter seu lugar no social’, e ele não é mais ajudado porque seu pai está, ele mesmo, perguntando-se de onde é que ele virá a dizer isso. E essa é a dificuldade na qual encontramo-nos frequentemente hoje, quer dizer, com um exercício da função paterna tornada mais difícil porque a legitimidade da intervenção paterna encontra-se seriamente questionada”, argumenta o psicanalista. Assista a ambas entrevistas abaixo:

Camille Paglia - A ansiedade masculina e a civilização
Jean-Pierre Lebrun - O papel do pai não é mais o mesmo 

* TV Cultura é considerada a segunda emissora de maior qualidade no mundo

Roda Viva/ TV Cultura FlickrSob encomenda da BBC, o instituto britânico de pesquisaPopulus divulgou um levantamento que aponta a TV Cultura como a segunda emissora de televisão de maior qualidade no mundo, ficando atrás apenas da BBC One.
Intitulado International Perceptions of TV Quality, o estudo entrevistou cerca de 500 pessoas (adultas com mais de 18 anos) em 14 países (Austrália, Brasil, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Espanha, Suécia, Portugal, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos), totalizando mais de 7 mil indivíduos.
No questionário, elas responderam sobre a qualidade da programação de TV ao redor do mundo e sobre a qualidade de cada um dos canais mais expressivos do seu país. Emissoras com share de 5% ou mais foram incluídas na pesquisa, assim como também entraram outras com menos de 5%, dependendo do território.
Depois da TV Cultura, a próxima brasileira da lista, segundo o estudo, é a TV Globo, que ficou com a 28ª posição. A TV Brasil ficou em 32º lugar. A Bandeirantes, 35º; Record, 39º, e o SBT, 40º.

* Palmares das tradições ou das traições culturais momescas?

É notória a invasão de modas musicais e coreográficas baianas em Palmares - PE, em detrimento das tradições culturais regionais pernambucanas. Principalmente durante período momesco (que em Palmares acontece somente durante um reles PREMARES); quando trios elétricos têm como astros e estrelas cantores e cantoras da Bahia, levando grandes somas de cachês das verbas públicas municipais. E pior é falsa propagando quando dizem que são "grandes sucessos baianos". Ora, sendo sucesso não sairiam da Bahia porque lá as festas são intensas e o povo muito exigente.
E quando o discurso político trás um pouco de esperança vem traição ao Movimento Cultural local. 
Olha as fotos dos artistas do PREMARES! Onde a pernambucanidade?

Ouvindo comentários de populares sobre Palmares não ser um dos Pólos do Carnaval Pernambucano em 2014 (As cidades polo do Carnaval 2014 são Águas Belas, Arcoverde, Belém de São Francisco, Bezerros, Catende, Goiana, Ipojuca, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Nazaré da Mata, Paudalho, Pesqueira, Petrolina, Salgueiro, Surubim, Tamandaré, Timbaúba, Trindade, Triunfo e Vitória de Santo Antão, onde o Governo do Estado está com um investimento de R$21 milhões em atrações diversificadas), comentamos: "Nosso Município nunca foi Pólo do Carnaval Pernambucano, pois vem perdendo expressões culturais tradicionais há muito tempo por culpa dos detentores do poder e irresponsabilidades de gerências culturais dos governos que assolaram essa nossa Prefeitura"... E continuaram o questionamento: "Catende que sempre foi considerada 'quintal' de Palmares é Pólo do Carnaval Pernambuco há vários anos"... Retrucamos, explicando que Catende soube manter folias com vínculos com tradições pernambucanas.


Quanto aos marketings políticos partidários, vemos que nem a força do atual governo municipal, sendo do Partido do atual Governador, não conseguiu trazer para Palmares um lugar de prestígio estadual nesses carnavais do ano passado e deste ano.
Temos muitos talentos e maioria na assessoria cultural do atual Governo Municipal (não sabemos se ainda estão, após os remanejamentos e ditas "reformas" realizadas recentemente pelo atual Prefeito). Mesmo assim cadê o espaço para esses talentos? Nem para os que figuraram como marketeiros de campanha do atual Prefeito, algo muito reclamado nas redes sociais ultimamente...
O genocídio cultural em Palmares vem de longas datas. Começou contra os maracatus de baque solto e de baque virado, perseguidos pela Polícia a mando dos "coronéis" do poderio da cana-de-açúcar que não toleravam as loas entoadas decantando o sofrimento dos trabalhadores rurais em continuação da escravidão. No início do Século XX, o famoso Maracatú Porto Rico se mudou para o Recife, onde existe até hoje e não nega as origens daqui da nossa Palmares, "Terra de Cultura e Grandeza, no mundo não existindo igual assim", como decantada no Hino Municipal de autoria do Poeta Milton Souto.
Governos não ligaram e não deram suporte a agremiações tradicionais como CABOBLINHOS DE RABECA, do Mestre Veludo, ao Clube das Pás Douradas, Bloco Jaguara, Bloco Óleo, Leão e tantos outros esquecidos nas curvas do esgarçar do tempo sob a guante deste solo pisado pelas botas da truculência e da incompetência administrativa municipal e das omissões empresariais locais!
Lembremos que houve reativação de alguns blocos durante a gestão do Secretário de Educação e Cultura Juarez Carlos, em 1973, 1974, quando não se falou em semana pré carnavalesca, mas se incentivou um carnaval autenticamente palmarense pernambucano, como o Bloco Leão, do Lenhadores, do Óleo, orquestras locais, Caboclinhos, etc. Depois o Prefeito Luiz Portela de Carvalho incentivou criações de blocos carnavalescos e outros existentes, tendo semana pré e os 3 dias de carnaval em Palmares durante sua gestão competente, mesmo sob as críticas dos insatisfeitos, mas de forma construtiva. Em continuidade, Prefeito Chiquinho em sua primeira gestão continuou a promoção dos 3 dias de carnaval junto com a semana pré.
O abaianamento momesco e noutros eventos em Palmares, foi implantado durante o governo de Ivanildo Pereira Alves e de lá para cá vem piorando.
Somos a favor da diversidade, mas sem podar as tradições pernambucanas. Preservar nossa Cultura não é bairrismo e sim compromisso e honra com a nossa História de Cultura e Grandeza!
Este ano vimos uma das diretoras do GRUCALP, Luiza de Brito Gomes, chorando com muito desgosto quando foi ver passar o Bloco Leões da Mata. Ela é torcedora do Sport Club do Recife e fanática na pernambucanidade. Ficou muito triste quando a banda contratada no trio elétrico que puxou o bloco, não soube tocar o frevo e nem sequer expressar o grito de guerra do Sport Club. E também não acertaram interpretar um frevo famoso gravado por Alceu Valença! Algo que durante esses dias após, não vimos críticas nas redes sociais, simplesmente porque não há educação cultural para isso e a multidão acompanhando não percebeu, a moda agora é beber e pular (não há frevo mesmo, então não existem passistas nesse PREMARES swingueirento como está acontecendo neste ano de 2014).
Das tradições de Palmares, o que se preserva é o Bloco PUARAS que desde os anos '80 se adapta a tudo e segue qualquer moda, o importante é acontecer, mesmo que na época de sua criação era puxado por frevo...
Palmares é amplo velório cultural!