quarta-feira, 7 de agosto de 2013

* Morador de rua doa tudo que arrecada em moedas para outros moradores de rua, orfanatos e igrejas

A aparência não é das melhores. Quem olha para ele logo quer manter distância. Barba grande, roupas sujas, um típico morador de rua. Mas quem poderia imaginar que por trás de um aspecto do qual muitos teriam nojo e medo está um coração imenso?
Passos lentos, um olhar profundo, que traz as marcas deixadas pela vida. A idade já é avançada, afinal, são 98 anos de existência. O vovô Dobri, como foi carinhosamente apelidado, mora nas ruas da aldeia Bailovo, localizada na Bulgária.
Todos os dias acorda bem cedinho e, como um típico andarilho, anda cerca de 10 quilômetros, até chegar à capital do país, Sofia. Com um copo nas mãos não hesita em começar sua trajetória de todos os dias, pedir esmolas às pessoas.
Uma moedinha aqui, outra ali, e logo começa a distribuir simpatia e sorrisos e beija a mão de todos que o ajudam. Mas quem pensa que todo o dinheiro arrecadado é para comprar um pedaço de pão ou uma peça de roupa está enganado.
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O vovô Dobri, guarda todo o dinheiro que recebe para ajudar outras pessoas que moram na rua. Que exemplo! O simpático senhor já doou cerca de R$ 80 mil para uma igreja em Sofia (a maior doação que a igreja já recebeu até hoje!) e também fez doações para orfanatos e pessoas mais pobres. Ele se sente muito feliz em poder ajudar os outros. E não fica com nada do que arrecada, vive apenas com 100 euros de sua aposentadoria.
De quem menos se esperava vem o amor. De alguém em quem menos se acredita vem a esperança. Ajudar o próximo sem pedir nada em troca.
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* Presidente do TSE quer suspensão imediata de repasse de dados dos eleitores à Serasa

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quer a suspensão imediata do repasse de dados dos eleitores para a Serasa, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. Mais cedo, a ministra afirmou que este cadastro é 'patrimônio brasileiro' e pede que o penário da corte analise este repasse.

"Deve ser levado ao Plenário do TSE porque o cadastro fica sob a responsabilidade da corregedoria-geral, mas é patrimônio do povo brasileiro e submetido ao TSE como órgão decisório maior", afirmou a ministra nesta quarta. Apesar do pedido de Cármen Lúcia e da decisão ter sido publicada no Diário Oficial, assessores do tribunal garantem que a ministra não foi avisada.

Conforme informações do tribunal, a decisão partiu da ex-corregedora Nancy Andrighi e confirmada pela sua sucessora, ministra Laurita Vaz. "Por determinação da corregedoria-geral do TSE, tendo sido despachado pela ministra Nancy Andrighi, que foi sucedida no cargo pela ministra Laurita Vaz, restringindo-se essa matéria ao exclusivo cuidado da Corregedoria. Por isso, a matéria nunca foi levada ao conhecimento prévio da presidência do TSE ou aos demais ministros", afirmou, mais cedo, a ministra Cármen Lúcia. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23 de julho e foi revelada nesta quarta-feira, 7.

O cadastro dos eleitores é de responsabilidade da corregedoria-geral. Este órgão do TSE tem autonomia para gerenciar dados dos 141 milhões de eleitores do Brasil. O repasse de dados para a empresa Serasa é feito em um momento ao qual o TSE faz o cadastro biométrico dos eleitores. A Serasa é empresa privada que gerencia um banco de dados sobre a situação de crédito dos consumidores.

Pela manhã, conforme os assessores, a presidente teria telefonado para a corregedora para questionar a veracidade da notícia. A ministra teria dito, conforme o relato de assessores, que estava "tranquila" sobre a correição da medida. Laurita Vaz deve convocar uma coletiva para explicar o assunto.

* Veja o documentário "Utopia e Barbárie", do diretor Silvio Tendler

Sessão especial no Cineclube do Centro Cultural do GRUCALP (Rua Diário de Pernambuco, 435, Bairro Modelo - Palmares - PE):

Dia 9 de Agosto, às 19h. 30min. (marcando aniversário da explosão da Bomba Atômica em Nagazaki). 

Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pelaForça Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas do primeiro massacre por armas de destruição maciça sobre uma população civil apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos era civil.



"Utopia e Barbárie" é um road movie histórico que percorreu ao todo 15 países e levou 19 anos até ser concluído.


França, Itália, Espanha, Canadá, EUA, Cuba, Vietnã, Israel, Palestina, Argentina, Chile, México, Uruguai, Venezuela e Brasil.

Em cada um desses lugares, Silvio Tendler* documentou os protagonistas e testemunhas da história, os apresentando de forma apartidária.

O documentário trafega por alguns dos episódios mais polêmicos dos últimos séculos, como as bombas de Hiroshima e Nagasaki, o Holocausto, a Revolução de Outubro, o ano de 1968 no mundo (Brasil, França, Chile, Argentina, Uruguai, dentre outros), a Operação Condor, a queda do Muro de Berlim e a explosão do neoliberalismo mais canibal que a História já conheceu.

Utopia e Barbárie é uma verdadeira aula de história e segue como indicação para professores preocupados em mostrar outras formas de conhecimento.

Essa obra é o que se costuma chamar dentro do jornalismo de "grande reportagem".



Silvio Tendler nasceu em 1951. É formado em História pela Universidade de Paris, mestre em Cinema e História pela École des Hautes-Etudes en Sciences Sociales/Sorbonne.

* Jornada das crianças Sem Terrinha

Número: 
 320
Nov
2012
Jornada dos Sem Terrinha

Crianças lutam por melhor educação nos assentamentos e pelo cumprimento da Reforma Agrária
Destaques
Entrevista
MST monta acampamento permanente em Brasília
Páginas 4 e 5
6º Congresso
Edgar Kolling: os desafios do MST na luta pela Reforma Agrária
Páginas 10 e 11

* Lavouras de milho e soja transgênicos são atacadas por lagartas no RS


Por Marco Aurélio Weissheimer
Do Blog RS Urgente

Qual é mesmo o balanço das últimas décadas no que diz respeito à introdução de organismos geneticamente modificados na agricultura do Rio Grande do Sul? As promessas foram cumpridas? Quais foram os ganhos econômicos e as perdas ambientais? Qual é a situação atual? Essas são algumas das perguntas que serão abordadas no debate “As lavouras transgênicas e o desenvolvimento gaúcho: promessas, resultados e riscos sob a perspectiva do retrocesso ambiental”, que será realizado dia 12 de agosto, às 19 horas, no auditório da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Promovido pela Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), o encontro terá como debatedores: Leonardo Melgarejo (Engenheiro agrônomo, extensionista rural da Emater/RS – Ascar, atuando no Incra); José Renato Barcelos (Advogado ambientalista, pós-graduado em Direito Ambiental Nacional e Internacional); e Júlio Xandro Heck (Químico Industrial de Alimentos, Pró-reitor de Pesquisa e Inovações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), em Bento Gonçalves.
Uma lagarta resistente à tecnologia transgênica?
Há um dado novo que vem preocupando agricultores no Rio Grande do Sul. Lavouras de milho com tecnologia Bt (transgênico) e áreas cultivadas com soja foram atacadas severamente por lagartas na safra atual, incluindo a lagarta-do-cartucho que, teoricamente, deveria estar controlada pelo milho transgênico. Pois não está. Uma nota técnica, de abril deste ano, assinada por Gervásio Paulus, diretor técnico da Emater e Superintendente Técnico da Ascar, adverte que alguma coisa está fora da ordem e aponta problemas na aplicação da tecnologia transgênica em lavouras gaúchas.
O milho transgênico Bt, lembra Paulus, leva este nome por que foi desenvolvido a partir da introdução de genes específicos de Bacillus thuringiensis que levam à produção de proteínas tóxicas a determinadas ordens de insetos considerados pragas para a cultura, especificamente uma espécie de lagartas conhecida como lagarta-do-cartucho do milho . No entanto, assinala o diretor técnico da Emater, bastaram apenas duas safras para essa lagarta desenvolver resistência a essa tecnologia.
As empresas produtoras de milho transgênico, assinala ainda Gervásio Paulus, recomendam a implantação de áreas de refúgio em torno das áreas cultivadas com o milho Bt. A função dessas áreas é fazer com que as lagartas contaminadas alimentem-se também de milho convencional e, desta forma, não adquiram resistência ao efeito do transgênico. O problema, explica, é que, na prática, a maioria dos agricultores ignora esta medida, e as lagartas, já no segundo ano de plantio de milho Bt, acabaram adquirindo uma resistência bastante elevada, comprometendo a eficácia de seu controle, e obrigando muitos agricultores a recorrer à aplicação de inseticidas.
E os problemas não param por aí, prossegue a nota:
“A lagarta-do-cartucho, com seu hábito canibal, ajudava a inibir o desenvolvimento de outras espécies de lagartas, como é o caso da lagarta-da-espiga, que até pouco tempo não causava maiores preocupações, mas que na última safra acabou se proliferando em lavouras de milho e migrando para lavouras de soja, ampliando dessa forma o uso de agrotóxicos e os custos de produção para estas culturas”.
Pelo fato de o milho ser uma espécie de polinização aberta, adverte ainda Paulus, há um risco quase inevitável de contaminação de pólen do milho geneticamente modificado com variedades crioulas, comprometendo a já fragilizada biodiversidade de sementes no Estado. Essa seria uma razão, defende, para não incluir o milho transgênico no sistema de troca-troca de sementes do governo do Estado, proposta que acabou sendo aprovada no primeiro semestre deste ano.
A nota técnica do diretor da Emater sugere uma alternativa para o controle da lagarta-do-cartucho do milho: implantar uma campanha massiva de uso de agentes biológicos para o controle da lagarta-do-cartucho do milho. Paulus lembra que já existe tecnologia eficaz para isso, desenvolvida pela Embrapa, viável técnica e economicamente, com a vantagem adicional de ser ambientalmente mais adequada. “O custo dessa tecnologia é relativamente baixo, em torno de R$ 17,00/hectare, mais as despesas de correio para o transporte dos agentes biológicos (no curto prazo, os mesmos viriam de outros estados, principalmente de São Paulo, que possui biofábricas com produção em grande escala, mas esse custo pode ser reduzido se a remessa for em grande quantidade”, assinala. E conclui:
“Atualmente o estado do RS cultiva em torno de 1,1 milhão de hectares de milho, se atingirmos com essa campanha em torno de 5%, isso significa aproximadamente 55.000 hectares, o que representa uma área significativa. Ao mesmo tempo, e talvez mais importante, com isso estaremos estimulando outra visão, um enfoque diferenciado nas formas de enfrentar a questão do controle de pragas no cultivo de lavouras de grãos”.

Fonte: Site do MST

* A terapia e o uso de essências florais

MARTHA FOLLAIN

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Papiros egípcios já descreviam o uso de plantas para a cura de doenças, incluindo as flores como forma de tratar distúrbios afetivos. Desde há milênios, as flores estão correlacionadas com a manifestação das emoções humanas. Os povos indígenas da América do Norte, por exemplo, acreditavam que as plantas eram mensageiras de mestres de outras dimensões.  Para os druidas, mestres da tradição celta, o visco e a árvore que o sustenta, o carvalho, eram considerados de grande poder de cura, sendo alvo de rituais e cerimônias religiosas. No século XVI, o grande curador e alquimista  Paracelso, recolheu orvalho das flores para tratar os desequilíbrios emocionais de seus pacientes.
Em outras culturas, como no Japão, uma forma altamente evoluída de meditação é chamada “ikebana”, arranjo de  flores, que quando colocado em um templo ou em outro espaço “atrai” energias positivas. Por milênios, as flores têm feito parte  das festas e rituais sagrados dos seres humanos, proporcionando-lhes assim uma sensação de bem estar e felicidade que, em última análise define o que é a qualidade de vida.
Essências florais são compostos que possuem a essência energética das flores correspondentes. Esses compostos são capazes de devolver ao indivíduo o estado de equilíbrio. Através de processos padronizados, as flores transferem para a água suas propriedades terapêuticas, que torna-se energizada.
A matéria, por ser também energia, vibra em determinadas frequências.  Os seres vivos, assim como tudo na natureza, são compostos de energia. Massa é igual a energia condensada. Nosso organismo, os organismos dos animais não humanos, das plantas e objetos inanimados são massa, energia condensada, compostos de células, moléculas, átomos que são formados por prótons, nêutrons e elétrons. Nossos corpos, como tudo mais no universo, é constituído de átomos. O átomo é composto por um núcleo e uma eletrosfera. A eletrosfera é composta apenas por elétrons, os quais giram em torno do núcleo em locais diversos. Qualquer átomo no universo está sempre recebendo energia ou cedendo energia. Todos os corpos, por sua composição são capazes de emitir e captar energia. O ser vivente é formado por células e sendo as células unidades vivas, geram vibrações contínuas. Tais vibrações criam um campo de energia – o campo eletromagnético ou campo  bioelétrico. Atualmente, o efeito dos florais já pode ser comprovado, através de bioeletrografias (a Bioeletrografia, antiga Foto Kirlian, foi proclamada como ciência, em 2000, na Rússia).
 Bioeletrografia da patinha de um gato, antes e depois da ingestão de florais. (Foto: Clínica Figueira)

Bioeletrografia da patinha de um gato, antes e depois da ingestão de florais. (Foto: Clínica Figueira)
Os florais não tratam doenças orgânicas, mas são importantes aliados ao tratamento convencional – florais tratam, holisticamente, o indivíduo doente. Logo, os florais podem ser utilizados em quaisquer situações de desequilíbrio vibracional. E há uma infinidade de sistemas Florais: da Califórnia, do Alaska, do Havaí, Saint Germain, Brasileiros, etc.
Definição de essência floral, de documento elaborado em outubro de 1998, realizado por distribuidores, terapeutas experientes, e representantes da ABREFLOR (Associação Brasileira de Terapeutas Florais) e entregue ao Ministério da Saúde, em Brasília, pelo SINATEN (Sindicato Nacional dos Terapeutas Naturistas);
“Pela sua própria natureza vibracional, as essências florais não têm impacto direto sobre a bioquímica do corpo, como têm os alimentos, fármacos ou psicoativos. Elas não são medicamentos e não substituem estes meios, não possuindo princípios ativos de natureza material. Elas atuam por ressonância vibratória entre campos mórficos. Não se configura como prescrição de medicamentos, podendo então, sua indicação ser habilitada a profissionais de quaisquer áreas, desde que, capacitados profissionalmente para fazê-lo”
O Dr. Edward Bach (1886-1936), foi um médico clínico e homeopata de origem galesa, e dedicou sua vida à busca de métodos mais puros de cura. Nasceu numa das regiões da Grã Bretanha que abrigou, num passado longínquo, a antiga cultura celta, guardiã de tradições religiosas ligadas à natureza. Os celtas relacionavam-se com as forças sutis ou espirituais dos fenômenos da natureza e com os seres elementais.
Insatisfeito com as limitações da medicina ortodoxa e de como se concentrava no tratamento de sintomas, passou a buscar um sistema mais eficaz que atingisse a causa das doenças. Paralelamente,  concentrou-se no estudo da imunologia, tornando-se  bacteriologista.
Em 1928, chegou à conclusão de que os indivíduos se enquadram em vários grupos de tipos distintos e que, cada um destes grupos, reage à doença de uma forma particular. Possuindo larga experiência no preparo de vacinas orais, passou a associar estes tipos de personalidade a plantas específicas e obteve, em pouco tempo, resultados surpreendentes.
Dr. Bach não desanimou, mesmo diante de severas críticas do meio acadêmico da época, chegando a desistir de seu registro médico para cumprir o que acreditava ser sua missão. Edward Bach, abandonou sua prática em 1930 para dedicar-se integralmente à pesquisa de seu método de cura pelas flores. Bach sentia que ocupar-se só dos sintomas físicos não era o bastante. Os florais não são prescritos diretamente segundo o mal estar físico, mas sim de acordo com o estado mental e emocional do cliente. As essências de Bach tratam os seres doentes e, não as doenças e são preparados a partir de flores, arbustos ou árvores silvestres.
Seu trabalho culminou com o desenvolvimento de 38 essências florais, que cobriam todos os aspectos da natureza humana e todos os estados mentais negativos que acompanham as enfermidades.
Florais e Animais:
Com os animais também é assim. As essências não são usadas para tratar doenças físicas, mas para os estados patológicos da mente, os quais, para Bach, impedem o animal de recuperar a saúde, além de serem eles mesmos causas primárias de doenças. Os florais atuam sobre a desarmonia profunda do animal e assim fazendo,  formam a base para a recuperação dos sintomas físicos.
O Dr. Bach experimentou a medicação floral em animais e concluiu que as essências para tratar os sintomas deles são as mesmas dos humanos, prescrevendo para seu cão Lulu, um cocker spaniel. Nora Weeks, sua assistente, também tratava seus vários gatos com as essências florais.
Os conceitos da terapia Floral de Bach, para animais e humanos, estão fundamentados na visão holística da realidade, e correspondem às necessidades de um novo paradigma – algo que serve como parâmetro de referência.
A percepção do universo como um todo harmonioso e indivisível é o enfoque central do paradigma holístico e como evidencia a teoria holográfica, cada parte constitutiva do universo contém informações sobre todo o universo e, portanto, alterações nas partes afetam o todo. A partir do tratamento de um indivíduo, a coletividade é afetada positivamente. Essa concepção substitui o modelo fragmentado e reducionista baseado na orientação mecanicista do paradigma newtoniano/cartesiano, do século XIX.
Bach pesquisou, identificou e catalogou 38 flores silvestres e escreveu os fundamentos de uma nova medicina. A terapia com florais, difundida no mundo inteiro, recebe o aval da Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 1976,  que também a reconhece como uma terapia complementar.
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Florais de Bach não substituem a consulta com o veterinário.
TEXTO REGISTRADO NA BIBLIOTECA NACIONAL – DIREITOS AUTORAIS
Fonte: ANDA

* Inteligência dos animais é tema de campanha de incentivo ao veganismo

Por Patricia Tai (da Redação)
Foto: Amy Sancetta
Foto: Amy Sancetta
Há abundantes evidências de que porcos são tão inteligentes e sociáveis quanto cães. Mas enquanto para uma espécie é permitida a afeição e o respeito, a outra encara assassinatos em massa na rota para se tornarem bacon, presunto e costeletas.
Buscando capitalizar em cima dessa discrepância, defensores dos direitos animais estão lançando uma campanha chamada “Someone Project” que pretende destacar pesquisas retratando porcos, galinhas e outros animais criados para o consumo como mais inteligentes e emocionalmente complexos do que geralmente se acredita. A esperança é que mais pessoas possam ver estes animais com a mesma empatia que sentem para com cães, gatos, elefantes, símios e golfinhos. As informações são da Global Animal.
“Quando você pergunta às pessoas por que elas comem galinhas mas não gatos, a única coisa que elas expressam é que sentem cães e gatos mais sofisticados cognitivamente que as espécies que elas comem – e nós sabemos que isso não é verdade”, disse Bruce Friedrich do Farm Sanctuary, uma organização de proteção animal vegan que está coordenando o novo projeto.
“Tudo se resume ao fato das pessoas não conhecerem animais criados para consumo do mesmo modo que conhecem cães e gatos”, explica Friedrich. “Nós somos uma nação de apaixonados por animais, e ainda assim, os animais que encontramos com mais frequência são os que nós pagamos para as pessoas matarem a fim de que possamos comê-los”, completou.
A cientista líder do projeto é Lori Marino, professora de Psicologia na Universidade de Emory que conduziu extensiva pesquisa sobre a inteligência das baleias, golfinhos e primatas. Ela planeja rever a literatura científica já produzida até então a respeito da inteligência dos animais explorados para consumo, bem como identificar áreas que justifiquem novas pesquisas e preparar relatórios sobre suas descobertas, que ela deverá fazer com que circulem por todo o mundo através das mídias sociais, vídeos e apresentação pessoal em conferências científicas.
“Eu quero ter certeza de que tudo isso será levado a sério”, disse Marino em uma entrevista. “O ponto não é colocar estes animais em um ‘ranking’, mas reeducar as pessoas sobre quem eles são. E eles são animais muito sofisticados”.
Para Marino e Friedrich, ambos veganos, os objetivos básicos do projeto são: construir apoio público para o tratamento humano aos animais, e impulsionar as fileiras de americanos que decidem não comer mais carne.
“Este projeto não visa coagir as pessoas a se tornarem veganas do dia para a noite, e sim dar-lhes uma nova perspectiva, embora esta talvez venha a fazer com que se sintam um pouco desconfortáveis”, Marino acrescentou.
“Pode ser que elas venham a pensar: ‘Eu não sabia que vacas e porcos poderiam reconhecer uns aos outros e fazer amigos especiais’ “, disse ela, que também comentou que isso deverá fazer as pessoas “se contorcerem um pouco”, e que será bom se for assim.
As maiores associações representando criadores industriais de aves e porcos dizem que os fazendeiros por elas representados já tomaram medidas para minimizar o tratamento cruel aos animais nas fazendas.
“Enquanto animais criados para servir a alimentação humana realmente têm um grau de inteligência, o Farm Sanctuary está buscando humanizá-los no sentido de fazer avançar a sua agenda vegan – um fim para o consumo de carne”, criticou David Warner, do Conselho Nacional de Produtores de Porcos. “Veganos têm o direito de expressar a sua opinião – e nós respeitamos esse direito – mas eles não deveriam forçar o seu estilo de vida aos outros”, acrescentou.
Gwen Venable, da Associação Americana de Aves e Ovos defende que a carne de aves provê uma fonte valiosa e acessível de proteína.
“Consumidores deveriam ser capazes de escolher sua comida baseados em suas próprias preferências alimentares e necessidades nutricionais, sem serem indevidamente influenciados pela agenda pessoal de um grupo”, escreveu ela em um e-mail, e disse ainda: “Nós não sentimos que a campanha do Farm Sanctuary seja razoável, uma vez que tem por objetivo último erradicar as aves e os porcos das dietas dos consumidores”.
Thomas Super, do Conselho Nacional de Frangos, diz que esforços para comparar animais de fazenda com os domésticos é parte de uma estratégia para criar uma sociedade “livre de carne”. Ele também argumentou que os fazendeiros e as companhias criadoras de galinhas têm grande interesse em assegurar que os animais sejam saudáveis e bem tratados.
Apesar do Someone Project abranger várias espécies de animais exploradas para consumo humano, os porcos deverão receber um foco especial dada a amplitude de estudos anteriores sobre sua inteligência e comportamento. Alguns pesquisadores dizem que as habilidades cognitivas dos porcos são superiores às de uma criança de três anos de idade, assim como as dos cães e gatos.
A ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) tem uma seção em seu site intitulada “The Hidden Lives of Pigs” (“As vidas ocultas dos Porcos”), que  retrata os mesmos como animais sociáveis, divertidos e protetores, com um vocabulário composto por mais de vinte expressões vocais diferentes.
“Porcos são conhecidos por sonhar, por reconhecer seus próprios nomes, aprender truques como sentar para ganhar um petisco, e levar vidas sociais com uma complexidade previamente observada somente em primatas”, diz o site. “Como os humanos, os porcos apreciam ouvir música, brincar com bolas de futebol e receber massagens”.
No site, também são recontadas notícias de porcos que salvaram a vida de animais em perigo ou que salvaram a si mesmos ao pular de caminhões com destino ao matadouro.
tratamento dado aos porcos tem sido uma questão política em diversos estados americanos devido aos esforços para a aprovação de leis que proíbam o confinamento de porcas em celas de gestação.
Friedrich diz que ele consegue mais progressos com legisladores estaduais nesta questão quando ele argumenta que porcos são mais avançados cognitivamente que cães e gatos.
“Eles iriam se horrorizar se cães ou gatos fossem submetidos às mesmas condições”, conta Friedrich.
Bob Martin, especialista em sistemas alimentares da Escola de Saúde Johns Hopkins, afirma que ele desenvolveu uma apreciação da complexidade emocional dos porcos quando trabalhou recentemente como diretor executivo da instituição Pew Commission on Industrial Farm Animal Production.
“Porcas em celas de gestação mostram diversos sinais de depressão”, disse ele. “Quando eu fui a uma fazenda em Iowa onde os porcos não estavam confinados, eles vinham correndo para cumprimentar o fazendeiro assim como fazem os cães. Eles queriam interagir com ele”.
O professor Bernard Rollin, que leciona Filosofia e Ciência Animal na Universidade do Colorado, acredita que uma “cegueira ideológica” faça pensar que estes animais não são inteligentes. Ele considera que o problema possa residir no fato das pessoas verem estes animais como rebanhos. “Você vê mil vacas ou porcos e pensa que eles são iguais, mas há realmente diferenças individuais imensas”, argumentou ele.
De acordo com o Farm Sanctuary, vacas ficam estimuladas quando recebem desafios intelectuais, galinhas podem andar por labirintos e antecipar o futuro, e ovelhas são capazes de lembrar de dezenas de fisionomias individuais humanas e de outras ovelhas por mais de dois anos.
Há pesquisas sugerindo que campanhas como a Someone Project podem exercer grande influência nos consumidores. Em um recente estudo que examinava as dúvidas que as pessoas tinham quanto a comer carne, os psicólogos Matthew Ruby e Steven Heine da Universidade de British Columbia concluíram que o nível de inteligência dos animais não-humanos era a preocupação mais comum.
Outro estudo conduzido por pesquisadores universitários da Austrália e Inglaterra revelaram que muitas pessoas que comem carne sentem conflito moral se lembradas da inteligência dos animais que estão consumindo.
“Embora a maior parte das pessoas não se importe em comer carne, elas não gostam de pensar que os animais que elas comem têm mentes pensantes”, escreveram os pesquisadores no Boletim de Personalidade e Psicologia Social.
Dena Jones, gerente do Animal Welfare Institute, prevê que a consciência sobre a inteligência dos animais explorados para alimentação humana deverá aumentar constantemente, levando a uma maior pressão sobre a indústria, desde os varejistas de alimentos até as cadeias de restaurantes.
“São os varejistas que irão forçar a indústria a trazer suas práticas em linha com as expectativas dos consumidores”, disse ela.
Janeen Salak-Johnson, professora do Departamento de Ciências Animais da Universidade de Illinois, disse que observa um conflito entre seus estudantes quando eles se defrontam com questões sobre bem-estar animal e suprimento de alimentos. Ela conta que, enquanto alguns alunos do subúrbio de Chicago estão partindo para dietas vegetarianas, os de comunidades rurais têm a crença de que as fazendas locais ajudam a alimentar o mundo.
Salak-Johnson se diz a favor de um “meio termo”, e alega que campanhas como a Someone Project vão longe ao tentar equalizar animais que ela chama “de produção” com animais domésticos.
“Nós não podemos deixar todos estes animais livres – não é um sistema economicamente sustentável”, afirmou ela, que ainda acrescentou: “Precisamos cumprir nossas obrigações com estes animais, mas é justo da nossa parte fazer o mundo passar fome?”.

* Governo poderia ter evitado tragédia de incêndio no Bairro Coelhos, Recife e outros incêndios perigam ocorrer noutros lugares

Entrega de habitacionais poderia ter evitado tragédia nos Coelhos

Um Conjunto Habitacional foi anunciado pela prefeitura em 2006, com prazo de entrega para 2011

Publicado em 07/08/2013, às 06h15

Do JC Online

Obras não finalizadas de Habitacional poderiam evitar a tragédia na comunidade dos Coelhos / Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Obras não finalizadas de Habitacional poderiam evitar a tragédia na comunidade dos Coelhos

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Eraldo Fernandes da Silva é biscateiro. Mora no bairro dos Coelhos, Centro do Recife, há mais de 20 anos. Na manhã dessa terça-feira (6), ele cascavilhava os restos de sua casa, na beira do Rio Capibaribe, destruída num incêndio segunda-feira à tarde. “Sobrou nada”, constatou. “Não estaríamos nessa situação se o habitacional prometido para a gente tivesse sido entregue no prazo”, afirma. 

A moradia a que ele se refere é o Conjunto Habitacional Coelhos, anunciado pela prefeitura em 2006 e com obras iniciadas em 2009. O prazo de entrega era março de 2011. Eraldo tem razão. Se o prazo tivesse sido respeitado, na manhã de ontem ele estaria num apartamento de dois quartos na Praça Sérgio Loreto, bairro de São José, Centro do Recife. E não remexendo no rescaldo do incêndio, à procura de bichos de estimação, roupas e documentos, na comunidade Campinho.
Porém, o habitacional onde ele deveria estar morando há dois anos e cinco meses só tem 65% das obras executadas. Falta reboco nas paredes. Falta a infraestrutura para as prometidas moradias dignas. O secretário de Habitação do Recife, Eduardo Granja, quer entregar os 224 apartamentos, agrupados em sete blocos, este ano. “Em dezembro estará tudo pronto”, diz.
O Habitacional Coelhos, na verdade, tem 384 unidades residenciais. Outros 160 apartamentos, organizados em cinco blocos, tiveram as obras iniciadas em 2010, na Travessa do Gusmão, ao lado da Praça Sérgio Loreto. Mas apenas 40% da obra foi feita. Assim mesmo, a prefeitura pretende entregar as novas moradias no fim de janeiro de 2014.
Com os operários em férias coletivas, as obras estão paralisadas desde o mês passado. A previsão de retorno é 20 de agosto. No habitacional da Travessa do Gusmão, os blocos estão de pé, mas nem todos estão com os quatro pavimentos completos. Alguns só têm dois pisos levantados. Falta a coberta, o telhado e o reboco, colocar portas e janelas, instalações elétricas e sanitárias, concluir os reservatórios d’água e pavimentar as ruas.
De acordo com fontes do setor, pelo atual estágio do habitacional, o conjunto da Travessa do Gusmão não fica pronto em janeiro de 2014. Teria mais um ano e meio de obra, no mínimo. “Não falta tanto assim, todas as fundações estão prontas”, rebate o secretário Eduardo Granja. Na Praça Sérgio Loreto, diz ele, três blocos vão entrar em acabamento, ainda este mês, quando terminarem as férias coletivas.
A construção dos dois habitacionais – e de um terceiro imóvel também destinado a moradores de palafitas do Capibaribe, o Conjunto Vila Brasil, na Ilha Joana Bezerra – atravessam gestões municipais. Foi anunciada por João Paulo, no segundo ano do segundo mandato (2005-2008). Começou no primeiro ano da administração de João da Costa (2009-2012). Agora é conduzida por Geraldo Júlio.
A obra é um parceria da prefeitura com o governo federal e, segundo Eduardo Granja, teria começado sem autorização do controle urbano, sem licença ambiental e sem a aprovação do projeto de destinação dos resíduos sólidos. São três licenças concedidas por órgãos municipais. Sem os documentos, a Caixa Econômica não liberou a verba federal. Daí o atraso na execução do serviço, justifica o secretário.
“Resolvemos tudo isso agora”, afirma. O Habitacional Vila Brasil, para 448 famílias da beira do rio, no bairro de São José, está com as obras suspensas. “A empresa faliu e abandonou o serviço. Esta semana, vamos publicar licitação no Diário Oficial para retomada dos quatro blocos iniciados. Até o fim de setembro, faremos chamada pública para construção dos dez blocos restantes. A previsão de conclusão é fevereiro de 2015”, informa o secretário.
Enquanto isso, os ribeirinhos continuam à mercê de incêndios e à espera da casa prometida. “Só não perdi o principal: minha vida e a vida dos meus três filhos”, declara Eleonora Tomé de Santana, da comunidade Campinho, olhando o que restou da casa onde morava.

Tragédia como a dos Coelhos ainda pode se repetir em outras áreas de palafita

A situação é bem parecida na comunidade vizinha, Papelão, por exemplo

Publicado em 07/08/2013, às 06h16


Catharina Freitas

O cenário é de desordem e lama e em nada lembra moradia digna / Foto: Diego Nigro/JC Imagem

O cenário é de desordem e lama e em nada lembra moradia digna

Foto: Diego Nigro/JC Imagem

O incêndio que atingiu a comunidade do Campinho, no bairro dos Coelhos, Recife, na última segunda-feira (5), chocou a sociedade e alertou para o risco de a tragédia se repetir em várias outras localidades do Recife. “Há 12 anos participei da criação do projeto Recife sem Palafitas. Em dez anos, todos que morassem às margens de rios já deveriam ter moradias dignas. Hoje, a situação piorou e temos mais moradores em palafitas”, afirmou o arquiteto e ex-presidente da URB César Barros. 

Não é preciso procurar muito para concordar com César. Na comunidade Vila Brasil, no bairro de São José, Centro do Recife. O cenário é de desordem e lama e em nada lembra moradia digna. “Vivo com medo aqui, porque é tudo de papel e madeira. Se riscar um fósforo, queima todas as casas”, comentou a dona de casa Lucineide Soares Oliveira, 48 anos, moradora da localidade há 22 anos. “Nós moramos na sarjeta, no meio dos ratos e baratas. Todo mundo faz cadastramento e promete tirar a gente daqui, mas ninguém faz nada”, complementou.
A situação é bem parecida na comunidade vizinha, Papelão. “Tudo o que eu mais queria era uma casinha, mas muitos outros já fizeram esse cadastro. O que sobra é viver aqui com medo de chuvas e incêndios”, lamentou a dona de casa Luciene Gerônimo da Silva, 45, que vive há 18 anos no local.

* Seja solidário: ajude doações às vítimas do incêndio no Bairro dos Coelhos, Recife

RECIFE

Rede de solidariedade para desabrigados do incêndio dos Coelhos


Roupa, comida, água, material de higiene pessoal. Neste momento qualquer ajuda é bem-vinda para quem está desabrigado depois do incêndio que atingiu dezenas de barracos, nos Coelhos. Ontem muitas pessoas procuraram a comunidade para levar doações, gente de vários pontos da Região Metropolitana do Recife que fizeram questão de disponibilizar, além de mantimentos, uma palavra de conforto.
O empresário Fabio Silva, do movimento O Novo Jeito, conhecido por juntar voluntários através das redes sociais na internet, foi um dos primeiros a chegar ao local, ontem.
“Viemos aqui para saber o que eles precisam. Vamos listar as necessidades e colocar nossa rede de voluntários em ação na internet”, explicou Fábio. O movimento é responsável em levar constantemente mantimentos para vítimas da seca no interior de Pernambuco.
A fisioterapeuta Cláudia Assis não perdeu tempo. Assim que viu pela imprensa o estrago feito pelo fogo resolveu juntar os amigos. Saiu de Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife, para levar um carro cheio de doações. “Trouxe tudo que podia para cá”, citou. “É o mínimo que podemos fazer para conseguir melhorar a vida dessas pessoas, já tão sacrificadas”.
O líder comunitário dos Coelhos, Clóvis Mário Dindão, informou que vai tentar se reunir com representantes da Prefeitura do Recife para saber quais outros abrigos que podem receber algumas famílias.


SOLIDARIEDADE - População se úne para planejar ações de doação de comida, água, roupas e material de higiene pessoal aos desabrigados do incêndio no bairro dos Coelhos. Veja como ajudar:



* Resumos, manchetes e capas dos Jornais do Dia 07 de Agosto de 2013

 RESUMO DOS JORNAIS

07 de agosto de 2013

Jornal do Brasil


Manifestantes vão acampar em frente à casa de Renan Calheiros
Objetivo é cobrar a renúncia do presidente do Senado
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/08/02/manifestantes-planejam-acampamento-em-frente-a-casa-de-renan-calheiros/

O governador Sérgio Cabral não será mais o único líder político do Brasil a enfrentar manifestantes na porta de sua casa. O movimento "Fora, Renan", que com sua mobilização já conseguiu recolher 1,6 milhão de assinaturas contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), está com uma campanha nas redes sociais convocando 10 mil pessoas para acampar em frente à residência oficial do parlamentar, em Brasília.

Sociedade Aberta



















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Diário de Pernambuco

Pernambuco está entre os dez estados com maior número de processos de corrupção em tramitação no Tribunal de Justiça. Existem 3.490 ações relacionadas a crimes contra a administração pública. A pedido do Diario, o TJPE fez um levantamento exclusivo revelando as cidades com maior índice de casos. Recife e Flores, no Sertão, estão no topo da lista.
O mapa da corrupção política no estado é o destaque do Diario de Pernambuco desta quarta-feira. Confira a capa da edição de hoje.


Ribeirão


Benefício

Coelhos






.: Competições


Charge
Samuca/DP
Veja mais » Cartum


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Diário do Nordeste

O Ceará será o Estado a receber o maior número de médicos na primeira chamada do Programa Mais Médicos.

Saiba quantos profissionais serão contratados:http://svmar.es/14xY9YM 



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Folha de Pernambuco

A edição impressa desta quarta traz como destaque que 40% dos recifenses não tem moradia digna. É o que revela o estudo do Observatório Pernambuco. Números assustam, pois, só este ano, foram três incêndios. O prefeito Geraldo Julio anunciou socorro aos desabrigados. Em outros casos, assistência ainda não chegou. Confira: Ibope: 85% querem reforma política. Pesquisa revela ainda que 84% dos brasileiros defendem que mudanças nas regras partidárias possam valer já para as eleições do próximo ano. Veja: menino seria autor de chacina. Segundo a polícia, Marcelo Pesseghini, de apenas 13 anos, matou os pais, a avó e uma tia. Depois, cometeu suicídio. A tragédia abalou Brasilândia, zona norte de São Paulo. E mais: valor da cesta básica tem redução de 5,63% no Recife. Confira a edição completa aqui: http://migre.me/fGDJG
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Jornal do Senado

Leia em PDF a edição do Jornal do Senado desta quarta-feira http://ow.ly/nHKKK

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Jornal do Commercio

Manchete: A omissão que destrói
Descaso e promessas se arrastam há três gestões na PCR. Habitacionais anunciados evitariam tragédia nos Coelhos. Geraldo Julio liberou ajuda de R$ 1.500 para cada família. Muita gente já levou doações para vítimas do incêndio. Veja como ajudar

Tudo queimado

Para mais de cem famílias, o pouco que havia virou pó. Arcebispo dom Fernando criticou auxílio-moradia de R$ 151 e prefeitura anunciou reajuste para R$ 201.

Tudo parado

Obra paralisada no Conjunto Vila Brasil, na Ilha Joana Bezerra. Como ele, outros dois habitacionais prometidos para moradores dos Coelhos não andam.

Nada mudou

Incêndio serve como alerta. Para moradores de palafitas, sem previsão de vida nova, o medo de que a tragédia se repita é constante. (Págs. 1 e cidades 1 a 3)
Preço do pão sobe até 15% ainda este mês
Pressionada pela quebra da safra argentina e outros fatores, saca da farinha de trigo foi de R$ 80 para R$ 120 nos últimos 30 dias, segundo os panificadores. Alta é a justificativa para a necessidade de reajuste urgente de seus derivados, como pão, massas e biscoitos. (Págs. 1 e economia 1)
Ofertas de pirâmides se multiplicam
Apesar da forte pressão, ainda chovem propostas de lucro fácil na internet. (Págs. 1 e economia 3)

BAIRRO DOS COELHOS

Rede de solidariedade para desabrigados do incêndio

MORADIA

Entrega de habitacionais poderia ter evitado tragédia nos Coelhos

SELEÇÃO

Assembleia Legislativa define concurso público nesta quarta

Mesa diretora fará reunião, pela manhã, para definir número de vagas que serão oferecidas e o cronograma da seleção

Foto: JC Imagem

Assembleia realizará concurso após corte nos comissionados e terceirizados


SAÚDE

Médicos elegem a nova diretoria do Cremepe

Chapa 1, formada em sua maioria por profissionais que já atuam na diretoria da entidade, venceu

    Foto: Divulgação

    EDUCAÇÃO

    Inclusão de
    tecnologia na
    sala de aula

    Celulares, tablets e toda
    sorte de parafernália
    tecnológica estão chegando
    para ficar na sala de aula

      ESTATUTO DA JUVENTUDE

      Legislação promove
      mudanças na meia-entrada

      Lei entra em vigor em seis meses, mas produtores
      locais não acreditam em grandes mudanças

















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      Folha de São Paulo

      Um dos destaques é: USP decide aderir à avaliação nacional de universidades. http://folha.com/no1322766 Instituição de ensino fará parte do Enade, mas ainda de forma parcial.



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      O Globo

      Manchete: Mais confusão: Estrangeiros e até militares podem completar Mais Médicos
      Demanda era por 15.460 profissionais, mas só 938 do Brasil confirmaram inscrição.

      Senadores da base aliada querem pôr em votação hoje a PEC122, que autoriza médicos das Forças Armadas a ter um segundo emprego no SUS; com a aprovação da lei, 7 mil deles poderiam ocupar vagas do programa.

      Os 938 médicos com registro profissional no Brasil que homologaram sua inscrição no programa Mais Médicos vão preencher apenas 6,1% das 15.460 vagas abertas em 3.511 municípios. Com isso, há 14.522 vagas disponíveis para os médicos estrangeiros. Mas como até agora apenas 1.920 profissionais de outros países se inscreveram, e o prazo termina amanhã, senadores da base aliada do governo sugeriram à presidente Dilma Rousseff pôr em votação hoje a PEC122, que prevê a possibilidade de médicos militares — muitos lotados em postos de fronteira e cidades do interior — também trabalharem no SUS. Hoje, o médico militar não pode ter um segundo emprego. (Págs. 1 e 3 e 4)

      Alinhando a tropa: Novo comandante revoga perdão a PMs
      O novo comandante-geral da Polícia Militar, coronel José Luís Castro Menezes, considerado conciliador pela corporação, vai revogar o ato administrativo que perdoa a PMs envolvidos em faltas disciplinares. A medida foi a gota d'água para a queda do coronel Erir Ribeiro da chefia da PM. Ao lado do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, o coronel Luís Castro disse que a atuação policial nas manifestações de rua será revista, e que está aberto ao diálogo: "Estamos buscando a medida certa para lidar com os movimentos." (Págs. 1 e 9 e 10)
      Cabral recua e desiste da venda de QG
      O governador Sérgio Cabral voltou atrás na polêmica envolvendo o Quartel-General da Polícia Militar. Ele anunciou ontem que desistiu da demolição e venda do imóvel na Rua Evaristo da Veiga, no Centro. (Págs. 1 e 11)
      Reposição da inflação: Indexação: governo é pressionado
      Com a inflação em 6% há quatro anos, o governo sofre pressões por indexação (reposição da inflação passada). Petrolíferas querem correção monetária em contratos do pré-sal. O próprio Ministério do Trabalho quer corrigir o seguro-desemprego pelo salário mínimo. (Págs. 1 e 21)
      Alivio no bolso: Conta da Light poderá cair 3,3%
      Com a revisão tarifária da Aneel, a conta de luz dos consumidores da Light poderá cair, em média, 3,3% em novembro. Para a indústria, a queda será de 6,7%. (Págs. 1 e 25)
      Comércio eletrônico: Procon carioca notifica 25 sites
      Por falhas como falta de informações básicas para o consumidor, incluindo telefone e contratos, 25 sites de empresas foram notificados. (Págs. 1 e 28)
      Espionagem X terror: EUA aumentam alerta sobre Iêmen
      A retirada de pessoal não essencial e o alerta para americanos saírem do país, sob alegação de ameaça terrorista, esquentaram o debate nos EUA sobre a espionagem. (Págs. 1 e 29)
      Orçamento impositivo: Governo perde e proposta avança
      Comissão da Câmara aprovou o orçamento impositivo, numa derrota do governo Dilma. A proposta deve ser votada hoje em plenário e irá para o Senado. (Págs. 1 e 6)
      Gente Boa
      'Cirurgião das estrelas' aprova rosto de Dilma

      Presidente é elogiada na "Vanity Fair".
      Cleo Guimarães

      (Págs. 1 e Segundo Caderno)

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      O Estado de S. Paulo

      Manchete: TSE repassa cadastro de milhões de eleitores à Serasa
      Medida afeta praticamente todos os cidadãos com mais de 18 anos, que não poderão vetar a abertura dos dados

      O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu repassar as informações cadastrais de 141 milhões de brasileiros para a Serasa, empresa privada que gerencia banco de dados sobre a situação de crédito dos consumidores do País, informa o repórter Daniel Bramatti. A medida, antecipada pelo estadao.com foi publicada no Diário Oficial da União em 23 de julho e afeta praticamente todos os cidadãos com mais de 18 anos, que não poderão vetar a abertura de seus dados. O TSE entregará à Serasa os nomes dos eleitores, número, situação da inscrição eleitoral e informações sobre eventuais óbitos. O acordo prevê que as informações “poderão ser disponibilizadas” pela Serasa a seus clientes. Como contrapartida, servidores do TSE ganharão certificação digital da Serasa. Especialistas em privacidade e advogados ouvidos pelo Estado criticaram a “terceirização” de dados. (Págs. 1 e Política A4)

      Antonio Cláudio Mariz de Oliveira
      Criminalista
      “Fornecer banco de dados para a Serasa me parece violação do direito à privacidade, o que é inconstitucional”

      Mais Médicos atende só 6% das vagas
      Apenas 938 médicos selecionados para o Mais Médicos confirmaram interesse em trabalhar em municípios que aderiram ao programa - 6% da demanda. O Ministério da Saúde prorrogou o prazo de homologação. O governo pagará R$ 400 aos estudantes de Medicina que participarem do Revalida. (Págs. 1 e Metrópole A18 e A19)
      Base ignora trégua e aprova Orçamento impositivo
      A base aliada ignorou o pedido de trégua da presidente Dilma Rousseff e a Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou a proposta de emenda constitucional que obriga o governo a pagar todas as emendas parlamentares previstas no ano. Trata-se do Orçamento impositivo, que garantirá a cada um dos parlamentares ao menos R$ 10 milhões para obras em seus redutos. (Págs. 1 e Política A8)
      Siemens pagou € 8 milhões em propina, dizem alemães
      A Justiça alemã concluiu que a Siemens pagou ao menos € 8 milhões a dois representantes de funcionários públicos brasileiros no final dos anos 90, num esquema para garantir contratos públicos. Os dados constam da investigação feita por promotores em Munique que, em 2010, resultou na condenação da Siemens e no pagamento de multa bilionária. (Págs. 1 e Metrópole A18)
      Banco pode custear desconto de luz
      Para fechar o buraco nos dois principais fundos do setor elétrico sem causar impacto imediato nas contas públicas, o governo pretende recorrer a empréstimos da Caixa e do BNDES. (Págs. 1 e Economia B1)
      Beatificação: Perto da santidade
      Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, poderá se tornar santa. O processo de beatificação e canonização começará em 2015. (Págs. 1 e Metrópole A20)
      Novo chefe da PM do Rio vai rever anistias (Págs. 1 e Metrópole A15)


      Celso Ming 
      Pessimismo e realismo

      O mercado quase sempre aposta que tudo vá melhorar. O problema é que essa percepção otimista acaba sendo entortada pelas pauladas diárias. (Págs. 1 e Economia B2)

      Roberto Damatta
      Não sabe com quem está falando

      O mal-estar que nos assola tem tudo a ver com a ausência de limites e de alguém capaz de ancorar responsavelmente a cena política. (Págs. 1 e Caderno 2, C8)

      Notas & Informações
      A quadrilha dos trilhos

      O governo de SP entrou com o pé esquerdo no caso da investigação sobre cartel de trens e metrô. (Págs. 1 e A3)

      A favor da reforma
      Pesquisa do Ibope mostra que 85% dos entrevistados são a favor de uma reforma política e 84% acreditam que, se aprovada, deveria vigorar já em 2014. (Págs. 1 e A6)
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      Correio Braziliense

      Manchete: Investigações colocam concursos sob suspeita
      Das quase 2 mil denúncias recebidas pelo Ministério Público, 499 já resultaram na abertura de inquérito policial. Mas há também boas noticias: o BC abriu 15 vagas de procurador, com salário de R$ 15.719, e a UnB fará seleção para substituir 257 precarizados. (Págs. 1, 8 e 23)
      Fogo e agonia no hospital
      A sequência de imagens é um retrato do drama. Mães, bebês e pacientes recém-operados tiveram de ser retirados às pressas do Hospital Regional de Santa Maria. Pelo menos, 20 pacientes, incluindo duas crianças que estavam na UTI neonatal, precisaram ser transferidos para outros hospitais. Tudo começou por volta das 14h, quando uma fumaça branca invadiu três andares da ala sul. O serralheiro Wanderson Guerra disse ter visto o fogo e alertado um guarda. "Ele não me levou a sério", contou. “Cerca de 20 minutos depois, escutamos os bombeiros pedindo para evacuar o prédio.” Ninguém saiu ferido. Uma falha de um operário que trabalhava com maçarico no 2º andar teria provocado o incidente. (Págs. 1, 19 e 20)
      Dilemas éticos da Câmara Legislativa
      Ao mesmo tempo em que aprovam proposta polêmica de combate à corrupção, com recompensa em dinheiro a denunciantes, deputados distritais hesitam em julgar colegas condenados pela Justiça. (Págs. 1 e 25)
      PMDB ensaia nova afronta ao Planalto
      De nada adiantou a conversa da presidente Dilma com deputados do partido para apaziguar a base aliada. Com aval dos peemedebistas, a Câmara deve votar hoje propostas que desagradam ao governo. (Págs. 1 e 2)
      Senado aprova punição mais dura para juiz
      Proposta de emenda à Constituição acaba com a aposentadoria compulsória de magistrados e promotores condenados pela Justiça. A medida ainda precisa ser votada na Câmara dos Deputados. (Págs. 1 e 3)
      Mais Médicos só preenche 6% das vagas na 1ª etapa (Págs. 1 e 3)


      Fotolegenda: Sensibilidade 
      De olhos vendados, crianças tocam os contornos de estátuas no Congresso. É uma experiência que pode ajudar as futuras gerações a se relacionarem melhor com os deficientes visuais. (Págs. 1 e 28)
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      Valor Econômico

      Manchete: Governo já vê PIB fraco também no 3º trimestre
      O governo já sabe que a atividade econômica em julho foi fraca e admite a possibilidade de o 3º trimestre apresentar uma queda no ritmo de recuperação que vinha ocorrendo até o 2º trimestre. Os dados de produção e venda de automóveis, divulgados ontem pela Anfavea, decepcionaram e corroboram essa avaliação. A produção industrial, em grande volatilidade, não fixa tendência.

      No mercado, há prognósticos de aumento de até 1 ponto percentual no desemprego nos próximos dois a três meses. O crédito ainda cresce nos bancos públicos, sobretudo na Caixa, mas de forma mais moderada. As instituições privadas fecharam as torneiras. Não está claro se julho foi um fato isolado ou se a recuperação do primeiro semestre está se esgotando. (Pág. 1)

      Movimento com câmbio aumenta 15%
      O aumento da volatilidade no mercado de câmbio brasileiro desde o fim do ano passado, em meio a constantes revisões para cima nas expectativas para o dólar, deterioração dos fundamentos da economia e perspectiva de redução de liquidez nos Estados Unidos, contribuiu para o crescimento de 15,27% no volume financeiro negociado no mercado cambial no primeiro semestre deste ano. O total negociado atingiu US$ 1,941 trilhão, segundo cálculos do Valor Data com base em relatórios do Banco Central. O número exclui negócios nos mercados de derivativos da BM&F e operações de swaps cambiais do Banco Central. Os dados são apresentados em dólares, portanto, não sofrem interferência da variação cambial no período. (Págs. 1 e C3)
      Amil negocia compra de mais hospitais 
      A Amil, operadora de planos de saúde comprada pela americana UnitedHealth em outubro do ano passado, negocia a compra de hospitais. A negociação mais avançada, já em processo de auditoria, é com o Grupo Carlos Chagas, maior empresa de saúde de Guarulhos (SP).

      A investida da Amil em hospitais no Brasil vai na contramão da estratégia da UnitedHealth nos Estados Unidos e em outros 17 países onde atua. Segundo fontes do setor, o que tem motivado a multinacional é o alto custo das internações decorrente da falta de leitos. As despesas com internação representam metade do custo médico-hospitalar dos planos de saúde. (Págs. 1 e B1)

      Barbano quer Anvisa mais ágil
      Nascido em uma usina de açúcar no interior paulista, onde trabalhou como cortador de cana até os 15 anos, Dirceu Barbano, formado em Farmácia, dirige hoje uma das agências reguladoras com mais poder sobre milhares de empresas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ligado ao PT e um dos idealizadores do Farmácia Popular, Barbano tenta na Anvisa corrigir um dos maiores alvos de reclamações das empresas: a demora na aprovação dos pedidos de liberação de registros. Hoje, cigarros são liberados em menos de 90 dias, enquanto alguns remédios esperam mais de 24 meses. "Isso é uma coisa horrorosa. Não podemos pecar nisso". Com estrutura enxuta, a Anvisa deverá contratar neste ano cerca de 300 servidores para tentar reduzir alguns gargalos. (Págs. 1 e A12)
      Múlti brasileira traz mais crédito do exterior via filial
      As multinacionais brasileiras passaram neste ano a usar bem mais suas filiais em outros países para tomar empréstimos lá fora e trazer o dinheiro para cá. Segundo o Banco Central, esses empréstimos praticamente dobraram no primeiro semestre: passaram de US$ 9,5 bilhões no ano passado para US$ 17 bilhões neste ano, montante recorde.

      Uma conjunção de fatores ajuda a explicar a tendência: em abril, a taxa básica de juros voltou a subir e, em maio, o câmbio deu um salto de depreciação acompanhando mudanças nos EUA, em um momento em que o IOF, cobrado em captações no exterior desde de 2011, está praticamente anulado. (Págs. 1 e A3)

      Novo juízo sobre crime ambiental 
      Uma decisão do Supremo Tribunal Federal, adotada ontem, muda o entendimento sobre crimes ambientais cometidos por empresas. Até agora, a orientação que prevalecia era do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual uma companhia não poderia ser punida se não houvesse indicação de diretor ou responsável pelo ato. Ontem, porém, a 1ª Turma do Supremo decidiu que a Petrobras deve responder criminalmente pelo vazamento de óleo da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, na região de Curitiba, em julho de 2000. A maioria dos ministros entendeu que a empresa poderá ser condenada sozinha, mesmo que o diretor ou o administrador que deram aval à medida que causou o vazamento não façam mais parte do processo. (Págs. 1 e E1)
      'Missão impossível' ocupa presidente da Anfavea
      Há um mês, o economista Luiz Moan, presidente da Anfavea desde abril, entrou no gabinete do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e disse: "Aqui está a missão impossível 1". O documento celebrava o consenso das montadoras em torno de carros elétricos híbridos, algo que parecia improvável. Mas há mais desafios pela frente. Pelo menos oito estudos encomendados por Moan ocupam a equipe econômica da Anfavea.

      Um deles promete detalhes sobre a lucratividade do setor - até hoje uma caixa-preta. Moan elabora, ainda, planos para obter apoio do governo em temas que vão da conhecida falta de competitividade no exterior à elaboração de novo regime automotivo. Como desafio maior ainda, o dirigente coleta argumentos para defender o automóvel diante dos novos padrões de transporte. (Págs. 1 e B6)

      Dilma adia trem-bala
      A presidente Dilma teria decidido adiar o leilão do trem-bala. Na sexta-feira, o Valor já havia publicado reportagem sobre essa possibilidade. A confirmação foi feita ontem à noite pelo jornalista Kennedy Alencar, em sua conta no twitter e na Rede TV! (Pág. 1)
      On Telecom vai investir R$ 500 mi
      A operadora On Telecom, que tem entre os sócios o investidor George Soros, iniciou ontem, oficialmente, seu serviço de banda larga no interior de São Paulo. Em três anos, deverão ser investidos R$ 500 milhões. (Págs. 1 e B2)
      Mais polêmica sobre a praticagem
      O Centronave, entidade que reúne 24 armadores com atuação no país, a maioria estrangeiros, aponta reajustes unilaterais de até 123% na praticagem em alguns portos brasileiros, entre eles Paranaguá, Rio. (Págs. 1 e B7)
      Reorganização ferroviária
      O governo negocia com ALL, Vale, MRS e Transnordestina a devolução de trechos de ferrovias para realização de novas licitações na área de infraestrutura. Os acordos podem incluir quotas de movimentação no futuro concessionário ou indenizações. (Págs. 1 e B8)
      Clealco quer usina Campestre
      O grupo sucroalcooleiro paulista Clealco, que faturou na safra passada R$ 770 milhões, fez uma proposta de R$ 97,6 milhões pela usina Campestre, de Penápolis (SP), em recuperação judicial desde 2009. (Págs. 1 e Bll)
      Exposição ao Rural soma R$480 mi
      Os fundos de investimento têm aproximadamente R$ 480 milhões aplicados em títulos emitidos pelo Banco Rural, liquidado na sexta-feira. A maior parte não deve sofrer prejuízo, já que as aplicações estavam cobertas pelo FGC. (Págs. 1 e Cl)
      Tabela Price volta no Minha Casa
      Ainda de forma incipiente, Banco do Brasil e Caixa retomaram o uso da tabela Price — que garante prestação constante durante o financiamento — com o programa Minha Casa, Minha Vida. (Págs. 1 e C14)
      Apostas no crédito privado
      Gestores voltam a encontrar oportunidades em títulos de crédito privado para alocar o patrimônio dos fundos, depois de um período em que taxas muito baixas e spreads apertados deixaram de compensar o risco. (Págs. 1 e Dl)
      Vara de Fazenda vai julgar saúde
      O Conselho Nacional de Justiça vai recomendar aos tribunais do país a transformação de varas da Fazenda Pública em unidades especializadas no julgamento de ações sobre saúde. A decisão foi motivada por pedido do presidente da Embratur. (Págs. 1 e El)
      Ideias
      Cristiano Romero

      Para crescer acima de 2%, Brasil terá de fazer reformas para elevar a produtividade do trabalho e a taxa de investimento. (Págs. 1 e A2)

      Pedro Fachada

      Não cabe outra atitude a um diretor-executivo do FMI que não negar seu aval a novos aportes à Grécia. (Págs. 1 e A11)

      Falido, Iafelice diz que foi roubado
      Depois de assistir à decretação da falência da Agrenco, trading que fundou em 1992 e que no auge chegou a faturar mais de R$ 3,4 bilhões, o empresário Antônio Iafelice disse ao Valor que foi "roubado" e "injustiçado".

      A falência foi o desfecho de um imbróglio iniciado em 2008, quando Iafelice e alguns sócios e executivos da companhia foram presos durante a Operação Influenza, da Polícia Federal (PF), acusados de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e remessa ilegal de dinheiro ao exterior. "A Operação Influenza quebrou a Agrenco", afirma Iafelice, que decidiu processar a União depois de a Justiça declarar ilegais as interceptações telefônicas feitas pela PF. (Págs. 1 e C3)

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      Estado de Minas

      Manchete: Bola dividida: Recesso durante a Copa do Mundo põe escolas particulares e professores em lados opostos
      A menos de um ano do Mundial no Brasil, donos de instituições privadas e professores não se entendem sobre o calendário escolar de 2014. Para se adequar à Lei da Copa e evitar prejuízos, os patrões querem antecipar o recesso do meio do ano em um mês, de 12 de junho a 13 de julho, período dos jogos. Seriam 10 dias de reposição (cinco aos sábados e cinco em dezembro). Já os professores defendem o recesso normal, de 15 a 30 de julho. As aulas seriam suspensas apenas nos dias das partidas em BH e nas da Seleção Brasileira, sendo repostas aos sábados. Nos dois casos, as férias em janeiro seriam mantidas. As duas categorias devem bater o martelo esta semana, mas a falta de consenso pode chegar à Justiça. A rede pública de ensino ainda não definiu o calendário. (Págs. 1 e 18)
      Quando o conflito vira rotina
      Uma discussão entre manifestantes e um assessor parlamentar terminou em troca de socos e pontapés envolvendo seguranças no saguão da Câmara de BH.

      A briga generalizada fez com que os vereadores passassem mais um dia sem qualquer votação. O procurador da Casa protocolou na Justiça um pedido de reintegração de posse para retirar o grupo acampado desde quinta-feira nas galerias e no gramado. (Págs. 1 e 8)

      Sem interesse: Minas tem só 64 adesões do Mais Médicos
      Das 1.806 vagas para médicos pedidas por 495 cidades mineiras, apenas 3,54% delas serão preenchidas, em 37 municípios. Muitos inscritos no projeto do governo federal desistiram após descobrirem para onde seriam enviados. (Págs. 1 e 18)
      Caderneta de poupança tem recorde de depósitos (Págs. 1 e 13)


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      Zero Hora

      Manchete: Mais Médicos ficou com menos médicos
      Das 1.323 vagas abertas no Estado, só 47 foram confirmadas na segunda etapa do programa. Governo agora fala em profissionais das Forças Armadas no SUS. (Págs. 1 e 32)
      Em julho: Não parece, mas inflação deu trégua
      Oferta de alimentos e redução de tarifas de ônibus tendem a segurar aumento de preços. (Págs. 1 e 18)
      Porto Alegre: Prefeitura estuda cortes de despesas
      Desequilíbrio nas contas levou prefeito a criar grupo para propor medidas de enxugamento. (Págs. 1 e 6)
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      Brasil Econômico

      Manchete: Susep muda regra de seguro e deixa pequenas sem contrato com ANP
      Apenas as grandes petroleiras conseguiram assinar ontem os documentos necessários para explorar áreas leiloadas pela Agência este ano. Empresas de menor porte não conseguiram fazer o seguro-garantia exigido, porque as normas que entraram em vigor em abril são diferentes do edital de licitação. (Págs. 1, 4 e 5)
      Azevêdo: câmbio não é com a OMC
      Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC, descartou ontem a possibilidade de discutir, no âmbito da Organização, o uso do câmbio como ferramenta para se obter vantagem no comércio internacional. (Págs. 1 e 30)
      Estrangeiros fazem aposta recorde contra o real
      O volume de operações que ganhariam com a alta do dólar atingiu segunda-feira o recorde de US$ 14,44 bilhões. Segundo analistas, o uso do IOF pode conter a especulação. (Págs. 1 e 22)
      Operadoras mudam a estratégia para o pós-pago
      De olho na rentabilidade, que é três vezes maior que a dos pré-pagos, empresas de telefonia apostam em planos de controle, subsídio para compra de smartphones e pacotes de serviços. (Págs. 1 e 30)
      Café: Dilma anuncia hoje, em Minas, programa de apoio a produtores (Págs. 1 e 8)


      Diesel
      Perspectiva de aumento de produção do combustível incentiva a criação de entidade para reativar projeto de uso em carros de passeio. (Págs. 1 e 17)
      Resultados: Alta dos juros reduz lucro do Banco Pan no 2º trimestre (Págs. 1 e 20)


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      A decisão do TRF que decidiu manter as barracas da Praia do Futuro é o destaque da edição. Veja também: Quem são os manifestantes acampados no Cocó? 

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