segunda-feira, 7 de julho de 2014

* Pista para carros voadores ficará pronta em 2015




A empresa americana skyTran está construindo em Tel Aviv, Israel, uma pista suspensa para carros voadores que deverá entrar em funcionamento até dezembro de 2015. E, por mais que pareça futurística, a ideia é antiga e revive um projeto dos anos 1960 sobre o “transporte do futuro”.
Espera-se que esta seja a alternativa para acabar com o congestionamento das grandes cidades e eliminar o tempo gasto em trajetos com semáforos e trânsito de pessoas. A via fica suspensa a 20m do chão e tem extensão limitada, de apenas 500m, mas estão previstas versões maiores.

Os veículos, que se movimentam suspensos por cabos magnéticos, levam duas pessoas e podem atingir até 70 km/h. A ideia é oferecer aos consumidores carros comerciais mais rápidos, mas tudo ainda é embrionário e não há informações concretas sobre seu desenvolvimento e preço.
De acordo com o plano da empresa responsável, os passageiros poderão alugar um carro voador por meio do smartphone e combinar estações específicas para encontrá-los. De lá, seguirão diretamente ao destino desejado.
O conceito está sendo desenvolvido no parque de pesquisas da Nasa e pretende revolucionar o transporte público. Segundo especialistas, a construção de pistas como esta é mais barata do que a de linhas de trem porque utiliza espaço urbano que está sobrando.
A companhia revelou que planeja realizar projetos semelhantes em outras localidades como Índia e EUA, mas tudo depende do sucesso dos testes em Israel.

Via BBC 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

* Cientistas afirmam que nossa galáxia abriga um túnel do tempo, e não um buraco negro, como se supunha


Um grupo de cientistas chineses assegurou que no centro da Via Láctea existe um buraco de minhoca, e não um buraco negro, como acreditam os astrônomos. Caso a hipótese seja confirmada, o centro de nossa galáxia abrigaria um verdadeiro túnel do tempo. Buracos de minhoca são túneis hipoteticamente existentes através do tempo e do espaço e que alcançam um deslocamento mais rápido que a velocidade da luz. A teoria foi formulada pela primeira vez graças ao trabalho de Albert Einstein e Nathan Rosen, que na época, os batizaram como “Pontes de Einstein-Rosen.”
O estudo foi conduzido pela equipe de Zilong Li e Cosimo Bambi, membros da Universidade Fudan, em Shangai, na China. Os investigadores dizem haver encontrado uma emissão específica de energia que poderia ser detectada ao redor de um hipotético buraco de minhoca.
Apesar de a teoria mais aceita afirmar a existência de um maciço buraco negro no centro de nossa galáxia, os cientistas chineses discordam e afirmam tratar-se de um buraco de minhoca.
O grupo espera conseguir provar sua hipótese prontamente quando o telescópio VLT, do Observatório Europeu Austral no Chile, receber o aparelho Gravity, especialmente desenhado para observar o centro da galáxia com uma definição inexistente até hoje. Com esse novo recurso para análise plasmática do que quer que se encontre no centro da Via Láctea, o mistério será de vez, desvendado.
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* Teóricos do Bóson de Higgs afirmam que o Universo não deveria existir


NOTÍCIAS






Segundo estudos recentes realizados por especialistas ingleses em cosmologia, o universo não deveria existir; mas sim ter entrado em colapso milésimos de segundos após o Big Bang. Robert Hogan, pesquisador e coautor do estudo, traçou um verdadeiro paradoxo universal ao afirmar que, em seus primórdios, o Universo viveu uma expansão cósmica muito rápida. Essa mesma expansão deveria ter gerado um tremor forte o suficiente para desencadear o colapso do Universo. Os estudos foram baseados na análise de observações feitas pelo telescópio BICEP2, localizado na Antártica. As informações foram comparadas com dados hipotéticos baseados no cálculo do aumento cósmico e do Bóson de Higgs. Dessa forma, os catedráticos do Kings College de Londres tentaram recriar as condições da inflação cósmica imediatamente após o Big Bang. As informações fornecidas pelas observações do BICEP2 permitem admitir que o Universo sofreu um grande impulso durante a fase da expansão cósmica, já que houve uma intensa variação de seu campo energético. Isso levou o cosmos até o chamado Vale do Campo de Higgs em apenas uma fração de segundos. Entretanto, para surpresa dos pesquisadores, caso tenha acontecido exatamente desta maneira, o Universo como o conhecemos hoje deveria haver entrado em colapso completo instantaneamente. “Tudo isso significa que precisamos estender nossas teorias e entender por que tudo isso não ocorreu”, afirmou Robert Hogan. Fonte: RT 

* Socióloga aponta fatores e consequências da profissionalização da prostituição

Por Nayá Fernandes

Uma pessoa escolhe se prostituir? A prostituição é uma opção livre? A resposta a esta pergunta é passível de opiniões diversas e até mesmo condenações podem nascer a partir dela. A prostituição atravessa a história sendo uma realidade controversa em todos os campos.Em tempos de Copa de Mundo e com os olhos abertos para o turismo e a exploração sexual, a Pastoral da Mulher Marginalizada (PMM) Nacional se manifestou publicamente por ocasião do Dia da Prostituta, 02 de junho. A data foi estabelecida após uma manifestação em Lyon, na França, em 1975.
"150 prostitutas francesas ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon. Elas protestavam contra as multas e detenções que sofriam e pelas mortes de colegas que não eram investigadas. Esse gesto foi uma ‘guerra contra o rufianismo’ atividade de quem tira proveito da prostituição alheia. Obtiveram apoio da população e foram reprimidas fortemente pela polícia, mas entraram para a história”, recorda Sueli Aparecida da Silva, socióloga e coordenadora Nacional da PMM.
"Nós queremos chamar atenção para este dia, não como um dia de celebração, de glamorização da prostituição, de confirmação da profissão de prostituta. Compreendemos que a prostituição é mais uma forma cruel de violência contra a mulher”, continua Sueli.
A partir da experiência cotidiana com mulheres em situação de prostituição, a PMM afirma que a grande maioria delas não o faz por opção. "A prostituição foi, de alguma forma, a única saída para um problema do momento. Envolve muitos fatores psicossociais e não pode ser considerada uma escolha livre”, diz a socióloga. Sueli afirma ainda que uma vez tendo conseguido deixar a prostituição, as mulheres fazem de tudo para não voltar a esse espaço.
Até que ponto a prostituição deve ser uma profissão regularizada é outra discussão na qual a PMM está inserida. O Projeto de Lei Nº 4.211, de 2012, de autoria do deputado federal Jean Wyllys, busca a regulamentação da prostituição, mas este não é o primeiro, outros já estiveram em tramitação, segundo a Pastoral.
"Sempre defendemos que a profissionalização não traz benefícios para a grande maioria das mulheres. Não é um trabalho como outro qualquer. A prostituição é resultado de um fenômeno social maior, não podendo ser caracterizada como um trabalho que dá dignidade ao ser humano”, assinala Sueli.
No Brasil, a prostituição não é crime, mas a indústria do sexo sim, ou seja, as casas de exploração não regulamentadas. "Ter um salário e a carteira assinada não garante que a mulher seja livre. Poderá ela ser obrigada a ser uma escrava sexual, tendo que cumprir com uma carga horária exaustiva ou ter um número de programas que vai além da condição física dela”, explica a socióloga.
Outras dificuldades foram apontadas, como a contratação da mulher, depois que ela resolver deixar a prostituição, o moralismo social e o desrespeito. "A maioria das mulheres evita que suas famílias e seus amigos saibam como estão vivendo”, continua a coordenadora da Pastoral, que trabalha em três frentes principais: com as mulheres que situação de prostituição; com o enfrentamento ao abuso e a exploração sexual ou comercial de crianças e adolescentes; e contra o tráfico de mulheres, crianças e adolescentes para fins de exploração sexual.
Assim, a chamada profissionalização da prostituição não iguala socialmente o papel das pessoas que estão se prostituindo ao dos trabalhadores de outras áreas. Sueli destaca que "usar da sexualidade para angariar recursos é uma forma de ferir a conduta de bons comportamentos sociais e isso põe as mulheres em condições exclusas socialmente. Na prostituição, a mulher não tem direito de ser pessoa, ela é sempre vista como a "puta”, a "prostituta”, a "sem vergonha”, a de "vida fácil” ou, religiosamente falando, "a pecadora”, mas nunca como mulher”.
Direto com elas
A PMM atua diretamente com as mulheres que estão em situação de prostituição, realiza contatos semanais, visitas em praças, ruas, boates, hotéis e outros lugares em que elas se encontram. Promove ainda a acolhida nas sedes das equipes base da PMM. A orientação e encaminhamento das mulheres para a profissionalização por meio de capacitação pessoal e profissional tendo como base a economia solidária e geração de renda também é uma frente de atuação da Pastoral. Indiretamente, a Pastoral trabalha a sensibilização social sobre a realidade da mulher na prostituição, no enfrentamento ao tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e contra ao abuso e exploração de crianças e adolescentes.

Depoimentos
"Fui violentada por meu tio para ter o que comer. Eu morava na casa dele, quando minha tia saía, ele me obrigava a fazer sexo com ele. Eu tinha nove anos. Depois vim pra rua. Tinha 16 anos, um cliente me levou para casa dele, chamou seis homens e disse que podiam fazer o que eles quisessem, porque eu era p... mesmo. Eles fizeram tudo comigo. Eu estava grávida e perdi o bebê, até hoje dói muito lembrar.” (Raquel, 29 anos)

"Fui parar na Luz e, naquele tempo, tinha um plano de higienização. Os policiais me levaram várias vezes para o xadrez, com acusação de "vadiagem”. Lá, colocavam a gente para varrer, limpar. De vez em quando, um policial engraçadinho abusava da gente, às vezes, soltava a gente depois disso. Mas ele sempre chegava dizendo que era p... mesmo. Um dia, um policial me violentou com um cassetete. Quase morri de dor.” (Celiane, ex-prostituta)

"Eu morei num bordel em que a dona era muito ruim. Ela só queria o dinheiro da gente. Não podíamos parar com os programas nem quando estávamos menstruadas. Quando eu estava menstruada, ela me dava um rolo de algodão. Tinha uma menina que morava nessa casa e ela bebia muito. Quando estava bêbada, a cafetina colocava dois clientes no quarto com ela. Recebia o dinheiro e não dava nada para a menina.” (Cris, 26 anos)

"Eu nunca me apresentei como prostituta. Fiquei seis anos na Luz. Minha família nunca soube, pode ser que desconfiava, mas se me perguntarem, vou negar até a morte. Nunca sofri violência. Estar na prostituição já é violência. Entregar a intimidade por dinheiro é muito violento. Nunca vesti roupa curta, ia trabalhar com camiseta e calça jeans. Mas todo mundo associa a prostituição com a falta de vergonha e caráter.” (Carina, 37 anos)

Jornal O SÃO PAULO

Semanário da Arquidiocese de São Paulo, que há 58 anos leva as informações da Igreja particular da maior cidade do País.