segunda-feira, 15 de julho de 2013

* Calçadas podem ser construídas com material reciclado!


* Locutor soropositivo namorou atrizes da Globo está abandonado e luta para sobreviver


asa brancaMontagem R7/Reprodução/Facebook
Depois de namorar grandes atrizes da Globo, inclusive Marília Gabriela, abandonado pelos amigos e longe dos rodeios, locutor Asa Branca luta para sobreviver.

Soro positivo, Asa Branca está como a saúde frágil após ser diagnosticado com doença do pombo
O locutor Asa Branca foi um dos nomes mais importantes para a divulgação dos rodeios no Brasil. A voz das arenas, o Capitão, como é chamado pelos amigos e fãs, vive um drama.
Aos 51 anos, Waldemar Ruy dos Santos se recupera de uma doença grave, chamada popularmente de “doença do pombo”.A neurocriptococose, que é provocada por fungos nas fezes dessas aves, resultou em complicações no cérebro.
Ruy e a mulher, Sandra Santos, vivem este drama desde 10 de fevereiro, quando ele foi internado pela primeira vez e começou a maratona de cirurgias. Ao todo foram seis. Em entrevista ao R7, Sandra conta que cinco meses antes disso ele sentiu fortes dores de cabeça, começou a perder a coordenação motora e estava se sentindo mal.
— Não é segredo que o Ruy é soro positivo, assim como não escondemos que ele foi usuário de drogas. Quando ele se queixava à médica, ela dizia que era por abstinência e se negava a fazer os exames. Foi quando resolvemos vir para São Paulo.
Após quinze dias hospedados em hotel a procura de um lugar para morar definitivamente na capital paulistana, Ruy teve dois desmaios e foi levado ao Hospital Emílio Ribas. O cérebro estava inchado e cheio de líquido e o médico afirmou a Sandra que se ele não tivesse dado entrada naquele momento, teria sido fatal.  
— Sabemos que não é só a doença, mas tudo prejudicou. A droga prejudicou e o vírus [HIV] também.
Na última segunda-feira (17), o locutor voltou a ser internado no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, e preocupa a mulher.
— Ele não consegue engolir nada e se alimenta por sonda. Para ouvi-lo preciso chegar bem pertinho, pois ele não está conseguindo falar.

asa branca
Asa Branca ao lado da companheira Sandra Santos
(Foto: Reprodução/Facebook)

Amigos do rodeio sumiram
Além do problema de saúde, o locutor passa por dificuldades com dinheiro. A mulher de Asa, Sandra Maria dos Santos, com quem ele está casado há cinco anos, chegou até a ir à TV para pedir ajuda financeira.
Sandra conta que não consegue trabalhar, pois precisa ficar o tempo todo com Ruy e precisa pagar fisioterapia, aluguel e uma auxiliar nos cuidados com o locutor. Perguntada sobre a ajuda dos amigos, Sandra diz que eles sumiram.
— Amigos? Ele não tem amigos. Os amigos do rodeio sumiram. Eles ligam contam uma historinha, dizem que vão ajudar, mas somem. Não ajudam em nada. Os amigos dele de fora do rodeio é que estão me ajudando. Fome nós não passamos ainda.
Thamires Rodrigues, amiga da família, diz que para tentar arrecadar grana, Sandra mandou fazer camisetas e vai vender os tais CDs.
— O valor da gráfica fica cerca de R$ 3.500, mas a Sandra não tem esse dinheiro. Estamos tentando entrar em contato com pessoas de rodeio e fãs para tentar ajudar.

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O locutor Asa Branca virou um ícone das festas de peão
(Foto: Reprodução/Facebook)

Inovação nas arenas de rodeio
Asa Branca foi responsável por trazer o microfone para dentro da arena, mas ele começou mesmo como peão, em 1984. Ele montava em touros, mas por causa de um acidente com o chifre de um boi acabou virando locutor. Depois de sair em busca de uma especialização nos Estados unidos, voltou com um microfone sem fio e introduziu a novidade da locução dentro da arena da Festa de Peão de Barretos em 1986.
O locutor fez das locuções um verdadeiro show. Ele entrou na arena em Barretos de helicóptero surpreendendo o público, o que virou sua marca registrada.
Bem mais magro, Asa Branca tem dificuldades para falar e tem tremor em uma das mãos, mas segue firme na luta pela vida.(R7)

* Ser doutor é mais fácil do que se tornar médico

Por , 15/07/2013 14:20
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
A resistência ao projeto que obrigará os estudantes de medicina a trabalhar dois anos no SUS expõe a fratura social do Brasil
Eliane Brum, Revista Época
O programa “Mais Médicos”, lançado pela presidente Dilma Rousseff, não vai resolver o problema do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas pode, sim, ser parte da solução. Ou alguém realmente acredita que colocar mais médicos nos lugares carentes do Brasil pode fazer mal para a população? Sério que, de boa fé, alguém acredita nisso? A veemência dos protestos contra o projeto de ampliar o curso de medicina de seis para oito anos e tornar esses dois últimos anos um trabalho remunerado para o SUS revela muito. Especialmente o quanto é abissal a fratura social no Brasil. E o quanto a parte mais rica é cega para a possibilidade de fazer a sua parte para diminuir uma desigualdade que deveria nos envergonhar todos os dias – e que, no caso da saúde, mata os mais frágeis e os mais pobres.
Para resolver o problema do SUS é preciso assumir, de fato, o compromisso com a saúde pública gratuita e universal. O que significa investir muito mais recursos. Em 2011, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil gastou US$ 477 per capita em saúde. Menos do que vizinhos como Uruguai (US$ 817,8) e Argentina (US$ 869,4), por exemplo. E quase seis vezes menos do que o Reino Unido (US$ 2.747), cujo sistema de saúde tem sido apresentado como referência do projeto do governo. Hoje, falta dinheiro e falta gestão eficiente. Sem dinheiro e sem eficiência, duas obviedades, não se constrói um sistema decente. Mas, para investir mais dinheiro no SUS, é preciso tocar também em questões sensíveis, como o financiamento da saúde privada. Falta dinheiro no SUS também – mas não só – porque o Estado tem subsidiado a saúde dos mais ricos via renúncia fiscal. 
Um recente estudo do IPEA (leia aqui) mostrou que, em 2011, último ano avaliado, quase R$ 16 bilhões de reais deixaram de ser arrecadados pelo governo, por dedução no imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas e desoneração fiscal da indústria farmacêutica e de hospitais filantrópicos. O que é, de fato, renúncia fiscal? Um pagamento feito pelo Estado: ele não desembolsa, mas paga, ao deixar de receber. Assim, quase R$ 16 bilhões, o equivalente a 22,5% do gasto público federal em saúde, deixaram de ser investidos no SUS para serem transferidos para o setor privado, numa espécie de distribuição de renda para o topo da pirâmide. Para ter uma ideia do impacto, é mais do que os R$ 13 bilhões que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirma que o governo está investindo em unidades básicas de saúde, pronto-atendimento e hospitais. Não é a toa que, entre 2003 e 2011, o faturamento do mercado dos planos de saúde quase dobrou e o lucro líquido cresceu mais de duas vezes e meia acima da inflação.
O governo tem estimulado a população – e também os empregadores – a investir em saúde privada. Um plano de saúde privado tornou-se uma marca de ascensão social. A “classe C” ou “nova classe média” tem sido vítima de planos de saúde mequetrefes que, na hora de maior necessidade, deixam as pessoas desprotegidas. Como muitos já sentiram na pele, quando a coisa realmente aperta, quando a doença é séria e requer recursos  e intervenções de ponta, quem vai resolver não é a rede privada, mas o SUS, porque uma parte significativa dos planos não cobre os exames e tratamentos mais caros.
Para que a solução seja estrutural – e não cosmética – é preciso acabar com as distorções e fortalecer o SUS. Sem dinheiro, o SUS vai sendo sucateado e se torna o destino apenas dos mais pobres e com menos instrumentos para reivindicar seus direitos. Assustada com a precarização do SUS, a classe média se sacrifica para pagar um plano privado, que tem sempre muitas letras miúdas. Os trabalhadores organizados incluem saúde privada na pauta sindical, afastando-se da luta do SUS. Quem tem mais poder de pressão para pressionar o Estado por saúde pública de qualidade, portanto, encontra saídas individuais – que muitas vezes vão se mostrar pífias na hora da urgência – ou saídas coletivas, mas para grupos específicos, no caso dos empregados com planos empresariais.
Enquanto sobrar distorções e faltar dinheiro, o SUS não vai melhorar. Não vai mesmo. Neste sentido, tem razão quem afirma que o programa “Mais Médicos” é demagogia. Mas apenas em parte.
Acrescentar dois anos ao curso de medicina e tornar esses dois últimos anos um trabalho remunerado no SUS, uma das mudanças previstas para iniciar em 2015, pode ser um aprendizado. E rico. Não só da prática médica como da realidade do país e da sua população, o que não pode fazer mal a alguém que pretenda ser um bom médico. Para que isso funcione, tanto como formação quanto como atendimento de qualidade à população, é preciso que exista de fato a supervisão dos professores e das faculdades. E essa é uma boa causa para as entidades corporativas e para as escolas de medicina.
Hoje, um dos problemas do SUS é a fragilidade da atenção básica: o que poderia ser resolvido nos postos de saúde ou pelo médico de família e que consiste em cerca de 90% dos casos acaba indo sobrecarregar os hospitais, que deveriam ser acionados apenas para os casos mais graves. A distorção provoca problemas de atendimento de uma ponta a outra do sistema. Por outro lado, entre os avanços mais significativos do SUS está o Programa Saúde da Família (PSF), um dos principais responsáveis, junto com o Bolsa Família, pela redução da mortalidade infantil no país. Mas faltam médicos para esse programa. A atuação dos estudantes de medicina poderá fazer uma enorme diferença. E isso não é pouco num país em que os filhos dos pobres ainda morrem de diarreia e de doenças já erradicadas nos países desenvolvidos.
A obrigatoriedade de trabalhar dois anos no SUS tem sido considerada por alguns setores, como as entidades corporativas, uma violação dos direitos individuais do estudante de medicina. Será que não poderia ser vista, além de um aprendizado, também como uma contrapartida, especialmente para quem estudou em universidades públicas ou foi beneficiado com bolsas do Prouni? O Estado, o que equivale a dizer toda a população brasileira, incluindo os que hoje não têm acesso à saúde pela precariedade do SUS, financia os estudos desses estudantes. Não seria lógico e mesmo ético que, ao final do curso, os estudantes devolvessem uma mínima parte desse investimento à sociedade? Para os estudantes das escolas privadas, o projeto prevê a liberação do pagamento das mensalidades nestes dois últimos anos. Mas sempre vale a pena lembrar que também há financiamento público das particulares, na forma de uma série de mecanismos, como renúncia fiscal para as filantrópicas e para as que aderiram ao Prouni.
Os estudantes de medicina serão remunerados pelo trabalho e pelo aprendizado. O valor mensal da bolsa ainda não está definido, mas a imprensa divulgou que será algo entre R$ 3 mil e R$ 8 mil. Ainda que seja o menor valor, que outra categoria no Brasil pode sonhar em ganhar isso antes mesmo de se formar? E mesmo depois de formado? Por que, então, uma resistência tão grande?
Por causa do abismo. A maioria dos estudantes de medicina vem das classes mais abastadas, como mostrou a Folha de S. Paulo de 13/7: na Unesp (Universidade Estadual Paulista), apenas 2% cursaram colégio público, contra 40% no geral; na USP (Universidade de São Paulo), 20% dos estudantes têm renda familiar superior a R$ 20 mil, não há negros na turma que ingressou em 2013. Historicamente, a elite brasileira não se vê como parte da construção de um país mais igualitário. Pelos motivos óbvios – e porque está acostumada a receber, não a dar. Assim, ter seus estudos financiados pelo conjunto da população brasileira é interpretado como parte dos seus direitos – não como algo que pressupõe também um dever ou uma contrapartida. Dever e contrapartida, como se sabe, são para os outros.
Não fosse esse olhar sobre si e sobre seu lugar no país, seria plausível que trabalhar os dois últimos anos do curso no SUS pudesse ser uma boa notícia para quem escolheu ser médico. Fosse até desejável. Primeiro, porque está ajudando a levar saúde a uma população que não tem. E, neste sentido, pode fazer a diferença, algumas vezes entre viver e morrer. Segundo, por participar da construção de um país mais justo, o que implica deveres ainda maiores a quem recebeu mais. Receber mais – melhores escolas, melhor saúde, melhores oportunidades – não significa que tenha de continuar recebendo mais, mas que precisa dar mais, já que a responsabilidade com quem recebeu menos se torna ainda maior. Terceiro, porque é inestimável a oportunidade de conhecer as dores, as necessidades e as aspirações das porções mais carentes do Brasil, não só pelo aprendizado médico em si, mas pelo que essa população pode ensinar sobre um outro viver.
Tornar-se médico – e não apenas um técnico em medicina – não passa pela capacidade de escutar o outro como alguém que tem algo a dizer não apenas sobre seus sintomas, mas sobre uma visão de mundo singular e uma interpretação complexa da vida?
Ao ler a maioria das críticas sobre o programa, o que chama a atenção é a impossibilidade de seus autores se verem como parte da construção de um SUS mais forte e eficiente, o que significa ser parte da construção de um Brasil melhor para todos – e não só para uma minoria. No geral, o que se revela nitidamente é um olhar de fora, como se tudo tivesse que estar pronto, em perfeitas condições, para que só então o médico atuasse. Mas é no embate cotidiano, no reconhecimento das carências e na pressão por mudanças que o SUS será fortalecido, como tem mostrado em sua prática uma parcela dos médicos tachada – às vezes pejorativamente – como idealista. Nesse sentido, também os estudantes de medicina e seus professores farão uma enorme diferença ao estar no palco onde esse embate é travado. Ao estar presentes – promovendo saúde, denunciando distorções e pressionando por qualidade – mais do que hoje.
Acredito que a vida da maioria só muda quando os Brasis se aproximam e se misturam. Tenho esperança de que esse programa – se bem executado, o que só pode acontecer com a adesão e o compromisso de todos os envolvidos – possa ser inscrito nesse gesto. O conjunto de medidas do “Mais médicos”, que inclui também a atuação de profissionais estrangeiros em áreas carentes, já promoveu pelo menos um impacto positivo: colocou o SUS no centro da pauta nacional. Seria tão importante que os protagonistas desse debate superassem a polarização inicial entre governo e entidades médicas para fazer uma discussão séria, com a participação da população, que pudesse resultar no acesso real da maioria a um sistema de saúde com qualidade. E seria uma pena que essa oportunidade fosse perdida por interesses imediatos e menos nobres, tanto de um lado quanto de outro.
É grande o debate sobre se faltam profissionais ou se eles estão mal distribuídos. O que me parece é que não faltam doutores no Brasil – o que falta são médicos. São muitos os doutores que ainda nem sequer se formaram, mas já assumiram o título e o encarnam num sentido profundo. O SUS terá mais chance quando existirem menos doutores e mais médicos trilhando o mapa do Brasil.

* Luta pelo Direito de todos para ter Banda Larga!



:: Luiz Queiroz 
:: Convergência Digital :: 15/07/2013

A Câmara dos Deputados decidiu, depois de um ano, instalar a Comissão Especial que irá analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 479/10), de autoria do deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), que pretende "incluir o acesso à Internet em alta velocidade entre os direitos fundamentais do cidadão". A sessão de instalação desta comissão e a escolha dos membros titulares e suplentes está marcada para a próxima quarta-feira(17/07).
"A importância do uso da internet como vetor da aceleração do desenvolvimento das nações já é corroborada inclusive pelas organizações internacionais de maior credibilidade. Segundo estudo divulgado recentemente pelo Banco Mundial, um aumento na penetração da banda larga de 10% tem o potencial de alavancar um acréscimo de 1,3% no PIB do país", destacou o parlamentar em sua justificativa.
Para o deputado, não obstante as iniciativas do governo federal, como os programas da internet nas escolas e o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) estarem surtindo os efeitos desejados de universalização da rede mundial de computadores no Brasil, a "escassez de mão-de-obra capacitada para lidar com as ferramentas da informática acarreta prejuízos irreparáveis à sociedade brasileira, em virtude da inibição do crescimento das atividades econômicas intensivas em tecnologias da informação".
Sebastião Rocha é da opinião que a demanda da população por uma Internet de alta velocidade é maior que execução dos programas governamentais de estímulo ao acesso à rede.  "É imprescindível que o direito de dispor do serviço de banda larga deixe de ser considerado uma mera ação de Governo para se transformar em política prioritária de Estado", argumentou.

* Cientista explica: Diminuição de pássaros diminui número de árvores nas florestas!



Meio Ambiente

Por que as florestas dependem tanto dos pássaros?


Cientistas brasileiros comprovam uma lógica catastrófica: o desaparecimento de aves maiores da Mata Atlântica leva à diminuição no número, na densidade e na resistência das árvores.

* CPT denuncia chuva de agrotóxicos e estudantes revoltados depredam escola!

Nota pública sobre banho de agrotóxicos na Escola de Rio Verde, em Goiás

Por , 15/07/2013 11:17
agrotxicosCPT – Nota da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida reitera a necessidade do governo federal proibir de forma imediata a pulverização aérea e a regulamentação da pulverização terrestre, mediante os vários problemas ambientais e de saúde pública que a prática tem ocasionado. Confira o documento:
Ao povo brasileiro,
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, vem por meio desta nota manifestar sua posição em relação aos acontecimentos que desde o dia 03 de maio vem ocorrendo na escola rural do assentamento pontal dos Buritis localizado na cidade de Rio Verde – GO.
Em 03 de maio uma aeronave da empresa Aerotex sobrevoou a escola durante uma aplicação do agrotóxicos/veneno conhecido como Engeo Pleno da empresa Syngenta,  fato que resultou no registro de 93 casos de intoxicação, na sua maioria crianças.
Desde então a atenção à saúde dessas crianças e das demais vítimas, tem sido feita de forma precária e lenta, de modo que muitas crianças dias depois do ocorrido, quando ficaram internadas, tiveram de voltar ao hospital sofrendo sintomas das intoxicações.
Nos dias 25 e 26 de junho uma equipe de profissionais da Associação Brasileira de Saúde Coletiva – ABRASCO, INCA e da Fiocruz, assessorando o Ministério Público Federal visitou a região e conversou com pessoas que sofreram intoxicações. A equipe contava com médicos profissionais da área de saúde coletiva, toxicologistas, entre outros.
Durante a visita a recomendação feita pelo Ministério Público Federal foi de manter a suspensão das aulas, até que seja assegurado o integral restabelecimento das condições sanitárias e ambientais da unidade escolar.
Na noite do dia 30 de junho a escola foi depredada, e segundo a delegada responsável pelo caso a ação foi realizada por alunos que estudam na mesma.
Nós da Campanha não reconhecemos a ação, porém reconhecemos que banhar a escola de veneno e contaminar dezenas de pessoas em sua maioria crianças também é um ato de depredação, não apenas do patrimônio público, no caso a escola, mas um ato de violência contra a vida.
Queremos alertar para que o centro das atenções não sejam voltadas apenas para o ato da depredação, que por sua vez fica claro como uma resposta de repudio (ainda que equivocada) em relação ao crime cometido quando da pulverização da escola.
Na reportagem exibida pela TV Anhanguera (veja após esta matéria) vemos no quadro as palavras “Protesto Veneno” que deixa claro que tal ato é apenas consequência do crime cometido contra a escola e a vida das pessoas que nela se encontravam quando a mesma foi banhada de veneno, bem como um protesto contra a lentidão no cuidado com a saúde dos intoxicados.
Exigimos que o poder público possa tomar as providências em relação à pulverização aérea de agrotóxicos, punindo os responsáveis daquilo que foi o estopim dos vários problemas que vem enfrentando a escola e as pessoas intoxicadas.
Vale lembrar que o caso da escola de Rio Verde em relação à contaminação por agrotóxicos através da pulverização aérea não é um ato isolado, mas algo recorrente dessa forma de aplicação de veneno que mesmo cumprindo com as exigências legais para aplicação – o que na maioria das vezes não acontece – é extremamente perigosa e contaminante do meio ambiente e das pessoas.
É por isso que exigimos do governo federal a proibição imediata da pulverização aérea e a regulamentação da pulverização terrestre, pois os agrotóxicos como vimos não só geram problemas ambientais e de saúde pública, mas sim um conjunto de problemas sociais, os quais a sociedade brasileira pode evitar adotando um modelo de agricultura baseado na produção agroecológica e sem veneno.
Dessa forma oferecemos a nossa solidariedade a todos os educandos, pais, professores, ao diretor da escola e a todos aqueles e aquelas que de uma forma ou de outra estão sendo afetados pelos acontecimentos trágicos na escola do assentamento Pontal dos Buritis.
Atenciosamente,
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida
Brasília – DF, 10 de julho de 2013.
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01/07/2013 19h51 - Atualizado em 01/07/2013 19h51

Escola atingida por veneno agrícola é depredada, em Rio Verde, GO

Unidade teve o portão arrancado e seis salas de aulas destruídas.
Vândalos deixaram recado no quadro: 'Protesto veneno'.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

A escola rural do Assentamento Pontal dos Buritis foi depredada na noite deste domingo (30). O local, a 115 quilômetros de Rio Verde, região sudoeste de Goiás, teve seis salas de aula destruídas. Os vândalos jogaram pedras em vidraças, quebraram prateleiras, bebedouro e ar-condicionado, arrancaram um portão e ainda deixaram um recado no quadro-negro de uma sala: “Protesto veneno”. Alunos da unidade foram atingidos por agrotóxico despejado de um avião agrícola no último dia 3 de maio.
O agricultor Eraldo Silva Santos, que mora perto da escola, afirma que não viu os suspeitos. “Eu até ouvi um barulho à noite, levantei e acendi a luz de casa, mas as pessoas devem ter corrido”, acredita.
Mãe de uma estudante, Maria Divina Faria conta que um filho já estudou na unidade e que foi para faculdade. “Eu batalho para minha outra filha ir também para a faculdade e aí você vê uma tristeza dessa. Dá vontade até de chorar”, desabafa.
O diretor da escola, Hugo Alves dos Santos, disse que a polícia já foi até o local e investiga o caso. Os prejuízos ainda não foram contabilizados, mas o colégio passará por uma reforma. Caso a obra não seja finalizada até o final das férias do mês de julho, 250 alunos terão de ser transferidos para outra unidade, também na zona rural.
O prédio não possui câmeras de segurança. A delegada titular do 1º Distrito Policial, Jaqueline Camargo Machado Queiroz, disse ao G1 que os suspeitos do crime ainda não foram identificados. “Acreditamos que sejam alunos. Parece que acontecia uma festa próxima e pode ser que estudantes foram até a escola para praticar vandalismo”. Ela acrescenta que não se sabe quantos eram, mas que a perícia coleta digitais para identificação.
A unidade foi atingida por agrotóxicos na manhã do dia 3 de maio, quando uma aeronave despejou o veneno em uma lavoura próximo à escola. No momento em que o agrotóxico foi despejado, 122 alunos estavam no estudando e dezenas foram intoxicadas. Na ocasião, foi constatado que o inseticida utilizado não poderia ser usado em aviões, mas apenas aplicado via terrestre.
Escola atingida por agrotóxico é depredada, em Rio Verde, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Uma das salas de aula destruídas por vândalos, em Rio Verde (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

* Celular pode matar usuário! Cuidado!

Aeromoça chinesa morre ao tomar choque de iPhone 5; Apple investiga o caso



A Apple disse nesta segunda-feira (15) que está investigando a morte de uma chinesa, que foi eletrocutada ao atender uma ligação em seu iPhone 5 – no momento do choque, a bateria do aparelho estava sendo carregada.
Ma Ailun, 23, morreu na quinta-feira (11), afirmou a agência oficial de notícias Xinhua no domingo (14), citando a polícia. Ela vivia na região ocidental de Xinjiang (China) e trabalhava como aeromoça da China Southern Airlines.
"Ficamos profundamente entristecidos ao saber desse trágico incidente e oferecemos nossas condolências à família de Ma. Vamos investigar a fundo e cooperar com as autoridades neste assunto", disse a Apple em um e-mail. A empresa não quis comentar detalhes, como se era um fato isolado ou não.
A irmã de Ma escreveu no serviço de microblog Sina (similar ao Twitter), dizendo que Ma havia desmaiado e morrido depois de usar seu iPhone 5 que estava sendo carregado, incentivando os usuários a ter cuidado. A mensagem se tornou viral no site.
Em abril, a Apple pediu desculpas aos consumidores chineses e alterou políticas de garantia do iPhone no seu segundo maior mercado. Isso porque o serviço de pós-venda sofreu críticas por mais de duas semanas pela mídia estatal.


Aconteceu 2013102 fotos

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10.jul.2013 - A suíça Fanny Schlatter, 18, afirma que o smartphone Galaxy S III explodiu no bolso de sua calça, causando queimaduras de terceiro grau em sua perna. Em entrevista ao jornal suíço ""Le Matin"", a aprendiz de pintora diz que não sente mais sua perna direita e que abrirá um processo criminal contra a Samsung - ao ""Daily Mail"", a empresa respondeu que analisará o caso quando o aparelho lhe for entregue. A jovem de La Chaux-de-Fonds contou que estava trabalhando quando ouviu uma explosão, sentiu um cheiro de química e percebeu que suas calças estavam pegando fogo. Segundo ela, as labaredas chegaram a seu ombro e, por sorte, o cabelo estava preso. O acidente foi no dia 1º de julho Reprodução/Le Matin

* Jornalistas pernambucanos revoltados promovem manifestos!

Publicado no blog 


ANDRADETALIS

Jornalismo se faz com coragem e sonho

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Ontem, tivemos um encontro com os filhos e netos dos jornalistas
pintando o 7
AGENDA DE HOJE, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JULHO
14h30m – Jornal do Comércio – Rua da Fundição, 257, Santo Amaro
15h30m – Diário de Pernambuco – Rua do Veiga, 600, Santo Amaro
16h30m – Folha de Pernambuco – Avenida Marquês de Olinda, 105, Recife Antigo
Payam Boromand
Payam Boromand
O JORNALISMO SE FAZ NAS RUAS, E NÃO COM AS REDAÇÕES FECHADAS E CERCADAS DE SEGURANÇA. REDAÇÕES ONDE O POBRE NÃO ENTRA.
NÃO SE FAZ JORNALISMO LIVRE E VERDADEIRO COM O SALÁRIO DE FOME E MEDO.
ABAIXO OS PASSARALHOS, O ASSÉDIO JUDICIAL, O ASSÉDIO EXTRAJUDICIAL, O ASSÉDIO MORAL, O ASSÉDIO SEXUAL, O STALKING POLICIAL, O PELEGUISMO, A CENSURA, A AUCENSURA, O PENSAMENTO ÚNICO, A TESOURA, O PRENDE E ARREBENTA DA POLÍCIA E A CHAVE QUE NOS TRANCA.
Elena. ospina
Elena. ospina
Pedro X. Molina
Pedro X. Molina

* Alarmante número de cancerosos entre trabalhadores rurais!

Estudo científico é apresentado na UFC

Por , 15/07/2013 10:40
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Coleta de medula óssea de trabalhadores rurais constatou alterações que podem levar a vários tipos de câncer
Melquíades Júnior – Diário do Nordeste

Fortaleza - A relação causal entre o uso de agrotóxicos no campo e casos de câncer teve mais um fundamento apresentado detalhadamente na noite da última segunda-feira na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará. O “Estudo das alterações citogenômicas da medula óssea de trabalhadores rurais expostos a agrotóxicos” foi apresentado pelo médico hematologista Luiz Ivando, em defesa de sua dissertação de mestrado. Na prática, demonstrou alterações genéticas em trabalhadores rurais da Chapada do Apodi, em Limoeiro do Norte.
A série de reportagens Viúvas do Veneno, publicada nos dias 17, 19 e 20 de abril, trouxe o estudo da UFC e vários relatos de contaminação e morte no Nordeste
Iniciado dois anos e meio atrás, o estudo foi defendido no auditório Paulo Marcelo, da Faculdade de Medicina da UFC, e se soma a outras pesquisas realizadas nos últimos dez anos sobre o impacto na saúde dos trabalhadores e do meio ambiente pelo uso indiscriminado de agrotóxicos. “O trabalho foi motivado pelo excessivo número de pacientes com doenças hematológicas que nos procuram com história de exposição a agrotóxicos no passado”, explica o médico Luiz Ivando.
Há vários anos, o Diário do Nordeste tem acompanhado e publicado, com exclusividade, os diversos estudos relacionados ao impacto dos venenos em áreas agrícolas do Vale do Jaguaribe. “Quando vimos na mídia os trabalhos do Núcleo Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade (Tramas), coordenado pela professora Raquel Rigotto, resolvemos procurá-la”, afirma Luiz, acreditando que só aumentava a hipótese que relaciona agrotóxicos e neoplasias (câncer).
MedulaA partir da coleta de medula óssea de trabalhadores que atuam na aplicação de agrotóxico, constatou-se a alteração de genes. De 43 dessas amostras, 11 apresentaram importantes alterações cromossômicas. “Elas são muito frequentes em doenças hematológicas como Leucemia Mielóide Aguda e Síndromes Mielodisplásicas. Precisamos ficar vigilantes com esses trabalhadores. Eles devem ser afastados do veneno. O câncer precisa de várias etapas para o aparecimento e, nestes casos, a primeira etapa apareceu”, afirmou Luiz Ivando. O trabalho, que terá continuidade, foi orientado pelo professor e também hematologista Ronald Pinheiro. Do Laboratório de Citogenômica do Câncer da UFC, participaram a bióloga Juliana Cordeiro e as graduandas em Ciências Biológicas Roberta Germano (técnica do laboratório), Izabele Farias e Marília Braga (ambas da UFC) e Júlia Duarte (Uece), alunas de iniciação científica. O estudo será publicado em revista científica internacional e será divulgado no Congresso Brasileiro de Hematologia, em novembro próximo.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.

* A moda em tempos de revolta


A lendária editora de moda Diana Vreeland sabia o que estava falando quando afirmou que é possível ver a chegada da revolução através da moda.

* Escuta Essa! Espião envolve Dilma em missão impossível

Escuta Essa! Espião envolve Dilma em missão impossível

Esta edição do Escuta Essa! está em clima de espionagem. As informações divulgadas na última semana de que a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos teve uma base em Brasília para espionar o governo e empresas fez as autoridades brasileiras pedirem satisfações aos norte-americanos. No Congresso já há inclusive movimentações para que seja instaurada uma CPI para investigar o assunto. Outro caso que tem tirado o sossego do governo federal foi a briga que a presidente Dilma Rousseff comprou com algumas entidades médicas após anunciar programa que prevê aumento na duração dos cursos de medicina e obriga os formandos a atuarem pelo menos dois anos no SUS. No Rio de Janeiro, quem ficou em maus lençóis foi o governador do Estado, Sérgio Cabral (PMDB). Uma revista semanal revelou que ele usa com frequência um helicóptero pago com dinheiro público para ir a uma praia com a família. Roteiro: Edilson Saçashima. Edição: Ana Paula Rocha. Finalização: Marcelo Pellegrino. 


* TV FOLHA de Domingo 14 de Julho de 2013

14/07/2013 - 20h00

"TV Folha" traz aumento de venda de armas no país e greve geral

O "TV Folha" deste domingo traz, em seu primeiro bloco reportagem que mostra que a sensação de insegurança da população e o aumento da violência no país provocaram uma proliferação de clubes de tiro.
Os dados apontam que existem cada vez mais brasileiros armados. Só no Estado de São Paulo o registro de armas novas cresceu em média 43% ao ano entre 2008 e o ano passado. Em 2012 foram comercializadas 1.283 armas. Em 2004, elas eram apenas 22.
Outra reportagem mostra a história de professores que deixam casa e família por períodos de até 30 dias para ensinar cerca de 200 crianças que vivem em comunidades totalmente isoladas em Ilhabela, litoral de São Paulo.
Habitados apenas por caiçaras, esses locais permanecem preservados há décadas. O acesso a centros urbanos só pode ser realizado pelo mar, e o cotidiano é desprovido da presença de recursos básicos --como energia elétrica, água encanada e equipamentos eletrônicos.
O programa mostra também como foram as paralisações convocadas por centrais sindicais em todo o país na quinta-feira passada, que reuniram pelo menos 90 mil pessoas em 18 capitais.
De tamanho reduzido em comparação com os protestos de rua ocorridos no mês passado --e que chegaram a reunir mais de 1 milhão de pessoas em apenas um dia--, essas manifestações apontam para um desgaste dessas organizações sindicais.
Da Redação, a repórter do caderno "Poder" Daniela Lima e o editor do caderno "Cotidiano", Alan Gripp, discutem o tema e falam sobre a radicalização dos protestos no Rio de Janeiro, onde os manifestantes se concentram na oposição ao governador Sérgio Cabral (PMDB).

No segundo bloco, entrevista com a atriz Maitê Proença, que fala sobre seu novo livro, "É Duro Ser Cabra na Etiópia", em que reúne 169 textos --tanto de autores desconhecidos, escolhidos por concurso, quanto de escritores como Mario Prata e Carlos Heitor Cony.

E no terceiro bloco, o Folhacóptero mostra os projetos e trajetos previstos para o monotrilho nos próximos anos. São Paulo será a primeira cidade do mundo a usar monotrilhos com grande capacidade de passageiros.

Veja as reportagens do programa "TV Folha" AQUI

* 15 de julho comemoramos o DIA DO HOMEM!

No dia 15 de Julho, comemora-se o Dia do Homem no Brasil. Já em outros países, a data firmada para tal solenização é 19 de novembro, dia que marca o início da data comemorativa, criada em 1999, por Dr. Jerome teelucksingh, em Trinidad e Tobago. Hoje, em caráter internacional, é celebrada na Jamaica, Austrália, Índia, Itália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Moldávia, Haiti, Singapura, Malta, África do Sul, Gana, Hungria, Canadá, China e Reino Unido.
A criação da data teve como objetivo a promoção da saúde dos homens e a busca por igualdade entre gêneros, destacando a discriminação sofrida e enfatizando as conquistas e melhorias trazidas por eles em diversos aspectos que envolvem sociedade e família.
Desde o início da celebração, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) apoia a iniciativa e, através de sua representante, Sra. Ingeborg Breines, diretora da Secretaria de Mulheres e Cultura de Paz, afirma que “é uma excelente ideia e que daria um certo equilíbrio de gênero”.
O artigo 1° da Declaração Universal de Direitos Humanos relata:
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
O Dia do Homem tem igual importância ao Dia da Mulher, pois ambos têm o seu espaço na sociedade e buscam objetivos semelhantes como a promoção da vida, o bem-estar da família, o cuidado com o meio ambiente e a busca pela saúde física e mental.