quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

* SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS do dia 21/1/2009

O Globo

Manchete: Obama anuncia reconstrução dos EUA e promete era de paz
Ao se dirigir pela primeira vez ao país como o 44º presidente dos Estados Unidos, Barack Obama conclamou os americanos a se levantarem e promoverem a reconstrução da América. "Enfrentamos desafios reais, mas vamos vencê-los", anunciou, diante de dois milhões de pessoas que, sob frio intenso, lotaram os 2,5 quilômetros entre o Obelisco e o Capitólio. O presidente convocou os americanos para uma nova era de responsabilidade, já que atribuiu a crise financeira a uma falha coletiva em fazer escolhas difíceis. "O que se exige é um reconhecimento de que temos obrigações com nós mesmos,com a nação e com o mundo". Obama acenou aos muçulmanos com a disposição de buscar um novo caminho "baseado em respeito e interesse mútuos", prometendo que os EUA vão liderar uma nova era de paz, relatam José Meirelles Passos, Gilberto Scofield Jr. e Marília Martins. (págs. 1 e 24 a 29)

BB já se prepara para reduzir os juros hoje
Pressionado por Lula, o Banco do Brasil fará hoje um corte em suas taxas de empréstimos, logo após a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que deve reduzir os juros básicos, hoje em 13,75%. Não há corte de juros desde setembro de 2007. BB e Caixa Econômica passarão também a exigir manutenção de emprego como contrapartida de empréstimos a empresas. (págs. 1, 19 e 20)

Votorantim compra Aracruz por R$ 5,4 bi
A Votorantim Papel e Celulose comprou o controle da Aracruz por R$ 5,4 bilhões, criando uma gigante do setor. A operação só foi fechada porque o BNDES investirá R$ 2,4 bi. (págs. 1 e 17)
Guerra e crise econômica no topo da agenda
No primeiro dia de trabalho de Obama, haverá uma reunião com o alto comando militar para tratar das guerras no Iraque e no Afeganistão, a nomeação de um enviado especial ao Oriente Médio e a discussão de medidas contra a crise econômica. (págs. 1 e 27)

Enquanto isso, bolsas despencam e dólar sobe
Em Wall Street, os investidores não se animaram com Obama. O índice Dow Jones caiu 4,01%, a maior perda num dia de posse de presidente em 112 anos. A preocupação é com a crise no sistema bancário. A Bovespa também caiu 4,01%. O dólar subiu 1,71%. (págs. 1 e 18)

Colunas e Artigos
Elio Gaspari: Os negros liquidaram a fatura: têm o presidente, o procurador e a embaixadora na ONU. (págs. 1, Opinião, 7)

Colunas e Artigos
Merval Pereira: Obama representa um novo tipo de político que não é apenas forjado por marqueteiros. (págs. 1,O País,4)
Colunas e Artigos
Míriam Leitão: Washington já mudou: o novo presidente falou em tolerância e em estender a mão. (págs. 1, Economia,18)

Colunas e Artigos
Zuenir Ventura: Nunca se viu tanto alívio pelo que termina e tanto otimismo pelo que começa. (págs. 1,Opinião,7)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Obama toma posse com promessa de reconstruir os EUA e liderar o mundo
Primeiro presidente negro da história do país defende uma nova era de responsabilidade e paz
Cerimônia em Washington reúne 1,8 milhão; Bolsa tem queda recorde em início de mandato
Barack Hussein Obama, 47, tomou posse às 15h05 de ontem (horário de Brasília) como o 44º presidente dos EUA e o primeiro negro a ocupar o cargo na história. Sob frio de –3ºC e diante de um público recorde em cerimônias de posse na capital dos EUA, estimado em 1,8 milhão, Obama fez um discurso duro, porém esperançoso. “Começando hoje, precisamos nos reerguer, esfregar nossas mãos e começar novamente o trabalho de reconstruir a América”, afirmou. “Digo a vocês hoje que os desafios que enfrentamos são reais. São graves e muitos. Não serão enfrentados facilmente nem num período de tempo curto. Mas saiba, América: serão enfrentados”, disse, e referência à crise econômica. O novo presidente, que prestou juramento com a mão sobre a mesma Bíblia usada em 1861 por Abraham Lincoln (1809-1865), cujo governo encerrou a escravidão nos EUA, prometeu voltar a liderar o mundo numa nova era de responsabilidade e paz: “O que se exige de nós é o reconhecimento, por parte de cada americano, de que temos deveres para conosco, para com o nosso país e para com o mundo”. Em sua fala no Capitólio, sede do Legislativo, o democrata disse ainda rejeitar como falsa “a opção entre a nossa segurança e nossos ideais” e concluiu que o país optou “pela esperança em lugar do medo”. O discurso de Obama não se traduziu em otimismo nos mercados. O índice Dow Jones, que reúne as ações mais negociadas da Bolsa de Nova York, caiu 4,01% no pior pregão em dia de posse de um presidente dos EUA em 112 anos. (págs. 1, Esp. A1 a A12 e B6)

Dinheiro
GM concede licença remunerada a 1.600 em fábrica no ABC. (págs. 1 e B4)

Editoriais
Leia “Pacote de habitação”, sobre perspectivas para crédito imobiliário; e “Decadente aos 25”, acerca do MST.

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Obama promete nova era de responsabilidade nos EUA***
Novo presidente anuncia ação 'corajosa e rápida' contra crise econômica ***
Discurso de posse inclui aceno a países muçulmanos, mas condena extremismos ***
Bush é elogiado por 'generosidade e 'cooperação' ***
Festa reúne 2 milhões de pessoas nas ruas de Washington 'Precisamos nos recompor, espanar nossa poeira e reiniciar o trabalho de reconstruir a América. O mundo mudou, e nós precisamos mudar com ele' BARACK OBAMA Barack Hussein Obama tomou posse como 44º presidente dos EUA prometendo uma "nova era de responsabilidade" para enfrentar os desafios de seu mandato, entre eles as guerras no Iraque e no Afeganistão e a maior crise econômica desde os anos 30. Em seu discurso, visto por mais de 2 milhões de pessoas sob frio de 3 graus negativos em Washington, ele prometeu estender a mão a nações amigas e inimigas. "Gerações anteriores enfrentaram o fascismo e o comunismo não só com mísseis e tanques, mas com alianças vigorosas e convicções duradouras", disse. (págs. 1 e A12 a A17)

Herança maldita monopoliza agenda
O novo presidente dedicará os próximos dias à herança de George W. Bush. Ele vai tentar convencer o Congresso a aprovar estímulo à economia e mudar a gestão da guerra do Iraque.(págs. 1 e A15)

Sarney vai à luta no Senado e irrita PT
A candidatura de José Sarney ao comando do Senado ganhou força. O atual presidente, Garibaldi Alves, desistiu da reeleiçAo, o que irritou os petistas. (págs. 1 e A4)

BNDES ajuda Votorantim na Aracruz
O Grupo Votorantim anunciou a compra de 28% da Aracruz Celulose, por R$ 2,7 bilhões,e agora controla a empresa com o BNDES, que emprestou parte do valor. (págs. 1 e B1)

A vez da floresta
Lei estadual facilita vida de quem tem de reflorestar a propriedade.(pág. 1)

Europa mistura esperança e prudência
A Europa encara Barack Obama com esperança e prudência. Pesquisa da BBC mostra que a maioria prevê o fortalecimento das relações com os EUA. (págs. 1 e A17)

O desafio da renovação políticaO desafio de Obama é traduzir a renovação social que ocorreu na década passada em renovação política e de governo. Parte disso foi vista em seu discurso de posse, no qual enfatizou os temas da responsabilidade, coesão e unidade. Além de rejeitar a cultura do vale-tudo. (págs. 1 e A16)

Dora Kramer
Vinte minutos e nenhuma mistificação. Obama foi ao ponto e disse o necessário num discurso sem enfeites. (págs. 1 e A6)

Marcos Sá Corrêa
O presidente negro tem espírito verde e usa argumentos que parecem saídos de cartilhas ambientalistas. (págs. 1 e A20)

Roberto DaMatta
Obama chegou ao topo da mais alta montanha. Lá, só há espaço para uma pessoa e seus dilemas imensos. (págs. 1 e D10)

O sonho de Luther King é realidadeDesde ontem, é provável que as crianças brancas e negras se olhem umas às outras como nunca antes nos 233 anos da república americana. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: O presidente da esperança
Um dia histórico
O mundo uniu-se ontem a 2 milhões de pessoas nas ruas de Washington para assistir à chegada de uma nova era. Com um discurso que buscou colocar os EUA como um ator mais consciente da economia e da política externa, Barack Obama tomou posse como o 44º presidente dos EUA. O democrata pediu aos americanos que enfrentem juntos a crise econômica, causada "por nossa falha coletiva em tomar decisões difíceis". Ao dia histórico a multidão respondeu com emoção, principalmente quando o líder negro lembrou ser filho de "um homem que há menos de 60 anos não poderia nem sequer ser servido em um restaurante". O cardápio da festa contou com os pratos prediletos de Abraham Lincoln, presidente que libertou os escravos. (págs. 1 e A2 a A12)

Celebração da posse contagia o mundoA esperança com a posse ultrapassou as fronteiras dos EUA - do Brasil à aldeia de Kogelo, no Quênia, onde nasceu o pai de Obama. O sul-africano Nelson Mandela definiu-o como "a nova voz da esperança". O francês Nicolas Sarkozy disse esperar que Obama possa "mudar o mundo com ele". (págs. 1, Tema do Dia, A7)

Um dia notável após o outro
O feriado de Martin Luther King Jr. foi seguido pelo dia em que os EUA empossaram o primeiro presidente negro do país. (págs. 1 e A10)

Sociedade Aberta
Repercussão Políticos, empresários, embaixadores e analistas avaliam o memorável dia de Obama. (págs. 1, A5, A7 e A12)

Sociedade Aberta
Candido Mendes: Para cientista político a posse devolve os EUA à ordem pública internacional. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta
Acácio Moraes Garcia: Discurso exibiu retórica elegante e arrebatadora, diz especialista em oratória. (págs. 1 e A6)

Apesar da euforia, bolsas desabamEuforia nas ruas, desânimo nas bolsas. Assim que a cerimônia foi encerrada, os principais índices acentuaram suas perdas, no pior desempenho em dia de posse presidencial dos EUA desde 1963. (págs. 1 e A7)

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Correio Braziliense

Manchete: O que ele quer mudar
Em uma cerimônia histórica e diante de 2 milhões de pessoas, Barack Hussein Obama transmitiu palavras de esperança e determinação. Na economia, ele prometeu uma “ação rápida e ousada”. O 44º presidente norte-americano anunciou uma era de responsabilidade nos EUA. “É chegada a hora de reafirmar nosso espírito de persistência; de escolher a nossa melhor história.” E disse estar disposto a buscar a conciliação no mundo. “Saibam que os Estados Unidos são amigos de todas as nações… e que estamos prontos para liderar mais uma vez”. (págs. 1,Tema do Dia, 14 a 19)

Empréstimos
Prestes a tomarem o segundo puxão de orelhas do presidente Lula, Banco do Brasil e Caixa já preparam novas tabelas com crédito mais barato. (págs. 1 e 8)

Indústria tem novembro desastroso
Faturamento, emprego e horas trabalhadas despencaram com a crise. (págs. 1 e 9)

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Valor Econômico

Manchete: Obama prevê tempos difíceis
Se os americanos estavam esperando que seu novo presidente - o candidato da esperança, que disse: "Sim, nós podemos" - lhes daria um momento de conforto e bem-estar ao assumir o cargo, eles descobriram na tarde de terça-feira que Barack Obama tinha pensamentos diferentes e mais sóbrios. Em seu primeiro pronunciamento como presidente, ele passou uma mensagem adequada a um líder que se prepara para tempos econômicos duros e escolhas difíceis - e que espera a mesma atitude dos cidadãos. Ele falou de “nuvens se formando" e “tempestades furiosas", dos muitos e sérios desafios e de “um enfraquecimento da confiança por todo o país". A questão intrigante agora é como o novo presidente - um democrata que encerra uma era de domínio republicano - vai propor o uso do governo federal para enfrentar a crise econômica. Quando Ronald Reagan assumiu a presidência em meio a um período parecido de agonia econômica, ele descreveu o governo, sem rodeios, como um dos grandes responsáveis pelos problemas do país na época. "Nesta crise", disse Reagan, na mesma escadaria do Capitólio, "o governo não é a solução para os nossos problemas". “É hora de controlar e reverter o crescimento do governo".O temor agora é que o governo possa ir longe demais, tornando-se não a solução que Obama pretende, e sim o problema que Reagan alertou que poderia ser. O novo presidente também parece consciente disso, pois prometeu algo que não será um cheque em branco de Washington aos mercados. (págs. 1 e A6)

A volta das Câmaras Setoriais
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, encontra-se hoje com o presidente Lula, em Brasília. Na pauta, a proposta de reativação da Câmara Setorial Automotiva para deter as demissões. (págs. 1 e A3)

Mercados dão uma recepção nada calorosa
Enquanto Barack Obama tomava posse como 44º presidente americano, em meio ao delírio de milhões de pessoas que participaram do evento, os mercados mostraram a dura realidade que Obama terá de enfrentar imediatamente, com todas as suas armas.As bolsas de valores americanas despencaram com os novos sinais de que a crise está longe de terminar. O Dow Jones fechou em baixa de 4,01%, aos 7.949 pontos. O Standard & Poor's 500 declinou 5,28%, para 805 pontos. A bolsa eletrônica Nasdaq fechou aos 1.440 pontos, em queda de 5,78%. No Brasil, o Ibovespa também recuou 4,01%. As principais bolsas européias caíram. As más notícias vieram mais uma vez dos bancos americanos. O Bank of America, que recebeu um suporte de USS 117 bilhões para perdas com ativos por parte do governo americano, viu suas ações recuarem 28,9% ontem. A sangria com os papéis do Citi continuou e as ações declinaram mais 20%.Novos temores vieram se juntar aos já conhecidos. O State Street, um dos grandes bancos de custódia do país, anunciou queda do lucro líquido de 71% no último trimestre e perdas não realizadas de US$ 6,3 bilhões, o dobro do trimestre anterior. Os papéis do banco caíram 59%, contaminando outros como Wells Fargo e Bank of New York Mellon, que tiveram quedas de 23% e 17%, respectivamente. (págs. 1 e C2)

Com BNDES, VCP assume a Aracruz
A Votorantim anunciou ontem novo acordo para comprar as ações da Aracruz e a fusão da companhia com a VCP para criar a maior fabricante de celulose do mundo. As ações das famílias Lorentzen, Moreira Salles e Almeida Braga, equivalentes a 28,03% das ONs, serão adquiridas por R$ 2,71 bilhões, pagos em 30 meses - um desconto de 13% em reais e de 40% em dólar sobre o preço acertado em agosto, na primeira tentativa de fusão. Desta vez, o grupo Safra já indicou ao Votorantim que pretende vender suas ações do bloco de controle da Aracruz. Na proposta anterior, o Safra faria um investimento para dividir o controle da nova empresa com o Votorantim. Agora, o parceiro da família Ermírio de Moraes será o BNDES, que poderá injetar até R$ 2,4 bilhões para viabilizar a operação e integral o bloco de controle.Os minoritários detentores de ações preferenciais da Aracruz receberão entre 40% e 45% menos na nova relação de troca por ações da VCP. (págs. 1, B1, B6 e B7)

Financiamento à exportação reduz reservas a US$192,8 bi
Os financiamentos do Banco Central às exportações - US$ 12,642 bilhões desde setembro - fizeram as reservas internacionais caírem a US$ 192,8 bilhões pelo conceito de caixa, o menor valor desde fevereiro de 2008. O BC espera ganhar com a estratégia de fornecer dólares ao mercado de câmbio, mais lucrativa que a aplicação em títulos do Tesouro americano. Pelo conceito mais tradicional de liquidez internacional, as reservas somam US$ 204,6 bilhões. Mas o conceito de caixa, que expressa os dólares disponíveis para intervir no câmbio, foi retomado para revelar o impacto dos empréstimo em dólares feitos pelo BC. (págs. 1 e Cl)

Empresas médias vão sofrer mais
O Brasil vai enfrentar um aumento “muito forte" na insolvência das médias e pequenas empresas no primeiro trimestre, diz o economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados. Segundo ele, essas companhias enfrentam forte concorrência das empresas de maior porte na obtenção de crédito e encaram também a queda na demanda e os estoques elevados. Mendonça de Barros projeta um crescimento do PIB de 2% em 2009. “Esse é o teto", diz, ressaltando o papel do crédito para explicar o tombo no ritmo da atividade. "Para entender o que acontece no lado real da economia, essa é a variável central". (págs. 1 e A12)

ExxonMobil descobre óleo na Bacia de Santos
Uma das notícias mais aguardadas do pré-sal nos últimos dias finalmente se materializou. A ExxonMobil, maior empresa privada de petróleo do mundo, notificou à Agência Nacional de Petróleo (ANP) a descoberta de petróleo no bloco 22 da Bacia de Santos. A área, em uma das regiões de maior potencial do pré-sal, pode abrigar um campo gigante, com reservas similares às do campo de Tupi, onde a Petrobras estima que existam entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo equivalente. Qualquer que seja o volume, e a empresa não é obrigada a informar estimativas de reservas neste estágio da exploração, são grandes as chances de que a área abrigue um campo gigante. O BM-S-22 é o único bloco do pré-sal operado por uma multinacional e também o único onde a Petrobras, que tem presença dominante na área, é sócia minoritária, com participação de 20%. A Exxon tem 40%, mesma fatia de outra companhia estrangeira, a também americana Hess. Na semana passada, o presidente-executivo e do conselho de administração da ExxonMobil, Rex Tillerson, esteve no país, reforçando a expectativa de que a empresa iria anunciar uma grande descoberta na Bacia de Santos. (págs. 1 e B7)

Desemprego na China
Como resultado da desaceleração da economia mundial, a taxa de desemprego urbano na China terminou o ano passado em 4,2% - equivalentes a 8,8 milhões de pessoas -, uma alta de 0,2 ponto percentual em relação a 2007, encerrando uma seqüência de cinco anos de queda. (págs. 1 e A9)

Idéias
José Graziano: em épocas de crise, é preciso proteger os mais pobres. (págs. 1 e A11)

Acordo Fiat-Chrysler
O Brasil terá papel importante no acordo entre Fiat e Chrysler, pelo qual a montadora italiana assumirá uma participação de 35% na companhia americana, que pretende desenvolver modelos pequenos e mais econômicos. (págs. 1 e B7)

Dúvidas em relação ao trigo
Os preços pouco atrativos para o trigo no mercado interno reduzem o interesse pela cultura. A poucas semanas do início do plantio, que começa em março, agricultores do Paraná - maior produtor brasileiro - estão mais inclinados a apostar no milho safrinha. ( págs. 1 e B10)

Idéias
Martin Wolf: se o esforço econômico de Obama fracassar, o resultado será o ressurgimento do protecionismo. (págs. 1 e A11)

Idéias
Cláudio Couto: Serra dá mostras de mineiríssima destreza política. (págs. 1 e A5)

Governo equatoriano eleva tarifas e impõe cotas a importações (págs. 1 e A9)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Obama promete ação e audácia
Cerca de dois milhões de pessoas acompanharam a cerimônia de posse de Barack Obama ontem, mesmo sob um frio de -2ºC, e emocionaram-se ouvindo-o prometer “uma ação firme e audaciosa” para reativar a economia americana. Obama admitiu que “estamos no meio de uma crise” e foi muito aplaudido ao afirmar que os desafios não serão vencidos num curto espaço de tempo: “Mas saiba disso, América: eles serão superados”. “Continuamos a ser a Nação mais próspera e poderosa da Terra”, disse o 44º presidente dos Estados Unidos. “A partir de hoje, devemos nos reerguer, sacudir a poeira, e começar de novo o trabalho de refazer os Estados Unidos da América. Sempre em companhia da esposa Michelle, cumpriu à noite um extenso roteiro de festas e comemorações.Entre os convidados especiais para a cerimônia de posse estavam os ex-presidentes George W. Bush, seu pai, George H. W. Bush, Bill Clinton e Jimmy Carter, atores e políticos. Em todo o mundo, o evento foi acompanhado pela TV e por milhões de internautas. A emissora CNN associou-se ao site Facebook para que os internautas pudessem fazer comentários. Para Nouriel Roubini, professor da Universidade de Nova York que previu a crise do subprime, “os prejuízos financeiros sofridos pelos EUA com a crise de crédito deverão alcançar US$ 3,6 trilhões, o que sugere que o sistema bancário está insolvente, na prática”. Ele diz que “metade daquela quantia seria perdas dos bancos e das corretoras credenciadas como operadoras primárias”. (págs. 1, A10 a A14 e B2)

Banco público tem juro menor
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir hoje com dirigentes de bancos públicos para discutir juros e spreads que, no seu entender, estão altos. Pesquisa da Fundação Procon-SP, contudo, mostra que foram justamente os bancos públicos que puxaram para baixo as taxas médias de juros em janeiro. (págs. 1 e B1)

Novo mínimo injeta R$ 27 bi na economia
O reajuste de 12% do salário mínimo nacional, que entrará em vigor a partir de 1º de fevereiro, deverá injetar cerca de R$ 27 bilhões na economia em 12 meses. Os cálculos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) levam em consideração o contingente de 43 milhões de pessoas que têm seus rendimentos referenciados pelo mínimo. Se confirmado o aumento de R$ 415 para R$ 465 haverá um ganho real de 6%, o maior desde os 13,04% de 2006. “É uma boa notícia em tempos de turbulência. Trata-se de mais um elemento anticíclico da crise”, afirma Nelson Karan, coordenador de educação do Dieese.A combinação de reajuste elevado do mínimo e menor pressão inflacionária deve evitar uma forte desaceleração do rendimento de 2008 para 2009. O economista Fábio Romão, da LCA Consultores, prevê expansão de 2% no rendimento do trabalho no ano, após alta de 2,6% em 2008. A elevação de 5,9% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano passado não deve se repetir e o indicador encerrará 2009 com alta de 4,8%. A LCA estima que as pressões do grupo alimentação e bebidas sobre o orçamento da população de baixa renda tendem a diminuir no período. (págs. 1 e A5)

Opinião
Augusto Nunes: A promoção de um criminoso comum a perseguido político faz do ministro Tarso Genro o inventor do assassino de estimação. (págs. 1 e A6)

Retração
Indústria fatura 9,9% menos em novembro. (págs. 1 e A4)

VCP obtém benefícios fiscais com aquisição da Aracruz
Após um ano de negociação, foi anunciada ontem a compra da Aracruz pela VCP, que dá origem à maior produtora mundial de celulose. Pelo acordo, a compradora pagará R$ 2,71 bilhões às famílias Lorentzen, Almeida Braga e Moreira Salles, pela participação de 28%. A incorporação de ações permitirá que a VCP obtenha benefícios fiscais com o ágio pago aos acionistas e com os prejuízos acumulados pelas empresas. A complexa reestruturação foi viabilizada graças à entrada do BNDES. O aporte do banco, somado aos R$ 4,2 bilhões obtidos com a venda de 49% do Banco Votorantim, eleva o total de recursos públicos destinados ao grupo Votorantim a R$ 6,6 bilhões. (págs. 1 e C1)

Opinião
Jean-Claude Ramirez: Para dois terços das empresas de sucesso pesquisadas, a aquisição de novas competências é fator-chave para viabilizar suas estratégias. (págs. 1 e A3)

Fiat e Chrysler, “uma jogada de mestre”
A Fiat confirmou ontem que assume participação de 35% na Chrysler para entrar com sua maior força, os carros pequenos, nos EUA - o maior mercado do mundo, que busca soluções para diminuição de consumo de combustíveis. Já a Chrysler terá condições de ampliar a venda de seus carros grandes - ponto fraco da Fiat - em vários mercados, na Europa, Brasil e Rússia, onde a marca italiana é bem-sucedida. No comunicado emitido ontem, as duas marcas afirmam que não haverá injeção de capitais, apenas troca de sinergias, produtos e pontos-de-venda no mundo. A Fiat ganha participação de 35% na Chrysler por ter uma operação maior financeiramente. “Foi jogada de mestre”, afirmou o conselheiro da Sociedade de Engenharia Automotiva (SAE), Francisco Satkunas. (págs. 1 e C3)

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Estado de Minas

Manchete: Em busca do orgulho perdido
Obama assume governo e conclama compatriotas a reconstruir os EUAEm seu discurso de posse, Barack Obama prometeu resgatar os ideais que nortearam a criação de seu país e recolocá-lo na trilha do progresso. Disse que não será fácil nem rápido, mas garantiu que a crise econômica será superada e pregou uma era de responsabilidade. Obama defendeu o estilo de vida americano e deu um recado aos terroristas que pretendam destruí-lo: “Nós os derrotaremos”. (págs. 1, 11 e 14 a 19)

Posse não impede queda das bolsas (págs. 1 , 11 e 14 a 19 )

Crise impulsiona processo de fusões (págs. 1 , 11 e 14 a 19)

BR-135 será restaurada ao custo de R$ 488 mi
Governo federal conclui licitação para recuperar 300 quilômetros da principal ligação de BH com o Norte de Minas, entre a BR-040 e Montes Claros. As obras começam em abril. (págs. 1 e 21)

Alerta
Cresce risco de epidemia de dengue em BH
Infestação de larvas do mosquito transmissor da doença atinge 3,9% dos imóveis na capital. A partir de 4%, o perigo de uma epidemia é considerado iminente. (págs. 1 e 23)

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Jornal do Commercio

Manchete: Tolerância, esperança e paz
Novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, resgatou em seu primeiro discurso os valores humanistas que considera esquecidos. "Temos que nos levantar, sacudir a poeira e refazer a América""A América é amiga de toda nação em busca de paz e prosperidade" (pág.1)

Passagem sobe 6,14%, na segunda (pág.1)

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* Adolescente chineses viciados em internet fazem tratamentos!

Adolescentes chineses viciados em Internet recorrem à clínicas de reabilitação

Redação Portal IMPRENSA

De acordo com o China Internet Network Information Centre, os internautas chineses mais jovens têm dificuldades para dormir, não conseguem se concentrar, têm surtos de ansiedade e de depressão. Para a instituição, estas são características de pessoas que possuem hábitos destrutivos ou vícios e que essa parte dos jovens precisa de auxílio o mais rápido possível.
O Beijing Taoran Internet Addiction Treatment Centre é o maior centro de tratamento da China para viciados em Internet. Há uma hora de carro de Pequim, o centro teve de transferir, recentemente, 60 pacientes a uma nova unidade porque seus velhos edifícios já não comportam o grande número de novos viciados vindos de todo o país.
Segundo a agência de notícias Reuters, o tratamento, que custa aos pacientes cerca de US$ 1,5 mil por mês, combina terapia médica e psicológica. Caso os resultados não forem satisfatórios, podem ter de ficar internados por dois ou até três meses.
Apesar da seriedade do tratamento oferecido pelo Beijing Taoran Internet Addiction Treatment Centre, muitos pacientes são enviados a centros psiquiátricos. Nestes centros, outros problemas são detectados. Na maioria dos casos, os pacientes apresentam transtorno obsessivo compulsivo.
De acordo com uma das médicas do centro, Chen Kehan, os novos pacientes estão se tornando menos e menos sociáveis, o que dificulta o atendimento e tratamento dos mesmos. Segundo ela, alguns parecem ter perdido muitas das competências sociais necessárias a funcionar fora do mundo virtual. "Nos últimos 12 meses, muito mais pessoas começaram a procurar informações sobre o nosso centro. A condição dos pacientes que recebemos também se tornou mais séria do que em anos anteriores", ela disse.

* Boatos sobre Obama infectam computadores!


Boatos sobre Obama são utilizados por golpistas para infectar computadores


Redação Portal IMPRENSA


A posse do presidente dos EUA, Barack Obama, despertou a criatividade de golpistas da Internet que utilizam e-mails com boatos sobre uma suposta desistência do político.
O internautas recebem mensagens alarmantes como "Barack Obama se recusou a se tornar presidente dos EUA", "Obama se foi" e "não há mais presidente dos Estados Unidos". No entanto, ao abrir a mensagem eletrônica, não é encontrado nenhum texto que justifique a afirmação. Dentro está apenas um link. Ao clicar, o usuário é levado à páginas que colocam em risco a segurança dos computadores.


De acordo com a empresa de segurança Symantec, a febre gerada pela posse de Obama é utilizada pelos golpistas para invadir computadores. A empresa afirma, ainda, que a praga usada nesse tipo de golpe é a Waledac. Apesar de não ser considerado um código malicioso de alto risco, ele é capaz de inserir informações no computador invadido e fazer com que a máquina dissemine spams. Além disso, o vírus cria um tipo de porta no PC que permite o acesso remoto de pessoas mal-intencionadas.
"Esse golpe pode pegar muitos usuários, já que os mesmos são levados rapidamente a acessar o site falso para ler as últimas notícias anunciadas pelo e-mail. Muitas vezes, o fazem sem pensar nos riscos que estão correndo", afirmou a empresa, segundo informa o site G1.

* Vida de cão na Casa Branca!

A tradição americana de todos os presidentes levarem para a residência oficial um animal de estimação

Foto: Susan Sterner/White House
Barney e Beazley Weazley os cachorros de Bush, com páginas no site da Casa Branca: Beazley, Barney


Fonte: Le Monde, Casa Branca pets

Artigo de Catherine Vincent

Léa, 7 anos, não entende. "Obama é um presidente. No rádio, eles disseram que ele passou muito tempo procurando um cachorro sem pêlos. Para um presidente, acho isso estranho..." Para essa pequena francesa, a escolha do companheiro de quatro patas que Sasha, de 7 anos, e Malia, 10 anos, logo deixarão entrar na Casa Branca é tão importante quanto a guerra de Gaza, a situação econômica mundial, ou mesmo o vestido que Michelle usará na cerimônia.E essa escolha, confessada pelo próprio futuro ocupante do número 1600 da Pennsylvania Avenue, se revelou mais difícil "que encontrar um secretário do Comércio" - alusão à renúncia de seu candidato designado, Bill Richardson, questionado em um caso de corrupção. Raça pura, mestiço ou vira-lata, cão d'água português ou labradoodle, qual será o primeiro-bicho de estimação ideal para a primeira-família da nação, sabendo que Malia é alérgica a pêlos de cachorro? Nos Estados Unidos, a questão empolga grandes e pequenos há meses. Ela ocupa as colunas dos maiores jornais, leva a discussões entre especialistas de todo tipo, suscita na Internet votos apaixonados. Digite "Obama's dog" [cachorro de Obama] no Google e você obterá... 56 milhões de ocorrências! Uma mania quase incompreensível do nosso lado do Atlântico, e mais político do que pareceria à primeira vista.

Bush pai e Millie

Na noite de 4 de novembro de 2008, diante de 65 mil pessoas reunidas no Grant Park em Chicago, o vencedor democrata dirigia aos Estados Unidos e ao mundo seu primeiro discurso. Antes de mencionar a crise financeira, o Iraque e o Afeganistão, antes de proferir seus desejos por paz e segurança, o que ele fez? Ele confirma a suas filhas, radiantes ao seu lado, o presente prometido por terem aguentado os longos meses de campanha eleitoral: "Sasha e Malia, eu amo vocês duas mais do que vocês podem imaginar, e vocês certamente mereceram o cachorrinho que virá conosco à Casa Branca". Com essa afirmação, o primeiro presidente negro americano se inscrevia de início na grande tradição de seu país, onde o primeiro-bicho de estimação se tornou uma instituição. George Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos (1789-1797), havia dado o tom: ele possuía vários cachorros, e até um asno, presente do rei da Espanha. No entanto nenhum deles conheceu a Casa Branca (ela ainda não existia), e foi a seu sucessor, John Adams (1797-1801), que coube levar lá os primeiros quadrúpedes em 1800. Depois dele, com a notável exceção de Chester A. Arthur (1881-1885), nenhum presidente escapou à regra. Benjamin Harrison (1889-1893) convidou sua cabra Old Whiskers, Theodore Roosevelt (1901-1909), um zoológico: urso, lagarto, texugo, galinha, periquito, porquinho-da-índia e uma multidão de cães e gatos. William H. Taft (1909-1913) instalou ali uma vaca, Pauline, que lhe forneceu leite durante todo seu mandato. Fala, o terrier escocês de Franklin D. Roosevelt (1933-1945), recebia mais correspondência que um ministro, os dois beagles Him e Her de Lyndon B. Johnson (1963-1969) saíram na capa da revista Life...

Foto: Arquivos Casa Branca

Alguns tiveram até um papel mais político. Punshinka, filha da cadela astronauta Strelka, foi dada por Nikita Kruschev a John Kennedy (1961-1963) em sinal de paz após a crise de Cuba.

Quando Gerald Ford (foto)(1974-1977) deixava entrar para brincar seu golden retriever, Liberty no Salão Oval, seus visitantes sabiam que era hora de se retirar. Confrontado com tal mitologia, será que o 44º presidente dos Estados Unidos tem direito de errar? "Esperamos que ele faça a escolha certa e opte por um cão feliz e saudável, com uma boa história, um bom pedigree, um bom criador e uma boa sorte", anuncia Claire McLean, fundadora do Presidential Pet Museum. Criado em 1999, o museu expõe em Williamsburg (Virginia) a história e as relíquias de 400 animais que passaram pela Casa Branca em dois séculos. Na página inicial de seu site, uma nota: "Vote para o Cachorro da Família Obama". O internauta pode escolher entre cinco candidatos, selecionados pelo American Kennel Club, a mais importante federação canina dos Estados Unidos, levando em conta a sensibilidade de Maia: o poodle, o terrier irlandês de pelo liso, o schnauzer anão, o bichon frisé e o cão de crista chinês. Depois de 42 mil votos, uma primeira análise foi efetuada em outubro de 2008: o poodle chegava bem à frente.

Him e Her de Lyndon Johnson na na capa da revista Life 19 de junho 1964

Para o povo americano, ou pelo menos para os democratas (John McCain já tinha um cachorro), a busca pelo primeiro-bicho de estimação começou, na verdade, bem antes da eleição - desde que o senador de Illinois, no início de sua campanha, anunciou sua intenção de dar um filhote a suas filhas. Mas nos dias que se seguiram ao 4 de novembro, a questão assumiu um viés mais simbólico. "Nossa preferência seria por adotar um cão abandonado. Mas é claro que a maior parte dos cães recolhidos em abrigos são vira-latas como eu", diz o novo presidente em sua primeira coletiva de imprensa. Um cachorro que não tenha saído de uma linhagem pura na Casa Branca, isso já se viu: Yuki, adorada por seu dono Lyndon B. Johnson (1963-1969), fora encontrada vagando perto de um posto de gasolina no Texas. Mas será que um animal adotado de origem desconhecida pode se adequar às alergias de Malia? Os Estados Unidos, mais uma vez, se dividem.
"Uma mensagem real de esperança e mudança", logo avalia The Human Society of the United States, principal sociedade de proteção animal do país. Uma outra, The Best Friends Animal Society, recolheu em alguns dias, em seu site na Internet, mais de 50 mil assinaturas em favor da adoção. Na televisão, no rádio, criadores e comportamentalistas dão seus conselhos. Alguns dentre eles se mostram mais reticentes, ressaltando que o percurso de um animal adotado não lhe daria necessariamente as qualidades exigidas para o papel: boa educação, caráter feliz e sociabilidade.


Foto: Arquivos Casa Branca

Nixon com King, Clinton com Buddy e Ronald e Nancy Regan com Lucky Bouvier des Flandres


É que não é tão fácil levar uma vida de cão na Casa Branca. Os Clinton sabiam bem disso: Buddy se dava tão mal com Socks, o gato, que eles tinham de viver em duas alas separadas do prédio. Mas tudo que é bom dura pouco. No dia 11 de janeiro, Obama (quase) pôs um fim ao suspense, revelando na rede ABC que sua família só hesitava entre um cão d'água português e um labradoodle. "Vamos começar a ver nos abrigos se um desses cachorros aparece", ele disse. O cão d'água, de porte médio, há séculos ajuda os pescadores portugueses em suas tarefas, empurrando o peixe para suas redes graças às suas qualidades de nadador. O labradoodle, cruzamento entre um labrador e um poodle, surgiu na Austrália nos anos 1970 para servir de guia para cegos. Ambos possuem uma pelagem hipoalergênica. Ambos possuem a reputação de serem sociáveis, leais e mansos. Mas será que o animal ideal realmente existe?
Sobre isto, Léa dá sua pequena ideia: "Já que ele procura um cachorro sem pelos, é só pegar um cão eletrônico!"
Veja mais sobre o Governo dos Estados Unidos:

* Obama nos jornais do mundo!

Primera Hora, Puerto Rico, Yedioth Ahronoth, Tel Aviv, Israel

El Nuevo Herald, Miami, Florida – Comunidade espanica, Publico, Lisboa, Portugal

The Namibian, Windhoek, Namibia - • Au Fait, Casablanca, Morocco




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- Vida de cão na Casa Branca!

* Como foi o esquema de segurança na posse de Obama

Washington

POSSE DE OBAMA MAIOR ESQUEMA DE SEGURANÇA DA HISTÓRIA AMERICANA

Além dos riscos normais que enfrenta qualquer presidente americano, ele tem os riscos de ódio racial, além dos desesperados com a situação econômica e os rotineiros extremistas, os loucos de todo gênero, inclusive os que querem apenas virar celebridade, num país onde quatro presidentes já foram assassinados

Foto: The New York Times



Fontes: Portal Terra, Folha Online , Abril, The New York Times, Jalopnick


Nas vésperas da posse de Obama, foram tomadas e publicadas as seguintes Medidas de Segurança:
Medidas de segurança sem precedentes tomaram a capital americana para o juramento de Barack Obama como presidente, foi esperado que o nível de ameaça contra o primeiro presidente negro dos Estados Unidos se mantivesse elevado até muito depois de sua posse. Mais de 12,5 mil soldados e reservistas militares, milhares de policiais metropolitanos e equipes dos 57 Estados de todo o país chegaram a Washington para proteger a cerimônia --e o presidente-- de qualquer ataque terrorista. Com as estimativas de que um número recorde de 2 milhões de pessoas assistiria à cerimônia, o Departamento de Segurança Interna considerou a posse de Obama um acontecimento de segurança nacional especial. A cidade se transformou então em uma espécie de fortaleza medieval, pois se cortou também o acesso pelas pontes através do rio Potomac, e o tráfego aéreo ficará restrito.
Inclusive a pé, quem quisesse entrar nas áreas demarcadas terá que fazê-lo através de postos de controle, além de se submeter a um exaustivo registro. Foram proibidas as bolsas que não tenham um tamanho muito reduzido, os guarda-chuvas e as cadeiras de rodas.

Foto: The New York Times



Os serviços de transporte fizeram um esquema especial e multiplicaram o número de ônibus e de trens de metrô que estarão disponíveis. Diante da possibilidade de não poder chegar aos festejos -ou ao posto de trabalho-, diversos moradores das vizinhanças optaram por passar a noite no escritório. Foi o caso dos funcionários do Congresso, que levaram colchões e sacos de dormir ou dos policiais, que descansaram em igrejas estrategicamente situadas. Para fazer frente à ameaça, funcionários se ocuparam de colocar em marcha o que foi considerada a maior e mais avançada operação de segurança para uma cerimônia de posse da história. Na capital americana houve patrulhas aéreas, instalações de mísseis, rondas com lanchas no rio Potomac, análises de ameaças químicas e biológicas, organização de apoio médico de grande escala em caso de ataque e seguranças no local, tanto visíveis como a paisana. O Projeto de Inteligência do centro Southern Poverty Law (SPLC), que monitora grupos racistas informou que o Serviço Secreto responsável pela segurança dos presidentes reconhece que Obama recebeu mais ameaças que qualquer presidente eleito da história americana.


Foto: The New York Times

Exemplo disso foi a prisão, dias antes da eleição, de dois homens brancos racistas no Estado do Tennessee, por planejar assassinar Obama. Os ataques e as ameaças aumentaram de forma considerável desde sua vitória. Houve ataques físicos, queima de cruzes --ação típica de grupos racistas brancos do sul associados a Ku Klux Klan-- e até estudantes de segundo grau que cantaram "assassinem Obama" em um ônibus escolar no Estado de Idaho em novembro passado.

Fred Burton, vice-presidente de antiterrorismo e análises de inteligência geopolítica da agência privada de inteligência Stratfor disse que "o problema é uma coisa quando se conhece a ameaça potencial e há pistas as seguir", mas o desafio é outro "quando se buscam fantasmas." Obama disse ao jornal "The New York Times" durante a campanha eleitoral: "Tenho a melhor proteção do mundo... então, parem de se preocupar".


Foto: Arquivo

A Cadillac, que fornece os carros para os presidentes dos EUA, anunciou o Cadillac Presidencial do novo presidente dos EUA, Barack Obama. Esse carro é absurdamente blindado, resistente até a mísseis e armas químicas, pois tem um sistema de vedação total.É empurrado por um monstruoso motor diesel 6.5 litros, pneus (obviamente) blindados, inúmeros sistemas de segurança e comunicação, armamento para defesa, kits de primeiros socorros, contendo sangue do tipo sanguíneo do presidente. Supõem que o carro seja construído em cima de uma plataforma de caminhão (algo como uma F-4000), para suportar o incrível peso da blindagem. O design é baseado no Cadillac STS e no DST. Boa parte do interior foi feito a mão. Na frente existem luzes diurnas com LEDs. A blindagem do modelo é de 12 centímetros.

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- Obama nos jornais do mundo!

- A Nação mais poderosa do mundo parou durante 20 minutos

* A Nação mais poderosa do mundo parou durante 20 minutos!

O cenário para a posse de Barack Hussein Obama.

Ontem, dia 20 de Janeiro, durante a Cerimônia de posse de Obama, em Washington DC, U.S.A., uma multidão estava alí diante do Capitólio como nunca antes se viu alí.

Obama fazendo o juramento de posse na Presidência dos Estados Unidos da América

Assistindo via TV Record News, que transmitiu tudo (mesmo com interferências chatas de comentaristas sem deixar a tradutora traduzir várias coisas, entre as quais o poema de uma poetisa que homenageou o Presidente Obama), notei como houve murmúrios e ovações em vários momentos daquela multidão presente. Mas quando Obama discursou, o silêncio preponderou. E mais tarde, à noite, os telejornais mostraram multidões em toda aquela Nação, reunidas nas ruas, assistindo a posse do novo Presidente e em silêncio total durante o discurso dele.
Com certeza, algo notório de comentar: 20 minutos de silêncio.

Celebração na praça de Jomo Kenyatta Sportsground em Kisumu, Quênia, a terra do pai de Barack Obama


Não somente o povo estadunidense americano estava ansioso pela mudança. O mundo esperando. E principalmente cidadãos de países africanos e islamitas esperançosos porque Obama é um negro e tem origens de família seguidora do Islã (ele tem no sobrenome de família da palavra HUSSEIN, também usada por Sadan Hussein, líder iraquiano assassinado em guerra e perseguido pelas Forças Armadas dos Estados Unidos da América).

Obama chegou ao local de discurso, caminhando devagar, com fisionomia tranquila mas sem mostrar risos. O discurso foi contundente, defendendo os Direitos Humanos. Houve uma grande ovação quando ele citou que há algum tempo poderia ser barrado num restaurante qualquer daquela Cidade por ser negro, mas naquele momento estava jurando posse na Presidência dos Estados Unidos da América!

Uma maioria dos cidadãos presentes eram negros ou as redes de televisão os mostraram porque Obama é da raça. É um símbolo da vitória de uma raça sofrida, discriminada e perseguida por Séculos.
Cidadãos emocionados, choraram e riram de alegria durante o discurso de Obama, o homem que ressuscitou a esperança e o ufanismo do povo estadunidense.


Hoje os jornais amanheceram estampando a situação que o novo presidente encontrou sua Nação. Lá as autoridades assumiram diante do povo que existe crise, não acontece o descaso brasileiro quando o Governo Federal tenta pôr panos quentes ou tapar o sol com a peneira uma realidade e o nosso Presidente não passa de um animador de auditório ludibriando maioria de eleitores manipulados pela Mídia fantasiando um paraíso de vida.
George e Laura Bush dão as boas vindas ao casal Obama e sua esposa Michelle, que vão até a Casa Branca antes do início da cerimônia.


Bush saiu com apenas 20% de credibilidade popular. Não soube manter o golpe eleitoral que impetrou e levou a Nação mais poderosa do mundo a escândalos internacionais em guerras absurdas e mantendo gastos mantenedores do visual de Xerife do mundo, enquanto o país caía numa recessão econômica. Não conseguiu eleger o candidato do Partido dele e Obama chegou reconstruindo esperanças com o lema NÓS PODEMOS.

Obama mostra querer seguir a linha de Lincoln e Kennedy. E fez questão de estimular a memória dos compatriotas, reproduzindo caminhos de Lincoln, naquela viagem de trem rumo a Washington. Um belo gesto da assessoria de marketing dele, em prol do ufanismo de um povo repleto de problemas.

Segunda-feira o jornal the New York Times publicou a seguinte matéria, prevendo como será o Governo Obama:
Barack Obama e sua esposa, Michelle, com Jedi Scott, 10 meses, já famoso no Brooklyn, segunda-feira em Washington.


"Um dia antes de se mudar para a casa mais célebre do país, Barack Obama visitou um abrigo para adolescentes sem lar. Com as mangas arregaçadas, ele passou alguns minutos pintando para as câmeras que o seguem a toda parte agora.Cara Fuller, uma funcionária do abrigo, perguntou se ele estava suando frio. "Não, eu não suo", ele lhe disse. "Você já me viu suando?" Ainda não. Mas ainda é cedo. Obama chega à presidência nesta terça-feira, após uma transição que indicou nenhuma transpiração ou nervosismo. Por todos os 77 dias desde a eleição, ele tem sido uma fonte de confiança tranquila, nunca nem fervoroso e nem frio demais, aparentemente não intimidado pela magnitude dos problemas que o aguardam e não incomodado pelos poucos revezes que sofreu. Ele continua difícil de ler ou rotular - centrista em suas indicações e bipartidário em seu estilo, mas também promovendo a maior expansão do governo em gerações. Ele cruzou velhas fronteiras para formar metodicamente a base de um governo encarregado de retirar o país da crise, mas apesar de toda a extensão, ele deixou claro que está centralizando as políticas na Casa Branca. Ele no final terá que escolher entre conselhos e prioridades concorrentes, correndo o risco de decepcionar ou enfurecer os eleitores que, por ora, ainda veem nele o que esperam ver. O que o país viu sobre seu estilo de liderança até o momento evoca a disciplina de George W. Bush e a curiosidade de Bill Clinton. Obama não se intimida de tomar decisões e tomá-las rapidamente - ele formou sua equipe em tempo recorde - mas também busca explorar o diálogo intelectual do país em um momento de grande agitação. Ele estabeleceu as idéias para a governança muito antes de assumir o cargo, mas também adaptou os detalhes à medida que as condições mudaram. Mais do que qualquer presidente desde que era menino, Obama assumiu um lugar na sociedade que vai além da liderança política. Ele é tanto um símbolo quanto substância, um ícone para a juventude e um sinal de libertação para uma geração mais velha que nunca acreditou que um homem com sua cor de pele subiria aqueles degraus para jurar preservar, proteger e defender uma Constituição que considerava um homem negro como três quintos de uma pessoa.


Foto: Reuters

Obama já está no Museu de Cera: Acima, os visitantes do museu de cera de Madame Tussauds, em Londres, posam ao lado de Obama em cera, no cenário do salão oval da Casa Branca.


Ele é um presidente-celebridade em uma cultura de celebridades, badalado por sua foto sem camisa na praia e presente na capa de todas as revistas, da "Foreign Policy" até a "People". O que seus adversários políticos buscaram retratar na campanha como arrogância, agora é apresentado por seus assessores como à vontade diante do poder e das responsabilidades que o acompanham. "Ele meio que vive em uma zona livre de ressentimento", disse John D. Podesta, co-presidente de sua equipe de transição. "Ele é capaz de trazer muita informação e tomar boas decisões. Ele sabe que cometerá erros. Ele também sabe que é preciso fazer o melhor que é possível, tomar decisões difíceis e seguir em frente." Esses erros podem ocorrer em parte à sua confiança característica. Obama conhecia e gostava do governador do Novo México, Bill Richardson, inicialmente ignorando uma investigação dos contratos estaduais que posteriormente minaram sua indicação para secretário do trabalho. Igualmente, Obama criou um laço pessoal com Timothy F. Geithner e o escolheu como secretário do Tesouro, optando por ignorar o fracasso anterior de Geithner de pagar alguns de seus impostos. Pouco veio à tona sobre o processo por trás desses episódios, mas assessores descreveram o processo de tomada de decisão de Obama como sendo claro e eficiente. Quando ele participa das reuniões, eles disseram, ele começa emoldurando as perguntas que deseja respondidas, então dá para cada pessoa uma chance de falar, as envolvendo na discussão. No final, ele costuma resumir o que ouviu e para onde está inclinado. Uma pessoa de fim de noite, ele freqüentemente faz ligações para assessores após as 22h ou mais tarde, após colocar suas filhas na cama. Podesta não quis descrever como foi a decisão de retirar a indicação de Richardson, mas disse que ela ocorreu em questão de nove horas, não dias, o que limitou os danos. "Nós vimos o problema, entendemos, Bill entendeu que não era viável e nós a suspendemos", disse Podesta. Isso contrasta de Bill Clinton, que gostava de discussões livres e demorava a tomar decisões. Podesta, o último chefe de Gabinete da Casa Branca de Clinton, descreveu o ex-presidente como brilhante em "pensar lateralmente" entre diversas áreas. "Uma coisa que parecia não afetar Bill Clinton é a escola de Direito", ele disse. "Minha tendência é pensar no presidente eleito como abordando um problema de forma mais lógica, mais detalhada." Obama optou por correr risco durante a transição. Ele trouxe sua rival democrata, Hillary Rodham Clinton, para o Gabinete, e enfureceu gays e liberais ao convidar o reverendo Rick Warren, um oponente do aborto e do casamento de mesmo sexo, para conduzir a oração da posse. Apesar da deferência de Obama em assuntos externos com sua regra "um presidente de cada vez", isso não se aplica à política doméstica, onde fez lobby para que o Congresso liberasse US$ 350 bilhões em dinheiro de resgate financeiro e está prestes a negociar cerca de US$ 800 bilhões em programas de gastos e reduções de impostos. "Ele tem a coragem política de olhar para as coisas e ser ousado", disse o governador da Pensilvânia, Edward G. Rendell, um partidário de Hillary Clinton que tem passado algum tempo com Obama desde a eleição. "A sabedoria política é ir devagar, tomar o caminho mais fácil e acumular algumas vitórias." Rendell disse que Obama não importou em correr riscos. "Ele é voltado para a meta, não voltado para o processo", ele disse. "Se ele tiver que fazer coisas heterodoxas ou excluir seus amigos para atingir uma meta, ele fará isso." Mas Obama conseguiu engajar os adversários, jantar com colunistas conservadores e conversar com uma congressista republicana. "Ele e sua equipe de transição contataram o Capitólio mais do que qualquer outra equipe de transição que já vi", disse o deputado John A. Boehner, de Ohio, o líder republicano da Câmara. "Até aqui tudo bem. Mas administrar uma campanha e uma transição será diferente de governar, porque governar envolve tomar decisões." Boehner notou que Obama reservou originalmente 40% de seu pacote econômico para as reduções de impostos, mas agora parece estar dando ouvidos aos democratas que pressionam por mais gastos. "A certa altura ele terá que dizer às pessoas o que pretende", disse Boehner, "e então veremos se ele deseja governar do centro ou abrir espaço para os liberais em seu partido".O engajamento dos republicanos por Obama pagou dividendos. Ele atraiu senadores republicanos suficientes para liberação do dinheiro do resgarte. Até mesmo alguns que não convenceu retiraram sua oposição. Por exemplo, ele telefonou para o senador Tom Coburn, republicano do Oklahoma, que era contrário ao dinheiro do resgate sem um compromisso de que seria usado apenas para o setor financeiro, não para outros setores. "Eles não queriam fechar a porta e, se eu fosse eles, também não ia querer", disse Coburn. "Mas eu queria fechar a porta." Após o telefonema de Obama, ele disse, "eu votei contra o projeto quieto".Obama também formou uma base de apoio popular maior do que muitos novos presidentes. O deputado Artur Davis, democrata do Alasca, disse que 53% dos eleitores brancos em seu Estado conservador agora apóiam Obama, em comparação aos 17% antes da eleição. "Ele é pragmático", disse Davis, "e até mesmo muitos eleitores que votaram contra ele o consideram preparado para governar de uma forma pragmática, não ideológica".Mas Obama tem sido mais difícil de rotular, e os próximos meses devem expor sua filosofia de governo. "Eu não acho que se enquadre nos mapas tradicionais de direita e esquerda, mas também não é uma triangulação ao estilo Bill Clinton", disse Robert B. Reich, o secretário do trabalho de Clinton e um conselheiro econômico de Obama. "Eu sinto que ele acredita genuinamente que as pessoas podem chegar a um certo consenso em torno dos grandes problemas e trabalharem juntas de forma eficiente. Eu realmente não sinto uma posição ideológica. Ele é obviamente um homem de fortes convicções, mas não se enquadram nas categorias-padrão."


Após a posse, o novo Presidente quebrou protocolos. Com todo amparato de segurança, com medo de ocorrer com ele o mesmo atentado contra J. F. Kennedy, Obama estava sendo levado do Capitólio para a Casa Branca, num automóvel fechado e com blindagem e muitos homens da segurança presidencial. Mas no caminho, ele desceu do automóvel e foi andando para melhor cumprimentar ao seu povo.


Mostrou agir com o coração, emocionalmente levado a quebrar requisitos da razão.
Com certeza, se Obama continuar fazendo atos deste tipo, levado pela emoção, poderá se dar mal. Evidentemente ele será o homem mais visado no mundo pelos terroristas e até pelos inimigos internos de uma minoria que muito ganha com a decadência governamental e continuação das guerras internacionais. Naquele momento que Obama desceu do automóvel e começou a andar, muita gente que assistia ficou num estado de apreensão e orando em prol daquele homem representante das esperanças mundiais de paz e igualdade entre os povos.

Sarkozy deu seu recado lá de Paris, dizendo que anseia se unir a Obama para mudar o mundo. É bom saber que há quem queira mudar e acredita que pode mudar. E que seja uma mudança em prol da Igualdade, Liberdade e Paz entre os povos do mundo!

Os cidadãos do mundo precisam muito de líderes assim otimistas e dispostos a mudar o quadro do caos do Planeta. E Obama citou energias limpas em seu discurso: o sol e os ventos! E esperamos isso não ser metáforas!
Que os desejos da Senadora que apresentou e deu posse ao novo Presidente do Império Norte-Americano, seja concretizado, quando citou Martin Luther King e pediu a proteção do mártir líder negro em prol do novo Governo que começou ontem.
Sejamos otimistas! O Mundo precisa! NÓS PODEMOS!




Veja mais sobre o Governo dos Estados Unidos:

- Vida de cão na Casa Branca!


* SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS do dia 20/1/2009

O Globo

Manchete: Governo exigirá manutenção de emprego para cortar impostos
País perdeu 654 mil vagas em dezembro, pior queda em 16 anos
O governo pretende fazer novas desonerações de impostos para reativar a economia, mas, desta vez, deverá exigir como contra partida que os empresários mantenham o seu quadro de pessoal. A proposta foi discutida ontem em reunião entre o presidente Lula, dirigentes de seis centrais sindicais e cinco ministros. Oficialmente, o Palácio do Planalto não quis confirmar que fará a exigência. Em dezembro, o país perdeu 654 mil vagas com carteira assinada o pior resultado desde 1992. (págs. 1 e 17)
Alckmin agora é secretário de Serra que tenta unir PSDB (págs. 1 9)
Fiat vai comprar, no mínimo, 35% da americana Chrysler (págs. 1 e 20)
Mãos à obra
Obama assume a presidência hoje para tentar tirar os EUA do atoleiro econômico
Barack Obama toma posse hoje entre llh30m e 12h (14h30m e 15h no horário de Brasília), cercado de uma ansiedade coletiva em torno da concretização das promessas de mudança que o colocaram no topo do poder da única superpotência que ainda resta no planeta. Ele assume no rastro de uma onda de otimismo que tomou conta do país no meio de uma crise econômica sem precedentes em 80 anos, que sela o fim da era Bush. Passada a euforia da cerimônia de posse do primeiro presidente negro - eleito quase um século e meio após a abolição da escravatura, por Abraham Lincoln, e apenas 40 anos depois do fim da luta contra a segregação racial -, as atenções estarão voltadas às suas primeiras medidas para retirar o país do atoleiro econômico e, ao mesmo tempo, recuperar o seu prestígio internacional. Na empreitada de reerguer a economia, um pacote de US$ 825 bilhões vem sendo preparado, com a criação de 4 milhões de empregos. Dar como encerrada a guerra no Iraque e engrossar o poder de fogo dos EUA no Afeganistão são outras prioridades, assim como fechar o polêmico presídio em Guantánamo. Para isso, Obama cortejou a direita e formou um Ministério composto por pragmáticos, com grande experiência na administração pública, e não por ideólogos, relatam, de Washington, JOSÉ MEIRELLES PASSOS. GILBERTO SCOFIELD JR. e MARÍLIA MARTINS. (págs. 1 e 22 a 25)
Antigo mercado de escravos recebe plateia da festa
O National Mall, antigo mercado de escravos transformado no parque em frente ao Capitólio que receberá milhões de pessoas para a posse de Obama, simboliza as conquistas do movimento negro hoje. Washington, cidade de maioria negra, acolhe milhares de caravanas, muitas delas formadas por jovens que querem participar deste momento de afirmação do orgulho negro.(págs. 1 e 23)
Uma retirada de tropas para Obama ver
O Exército israelense acelerou a retirada de suas tropas da Faixa de Gaza, com o objetivo de completar o recuo até o início da noite de hoje, que coincide com a posse do presidente Barack Obama; no horário de Washington (o fuso é de sete horas). O duelo retórico entre Israel e o Hamas continua. Milhares de palestinos começaram a voltar para suas casas, mas muitos deles s6 encontraram ruínas. (págs. 1 e 26)
Espanha é o 1º país rico a ser rebaixado (pág. 1 e 20)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Indústria concentra demissão recorde
País perdeu 655 mil vagas com carteira assinada em dezembro, das quais 273 mil no setor industrial, diz o governoDados do Ministério do Trabalho mostram que a indústria puxou os cortes de vagas no mercado formal em dezembro. Foram fechadas no mês passado 654.946 vagas com carteira assinada no país. É mais que o dobro do verificado em 2007 e o pior resultado em dez anos. Apesar de os cortes terem afetado todos os setores, a maior redução ocorreu na indústria de transformação, que perdeu 273.240 postos de trabalho. O subsetor de produção de alimentos e bebidas foi o mais atingido, com cerca de 110 mil vagas eliminadas em um só mês. Na avaliação do governo, os setores de suco de laranja e sucroalcooleiro tiveram as maiores perdas – por serem exportadores, eles foram fortemente atingidos pela queda na demanda mundial. São Paulo perdeu em dezembro 285.532 vagas, 44% do total eliminado no mês. As demissões no Brasil superaram o recorde dos EUA na atual crise, em novembro de 2008, quando foram cortadas 584 mil vagas. Para o ministro Carlos Lupi (Trabalho), indústria e construção civil exigirão medidas por parte do governo: ele não detalhou quais. (Págs. 1 e B1)
Serra anuncia Alckmin como secretário de Desenvolvimento
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin será secretário de Desenvolvimento do governo de José Serra, também do PSDB. O ex-governador estava sem cargo público desde 2006, quando, após disputa com Serra, concorreu à Presidência e perdeu para Lula. Na eleição municipal, Alckmin foi derrotado por Gilberto Kassab (DEM), apoiado pelo governador. (Págs. 1 e A4)
José Sarney disse a Lula que disputará a presidência do Senado pelo PMDB; Tião Viana (PT) pode ser adversário. (Págs. 1 e A6)
Obama toma posse hoje, com discurso mais negro
A véspera da posse de Barack Obama foi marcada por eventos que lembravam o aniversário de Martin Luther King Jr. (1929-1968). Obama que toma posse em Washington às 15h (horário Brasília), reforçou em discurso o significado de os EUA terem seu primeiro presidente negro. Pesquisa indica que a tolerância racial no país é recorde. (Págs. 1 e A10)
Presidente já é o mais endividado da história recente
Barack Obama assume hoje como o presidente mais endividado da história recente dos EUA. O déficit fiscal em 2009 atingirá estratosféricos US$ 1,2 trilhão. Com o novo pacote para reaquecer a economia e a segunda parcela da ajuda aos bancos, poderá ultrapassar 10% do PIB logo. (Págs. 1 e A11)
Democrata vai deixar de ser uma ‘tela vazia’
Obama aperfeiçoou a arte de soar maravilhoso sem dizer grande coisa. É uma “tela vazia” na qual se projetam visões e esperanças. Mas, quando ele tiver no poder, isso vai mudar. (Págs. 1 e A10)
Novo governo tem eco de Roosevelt
Barack Obama chega ao poder sobre as pegadas de seus antecessores. Inspirado por Lincoln, é com Roosevelt – que assumiu na Grande Depressão – que há paralelos mais fortes, já que Obama pega o país sob intensa crise. (págs. 1 e A14)
Israel sinaliza que completará hoje a retirada da faixa de Gaza
Dois dias após a trégua que pôs fim a três semanas de ofensiva contra o Hamas, fontes de Israel afirmam que pretendem completar a saída da faixa de Gaza antes da posse de Barack Obama. Estima-se que o conflito tenha deixado 1.300 mortos. A retirada continuou ontem, e só agora os moradores começam a dimensionar o grau da devastação. (Págs. 1 e A16)
Editoriais
Leia “A promessa Obama”, sobre expectativas nos EUA; e “Tragédia no Cambuci”, acerca de desabamento. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Corte de vagas é o maior desde 92
Em dezembro foram cortados 654 mil empregos com carteira assinada, principalmente na indústriaO governo anunciou ontem que, em dezembro, o total de demissões superou o de contratações em 654.946 vagas. Trata-se do pior desempenho já registrado num único mês no mercado de trabalho formal, levando-se em conta dados colhidos desde 1992. Com o desempenho de dezembro, o número de empregos com carteira assinada criados no ano passado ficou em 1,45 milhão, o que representa uma queda de 10,2% em relação a 2007. Até setembro, integrantes do governo julgavam possível fechar 2008 com a criação de 2 milhões de vagas. Antes de divulgar o resultado, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, teve uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que determinou a elaboração de medidas para estimular a indústria de transformação, a mais afetada pela crise financeira. "Nada nos assusta mais do que o desemprego", disse Lupi. A redução do Imposto sobre o Produtos Industrializados (IPI) sobre automóveis foi citada como exemplo de iniciativa que tem produzido efeitos positivos. No final da tarde, Lula reuniu-se com dirigentes de centrais sindicais. (págs. 1, B1, B3 e B4)
Mais de 1/5 dos cursos do ProUni é de baixa qualidade
Um cruzamento realizado pelo Estado, com dados do Índice Geral de Cursos, mostra que 22,9% das instituições ligadas ao Programa Universidade para Todos (ProUni) têm desempenho 1 e 2, o que pode ser traduzido como cursos com baixa ou baixíssima qualidade. Pelo projeto, as universidades devem conceder bolsas a alunos de baixa renda para manter os certificados de filantropia e a consequente isenção fiscal. (págs. 1 e A16)
Alckmin terá secretaria no governo de Serra
O governador José Serra anunciou que Geraldo Alckmin assumirá a Secretaria Estadual de Desenvolvimento, hoje ocupada pelo vice-governador Alberto Goldman. Alckmin tinha se afastado de Serra durante a campanha à prefeitura de São Paulo - quando foi batido por Gilberto Kassab, que teve o apoio velado do governador. "Ele trará uma contribuição preciosa", disse Serra. (págs. 1 e A4)
SPFW - Até teste de aids ganha ar fashion
Ministério da Saúde faz campanha na semana de desfiles. (págs. 1 e C6)
Tragédia na praça onde índio morreu
Dois sem-teto são mortos no lugar em que Galdino foi queimado. (págs. 1 e C5)
Obama assume já sob pressão da economia
O 44º presidente dos EUA toma posse numa cerimônia cheia de simbolismos
Cercado de expectativas sem paralelo, Barack Obama toma posse hoje como o 44º presidente dos EUA, numa cerimônia cheia de simbolismos. Sua prioridade será recuperar a economia americana da maior crise desde a Grande Depressão, como informa o enviado especial Fernando Dantas. Obama promete mais intervenção do Estado. Na política externa, é esperada a volta do multilateralismo. A correspondente Patrícia Campos Mello diz que o novo governo espera contar com os "Obamistas" - pessoas que se sentem responsáveis por sua vitória -para aprovar medidas polêmicas, como a reforma do sistema de saúde. Esperança é a palavra de posse, relata Paulo Sotero. (págs. 1 e A8 a A14)
Análises: A posse num país sem paralelo
Jack Rosenthal
O mundo espera um governo com paralelos em Lincoln, Roosevelt, Kennedy... Mas Obama assume um país totalmente mudado. (págs. 1 e A12)
Análises: O mais difícil começa agora
Gilles Lapouge
O mundo espera Obama como o Messias. Ele precisará, e depressa, tomar decisões que implicam o risco de quebrar a cara. (págs. 1 e A13)
Notas e informações: Uma pausa para Obama
O cessar-fogo na Faixa de Gaza resultou da exigência americana para a montagem de um invólucro de paz em torno dos primeiros dias de Obama na Casa Branca. (págs. 1 e A3)
Israel marca data com a retirada de Gaza
Israel deve completar hoje, dia da posse de Barack Obama, a retirada de suas tropas da Faixa de Gaza. Após três semanas de bombardeios, a desocupação ocorre rapidamente. Palestinos já retornam para o que restou de suas casas e corpos ainda são retirados dos escombros. Com o cessar-fogo respeitado também pelo Hamas, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, convidou o grupo islâmico para um governo de união nacional. (págs. 1 e A15)
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Jornal do Brasil

Manchete: Obama - Reforma começa pela economia
Mãos à obra
Um dia antes de tomar posse, Obama foi voluntário num abrigo de adolescentes, durante o Dia de Serviço Martin Luther King.Em tempos de incerteza, Barack Obama, que hoje toma posse da Presidência dos EUA, montou uma verdadeira operação de guerra para salvar a economia. Ainda este mês ele pretende, com ajuda do Congresso liberar US$ 100 milhões de auxílio a proprietários de imóveis inadimplentes e US$ 100 milhões à educação. Nos primeiros 30 dias de governo, seu plano de investimentos em infra-estrutura vai tomar forma, com um pacote de US$ 140 bilhões para o setor, destinados a projetos estaduais e municipais. A saúde ganharia outros US$ 130 bilhões. (págs. 1, A2 e A10)
Queda-de-braço barra juro menor
O Comitê de Política Monetária do Banco Central começa hoje a decidir sobre a taxa básica de juros. É praticamente consenso que a Selic vá cair, mas a tensão entre o presidente do BC, Henrique Meirelles, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, dificulta uma redução mais acentuada - culpa, segundo analistas, da insistência do Copom em reafirmar a independência do BC. Ontem, Meirellles defendeu o regime de câmbio flutuante. (págs. 1 e A20)
Emprego tem pior queda em 10 anos
A piora na crise econômica levou o Brasil a registrar em dezembro o pior resultado para o emprego com carteira assinada em 10 anos. O ministro Carlos Lupi cobrou da Fiesp garantias de postos de trabalho. (págs. 1 e A21)
Poucos querem se qualificar
A adesão dos beneficiários do Bolsa Família ao Plano Setorial de Qualificação é baixa. Só 5% dos 360 mil convites feitos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome foram aceitos. O plano busca capacitar 184 mil trabalhadores na construção civil. (págs. 1 e A14)
Sociedade Aberta - João Baena SoaresBrasil precisa ser enxergado com outros olhos. (págs. 1 e A6)
Sociedade Aberta - Ernesto LozardoPor que o 'New Deal' de Obama terá de ser drástico. (págs. 1 e A10)
Sociedade Aberta - Gláucio SoaresBush mostrou que erros podem gerar catástrofes. (págs. 1 e A5)
Sociedade Aberta - Cristina PecequiloPresidente já entrou para a História. Agora falta fazer. (págs. 1 e A3)
ANP propõe coalizão governista com Hamas
A Autoridade Nacional Palestina propôs ao Hamas a formação de um governo de unidade nacional, que organize eleições legislativas e presidenciais simultâneas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Isso ajudaria a pressionar Israel pelo fim do bloqueio na região. (págs. 1 e A22)
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Correio Braziliense

Manchete: Obama renova o sonho por um mundo melhor
Na véspera de assumir a Casa Branca, presidente eleito cita Martin Luther King e exorta os americanos a trabalharem juntos para superar as dificuldades. EvoluçãoEleição representa golpe no racismo
Maioria da população acredita que vitória de Obama fortalece o movimento por igualdade racial contra o histórico de segregação no país.Michelle, uma dama de estiloAdvogada de sucesso com diplomas em Harvard e Princeton, a mulher de Obama fascina pelo perfil moderno, o gosto pela moda e o engajamento social.Já vai tardeA melancólica saída de George W. Bush Republicano que afundou a economia dos EUA telefona para vários líderes mundiais e convida Lula para uma temporada em rancho no Texas.(págs. 1, 16 e 18 a 23)
Sarney no páreo
Ex-presidente sai de reunião com Lula candidatíssimo à Presidência do Senado. (págs. 1 e 3)
Onda de demissões
Nunca antes neste país houve um dezembro com tanta gente mandada embora. (págs. 1 e 12)
Pardais que mais multam no DF
Visível e cercado de placas avisando sobre o limite de velocidade, um equipamento eletrônico instalado no início da Esplanada, na altura do Corpo de Bombeiros, sentido Palácio da Alvorada — Congresso Nacional, lidera o ranking dos 10 que mais flagram excesso de velocidade no DF. Do total de 900.699 multas em 2008, só ele registrou 39.745. O segundo, também no Eixo Monumental, na altura do Cruzeiro, contabilizou 18 mil infrações. (págs. 1 e 27)
Mendigos executados enquanto dormiam
Ainda era madrugada quando um motoqueiro aproximou-se do coreto na Praça do Índio, na 703 Sul, alguns metros distante da parada de ônibus onde o índio pataxó foi queimado vivo 12 anos atrás. Ele sacou o revólver e matou um morador de rua, que dormia, com um tiro na cabeça. Outro mendigo acabou executado com três disparos. (págs. 1, 25 e 26)
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Valor Econômico

Manchete: Aracruz fecha acordo para pagar dívida de US$ 2,6 bi
A Aracruz terá nove anos, além de seis meses de carência, para pagar sua dívida de USS 2,6 bilhões com um grupo de bancos estrangeiros. O acordo concluído pela fabricante de celulose foi um desfecho favorável para liquidar um passivo originado principalmente por prejuízos em operações com derivativos de câmbio. O Valor apurou que os contratos entre a Aracruz e os bancos devem ser assinados nos próximos dias. Com isso, a companhia começa a equacionar a pior crise de sua história, que quase a levou à lona em outubro, quando sua posição vendida em dólar chegou a US$ 10 bilhões. O acordo prevê o pagamento de juros crescentes, para estimular a liquidação antecipada. A taxa começa em Libor mais 3,5%, em 2009, e sobe a 4% em 2010. A partir de 2011, aumenta 0,25 ponto percentual a cada seis meses, até o teto de 6%. Como a Libor está em 2,5%, a taxa inicial será de 6% ao ano e o teto, de 8,5%. As parcelas serão trimestrais. A empresa deu fábricas e florestas em garantia. Os credores da Aracruz são JPMorgan, Merrill Lynch, Citi, Calyon, Santander, Barclays, Deutsche, Goldman Sachs, ING e BNP Paribas. Além dos USS 2,13 bilhões, dívida originada pelos derivativos, o acerto incluiu cerca de US$ 500 milhões em financiamentos tomados antes da crise. Em dezembro, os bancos fizeram sua primeira proposta à empresa: sete anos de prazo e Libor mais 7% ao ano.O acordo abre caminho para a compra, pela Votorantim, das ações de controle da Aracruz pertencentes a um grupo liderado pelo empresário norueguês Erling Lorentzen. A transferência de 28% das ações ordinárias da empresa, acertada em agosto por R$ 2,7 bilhões, ficou em suspenso depois que vieram à tona, em setembro, os prejuízos da empresa com derivativos. A renegociação da dívida com os bancos permite que se chegue a um novo preço para a Aracruz. Em agosto do ano passado, quando foi anunciado o acordo entre Lorentzen e a Votorantim, o valor de mercado da Aracruz era de R$ 11 bilhões. Ontem, valia R$ 4 bilhões na bolsa. (págs. 1 e C1)
Polêmica sobre terras na Amazônia
No centro da polêmica sobre a necessidade de ampliar a presença do Estado na Amazônia, a regularização das terras da região virou o pivô de uma disputa dentro do governo. Nesta semana, uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve decidir sobre a criação ou não de uma agência executiva para substituir a atuação do Incra na área. A proposta do ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, é vincular a nova agência à Presidência e usar a estrutura dos institutos de terras dos nove Estados da Amazônia Legal para tocar um plano de regularização fundiária por meio de uma varredura nas posses. O Ministério do Desenvolvimento Agrário resiste à proposta. Para evitar a perda de poder do instituto a ele subordinado, o ministro Guilherme Cassei apresentará um plano para tirar 67,4 milhões de hectares da irregularidade, que favorece a gri1agem e inibe a proteção à floresta. (págs. 1 e A4)
Demissões ainda são localizadas
Desde que a crise internacional atingiu a economia brasileira, o mercado de trabalho registrou volumes expressivos de demissões - 695,8 mil postos com carteira assinada nos dois últimos meses do ano, 654,9 mil apenas em dezembro. O emprego formal cresceu 5% no país em 2008, mas o índice poderia ter chegado a 6% se as dispensas em dezembro tivessem se mantido na média histórica de 300 mil postos. Para especialistas, é cedo ainda para dizer que o desemprego se disseminou. Eles avaliam que as demissões em massa estão circunscritas a poucos setores: cadeia automotiva, comércio (com a não-efetivação de temporários) e siderurgia. Janeiro poderá confirmar ou não a tendência. Páginas 1 e A3
Como corrigir a regulação bancária
O sistema financeiro precisa de mais regulação, mais supervisão, maior exigência de capital e limites à concentração bancária, receita o Grupo dos 30. Organização privada, o grupo é comandado por Paul Volcker, presidente do Conselho de Recuperação Econômica do governo de Barack Obama, e reúne um eclético time de economistas renomados. As medidas para consertar o sistema financeiro mundial constam de documento de 77 páginas escrito por Volcker, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central do Brasil, e Tommaso Padoa-Schioppa. A idéia, segundo Fraga, é que ele seja usado como ponto de partida na discussão sobre a reconstrução do sistema. (págs. 1 e Cl0)
Barack Obama passará logo da posse à ação
Barack Obama deve marcar a sua histórica cerimônia de posse como o 44º presidente dos EUA - que deve atrair milhões para a capital, Washington -, com uma convocação para que o país abrace uma nova cultura de responsabilidade. Nenhuma decisão é esperada para hoje. O trabalho de fato do novo presidente deve começar amanhã. Seus assessores disseram um dos primeiros atos de Obama será convocar a equipe de segurança nacional e dar as ordens para a preparação da retirada das forças do Iraque em 16 meses. Na frente econômica, a administração de Obama provavelmente vai baixar novas regras logo para forçar os destinatários dos fundos de socorro do governo a dar maior transparência quanto ao uso dos recursos. "Transparência vai fazer uma grande diferença", disse um assessor. (págs. 1 e A12)
Idéias
Delfim Netto: a prova de que houve muito pouco keynesianismo no 'New Deal' é que o desemprego continuou alto. (págs. 1 e A2)
Idéias
José Eli da Veiga: plano de energia está na contramão da história. (págs. 1 e A11)
Educação puxa os preços
A inflação na cidade São Paulo, medida pelo IPC/Fipe, teve alta de 0,23% na segunda quadrissemana de janeiro, acima do 0,18% da apuração anterior. Os gastos com educação tiveram alta de 2,58%, reflexo das despesas com material escolar. Os alimentos caíram 0,23%. (págs. 1 e A2)
APC Compra a Microsol
A APC, do grupo francês Schneider Electric, fechou acordo para comprar a Microsol, fabricante cearense de estabilizadores de energia e nobreaks. O negócio deve ser concluído nos próximos meses, após autorização do Cade. (págs. 1 e B2)
Sadia corta 350 gerentes e diretores
A Sadia, que deve ter em 2008 o primeiro prejuízo em 64 anos, decidiu enxugar sua estrutura administrativa e vai demitir 350 pessoas, o que deve proporcionar à empresa uma economia anual de R$ 44 milhões em salários e encargos. Ao Valor, o presidente da empresa, Gilberto Tomazoni, e o presidente do conselho de administração, Luiz Fernando Furlan, garantiram que não serão demitidos trabalhadores do “chão de fábrica". As demissões em curso atingem cargos de gerência (incluindo gerentes de fábrica), supervisores e diretores em todas as unidades. A maior parte dos afetados estão em São Paulo e Curitiba. (págs. 1 e Al0)
Investimento externo direto mundial caiu 21% no ano passado (págs. 1 e A9)
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Gazeta Mercantil

Manchete: Demissões chegam a 654 mil em dezembro
O ritmo das demissões registradas em dezembro desagradou ao governo, que deve acelerar as medidas para atenuar a perda de postos de trabalho. O corte de 654.946 trabalhadores com carteira assinada registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no mês passado corresponde ao pior resultado para esse período desde 1992.O ministro Carlos Lupi, do Trabalho e Emprego, atribui o desempenho à falta de crédito, que afetou principalmente o setor da construção civil, e aos estoques elevados na indústria de transformação. O País fechou 2008 com a criação de 1.452.204 novos empregos com carteira assinada, desempenho abaixo do 1,617 milhão de 2007. O ministro espera ainda mais resultados “fracos” em janeiro e fevereiro, mas aposta na retomada do nível de emprego a partir de março. De acordo com projeções da LCA Consultores, a abertura de vagas formais no mercado de trabalho vai cair ainda mais e registrar em 2009 o pior desempenho em seis anos. A abertura de postos com carteira assinada deve ficar em 900 mil vagas no ano - no menor resultado desde 2003 -, após atingir 1,4 milhão no ano passado.Representantes das principais centrais sindicais reuniram-se ontem com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e reivindicaram o corte da taxa Selic, como forma de estimular a atividade econômica. Os sindicalistas saíram com a promessa de Lula de aumentar o salário mínimo de R$ 415 para R$ 465 a partir de 1º de fevereiro e de redução do spread bancário.A Central Única dos Trabalhadores (CUT) deve iniciar a partir de hoje manifestações de rua e em portas de fábrica “para chamar a atenção da sociedade para a questão do emprego”, afirmou Artur Henrique Silva, presidente da entidade. (págs. 1, A6 e A7)
BC deve iniciar afrouxamento de juros com corte agressivo
Os indícios de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve iniciar um ciclo de afrouxamento da taxa básica de juros com corte agressivo na reunião que começa hoje foram reforçados com a divulgação da redução de vagas formais efetivada em dezembro. Esse número, adicionado aos dados de produção industrial e comércio, desloca o centro das atenções do BC da inflação para o nível da atividade econômica. A estimativa de boa parte dos economistas é que haja corte de 0,75 ponto percentual na Selic, para 13% ao ano. “Um corte menor do que este seria muito tímido para as condições atuais”, diz Silvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Schahin. A última vez que houve corte desta ordem foi em abril de 2006. (págs. 1 e B1)
Marsh atrai empresas para o “Plano B”
A corretora de seguros e resseguros e gerenciadora de riscos Marsh prevê crescer mais de 350% neste ano com a venda de projetos de continuidade de negócios (BCM, do inglês Business Continuity Management). A multinacional contratou novos analistas e passa a atuar em todas as regiões do País na elaboração de “planos B” para empresas, que contemplam análises de risco, programas de recuperação de desastres e de gerenciamento de crise e treinamento. O executivo Roberto Zegarra explica que a Resolução 3.380 do Conselho Monetário Nacional, que obriga instituições financeiras a adotar o BCM, fomenta a demanda, mas empresas do setor produtivo também buscam a proteção. “O risco operacional é a principal preocupação, a empresa precisa de uma estratégia se seu fornecedor quebra.” (págs. 1 e B1)
Fiat e Chrysler estudam parceria contra a crise
A Fiat e a Chrysler podem estabelecer parceria para juntar forças no momento delicado que as duas companhias atravessam, num cenário global de crise. Caso a negociação evolua, a Fiat terá acesso, com sua tecnologia de carros pequenos, ao mercado norte-americano. Em contrapartida, a Chrysler cederá uma participação à montadora italiana.A informação, publicada na revista especializada Automotive News Europe, provocou uma resposta do porta-voz da Chrysler, Lori McTavish. “No contexto econômico atual, as companhias de todos os setores estudam parcerias, e nossa indústria não é diferente.” Questionada, a Fiat não quis fazer comentários. A Fiat admite que atravessa um momento difícil e só conseguirá alcançar suas metas financeiras para 2010 se o mercado de automóveis voltar à “normalidade” até o fim de 2009. A pior crise no mercado automobilístico italiano desde 1993 está obrigando o presidente mundial da companhia, Sergio Marchionne, a considerar uma redução para as metas da montadora pela primeira vez desde que conseguiu tornar a empresa lucrativa em 2005. (págs. 1 e C7)
Opinião
Paul Krugman: Pessoas influentes tornaram-se devotas de um novo tipo de vodu: a crença de que, realizando elaborados rituais financeiros, poderemos manter os bancos-zumbis funcionando. (págs. 1 e A13)
Opinião
Robson Braga de Andrade: Até 2012, Minas receberá investimentos de R$ 170 bilhões em novos projetos. É preciso desde já adequar a infraestrutura e dar condições à mão de obra para essa expansão. (págs. 1 e A3)
Opinião
Costábile Nicoletta: Assim como os eleitores têm direito de saber quanto ganham deputados e senadores, as empresas de capital aberto deveriam revelar aos acionistas o salário de quem as dirige. (págs. 1 e A3)
Balneário Camboriú espera receber um milhão de turistas
Apesar de a população fixa ser inferior a 100 mil habitantes, o Balneário Camboriú tem jeito de cidade grande. Considerada um dos principais polos turísticos de Santa Catarina, a cidade fervilha no verão, com gente de outros municípios catarinenses e também de outros estados, como Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Nesta temporada, a estimativa é de que receba um milhão de turistas. As principais atrações são as nove praias da cidade, banhadas pelas águas claras do Atlântico. (págs. 1 e D1)
Obama rejeita ser o salvador do mundo
Barack Obama enfrenta hoje uma missão assustadora. Suas primeiras palavras como o 44º presidente dos Estados Unidos deverão ser transformadoras não somente para os norte-americanos, mas também para o mundo que assistirá ao juramento que ele fará às 13h (horário de Brasília). O discurso precisa dar início à mudança da qual falou durante 18 meses em sua campanha eleitoral quando seus discursos o ajudaram a vencer as eleições.O novo presidente já minimiza a crença de que será o salvador do mundo. Falou com severidade sobre o tempo que levará para uma recuperação econômica. “Desde a noite da eleição, Obama não usa de retórica entusiástica. Ao contrário, diminui as expectativas”, disse David Kusnet, ex-redator de discursos para Bill Clinton e professor do Economic Policy Institute.Ao herdar uma crise econômica sem precedentes e vários conflitos no Oriente Médio, precisará de todo seu carisma para semear confiança depois de oito anos de governo de George W. Bush. Durante sua campanha, como nenhum outro político da era das novas mídias, Obama soube explorar as ferramentas do mundo virtual. Agora, ele terá de provar ser capaz de vencer os duros obstáculos que o setor de comunicação lhe reserva. O primeiro deles é a conversão digital do sistema analógico de TV nos EUA, prevista inicialmente para 17 de fevereiro.Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez ontem um novo apelo para que Obama se comprometa em retomar a Rodada Doha. (págs. 1, A14 e C1)
Reconstrução de Gaza pode custar até US$ 1,9 bi
Mais forças israelenses deixaram ontem a Faixa de Gaza, após 22 dias de ofensiva contra os militantes do Hamas. Um dia antes da posse de Barack Obama, os dois lados mantiveram um cessar-fogo, permitindo que os sofridos palestinos avaliassem a destruição e velassem seus mortos.A agência oficial palestina disse que o custo da reconstrução ficará em US$ 1,9 bilhão. Além dos 1.300 palestinos mortos, fontes do Hamas informaram que 5 mil casas, 16 edifícios públicos e 20 mesquitas foram destruídos. (págs. 1 e A13)
Agora, Venezuela assedia petrolíferas estrangeiras
A queda brutal do preço do petróleo tornou o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mais flexível. Ao contrário de nacionalizar campos de petróleo e aumentar royalties, ele agora corteja empresas prometendo acesso para algumas das maiores reservas de petróleo do mundo, segundo executivos e consultores do setor de energia na Venezuela. Aceitar empresas ocidentais pode ser o único meio de escorar a Petróleos de Venezuela (PDVSA) e a série de programas de bem-estar social, como saúde e ensino superior para os mais pobres, que têm sido possíveis pelos recursos vindos do petróleo. “Se necessário reengajar-se com empresas estrangeiras para sua sobrevivência política, então Chávez fará isso”, disse Roger Tissot, consultor do setor de óleo da Venezuela, da Gas Energy. “Ele é um militar que entende que é preciso perder uma batalha para vencer a guerra.” (págs. 1 e C4)
InvestimentosAumentam os fundos de capital protegido. (págs. 1 e B3)
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Estado de Minas

Manchete: O sonho não acabou...
A posse de Barack Obama, às 13h (horário de Brasília), devolve ao povo americano a esperança perdida nos oito anos da desastrada administração de George W. Bush. Primeiro presidente negro dos EUA, o democrata assume hoje a Casa Branca em meio a uma das piores crises já enfrentadas pelo país. Além do sonho da igualdade racial, sobre seus ombros repousa a responsabilidade de reativar a economia e retirar do atoleiro a nação mais poderosa da Terra. E se os EUA saírem do buraco, são grandes as chances de o mundo sair junto. Por isso, não são apenas os americanos que rezam para que seu governo dê certo. O planeta inteiro, incluindo o Brasil, também torce por Obama....O pesadelo, simGeorge W. Bush se despede da Casa Branca como o presidente mais impopular de todos os tempos nos Estados Unidos. Seu governo foi marcado pelo pior atentado terrorista da história - o ataque às torres gêmeas, em 11 de setembro de 2001, em Nova York. E pela mais grave crise financeira mundial desde o crash de 1929. Ao entregar hoje o poder a Barack Obama, Bush deixa para trás um legado maldito. Uma maldição que o mundo inteiro prefere esquecer. Principalmente os americanos. (págs. 1, 14 a 17, Editorial 'A esperança toma posse', pág. 8 e Coluna Brasil S/A, pág. 11)
Emprego
Suspensos contratos de 1,3 mil na Arcelormittal
Para manter os empregos, metalúrgicos de Contagem aprovam suspensão escalonada por até um ano. Lula diz a sindicalistas que salário mínimo vai a R$ 465 este ano. (págs. 1, 10 e 11)
Cocaína
Estourado esquema de tráfico internacional
Operação da PF desbarata quadrilha que atuava no Distrito Federal e cinco estados. Foram presas 65 pessoas, 11 delas em Minas, e apreendidos 900 quilos de cocaína. (págs. 1 e 19)
Israel conclui retirada das tropas de Gaza (págs. 1 e 17)
Digitais do meteorito
Astrônomos da UFMG obtiveram as primeiras imagens digitais (foto) do meteorito achado no Norte de MG em 1965. Estudos podem apontar sua origem. (págs. 1 e 18)
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Jornal do Commercio

Manchete: Salário mínimo será R$ 465 em fevereiro
Lula anunciou aumento de 12% em reunião com sindicalistas e vai enviar medida provisória ao Congresso. (pág.1)
Crise desempregou 654.946 trabalhadores em dezembro
É o pior resultado para o mês nos últimos dez anos no Brasil. Em Pernambuco, foram fechados 8.408 postos de trabalho com carteira assinada. (pág.1)
Transplantes têm incremento de 24% em Pernambuco (pág.1)
Governo propõe reajuste de 5,9% na passagem
Reunião definirá valor da tarifa de ônibus, congelada há dois anos. Estado sugere correção pelo IPCA de 2008. Empresários pedem 29,27%. (pág.1)
Polícia prende 65 pessoas suspeitas de tráfico de drogas (pág.1)
Telhado do templo da Renascer passou por reforma irregular (pág.1)
O despertar da Era Obama
Presidente eleito dos EUA assume hoje. (pág.1)
Israel promete deixar Gaza antes da troca de comando nos EUA (pág.1)
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