sábado, 13 de julho de 2013

* Pintando o sete será domingo 14 às 15h no Parque Dona Lindu


Parque Dona Lindu fica na Praia da Boa Viagem - Recife - PE.

A oposição do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco promove este

evento em favor da liberdade de expressão e contra a censura.

O evento denominado “Pintando o Sete Contra a Censura” vai reunir centenas de
famílias, crianças e estudantes, que vão, através de cartazes e pinturas, mostrar
suas impressões sobre as manifestações de rua que acontecem no Brasil.
Vamos deixar nosso protesto, ainda, contra a censura imposta pela Rede Globo,
além da violência da PM contra estudantes e manifestantes. 

O objetivo também é arrecadar donativos, como alimentos não perecíveis e roupas,
para as vítimas da seca.


https://www.facebook.com/events/175904355916863/?notif_t=plan_user_invited

* Brasileiros são os mais participativos na ação Meu Mundo

O FUTURO QUE QUEREMOS

Cerca de nove mil cidadãos do país já responderam à pesquisa das Nações Unidas a respeito das mudanças mais importantes que precisam ser feitas no mundo. Educação de qualidade e um governo honesto e atuante são os principais desejos da população brasileira

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saulocruz/Creative Commons
Os cidadãos brasileiros parecem, mesmo, estar com vontade de fazer a sua parte para mudar o mundo. Dados divulgados pela ONU revelam que, pelo menos por enquanto, os internautas do país são os maisparticipativos na pesquisa Meu Mundo.

Lançada em janeiro, em mais de 190 países, a iniciativa questiona a população a respeito das mudanças mais importantes e urgentes que precisam ser feitas no planeta. A ideia é entender melhor as necessidades e prioridades dos cidadãos para levá-las em conta na elaboração dosObjetivos de Desenvolvimento Sustentável - metas que devem ser adotadas por todos os países-membros das Nações Unidas após 2015, quando vence o prazo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. (Saiba mais em: A ONU quer saber: que mudanças você quer ver no mundo?)

Cerca de nove mil brasileiros já responderam à pesquisa Meu Mundo. Em segundo lugar, no ranking dos mais participativos na iniciativa, está a população da Grécia, seguida pela dos EUA, Ucrânia, Reino Unido, Camarões, Libéria, México e Espanha.

Na pesquisa, as Nações Unidas oferecem 16 opções de mudanças que precisam ser promovidas no planeta. Cada internauta tem o direito de escolher seis, que julga mais importantes. Por enquanto, as mais votadas no Brasil são, respectivamente:
- educação de qualidade;
- governo honesto e atuante;
- melhoria dos serviços de saúde;
- proteção a florestas, rios e oceanos;
- proteção contra o crime e a violência e
- acesso à água potável e ao saneamento.

Os resultados prévios da Meu Mundo já foram entregues aos líderes mundiais responsáveis pelas negociações dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, mas a pesquisa ainda está rolando. Não deixe de participar!

* Nel Angeiras edita TV Hermilo

Encontramos vídeos TV HERMILO, no canal YouTube do designer Nel Angeiras. Atualmente ele assessora a Casa da Cultura Hermilo Borba Filho e organizando site, webradio e vídeos.
Os vídeos são apresentados por assessores da Casa da Cultura Hermilo Borba Filho:






Há outros vídeos intitulados CONTOS E CAUSOS, incluídos no acervo do site da Casa da Cultura Hermilo Borba Filho:




Este o site da Casa da Cultura Hermilo Borba Filho: http://www.fundacaohermiloborbafilho.com.br/

* Friboi vendendo carne com vermes!


O consumidor Ricardo Fernandes Castro Costa comprou a carne no dia 16 de abril. Na embalagem constava a informação de que a validade do produto era até o dia 25 de maio (veja foto). A carne estava bem embalada a vácuo, no freezer, com uma cor ótima e sem cheiro, mas quando a preparou, no dia 18 de abril, veio a surpresa desagradável: vários vermes dentro dela. FONTE: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201306042319_VCR_82262068





* VAMOS APRENDER COM O JAPÃO

1 - Sabiam que as crianças japonesas limpam as suas escolas todos os dias durante um quarto de hora, com os professores, o que levou ao surgimento de uma geração de japoneses que é modesta e interessada em limpeza?
2 - Sabiam que qualquer cidadão japonês que tem um cão é obrigado a ter uma mala e sacos especiais para recolher as fezes do animal? Higiene e limpeza fazem parte da ética japonesa.
3 - Sabiam que um empregado de limpeza no Japão é chamado de "engenheiro de saúde" e pode auferir um salário que vai de 3500 a 8000 euros por mês? E que são submetidos a testes escritos e orais?
4 - Sabiam que o Japão não tem recursos naturais, e eles estão expostos a centenas de terramotos por ano, mas isso não os impediu de se tornarem a segunda maior economia do mundo?
5 - Sabiam que Hiroshima voltou ao que era economicamente antes da queda da bomba atómica em apenas dez anos?
6 - Sabiam que o Japão impede o uso de telemóvel nos comboios e restaurantes?
7 - Sabiam que no Japão os alunos do primeiro ao sexto ano aprendem a ética no trato com as pessoas?
8 - Sabiam que os japoneses, apesar de serem um dos povos mais ricos do mundo, não têm empregados? Os pais são responsáveis tanto pela casa como pelos filhos enquanto são pequenos.
9 - Sabiam que não há nenhum teste ou exame do primeiro ao terceiro nível primário, porque o objetivo da educação é incutir conceitos e criar um bom carácter?
10 - Sabiam que, se forem a um restaurante buffet no Japão, vão notar as pessoas a comer apenas aquilo de que precisam, sem qualquer desperdício. Nenhum alimento é deitado fora.
11 - Sabiam que a taxa de comboios atrasados no Japão é cerca de 7 segundos por ano! Eles apreciam o valor do tempo.
12 - Sabiam que as crianças nas escolas escovam os dentes após as refeições, pois eles prezam a sua saúde desde muito cedo?
13 - Sabiam que os estudantes levam meia hora para terminar as suas refeições por forma a garantir uma correcta digestão? Quando perguntaram sobre essa preocupação a um político, ele disse "estes alunos são o futuro do Japão".
Vamos acender esta faísca na sociedade ocidental. O conhecimento é poder.

* Convocação Manifestos para Dia 7 de Setembro!

Convocação do ANONYMOUS para manifestação simultânea em todas as cidades brasieliras, dia 7 de Setembro.
Conclama todos os grupos de protestos a se organizarem para fazer deste dia mais que uma comemoração da Independência do Brasil. 
Fala em frases como ELES QUEREM NOS CALAR, NÃO ACEITAREMOS MAIS MIGUALHAS, ABAIXO OS JUROS ALTOS:

"A proposta é cobrar aos governos sobre os lucros das empresas estatais, tais como Banco do Brasil, PETROBRÁS, Caixa Econômica, Correios, Metrô, CBTM, e outras, cujos lucros não são repassados aos verdadeiros donos (o povo brasileiro).
- Se o Petróleo é verdadeiro nosso, então porque temos que pagar por uma gasolina mais cara do mundo e misturada com etanol e solventes?
- Estamos cansados de ver os bancos do povo escravizando o povo com financiamentos onde o pobre compra uma casa e paga por cinco casas!
- Estamos cansados de ver esse governo vender matéria prima e comprar produtos industrializados como da China...
- Estamos cansados de ver nossas riquezas sumirem e o país mais rico do mundo em recursos naturais  ser somente um dos grandes produtores agrícolas...
- Estamos cansados de ver nossos políticos ser os mais caros do mundo, levando para os bolsos fortunas que poderiam acabar com a seca no nordeste
- Estamos cansados de ver os patrões pagar um salário ao trabalhador e outro de impostos ao governo, encarecendo a mão de obra
- Estamos cansados de ver a quantidade de impostos e pedágios pelos alimentos que chegam às nossas mesas
- Estamos cansados de ver pais de familia se aposentando com apenas um salário mínimo, enquanto políticos acumulam várias aposentadorias...
- Estamos cansados de pagar impostos para ter estradas e ver postos de pedágios a cada 5 Km de distância uma da outra e a multiplicação dessas praças de pedágios (como São Paulo que tinha 15 e agora tem mais de 500)... E em muitos lugares nem estradas temos.
- Estamos cansados de pagar tantos impostos e ver nossos professores ganhando salários de misérias e impossibilitados de ensinar, sem poder dar melhores condições às nossas crianças nas escolas... Enquanto vereadores semi analfabetos ganhando altos salários e com direitos a ter assessores... Nossos policiais tendo que trabalhar em vários turnos para ganhar um pouco mais, pondo suas vidas em risco mais que deveriam... Nossos médicos ganhando mal...
Enfim, estamos cansados dos nossos políticos.
Nossa luta continua...
Nós somos o povo.
O Dia 7 de Setembro não será mais lembrado como o Dia da Independência, e sim o Dia da Libertação de um povo oprimido.
Vamos para as ruas, todas as classes de trabalhadores para dizer numa só voz que estamos cansados dessa corrupção sistêmica que tomou conta de tudo..."






‪#‎OperacaoSeteDeSetembro‬ mais forte do que nunca! A página do evento havia sido removida pelo Facebook, com mais de 170 mil confirmações. Sem sabermos como, a página voltou!
• LINK DO EVENTO: https://www.facebook.com/events/601096219921653/
• IMAGEM DE CAPA PARA FACEBOOK:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=165505170300866&set=a.140408519477198.1073741828.140388632812520&type=1 (Esta é a imagem que criamos. Salvem no computador, e usem à vontade)
• IMAGEM DO PERFIL: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=165505740300809&set=a.140389179479132.1073741825.140388632812520&type=1&theater (Esta é a imagem que criamos. Salvem no computador, e usem à vontade)

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1) Dia 7 de setembro o Brasil todo de amarelo 
Todo o povo brasileiro vestindo uma camisa amarela
2) Brasília recebera a visita de todo o Brasil no dia 7 de setembro


* Brasileiro comandará tropa de elite no Congo!

Brasileiro chega ao Congo para liderar 'tropa de elite'

General Carlos Alberto dos Santos Cruz (foto: Felipe Barra I Ministério da Defesa)
Missão de general brasileiro envolve conflito potencial com grupos rebeldes como M23 e LRA
O general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz chegou à República Democrática do Congo para comandar a primeira brigada militar com características de "força de ataque" a atuar em uma missão de paz da ONU.
Santos Cruz foi escolhido para o posto devido à sua atuação à frente da missão de paz do Haiti entre 2007 e 2009 – período em que os capacetes azuis das Nações Unidas terminaram o processo de pacificação da capital Porto Príncipe.
Sua missão dessa vez envolve um potencial confronto direto com grupos rebeldes que se estabeleceram no leste do Congo – entre eles o LRA (sigla do Exército de Resistência do Senhor, do líder guerrilheiro Joseph Kony), o M23 (Movimento 23 de Março) e o FDLR (sigla de Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda).
O brasileiro será o comandante geral de uma força de quase 20 mil capacetes azuis estabelecida em 2010. Seu principal desafio será lidar com a área leste do país, ainda não pacificada.
Ele terá à sua disposição uma unidade especial de 3.000 homens, que vem sendo formada desde o mês passado. Quando estiver completa, a Brigada de Intervenção será formada por batalhões de artilharia, infantaria e de forças especiais, além de uma companhia de reconhecimento e helicópteros de ataque.
Unidades de artilharia e de forças especiais já foram usadas dentro de contextos específicos de operações anteriores da ONU - especialmente no Sudão (artilharia) e no próprio Congo (forças especiais).
Porém, em mais de 60 anos de missões de paz, "esta é a primeira vez que as Nações Unidas estabelecem uma brigada específica, dentro do contexto de uma missão de paz maior, para usar a força", segundo disse à BBC Brasil Andre Michel Essoungou, um dos porta-vozes do Departamento de Missões de Paz da ONU.
"A brigada poderá fazer ações ofensivas tendo como alvo grupos armados específicos que estão arruinando o processo de paz no país", afirmou.

Missões de paz

Blindados e miliares da ONU em Goma (foto: Getty Images)
Brigada de Intervenção da ONU ainda não está pronta para entrar em ação no Congo
As operações de paz da ONU nasceram inicialmente com o objetivo genérico de monitorar acordos já estabelecidos de cessar-fogo. Mas, em muitas regiões - como na África e no Haiti, por exemplo - as tropas da ONU se depararam com situações de conflitos.
Devido à mudanças na natureza desses conflitos – que em muitos casos deixaram de ter "linhas de frente" e assumiram características da guerra de guerrilha -, as operações começaram a passar por uma tendência de endurecimento. A mudança também foi em parte motivada, segundo analistas, pela tentativa frustrada de um grupo de capacetes azuis de impedir o genocídio de Ruanda em 1994.
Novas ferramentas passaram a ser utilizadas, tais como implementação de embargos e o envio de forças militares cada vez mais robustas para países em crise.
Até agora, a Monusco (a missão de paz da ONU no Congo) aparenta representar o ápice dessa tendência. Ela foi estabelecida com um embasamento jurídico que permite a seu comandante não apenas defender os funcionários da ONU e a população ou revidar agressões, mas também adotar iniciativas ofensivas contra grupos rebeldes contrários ao governo.
O texto da resolução do Conselho de Segurança que criou a Brigada de Intervenção chega a dizer que a unidade funcionará "em caráter excepcional, sem criar precedente ou preconceito contra os princípios estabelecidos de missões de paz".

Acordo

A criação da Brigada de Intervenção é apenas a face militar de um esforço geral das Nações Unidas para reestabelecer a paz no leste da República Democrática do Congo, especialmente nas áreas conhecidas como Kivus.
Apesar da presença da Monusco no país desde 2010, a região continua praticamente sem a presença do Estado e é palco de ondas de violência, crises humanitárias crônicas e sérios abusos de direitos humanos – principalmente estupros e violência de gênero, que são usados como arma de combate, segundo a ONU.

Grupos rebeldes ativos no leste da República Democrática do Congo

Dezenas de grupos armados operam nos Kivus norte e sul, no leste do Congo. Leia abaixo as características de alguns deles.
M23
Também conhecido como Exército Revolucionário do Congo, o M23 é formado por tutsis e militares que deixaram o Exército para se rebelar contra o governo. A ONU divulgou no ano passado indícios de que o grupo recebeu apoio de Ruanda e Uganda. O países negam.

LRA
O Exército de Resistência do Senhor surgiu em Uganda e tem um componente religioso. O grupo é acusado de diversos abusos de direitos humanos, entre eles usar crianças em conflitos, assassinatos e mutilações. Seu líder, Joseph Kony, é acusado de crimes de guerra e contra a humanidade.

FDLR
As Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda são formadas em sua maioria por hutus. Eles têm como objetivo reduzir a influência tutsi na região.

Grupos Mai Mai
Milícias comunitárias formadas para defender seus territórios contra outros grupos armados. Muitas exploram o conflito em seu benefício, cometendo crimes como pilhagens, cobrança de taxas para usar estradas e bandidagem.



Em fevereiro, onze nações africanas assinaram um tratado para colaborar com o fim dos confrontos no país. A ação diplomática vem sendo tratada pela ONU como uma esperança para a região dos Grandes Lagos. Isso porque a organização diz suspeitar que o conflito seria influenciado e financiado em parte por nações vizinhas.
O caso mais clássico é a suspeita da ONU de que os governos de Uganda e Ruanda tenham apoiado o M23, um dos mais fortes grupos rebeldes da região – que chegou a invadir Goma, a principal cidade do leste, no ano passado. As duas nações negaram as acusações e são signatárias do tratado.
No fim de maio, o próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon visitou a cidade e classificou o tratado como o "Quadro da Esperança". Segundo ele, além das ações diplomática e militar, o Banco Mundial deve destinar cerca de US$ 1 bilhão (R$ 2 bilhões) para a criação de redes de proteção social, desenvolvimento do comércio regional e investimentos em fontes de energia e infraestrutura.
"Esse acordo dá à população do leste da República Democrática do Congo sua melhor chance em muitos anos de ter acesso à paz, aos direitos humanos e ao desenvolvimento econômico", disse Ki-moon no fim de maio.

Preparação

O Brasil não deve enviar tropas para a Brigada de Intervenção, que será formada principalmente por militares de nações africanas, tais como África do Sul, Tanzânia, Malaui.
Apesar da unidade ter sido estabelecida em março, até agora apenas uma parcela de seus componentes chegou a Goma, onde sua sede será estabelecida. Ela será diretamente chefiada por um oficial subordinado ao comando de Santos Cruz.
O general brasileiro estava na reserva do Exército quando foi convidado em abril para assumir o cargo. Ele foi reincorporado à força e enviado à sede da ONU em Nova York para passar por um treinamento - que foi concluído na última sexta-feira. Santos Cruz chegou a Kinshasa na noite de domingo.
O convite foi celebrado no governo brasileiro como um reconhecimento da ONU ao papel exercido pelo país na missão de paz do Haiti. Em seu esforço para ampliar seu prestígio internacional e obter uma vaga no Conselho de Segurança, o Brasil mantém tropas em operações no Haiti e no Líbano.
Contudo, apenas uma pequena equipe de oficiais deve ser enviada ao Congo com o general.
Uma de suas primeiras tarefas no terreno será coordenar a formação da Brigada de Intervenção e insistir com os países participantes que os contingentes militares sejam enviados o mais rápido possível.
Segundo analistas, ele deve enfrentar resistência dos grupos rebeldes. Porta-vozes do grupo M23 já disseram à imprensa internacional que responderão com "força total" a um eventual ataque da ONU.

* Em Cuba, médicos têm ampla função!

Por que Cuba tem tantos médicos?

BBC BRASIL
Foto genérica de médicos (BBC)
Após a Revolução, metade dos médicos cubanos resolveram deixar o país
A notícia de que o governo brasileiro estaria estudando levar médicos cubanos ao país desatou uma imensa polêmica no mês passado. Se concretizados, tais planos incluiriam o Brasil em uma longa lista de países que já recebem médicos da ilha.
Mas como, afinal, Cuba chegou a ter tantos médicos? E por que tem tanto interesse em "exportar" seus serviços para outros países?
Em Cuba, os profissionais da área de saúde têm uma função bem mais ampla do que simplesmente atender à população local. Já há algum tempo, a exportação de serviços médicos tornou-se crucial para a economia da ilha.
Segundo informações repassadas pela chancelaria do país ao correspondente da BBC Mundo em Havana, Fernando Ravsberg, o contingente de profissionais de saúde cubanos fora da ilha incluem atualmente 15 mil médicos, 2,3 mil oftalmologistas, 5 mil técnicos de saúde e 800 prestadores de serviço trabalhando em 60 países e gerando lucros milionários ao regime - as cifras mais otimistas falam em até US$ 5 bilhões (R$ 10,6 bilhões) ao ano.
O serviço que os médicos cubanos prestam à Venezuela, por exemplo, permite que Cuba receba 100 mil barris diários de petróleo. E também há profissionais em outros países da região, cerca de 4 mil na África, mais de 500 na Ásia e na Oceania e 40 na Europa.
Segundo fontes oficiais, a Venezuela pagaria esses serviços por consulta - e a mais barata custaria US$ 8 (R$ 17) em 2008. Já a África do Sul pagaria mensalmente US$ 7 mil (R$ 14,9 mil) por cada médico da ilha.
Para muitos países em desenvolvimento, o atrativo dos médicos cubanos é que eles estão dispostos a trabalhar em lugares que os locais evitam, como bairros periféricos ou zonas rurais de difícil acesso - onde moram pessoas de baixíssimo poder aquisitivo. Além disso, em geral eles também receberiam remunerações mais baixas.

História

Em 1959, Cuba contava com apenas 6 mil médicos, sendo que a metade deles emigrou após a Revolução. A crise sanitária que se seguiu a essa debandada alertou o governo para a necessidade de formar profissionais de saúde em ritmo acelerado, como relata Ravsberg.
Meio século depois, o país tem 75 mil médicos, ou um para cada 160 habitantes - a taxa mais alta da América Latina.
Boa parte dos médicos que ficaram na ilha após a Revolução viraram professores, foram abertas faculdades de medicina em todo o país e se priorizou o acesso de estudantes ao setor. Tudo facilitado pelo fato de o ensino ser gratuito.
A primeira missão de saúde ao exterior foi organizada em 1963. Apesar da escassez de médicos, Cuba enviou alguns de seus profissionais à Argélia para apoiar os guerrilheiros que acabavam de obter a independência. Eram os primeiros de 130 mil colaboradores que, ao longo dos anos, já trabalharam em 108 países.
O tema dos profissionais de saúde cubanos no exterior é um dos muitos que dividiram Cuba e EUA - e Washington chegou a criar um programa para facilitar os vistos para médicos cubanos que estejam trabalhando em terceiros países.

Incentivos

Manifestação pró-governo em Cuba (AFP)
Entre os moradores da ilha, "exportações" de médicos também gera polêmica
No exterior, esses profissionais de saúde recebem salários muito mais altos do que os que trabalham dentro de Cuba, como explicaram a Ravsberg duas médicas, sob a condição de anonimato.
Alicia (o nome é fictício) disse ter trabalhado na Venezuela durante 7 anos e garante que, apesar de já estar aposentada, "se me pedissem para voltar, aceitaria sem pestanejar".
"O que me motivou foi a possibilidade de trabalhar com o apoio a diabéticos, porque padeço da doença. Comecei (atendendo) gente que perdia a visão por causa disso", diz, agregando que "também buscava uma melhoria econômica, porque o salário (em Cuba) não era suficiente".
"Cheguei à Venezuela ganhando 400 bolívares (R$ 135), mas foram subindo (o salário) e, antes de voltar, ganhava 1,4 mil (R$ 474)", diz. "Foi uma experiência maravilhosa, que não dá para esquecer. (Atendia) pessoas pobres e algumas delas me ligam até hoje em Cuba."

No Brasil

Juana (outro nome fictício) tem 35 anos e é médica em Cuba. Quando recém-formada, deixou marido e a filha de 4 anos na ilha para trabalhar na Venezuela, com a ideia de se desenvolver profissionalmente, conhecer o mundo e melhorar sua situação econômica.
"Não tinha absolutamente nada. Graças à missão, mobiliei toda minha casa."
Agora, ela tem a chance de voltar a viajar. "O Ministério me chamou para trabalhar no Brasil, em condições muito melhores do que na Venezuela", disse à BBC.
Segundo o projeto inicial, anunciado no início de maio, o governo brasileiro estudava contratar 6 mil médicos cubanos para trabalhar principalmente em áreas remotas do país.
O Conselho Federal de Medicina, porém, expressou "preocupação" com a possibilidade de médicos estrangeiros atuarem no Brasil sem passar por exames de avaliação, alegando que isso poderia expor a população a "situações de risco".

Nos cinco continentes

Até em Cuba a "exportação de médicos" causa alguma polêmica.
A formação de tantos profissionais de saúde permitiu que a ilha criasse a figura do Médico de Família, profissionais que atendem em todos os bairros e encaminham os pacientes para especialistas ou hospitais.
Mas esse é justamente o programa mais afetado pela saída dos médicos ao exterior.
O fechamento de algumas das casas de saúde gera insatisfação entre os cubanos, aumenta a concentração de pacientes por médico e o tempo de espera.
"Ainda assim, 60 mil médicos ficaram em Cuba, 1 para cada 200 habitantes - média melhor que a de muitos países desenvolvidos", diz Ravsberg.
"A ilha também tem uma expectativa de vida próxima aos 80 anos e programas de prevenção a Aids e HIV reconhecidos internacionalmente."

Fonte: BBC Brasil

* Esterilização de latinos nos Estados Unidos

Investigação revela história secreta de esterilização de latinos nos Estados Unidos

Atualizado em  13 de julho, 2013 - 07:14 (Brasília) 10:14 GMT
BBC
Leis de eugenia permitiam que esterilizações fossem feitas de forma indiscriminada.
Durante boa parte do século 20, milhares de pessoas foram esterilizadas em instituições psiquiátricas nos Estados Unidos, e, em muitos casos contra a vontade de suas famílias.
As intervenções foram feitas em nome da saúde pública e de uma melhoria da raça, e estavam protegidas por leis de eugenia em vigor na época.
Uma nova investigação diz que na Califórnia – estado onde foram praticadas um terço das estimadas mais de 60 mil esterilizações que ocorreram em todo o país nos anos 70 - a população latino-americana foi submetida a esses procedimentos em um nível "desproporcionalmente elevado".
Segundo o estudo, elaborado pela professora de história da medicina da Universidade de Michigan, Alexandra Minna Stern, e pela estudande de pós-graduação em instituições psiquiátricas da California, Natalie Lira, cerca de 25% dos cerca de 20 mil pacientes esterilizados eram latinos, sendo a maioria deles mulheres de origem mexicana.

Seleção genética

A eugenia foi uma corrente de pensamento médico e social que surgiu no final do século 19, cuja premissa era de que, por meio de uma seleção genética, você pode melhorar a espécie humana.
Os Estados Unidos foram um dos países onde o movimento ganhou força de forma mais rápida e intensa. Em 1907, o estado de Indiana foi o primeiro a aprovar uma lei que permitia o programa de eugenia, seguido em 1909 por Washington e Califórnia.
Antes da Segunda Guerra Mundial, 32 estados americanos já haviam aprovado leis deste tipo, e em muitos casos, a prática forçada de esterilização era apoiada.
Num primeiro momento, esse procedimento foi criado para pessoas com problemas psiquiátricos ou com deficiência mental, mas, em seguida, expandiu-se para os grupos que, na opinião de especialistas, apresentavam algum tipo de "desvio social", como criminosos, alcoólatras, homossexuais ou mulheres promíscuas.
Em alguns estados, como Carolina do Norte e Califórnia, os negros e hispânicos foram vítimas desta prática em proporções maiores do que qualquer outro grupo.

Sobrenomes hispânicos

"A ideia era que essas esterilizações iriam melhorar a sociedade, por isso havia um grande apoio à eugenia, especialmente na primeira metade do século 20", explica Alexandra Stern, em conversa com a BBC Mundo.
Há cinco anos, em uma visita aos arquivos públicos da cidade de Sacramento, na Califórnia, Stern encontrou 15 mil registros de pacientes que haviam sido admitidos em instituições na Califórnia. Com base nesse achado, ela decidiu investigar "se determinados grupos haviam sido esterilizados em maiores proporções.”
Com a ajuda de Natalie Lira, foram analisados 2 mil registros pertencentes à Colonia Pacífico, uma instituição para pessoas com deficiência mental.
Com base nos sobrenomes dos pacientes elas chegaram à conclusão de que "os latinos - principalmente os com descendência mexicana - foram esterilizados de forma desproporcional".
De acordo com Stern, "os números obtidos reforçam a ideia de que naquele tempo havia um racismo científico na Califórnia."

Mais mulheres

BBC
Do total de intervenções realizadas em pacientes hispânicos, 61% foram em mulheres.
Das esterilizações realizadas entre 1928 e 1951 na Colônia do Pacífico, 23% foram realizadas em pacientes de origem hispânica, atingindo 36% em 1939.
De acordo com Natalie Lira, muitos destes pacientes foram admitidos por terem praticado ações consideradas anti-sociais, e não porque sofriam alguma deficiência mental.
"No caso dos meninos, se tratavam de jovens delinquentes, provenientes de famílias desestruturadas, que haviam sido enviados para as instituições por um juiz. Enquanto que, muitas das meninas foram colocadas lá por serem consideradas promíscuas, ou porque tiveram filhos sem estarem casadas", disse Lira.
Outro dado apresentado pelo estudo mostra que o número de mulheres hispânicas esterilizadas era maior do que o de homens.
O estudo concluiu que do total de intervenções realizadas em pacientes de origem hispânica, 61% foram em mulheres e 38% em homens. Na opinião de Alexandra Stern, o resultado é um reflexo do preconceito que existia na época contra mulheres de origem mexicana, que eram acusadas, além de promíscuas, de terem muitos filhos.
E, como destaca a pesquisadora, muitas das mulheres hispânicas eram de uma classe social baixa e, em muitos casos, tinham um comportamento que, na época, era considerado socialmente inaceitável.

A batalha dos pais

"Foram os pais e mães de mexicanos que lutaram contra o programa de esterilização na Califórnia"
Alexandra Stren, historiadora
Um dos fatores que contribuiu para que as esterilizações fossem realizadas impunimentes, é que a lei que permitia a prática de eugenia na Califórnia não exige o consentimento do paciente ou de seus familiares. Bastava a justificativa dos responsáveis pelas instituições psiquiátricas.
No entanto, de acordo com Alexandra Stern, muitos pais de pacientes de origem mexicana fizeram tudo em seu poder para evitar que seus filhos fossem esterilizados.
"Foram os pais e mães de mexicanos que lutaram contra o programa de esterilização na Califórnia. Eles foram os mais ativos. Eles contataram o consulado mexicano, advogados e representantes da igreja para tentar impedir que seus filhos fossem esterilizados", diz Stern.
"Eu acho que tinha a ver com sua fé religiosa e com a importância que eles davam a família. Além disso, eles queriam proteger seus filhos do poder de um Estado que era racista. Foi parte da luta dos mexicanos para que seus direitos fossem reconhecidos na Califórnia", disse a pesquisadora.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a eugenia e os programas de esterilização perderam o apoio da opinião pública americana.
Por isso, no início dos anos 50, o número de esterilizações realizadas em estados que adotaram leis de eugenia diminuíram consideravelmente, e a prática só continuou em alguns estados como, por exemplo, na Carolina do Norte, até o início dos anos 60.
Na Califórnia foi preciso esperar até 1979 para que a lei fosse revogada.
"Para mim, é muito importante revelar os padrões demográficos das esterilizações, mas não devemos esquecer que por trás de cada esterilização havia uma pessoa, e eu quero, com os poucos documentos que existem, tentar restaurar a dignidade dessas pessoas e mostrar como seu direitos civis e humanos foram violados," afirma Stern.
"Você pode facilmente perder os números, mas como historiadores devemos resgatar as vozes daqueles que sofreram sob esse sistema", conclui a especialista.

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20 (1%)
Other Unix
6 (<1%)
Nokia
1 (<1%)
Samsung
1 (<1%)
SymbianOS/9.3
1 (<1%)
Imagem que mostra as plataformas mais populares

ISSO SOMENTE EM NOSSO BLOG! 

Em nosso site há poucos minutos, verificamos em sistema de monitoramento próprio, 514.964 internautas visualizando.

Nosso trabalho de informar e divulgar engajamentos educacionais, culturais e ambientais estão sempre dinâmico progresso. E você é o maior formador de opinião e parte integrante dessa construção.
Continuaremos sempre divulgando os fatos polêmicos e contundentes. Principalmente o que a grande mídia movida por forças politiqueiras não divulga (não generalizamos a grande mídia, porque quando atingimos mais de 10 países somos grandes e a grandeza dos homens e mulheres e seus trabalhos têm bases na auto estima, auto valorização e abnegada dedicação pelo bem comum).

Em nosso site, onde está vinculado nosso blog vejam os arquivos de há vários anos, fornecemos conexões com notícias enviadas pelo GREENPEACE BRASIL, links com centrais de notícias, rádios, etc.