O Globo
Manchete: Eduardo Paes assume cortando gastos com pessoal e contratos
Sem receber o cargo de Cesar Maia, Eduardo Paes tomou posse ontem como prefeito do Rio, com um pacote de 40 decretos, marcado por um corte de despesas de 30% dos cargos comissionados e das gratificações; redução de 20% nas despesas de custeio das secretarias, com exceção das de Educação e Saúde; e a suspensão de todos os contratos para obras, fornecimento de materiais e serviços, que serão auditados. Numa devassa no governo Cesar Maia, Paes anunciou que todos os pagamentos e investimentos da prefeitura estão congelados até a conclusão de sindicâncias. Ele determinou uma auditoria dos contratos do município com dispensa de licitação. E acabou com o fim da aprovação automática nas escolas e criou um gabinete contra a dengue. (págs. 1 e 9 a 12)
Suspensos pagamentos para Cidade da MúsicaÚltima inauguração de Cesar Maia, a Cidade da Música ficará fechada até segunda ordem. Por meio de um de seus 40 decretos, Paes suspendeu contratos, obras e abriu uma auditoria. (págs. 1 e 10)
Promessa de cortar despesas é unanimidade entre prefeitos (págs. 1, 3 a 8)
Luiz Marinho nomeia mulher pedagoga para o Planejamento (págs. 1 e 5)
Israel mata líder do Hamas e família
Bombardeios israelenses atingiram a casa de um dos cinco mais importantes membros do Hamas, o xeque Nizar Rayan, que morreu na hora, junto com as quatro mulheres e nove dos 12 filhos. Ele era defensor ferrenho de atentados em Israel e chegou a enviar, em 2001, um dos filhos para uma missão sucicida. Os ataques aéreos atingiram também a sede do Parlamento e o Ministério da Justiça. Num sinal de que a ofensiva terrestre pode estar próxima, Israel permitiu que 400 cidadãos estrangeiros deixassem a Faixa de Gaza hoje. (págs. 1, 20 e 22 )
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Folha de S. Paulo
Manchete: Na posse, prefeitos já preveem cortes
Prefeitos que assumiram seus cargos ontem mostraram preocupação com a crise econômica e já anunciaram cortes nos Orçamentos em discursos de posse, embora digam que não pretendem descumprir promessas da campanha eleitoral. No Rio e em Porto Alegre, foi anunciada redução nas despesas de custeio. “É um ano complicado, em que certamente vamos ter os reflexos da crise internacional”, afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). Os prefeitos de Belo Horizonte, Curitiba e Recife também anunciaram cortes. Em Salvador, devem ser tomadas ações específicas, como controle das ligações telefônicas e redução da frota. Em São Paulo, o prefeito reeleito Gilberto Kassab (DEM) deve congelar 80% das verbas não-vinculadas, ou seja, o que não estiver comprometido com pagamentos, e suspender novas contratações. Serão preservadas as áreas de saúde, educação e transportes. (págs. 1 e C1)
Aliados começam o ano com mais verbas federais
Das 20 cidades que mais receberam verbas no último trimestre de 2008, 18 serão comandadas por partidos aliados ao governo federal. PMDB (7) e PY (6) lideram a lista, seguidos por PTB (2), PSB (2) e PC do B (1). As legendas de oposição beneficiadas foram o PSDB em São Luís (MA) e o DEM, em São Paulo. Os dados se referem a convênios diretos entre ministérios e prefeituras. O governo nega favorecimento político. (págs. 1 e A4)
Emprego deve viver o pior 1º trimestre dos últimos 5 anosA criação de empregos formais entre janeiro e março de 2009 deve chegar ao menor nível desde 2003. Segundo previsão de consultores especializados no mercado de trabalho, 213,5 mil novas vagas devem ser criadas neste primeiro trimestre, contra 554,4 mil no mesmo período de 2008. A desaceleração causada pela crise internacional será mais brusca na indústria e na construção civil. (págs. 1 e B1)
Marinho elogia Kassab e defende aliança na regiãoO novo prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), declarou ter “simpatia política” pelo prefeito de SP, Gilberto Kassab (DEM), e propôs que o colega lidere articulação da região metropolitana com o Estado e a União. Segundo Marinho, o DEM fará parte de seu governo. (págs. 1 e C4)
EditoriaisLeia "Uma década de euro", sobre desafios da moeda única; e "Alerta na conta externa", acerca de déficit crescente. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Prefeitos assumem com corte de gastos
Os prefeitos das principais capitais do País tomaram posse com um discurso de austeridade como resposta à crise econômica internacional. Em São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Curitiba os chefes do Executivo enfatizaram a preocupação quanto aos efeitos que a crise pode trazer para a saúde financeira dos municípios. As medidas anunciadas ontem vão desde cortes de investimentos, redução de gastos com custeio e demissões de comissionados a reavaliações de contratos. O prefeito Beto Richa, de Curitiba, cobrou dos secretários corte de até 15% no gasto com custeio. "Mais do que nunca é preciso governar com os pés no chão, apertando o cinto para que não haja mais sacrifícios para a população." Gilberto Kassab destacou a parceria com o governador José Serra e disse que em São Paulo começa agora "a segunda fase do mesmo governo". Número: 15% de redução nos gastos de custeio é quanto o prefeito de Curitiba, Beto Richa, determinou ao tomar posse em seu 2º mandato. (págs. 1, A4 e C1)
No Rio, Paes suspende obra polêmica de MaiaO novo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), tomou posse ontem com um pacote de decretos para apagar as marcas do antecessor, Cesar Maia (DEM). Paes suspendeu os contratos e pagamentos relacionados à Cidade da Música, inaugurada há uma semana e ainda inacabada (págs. 1 e A4)
Minc tenta 'parecer bom ministro' diz Capobianco
O ministro do Meio Ambiente deveria ser mais transparente sobre derrotas da agenda ambiental, afirma ex-secretário executivo da pasta. Entre elas estaria o acordo sobre biodiesel, anunciado como vitória por Minc .(págs. 1 e A12)
Importado cede espaço em 2009
Indústria nacional pode lucrar até US$ 34 bi com fatia de mercado. (págs. 1 e B1)
Dados da dengue são subestimados
Pesquisa da Fiocruz detecta índice muito superior ao oficial. (págs. 1 e A11)
Notas e Informações: A contribuição do agronegócio
Haverá comida suficiente e barata para os brasileiros em 2009, se não ocorrer nenhum desastre no campo nos próximos meses. Pelo menos esta segurança os consumidores podem ter, numa virada de ano marcada por muitas e graves incertezas. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Paes toma posse e decreta:1 Choque de ordem no município
2 Auditoria na Cidade da Música
3 Fim da aprovação automática
4 Aperto no orçamento da prefeitura
Em cerimônia concorrida na Câmara Municipal, o novo prefeito do Rio, Eduardo Paes, tomou posse e destacou a série de medidas e decretos para os primeiros dias no comando da cidade. Uma das principais ações visa a ajustar os gastos da prefeitura - cortes na folha de pessoal, redução dos cargos comissionados e congelamento de R$ 1,3 bilhão do orçamento até que seja concluída auditoria nas contas do município. Medidas envolvendo as finanças dominaram também os discursos de boa parte dos prefeitos que tomaram posse no país. (págs. 1, A2 e A7)
Israel mata líder do Hamas na Faixa de Gaza
Nizar Rayan, um dos líderes do Hamas, foi morto durante um bombardeio aéreo israelense contra um campo de refugiados na Faixa de Gaza. A reunião do Conselho de Segurança da ONU terminou sem consenso sobre um projeto de resolução para o conflito. (págs. 1 e Internacional A18)
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Correio Braziliense
Manchete: Calotes vão crescer no primeiro semestre
A relação entre os empréstimos concedidos pelos bancos e o Produto Interno Bruto (PIB) atingiu 40% em 2008, maior patamar da história. Como a atividade econômica desacelerou, a inadimplência das pessoas físicas — medida pelo número de operações com pagamento atrasado há mais de três meses — chegou a 7,8% em novembro, último dado disponível e maior índice da década. Segundo cálculo de especialistas, o número vai avançar pelo menos até 8,3% no primeiro semestre. “Mesmo que haja aumento do desemprego, a elevação do salário mínimo vai dar uma segurada na massa de renda e impedir o avanço da inadimplência”, contemporiza o economista Francisco Pessoa, da LCA Consultores. Já o economista chefe da Federação Brasileira de Bancos, Rubens Sardenberg, avisa que a fase dos financiamentos longos e baratos acabou. (págs. 1 e 8)
Novos prefeitos de olho na crise
Administradores recém-eleitos das principais cidades brasileiras tomam posse e pregam cortes de gastos para enfrentar dificuldades da economia mundial. (págs. 1, 2 e 3)
Prudente toma posse na Câmara
Ex-líder do governador Arruda na Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (DEM) assume presidência da Casa propondo a criação de um serviço de telemarketing.(págs.1 e 6)
Israel liquida líder do Hamas em Gaza
Bomba de uma tonelada atinge casa do xeque Nizar Rayyan, matando toda sua família. Vítimas já são 420. (págs. 1,12 e 13)
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Valor Econômico
Manchete: Economia desaquecida vai garantir oferta de energia
A combinação de crescimento econômico mais moderado, clima chuvoso e o gerenciamento dos reservatórios das hidrelétricas feito ao longo de 2008 vai garantir sobra de energia ao país neste ano, segundo estimativas oficiais e de especialistas no setor. E e a tranqüilidade deve perdurar mais alguns anos, mesmo diante de um quadro desfavorável pelo lado da oferta. A Empresa de Planejamento Energético (EPE) revisou de 5,8% para 5,2% a previsão da alta da demanda em 2009 por conta da crise econômica. Esse cálculo contempla uma alta de 4% do Produto Interno Bruto e por isso é considerado superestimado por alguns analistas. Mesmo antes do agravamento da crise, o governo já previa uma folga no fornecimento. "Só não digo que em 2009 o risco de apagão é zero porque tecnicamente não existe risco zero”, disse ao Valor o presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Hermes Chipp. Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE, diz que isso não significa que o governo pode relaxar em relação a novos projetos de geração. "O cronograma de leilões está mantido". Este ano serão realizados leilões para geração a partir de 2012 e 20l4. Também haverá um leilão de energia eólica. Segundo Tolmasquim, mais importante do que acompanhar a capacidade instalada é analisar o quanto realmente será possível gerar. Isso por que 70% da matriz energética tem fonte hídrica e depende do regime de chuvas, o que faz variar a oferta do insumo no país. Essa característica faz com que hoje o Brasil possua um total de 102 mil megawatts (MW) de potência instalada, mas possa gerar efetivamente 54 mil megawatts médios. A sobra de energia no país poderá afetar até o relacionamento com a Bolívia. Única produtora e importadora de gás do país, a Petrobras tem um plano alternativo para enfrentar uma queda no consumo do combustível. A diretora de gás e energia da estatal, Maria das Graças Foster, diz que a empresa poderá reduzir importações da Bolívia e de gás natural liquefeito (GNL) se o insumo não for necessário para geração de energia elétrica. (págs. 1, A3 e A4)
Linhões terão R$ 10 bi
O setor de transmissão de energia terá investimentos de R$ 10 bilhões a partir deste ano, para construção de 6,5 mil quilômetros de linhas e quase uma centena de subestações. Essas obras vão gerar 60 mil empregos diretos. (págs. 1 e B5)
Mercado vê corte dos juros
O mercado espera o início do afrouxamento da política monetária na próxima reunião do Copom, dia 21. Expectativa embutida nos juros futuros projeta três cortes consecutivos, reduzindo a Selic a 12,25% no fim de abril. (págs. 1 e C2)
Retração no aço
A produção siderúrgica poderá ter uma redução de pelo menos 10% em 2009, segundo analistas. Seria a maior queda em mais de 60 anos. Estimativas mais pessimistas dão conta de que serão necessários ao menos quatro anos para que a produção retorne aos níveis de 2007. (págs. 1 e B6)
Década de crescimento
Em dez anos, o patrimônio dos fundos de investimento no país cresceu mais de oito vezes, saltando de R$ 146 bilhões em 1998 para R$ 1,1 trilhão. Desse total, os rendimentos representam 82%. No período, os piores anos para o setor foram 2002 e 2008, quando o patrimônio ficou praticamente estável em relação ao ano anterior. (págs. 1 e D2)
Consolidação educacional
Apesar da crise no segundo semestre, 2008 foi o ano com maior número de fusões e aquisições entre as instituições privadas de ensino. De janeiro a novembro, foram fechados 55 negócios, ante 43 em 2007. A liderança no movimento coube à Anhanguera. (págs. 1 e B3)
CPFL interessa à Cemig e Neoenergia
Um dos principais interessados em comprar a participação de 14,2% do grupo Votorantim na CPFL Energia, uma das maiores empresas privadas no setor elétrico do país, é a Neoenergia. Outra companhia que tem conversado com o grupo da família Ermírio de Moraes é a Cemig. Segundo algumas fontes, Neoenergia e Cemig podem até mesmo estar alinhadas para tentar a aquisição. De acordo com um executivo, a Neoernergia tem interesse em adquirir não apenas a participação da Votorantim mas também a do grupo Camargo Corrêa. Votorantim e Camargo dividem meio a meio o capital da holding VBC Energia, que detém 28,4% do capital total da CPFL - a empresa só tem açôes ordinárias. (págs. 1 e B5)
Expansão na mira de hotéis de negóciosAs previsões dos hotéis de negócios para 2009 são naturalmente mais modestas do que os resultados alcançados nos últimos anos, marcados por uma expansão significativa, mas ainda indicam números melhores que os projetados por outros setores. "Sou da opinião que, em tempos de crise, as pessoas tiram menos férias, mas trabalham e viajam mais para fechar negócios", diz Rafael Guaspari, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, que representa 27 redes de hotéis voltadas para viajantes corporativos.Até outubro, esse grupo conseguiu que a receita por apartamento aumentasse 12%. Para Diogo Canteras, da consultaria HVS, o crescimento do PIB poderá não ser tão vigoroso, mas haverá expansão. "Não é nenhuma tragédia crescer 2,5% em vez de 6%. A demanda por hotelaria vai aumentar". (págs. 1 e B1)
Caixa Geral de Depósitos volta a atuar no Brasil
O banco português Caixa Geral de Depósitos está voltando ao Brasil. Estatal e com um terço do mercado bancário de Portugal, a instituição quer crescer fora do país, segundo Rodolfo Lavrador, membro do conselho de administração, ajudando as empresas portuguesas que estão buscando novos mercados. O banco já atuou no Brasil, tendo controlado o banco Bandeirantes por dois anos, até vendê-lo em 2000. O projeto agora é um banco de atacado, que está sendo montado por Debora Vieitas, contratada como diretora-presidente. Debora trabalhou por 12 anos no CCF e por oito anos no BNP Paribas. (págs. 1 e C8)
República Tcheca já paga a conta da recessão européia
Após quatro anos de crescimento em torno de 6%, a República Tcheca assumiu ontem a presidência da União Européia, bloco ao qual aderiu em 2004, como uma vítima em potencial dos mesmos fatores que impulsionaram sua recente prosperidade. O país tornou-se um dos novos pólos industriais da Europa, mas começa a pagar o preço da recessão nas velhas potências do continente, que ainda absorvem mais de 80% de suas exportações. Nunca houve tantos investimentos estrangeiros, porém boa parte vem de empresas alemãs que agora revêem seus planos. Os turistas, que despejam US$ 6 bilhões por ano na economia local, já gastam tanto como antes. Com o Brasil, as relações comerciais se beneficiam do surgimento de novas companhias aéreas regionais brasileiras. As compras dessas empresas transformaram o país no maior cliente global da fabricante de turboélices LET, que fez história fornecendo bimotores de 19 passageiros, sem cabine pressurizada, às ex-repúblicas soviéticas. Mas hoje a movimentada linha de produção em Kunovice trabalha com os olhos voltados para o outro lado do mundo: quatro das 15 entregas já confirmadas para 2009 são para o Brasil. A fábrica se beneficia da decisão de suas concorrentes - inclusive a Embraer - de sair do mercado de aeronaves pequenas, diz Tomás Merti, gerente de negócios da LET, nome que significa “vôo" no idioma tcheco.
IdéiasJosé Graziano: crise internacional deve reduzir a segurança alimentar nos países da América Latina. (págs. 1 e Al0)
Idéias
Armando Castelar: irracionalidade eleitoral e más políticas públicas. (págs. 1 e A11)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Por que as 'ações de viúva' fazem sucesso
Para os investidores ainda adeptos à renda variável e as gestoras de fundos de ações, a alternativa mais segura do mercado acionário neste ano devem ser as “ações de viúva”. Apelidadas pela característica de retorno (ainda que ponderado) garantido por anos a fio e, por isso, bons papéis para deixar de herança, essas ações vêm de empresas que têm fluxo de caixa assegurado mesmo em momentos de crise financeira e pouca necessidade de investimentos, o que lhes permite distribuir bem mais que os 25% mínimos do lucro líquido de cada exercício em proventos.“Aconselhamos aos investidores as ações que são boas pagadoras de dividendos,o que também será a alternativa das gestoras”, diz Clodoir Vieira, economista-chefe da corretora Souza Barros. Segundo a Economatica, 14 papéis da carteira teórica do Ibovespa apresentaram dividendyield (índice de retorno de dividendos sobre o preço da ação) ao final de 2008 superior a 6%, liderando as ações da Telemar,Transmissora Paulista e Eletropaulo.“Os setores que apresentam geração de caixa mais equilibrada e previsível farão a diferença em 2009”, diz Andres Kikuchi, chefe de análise da Link Investimentos. Em geral, esses papéis são usados pelas gestoras para assegurar rentabilidade de fundos de ações, mas não são atrativos para o investidor mais ousado, que quer ganhos na oscilação do papel. (págs. 1 e B1)
Crise dá o tom à posse dos prefeitos
Os prefeitos que assumiram ontem os governos locais em todo o País iniciam o mandato em uma conjuntura macroeconômica marcada pela mais forte crise internacional de toda a história depois da industrialização. Menor ritmo de crescimento do PIB provocado pela recessão da economia mundial significa menos recursos nos cofres das prefeituras e, portanto, o máximo de precaução deve nortear os primeiros meses das administrações 2009-2012.Este foi o tom da posse dos prefeitos das duas principais capitais brasileiras — Gilberto Kassab (DEM), em São Paulo, e Eduardo Paes (PMDB), no Rio de Janeiro —, que anunciaram medidas de redução de despesas para contrapor a esperada queda na arrecadação tributária e no repasse de verbas da União e dos estados. “É preciso cautela para enfrentar este momento, sem comprometer nossa gestão, contendo gastos em determinados setores até sabermos os efeitos desta turbulência”, afirmou Kassab.O novo prefeito da capital fluminense aproveitou o seu discurso de posse para anunciar o corte de 30% nos valores pagos aos cargos comissionados e especiais e de 20% nas despesas de custeio, além do contingenciamento da quantia destinada aos contratos assinados pela prefeitura com empreiteiras e fornecedores.No interior, o discurso dos prefeitos eleitos e reeleitos também foi no sentido de segurar ao máximo os gastos, pelo menos enquanto o quadro de incertezas perdurar, pois já em fevereiro a folha de pessoal crescerá cerca de 12% por causa do reajuste do salário mínimo.Os novos administradores locais também contam com aliados políticos e partidários para levar adiante seus projetos de governo em uma conjuntura econômica desfavorável. É o caso de João da Costa (PT), prefeito do Recife. Em sintonia com o governador Eduardo Campos (PSB) e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele afirmou em entrevista a este jornal que pretende chegar ao final do terceiro mandato dos petistas no governo local com índices de pobreza menos ruins. (págs. 1 e A6 a A10)
Contas públicas
Superávit primário fecha em R$ 1,944 bi (págs. 1 e A5)
Confiança da indústria despencaO Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 11% de novembro para dezembro. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com os 74,7 pontos de dezembro, o ICI atinge o menor nível desde 1998. (págs. 1 e A5)
Baixa demanda afeta portos
Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS) — os maiores portos do Sul do País — sentiram a crise financeira mundial. Nos dois terminais a baixa demanda fez cair a movimentação de cargas neste ano. (págs. 1 e C1)
Conta-salário entra em vigor
A partir de hoje, bancos que operam folha de pagamento com o setor privado estão obrigados a abrir conta-salário para os funcionários das empresas. As regras só valerão para funcionários públicos a partir de 2012. (págs. 1 e B1)
Obras em construção
A falta de confiança é um problema maior que a crise para a construção civil. Mesmo se o PIB for zero, o setor se expandirá com obras já contratadas. (págs. 1 e Investnews.com.br)
Siderúrgicas perdem 50% de seu valor
As empresas siderúrgicas brasileiras fecharam 2008 com redução de quase 50% no valor das ações. Caso da Usiminas, cujos papéis PNA encerraram o ano a R$ 26,52, queda de 49,72% ante o fechamento de 2007 e abaixo da cotação de R$ 32,61 de 2006. A forte queda é reflexo do momento adverso que as empresas têm vivido: retração de consumo, queda nos preços, cortes de produção. Essa reversão do cenário fez as corretoras revisarem para baixo a estimativa de preço para as ações das siderúrgicas, embora considerem que os valores atuais estão abaixo do potencial.O Credit Suisse reduziu o preço-alvo das ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para US$ 20, ou R$ 44, por ação, ante os US$ 30 inicialmente estimados. Ainda assim, a projeção representa um potencial de crescimento de 51%, ante os R$ 29 de fechamento da terça-feira passada. Para a Gerdau, o preço-alvo caiu para US$ 8, ou R$ 18, por ação, ante a estimativa anterior de US$ 15/ação. (págs. 1 e C5)
Apesar de valer menos, firmas de agronegócio manterão ganhos
O furacão que atingiu o mundo inteiro em 2008 não deixou ileso o agronegócio. A maior parte das ações das empresas do setor teve desvalorizações superiores à do Ibovespa (- 41,22%) na BM&F Bovespa. Os piores desempenhos foram do frigorífico Minerva (- 82,95%) e da Açúcar Guarani (- 80,32%). Os menos ruins, da SLC Agrícola (-14,91%) e do JBS Friboi (-17,72%). A diferença entre um caso e outro é explicada pelos níveis de liquidez e endividamento. “Mas as companhias devem manter lucro operacional, já que produzem itens básicos”, avalia Peter Ping Ho, da Planner Corretora. (págs. 1 e B9)
Marketing via celular deve crescer em 2009
O ano de 2009 será a vez do marketing pelo celular (via portais, bluetooth ou SMS). Estimativas extraoficiais da Mobile Marketing Association (MMA) são de que o mercado movimentou R$ 150 milhões em 2008 no Brasil e, para este ano, há quem aposte em aumento de 50%.“O marketing via celular estaria, neste cenário, favorecido pela alta penetração dos telefones em todas as populações e segmentos”, diz Terence Reis, diretor da MMA Brasil. Isso porque, segundo ele, há risco de redução das verbas publicitárias. (págs. 1 e C6)
Expansão da telefonia móvel continua firme
Não houve crise na telefonia celular e o mercado doméstico acrescentou 26 milhões de novos usuários até novembro, 10 milhões a mais que no ano passado. Dezembro ainda não foi computado e costuma ser o melhor mês para o setor. Analistas de telecomunicações apontam a competição como a causa de tão vigoroso avanço. “A chegada da Oi a São Paulo provocou as concorrentes Vivo, Claro e TIM, e elas reagiram com promoções agressivas”, dizem Eduardo Tude, do Teleco, e Julio Pushel, do Yankee Group. (págs. 1 e C3)
Novos tempos para os museus do País
Resultado de uma política iniciada em 2003, o governo federal anunciouno último dia 18 a criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e a aprovação do Estatuto Brasileiro de Museus. As novas medidas mexerão com um setor que, somente entre 2001 e 2007, movimentou mais de R$ 1,5 bilhão no Brasil, gerando 40 mil empregos. Estima-se, hoje, que o País possua 2,6 mil museus, que preservam 200 milhões de bens culturais, conforme informa o museólogo José do Nascimento Junior, presidente do Ibram, em artigo escrito com exclusividade para a Gazeta Mercantil. (págs. 1 e E1)
Opinião
Antonio Carlos Porto Araujo: No Brasil, 85% do PIB é gerado no mercado interno, levando a crer que há uma tendência para um crescimento expressivo em 2009. (págs. 1 e A3)
Opinião
Maria Fernanda Teixeira: Sou otimista. Os efeitos de fatores externos sobre a economia brasileira podem ser mais brandos que nos EUA e na Europa. (págs. 1 e A3)
Precatórios
Estados têm dinheiro para quitar dívida, diz Ferreira (págs. 1 e A11)
Biotecnologia
Aprovações de OGMs batem recorde e inauguram nova era na agricultura (págs. 1 e B10)
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Estado de Minas
Manchete: Da posse ao caosLacerda assume a prefeitura em meio à devastação provocada por temporal. (pág.1)
Paes promete devassa no Rio (pág.1)
O salário no seu banco (pág.1)
Hamas sofre revés em Gaza (pág.1)
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