Diário pós-enchentes, 7 de Maio/2011, 18h.50min.
Falta de água encanada novamente desde após meio-dia. Carros pipas chegando à nossa cidade para abastecer a população. E com dia ensolarado a poeira da lama seca da enchente começando a incomodar e danificar nosso aparelho respiratório!
Os problemas após enchentes se iniciam. Surgem as consequências derivando enfermidades respiratórias, viroses, etc. As sequelas das enchentes já chegaram e a população sofre.
Quem perdeu tudo terá que preservar a vida saudável e diante das precariedades dos abrigos das vítimas, falta de água encanada, falta de alimentação adequada (tudo precário) e falta de higiene, contatos com lamas e águas das enchentes de todas as formas deixam consequências a perdurar a longo prazo.
Sobre questões de enfermidades há vítimas que não sofreram diretamente com as inundações mas entram em contato com a poeira da lama, o ar contaminado. Além da falta de água encanada que atingem a todos palmarenses.
Muita gente que remobiliou a casa, consertou e pintou, nessas duas enchentes de início de Maio viu tudo destruído novamente por não dá tempo retirar de casa em tempo ou falta de transportes.
Ainda há quem ironize comentando ter retirado tudo porque têm amparos políticos que arranjaram transportes! Muita crueldade nesse momentos surgem também!
Águas no leito do Rio Una voltando à normalidade.
A grande preocupação é que ainda não iniciou inverno e houve na primeira semana de Maio, 2 enchentes em curto espaço de tempo (menos de 48 horas).
Poucas casas comerciais abriram hoje e a feira no pátio do Mercado Público, defronte ao Pátio de Eventos Luiz Gonzaga foi fraca.
Maioria dos feirantes preferiu ir para o pátio do Mercado Público no Bairro de Santo Antonio - COHAB 2, na área alta da cidade. Afinal, Defesa Civil avisou que Estado de Alerta seria até hoje!
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