sexta-feira, 20 de setembro de 2013

* Mulher compra brinquedo chinês e encontra carta de escravo pedindo socorro

A americana Julie Keith encontrou uma carta escondida em um pacote de brinquedo que ela comprou.No texto escrito em inglês, alguém denunciava um cenário de horror na China. De acordo com a mensagem, o autor estava preso em um campo de trabalho escravo no norte do país asiático, trabalhando 15 horas diárias durante a semana sob a vigilância e supervisão de guardas.

Se você comprar este produto, por favor, mande esta carta para a Organização Mundial de Direitos Humanos. Milhares de pessoas na China, que sofrem a perseguição do Partido Comunista, ficar-lhe-ão gratas para sempre, dizia um trecho do manuscrito. O autor do pedido de socorro identificado apenas como Zhang, de 47 anos, conseguiu escapar da fábrica-prisão. Assim como muitos outros ex-trabalhadores, ele relatou o cenário carcerário socialista marcado por muitos abusos, espancamentos frequentes e privação de sono de prisioneiros acorrentados por semanas em posições dolorosas. Chen Shenchun, de 55 anos, passou dois anos em um desses lugares:  “Às vezes os guardas puxavam-me pelos cabelos, colavam na minha pele barras ligadas à eletricidade, até que o cheiro de carne queimada enchia a sala”, lembra ele. De acordo com informações do jornal The New York Times a maioria dos operários-escravos de Masanjia foi presa por causa de sua crença religiosa. Os atos de violência se concentram naqueles que se recusam a renegar sua fé.Julie repassou a carta para um órgão governamental americano, mas nada foi resolvido.


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