Mahamoud Ahmadinejad e sua coleção de amizades com Presidentes latinoamerianos: Evo Morales da Bolívia, Hugo Chávez, Venezuela e Rafael Correa, Equador. Falta Lula na sua coleção.

Será que vale a pena manter relações diplomáticas e comerciais com um povo que desrespeita os Direitos Humanos? Vejamos alguns fatos onde se fundamentam os manifestos contra o Governo iraniano:A execução de Delara Darabi, de 23 anos, ocorreu na sexta-feira no norte do Irã sem que o advogado dela tivesse sido notificado nem que a família da prisioneira pudesse estar presente. Provavelmente, a pressa para a execução, foi para evitar protestos e pedidos de perdão para a jovem quando da visita do presidente ao Brasil. Ele queria chegar por aqui, com essa questão já consumada. A jovem tinha 17 anos, em 2003, quando o crime pelo qual acabou condenada foi cometido. Delara inicialmente confessou o assassinato de uma prima de seu pai, quando tentava realizar um furto junto com o namorado Amir Hossein, 19 anos. Posteriormente, esclareceu ao juiz que sua confissão era falsa, estava tentando proteger o namorado, (condenado a dez anos de reclusão por cumplicidade) que havia assegurado que ela não seria executada porque era menor de idade.
No processo consta que os peritos, comprovaram não ter sido ela a autora do golpe de punhal que matou a vitima, por ser ela canhota e enquanto o ferimento foi causado por alguém destro. 
Pelo furto e intimidade com o namorado, já havia sido castigada com 70 chicotadas, 50 pelo furto e mais 20 pelas relações amorosas com o namorado. A jovem não sabia que pela “charia”, o código de leis do islamismo, por onde se rege a justiça iraniana, uma menina é considerada adulta com nove anos e um menino com 15.
Na verdade depois que a Corte Suprema confirmou a condenação a morte em 2007, a única chance legal para Delara Darabi seria a família da vítima, - sua prima -, aceitar uma indenização em dinheiro. O pai da condenada chegou a fazer uma oferta, mas não houve aceitação. Os pais ficaram sabendo da execução porque, momentos antes do enforcamento, Delara recebeu autorização para telefonar para os pais.
"Mãe, eu enxergo a forca e o carrasco daqui. Eles vão me executar. Salve-me, por favor", teria dito a jovem no telefonema. Quando a família chegou à prisão, no entanto, as autoridades penitenciárias não permitiram que Delara recebesse uma última visita. De acordo com a Anistia Internacional (AI), o Irã é o país que mais executa delinquentes juvenis.
É uma falta de consideração.
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