Comissão de Direitos Humanos elege programa de Milton Neves como campeão de baixaria na TV
Na quinta-feira 9 de agosto, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, responsável pela campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania" divulgou a lista com os 15 programas que figuram no "ranking da baixaria". O primeiro lugar ficou com o programa "Terceiro Tempo", da TV Bandeirantes, apresentado por Milton Neves.O segundo lugar ficou com "Pânico na TV", da Rede TV!, seguido pelo "Superpop", também da Rede TV!. O programa "SP no Ar", da Record, ficou com a quarta posição e "A Tarde é Sua", da Rede TV! figurou em quinto lugar. Todas as atrações já apareceram nos rankings anteriores, sendo que os programas "Pânico" e "Superpop", da Rede TV! já apareceram quatro vezes. Criada em 2002, a campanha recebe denúncias por telefone e Internet de telespectadores descontentes com o conteúdo de programas da TV aberta. O resultado das atrações mais criticadas é anunciado de quatro em quatro meses. Segundo o site Tribuna do Norte, este ano, a coordenação da campanha e os deputados Pompeo de Mattos (PDT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, e Adão Pretto (PT - RS), presidente da Comissão de Legislação Participativa, decidiram encaminhar as denúncias ao Ministério Público Federal, para que seja elaborado um termo de ajustamento de conduta a ser seguido pelas emissoras.
Na quinta-feira 9 de agosto, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, responsável pela campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania" divulgou a lista com os 15 programas que figuram no "ranking da baixaria". O primeiro lugar ficou com o programa "Terceiro Tempo", da TV Bandeirantes, apresentado por Milton Neves.O segundo lugar ficou com "Pânico na TV", da Rede TV!, seguido pelo "Superpop", também da Rede TV!. O programa "SP no Ar", da Record, ficou com a quarta posição e "A Tarde é Sua", da Rede TV! figurou em quinto lugar. Todas as atrações já apareceram nos rankings anteriores, sendo que os programas "Pânico" e "Superpop", da Rede TV! já apareceram quatro vezes. Criada em 2002, a campanha recebe denúncias por telefone e Internet de telespectadores descontentes com o conteúdo de programas da TV aberta. O resultado das atrações mais criticadas é anunciado de quatro em quatro meses. Segundo o site Tribuna do Norte, este ano, a coordenação da campanha e os deputados Pompeo de Mattos (PDT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, e Adão Pretto (PT - RS), presidente da Comissão de Legislação Participativa, decidiram encaminhar as denúncias ao Ministério Público Federal, para que seja elaborado um termo de ajustamento de conduta a ser seguido pelas emissoras.
No domingo 19 de agosto, as comissões de Direitos Humanos e Minorias, a Legislação Participativa e mais de 60 entidades parceiras da campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania", promovem a 5ª edição do Dia Nacional contra a Baixaria na TV. O tema deste ano aborda a publicidade infantil. As emissoras públicas (TV Brasil, TV Câmara, TVs Universitárias, TVs legislativas e comunitárias) levaram ao ar, ao vivo, das 13h30 às 15h, uma edição especial do programa "Ver TV".
Segundo a Agência Brasil, entre os convidados do programa estavam a deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG); o ex-deputado Orlando Fantazzini - um dos idealizadores da campanha; Isabella Vieira, coordenadora do projeto Criança Consumo, do Instituto Alana; e a presidente do instituto Ayrton Senna, Viviane Senna.
A campanha visou estimular a participação dos cidadãos por uma televisão de qualidade, mais comprometida com a ética e com a diversidade, além de alertar a sociedade a respeito dos males que podem ser causados pela publicidade dirigida às crianças e adolescentes.
Segundo a Agência Brasil, entre os convidados do programa estavam a deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG); o ex-deputado Orlando Fantazzini - um dos idealizadores da campanha; Isabella Vieira, coordenadora do projeto Criança Consumo, do Instituto Alana; e a presidente do instituto Ayrton Senna, Viviane Senna.
A campanha visou estimular a participação dos cidadãos por uma televisão de qualidade, mais comprometida com a ética e com a diversidade, além de alertar a sociedade a respeito dos males que podem ser causados pela publicidade dirigida às crianças e adolescentes.
A importância do tema
Cláudia Cardoso, da executiva nacional na Campanha, afirmou que o tema deste ano foi escolhido por dois motivos: o efeito que a propaganda de alimentos - que na maioria das vezes não são nutritivos - causa na saúde durante a infância e a tentativa da Comissão de Direitos Humanos de implementar a regulação da publicidade infantil no Brasil, como já acontece no resto do mundo.
"A idéia é proteger a criança. Há um estudo que mostra que o comportamento da criança é alterado pela publicidade. Elas ainda não têm repertório, não têm condições de filtrar a realidade porque ainda estão conhecendo o mundo, ainda estão em processo de formação de consciência", disse Claudia ao Portal IMPRENSA.
Para ela, "não temos mais formação de cidadania, temos formação de consumidores". Claudia explicou que as crianças no Brasil são as que mais ficam em frente à TV no mundo; são de 4 a 5 horas por dia, "com uma publicidade que mostra um consumo impossível".
Programação X Publicidade
Segundo Claudia, tratar da publicidade também é importante porque estamos acostumados a fazer uma análise crítica da programação das emissoras, mas desconsideramos que publicidade financia a TV.
"O anúncio não é inocente. Nós temos repertório para falar que as novelas, os programas humorísticos e jornalísticos têm mais problemas. Mas a publicidade é que sustenta a TV, ela estimula o consumo acrítico. Nós vivemos numa sociedade de consumidores, e os meios de comunicação sabem disso: eles não querem informar o cidadão, querem das satisfações e respostas ao consumidor", finalizou.
Campeão da baixaria
No último levantamento, realizado entre os meses de maio e setembro deste ano, o Ranking da Baixaria na TV - divulgado regularmente pela campanha - apontou como líder em denúncias, com 80% das reclamações, o programa "Terceiro Tempo", da Rede Bandeirantes, com 1.200 queixas de telespectadores de um total de 1.500 atendimentos.
O resultado será encaminhado ao Ministério Público Federal pela coordenação da campanha e pelos presidentes das comissões de Direitos Humanos e Minorias, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), e de Legislação Participativa, deputado Adão Pretto (PT-RS). O objetivo é a elaboração de um termo de ajustamento de conduta, pelo qual as emissoras assumam o compromisso de não mais veicularem conteúdos ofensivos aos direitos dos cidadãos previstos na Constituição e na legislação em vigor.
O telespectador pôde participar enviando perguntas para o endereço eletrônico
Comissões da Câmara dos Deputados pedirão ação do MP contra baixaria na TV
As comissões de Direitos Humanos e de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados entregam na última quinta-feira (22), às 18 horas, à Procuradoria Federal do Direitos do Cidadão o 15º ranking da Baixaria na TV, divulgado no início deste mês. A lista, produzida anualmente é uma das ações da campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania", criada em 2002 como resultado da 8ª Conferência Nacional de Direitos Humanos.
Segundo a Agência Câmara, o documento será entregue à procuradora Gilda Carvalho pelo deputado Pedro Wilson (PT-GO). Além do ranking, as duas comissões também vão encaminhar denúncias sobre a cobertura jornalística do seqüestro e morte da adolescente Eloá Cristina Pimentel em São Paulo, na semana passada.
O deputado vai solicitar que o Ministério Público convoque a Rede TV! para assinar um termo de ajustamento de conduta (TAC) em razão da reincidência dos programas da emissora no ranking. Esta será a primeira vez que a campanha aciona o Ministério Público para adotar providências contra os programas que entram no ranking.
O líder em denúncias, com 80% das reclamações, considerado o programa que mais desrespeita os direitos humanos, foi "Terceiro Tempo", da Rede Bandeirantes, com 1,2 mil queixas de telespectadores de um total de 1,5 mil atendimentos.
Segundo a Agência Câmara, o documento será entregue à procuradora Gilda Carvalho pelo deputado Pedro Wilson (PT-GO). Além do ranking, as duas comissões também vão encaminhar denúncias sobre a cobertura jornalística do seqüestro e morte da adolescente Eloá Cristina Pimentel em São Paulo, na semana passada.
O deputado vai solicitar que o Ministério Público convoque a Rede TV! para assinar um termo de ajustamento de conduta (TAC) em razão da reincidência dos programas da emissora no ranking. Esta será a primeira vez que a campanha aciona o Ministério Público para adotar providências contra os programas que entram no ranking.
O líder em denúncias, com 80% das reclamações, considerado o programa que mais desrespeita os direitos humanos, foi "Terceiro Tempo", da Rede Bandeirantes, com 1,2 mil queixas de telespectadores de um total de 1,5 mil atendimentos.
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