quarta-feira, 16 de abril de 2014

* Placas solares para bombear água são instaladas pela Celpe em Serra Talhada

A nova tecnologia utiliza painéis fotovoltaicos com equipamentos fabricados exclusivamente no Brasil



 / Foto: Divulgação/ Celpe

Foto: Divulgação/ Celpe

Um projeto pioneiro em Pernambuco implantou uma nova tecnologia para bombear água de poços.A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) instalou painés solares fotovoltaicos, construídos exclusivamente com equipamentos de fabricação, com a finalidade de gerar energia para bombeamento de água em poços artesianos da zona rural do município de Serra Talhada, Sertão de Pernambuco. 
A nova tecnologia funcionam da seguinte maneira: as placas solares transformam a radiação do Sol em energia elétrica suficiente para operação das bombas.A água excedente será aramazenada nos reservatórios de 10 mil litros para aproveitamento do recurso à noite, por exemplo, quando não há incidência da luz do sol.
No semi-árido, já foram implantados sete sistemas, que além de  funcionar por meio de uma fonte renovável de energia, têm a vantagem de baixo custo de operação e a pequena necessidade de manutenção, já que utiliza equipamentos produzidos no Brasil. Durante os primeiros meses de operação, uma equipe permanecerá monitorando o funcionamento das instalações, para analisar possíveis pontos de melhoria e realizar a manutenção, caso necessário.Após a conclusão dos estudos, o modelo de captação de água por meio de energia solar será disponibilizado para governos, instituições privadas e clientes particulares para que possa ser replicado e utilizado quando viável.
O projeto que tem o objetivo demonstrar a viabilidade técnica e econômica de sistemas de bombeamento compostos por equipamentos nacionais associados a módulos fotovoltaicos é um ação integrada do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e compõe o projeto que vem sendo desenvolvido há alguns meses pela Celpe em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), a Secretaria de Recursos Hídricos e Energia do Governo do Estado (SRHE) e o Centro Brasileiro de Energia e Mudanças Climáticas (CBEM). Em todo o processo experimental, estão sendo aplicados cerca de R$ 900 mil.

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