O primeiro carro, o abre-alas "Onde o mar se arrebenta", trazia em seu nome e em suas formas a tradução do nome do estado
Fontes: Estadão, G1
A Mancha Verde desfilou com o tema "Pernambuco, Uma Nação Cultural". O samba-enredo dos compositores Armênio Poesia, Chanel, Fred, Guga, Roberto Spezani e Doralice interpretado por Vaguinho.
A escola, que tem Viviane Araújo como madrinha de bateria, (ritmistas vestidos de Mauricio de Nassau), vem com 35 alas, 5.000 componentes e cinco carros alegóricos. Uma das novidades é o fato de trazer dois diretores de bateria: Moleza e Cajú. A Mancha Verde surgiu como bloco carnavalesco em 1995 e ainda não possui nenhum título, mas nesse ano tem tudo para deslanchar.
ALA DAS BAIANAS: A Macha Verde fez um desfile que arrancou aplausos e elogios tornando-se a favorita da noite
As cores branco, verde e vermelho iluminaram a passarela e o samba puxado por Waguinho contaminou a plateia do samba com a alegria do frevo, já que a escola, que no ano passado homenageou o escritor Ariano Suassuna, que é paraibano, mas viveu em Pernambuco, voltou a usar o estado nordestino, contando sua história e sua cultura.
ALA DAS BAIANAS: A Macha Verde fez um desfile que arrancou aplausos e elogios tornando-se a favorita da noite
As cores branco, verde e vermelho iluminaram a passarela e o samba puxado por Waguinho contaminou a plateia do samba com a alegria do frevo, já que a escola, que no ano passado homenageou o escritor Ariano Suassuna, que é paraibano, mas viveu em Pernambuco, voltou a usar o estado nordestino, contando sua história e sua cultura.
A comissão de frente representou a história e seu vínculo com a mitologia que envolveu a Descoberta do Brasil, por meio da qual se acreditava que Netuno era contra os portugueses e Vênus a favor deles. Seis leões marinhos puxavam o carro alegórico cheio de ninfas. A Mancha Verde investiu na apresentação dos carros alegóricos, coloridos, ricos, cheios de movimento e teatralizações. O começo do desfile comprovou com um carro abre-alas de 85 metros de comprimento, representando a navegação portuguesa. Diante dele, uma grande ala de componentes fazendo movimentos que lembravam as ondas do mar. Um requintado segundo carro alegórico trazia uma representação da Paixão de Cristo na Nova Jerusalém, o maior teatro ao ar livre do mundo. Na sequência desfilaram várias alas: a Ala Vaquejada, a Ala Coco e a Ala Teatro de Mamulengo, todas contando aspectos culturais pernambucanos, com muita cor e empolgação.
O terceiro carro falava da festa junina de Caruaru, que tem sempre uma das maiores fogueiras do São João e uma fraterna briga histórica com Campina Grande, na Paraíba, na disputa da maior fogueira e como pólo de animação turística ambas se autonomeado o maior São João do Mundo. O quarto carro Pernambuco Feito a Mão, todo enfeitado de renda e fuxico, trazia no destaque Edilza Serafim, uma artesã pernambucana. Essa homenagem ao artesanato do estado foi construído com cinco mil fuxicos, couro, renda e cestarias.
Seguiram-se várias alas, entre as de maior destaque, a dos acadêmicos e literatos, como Gilberto Freire, Barbosa Lima Sobrinho, João Cabral de Melo Neto e até Nelson Rodrigues, que poucos brasileiros sabem que é um pernambucano. A bateria fantasiada de Maurício de Nassau, com 300 ritmistas, usava no chapéu a mesma pena verde que enfeitava a fantasia da rainha Viviane Araújo. O último carro fecha o desfile com duas esculturas de Zé Pereira e outras que lembram os bailes de máscaras e o samba dá lugar ao frevo nos pés de seus integrantes.
Seguiram-se várias alas, entre as de maior destaque, a dos acadêmicos e literatos, como Gilberto Freire, Barbosa Lima Sobrinho, João Cabral de Melo Neto e até Nelson Rodrigues, que poucos brasileiros sabem que é um pernambucano. A bateria fantasiada de Maurício de Nassau, com 300 ritmistas, usava no chapéu a mesma pena verde que enfeitava a fantasia da rainha Viviane Araújo. O último carro fecha o desfile com duas esculturas de Zé Pereira e outras que lembram os bailes de máscaras e o samba dá lugar ao frevo nos pés de seus integrantes.
Tudo remetendo ao carnaval do Recife e o seu famoso Galo da Madrugada, que está no Guinness Book, o livro dos recordes como o maior bloco de carnaval do mundo. Bloco que fez neste carnval seu 32.º desfile pelas ruas do Recife e recebeu o título de patrimônio imaterial do Recife, sancionado também hoje no Palácio do Campo das Princesas, pelo governador Eduardo Campos
Após dois anos de "aprendizado", chegou a vez da Mancha Verde conquistar o seu primeiro título no carnaval de São Paulo. Essa é a opinião do presidente da escola de samba, Paulo Serdan, dos que assistiram o desfile e da torcida pernambucana.
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