Jovem brasileiro encontra antibiótico contra câncer e ganha prêmio nos EUA
Sete estudantes brasileiros foram premiados na Intel Isef, Feira
Internacional de Ciências e Engenharia, que terminou nesta sexta-feira
(18), em Pittburgh, nos Estados Unidos. O Brasil foi representado por 33
estudantes de ensino médio de escolas públicas e particulares.
Os 1.500 participantes de 70 países levaram ideias, invenções e
pesquisas na disputa de bolsas de estudos, cursos, produtos tecnológicos
e prêmios de US$ 3 milhões. Os projetos, criados por jovens entre 15 e
18 anos, apresentam ideias inovadoras nas áreas de biologia, meio
ambiente, física, computação, sociologia e demais áreas do conhecimento.
Os brasileiros que participaram da feira foram vencedores em duas
feitas muito concorridas, em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Eduardo Thadeu Rodrigues, 19 anos, e Juliana Hoch, 18, da Escola Técnica
Liberato Salzano Vieira da Cunha, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul,
ganharam o terceiro lugar na categoria bioquímica com um trabalho sobre
como separar ácido lactobiônico e sorbitol. Eles ganharam US$ 1 mil de
prêmio.
Os outros brasileiros premiados ficaram em quarto lugar em outras categorias e receberam US$ 500.
Leonardo de Oliveira Bodo, 17 anos, aluno do Colégio Dante Alighieri, de
São Paulo, foi muito elogiado pelo trabalho sobre tecelagem de novos
fármacos na teia de aranhas. Ele descobriu que na teia da aranha existe
um antibiótico poderoso. Em laboratório, ela foi capaz de combater
bactérias, vírus e células cancerosas. Leonardo recebeu convites de
empresas e universidades americanas para estudar nos Estados Unidos.
Felipe Soares Wolff, 17 anos, e Hilário Zornitta Junior, 19, alunos do
Instituto Federal Catarinense Campus Camboriú, de Balneário Camboriú, em
Santa Catarina, foram premiados com um trabalho sobre vinagre de banana
como alternativa para capturar a mosca da fruta.
Ana Luisa Lopes Marques Coutinho, 15 anos, do Colégio Paraiso, de
Juazeiro do Norte, Ceará, ganhou prêmio por um trabalho sobre o reuso
das garrafas pet na construção de um sistema de irrigação. Os pais delas
têm um sítio no interior do ceará. O projeto de baixíssimo custo leva
água direto para a raiz da planta.
Daniel Henrique Fiala, 19 anos, estudante da Fundação Escola Técnica
Liberato Salzano Vieira da Cunha, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, foi
premiado por seu trabalho de desenvolvimento de um software para
avaliação de risco de prioridade na emergência pediátrica.
Que bela notícia!
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