O Globo
Manchete: Desemprego nos EUA sobe mais e é o pior em 34 anos
Obama critica senadores, mas votação de pacote é adiada de novo
Depois da onda de demissões no fim do ano, mais 598 mil americanos perderam seus empregos em janeiro. Foi o pior resultado mensal em 34 anos. O fechamento de postos, que superou a previsão do mercado, elevou a taxa de desemprego para 7,6%. Desde dezembro de 2007, quando os EUA entraram oficialmente em recessão, 3,6 milhões de empregos sumiram do mapa. No total, há 11,6 milhões de desempregados no país. Diante dos números, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que a notícia é "devastadora" e que a demora em aprovar o pacote de estímulo à economia é "imperdoável e irresponsável". Apesar da pressão do governo, no fim da noite de ontem, o Senado americano voltou a adiar a votação do plano, que pode acontecer até amanhã. (págs. 1, 21 e editorial "Retrocesso")
Edmar perde o trono, mas não a majestade
Alvo de vários processos trabalhistas e dono de um castelo declarado à Justiça Eleitoral por valor inferior ao real, o deputado Edmar Moreira perderá o posto de corregedor da Câmara. A Casa terá uma corregedoria independente, mas, pelo acordo feito, Edmar continuará na Mesa. O DEM ameaça expulsá-lo. (págs. 1, 3 e Jorge B. Moreno)
Presos: juízes e MP criticam decisão do STF
Entidades de juízes e promotores protestaram contra a decisão do STF de permitir que réus condenados continuem em liberdade até terminarem todos os recursos. "Vai ficar praticamente impossível mandar alguém para a prisão no Brasil", disse um procurador. (págs. 1 e 9)
Preso, sócio de Abadía se dizia mineiro
Um megatraficante foragido da Espanha estava preso em São Paulo desde maio de 2008. Na cadeia, o mexicano Carlos Ruiz Santana, sócio do traficante Juan Carlos Abadía, era o mineiro Manuel Oliveira Ortiz. A Polícia Federal prendeu ontem mais nove pessoas ligadas a Abadía. (págs. 1 e 8)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Desemprego nos EUA cresce e bate recorde de 34 anos
País registrou 598 mil demissões no mês passado; Congresso pode votar pacote neste fim de semana
A economia norte-americana perdeu mais 598 mil empregos em janeiro, elevando a taxa de desemprego para 7,6%, a maior em 16 anos. Em número absolutos, o total de desempregados no mês foi o pior desde dezembro de 1074 (603 mil. Com o aumento verificado no mês passado, os EUA passaram a ter 11,6 milhões de pessoas em trabalho. Uma revisão nos números de 2008, feita pelo Departamento do Comércio, também adicionou 400 mil demissões ás contas iniciais. Com isso, o ano passado terminou com o pior da história para o mercado de trabalho no país, com 2,97 milhões de pessoas demitidas. Segundo estudos, cerca de 80% dos demitidos mais recentemente são homens. O presidente Barack Obama elevou o tom contra os congressistas. “È indesculpável e irresponsável ficarmos presos a distrações e atrasos enquanto milhões estão sendo demitidos”. Depois disso, democratas e republicanos fizeram “acordo provisório” e podem votar neste fim de semana o pacote de Obama, que deve ficar em 780 bilhões. (Págs.1 e B3)
Governo estuda facilitar financiamento de imóvel
O governo estuda conceder a famílias com renda até cinco mínimos (2.325) um prazo de 24 a 36 meses no qual elas poderão deixar de pagar financiamentos habitacionais sem ser considerada inadimplentes, informa Sheila D´Amorim. Essas parcelas só seriam cobradas no final do contrato. Para as famílias com renda superior a esse valor , a sugestão é aplicar um prazo de carência menor, em torno de 12 meses , e limitar o beneficio aos cinco primeiros anos do contrato. O Objetivo das medidas em estudo é tentar estimular o setor imobiliário e contornar os efeitos da crise. (Págs. 1 e B5)
Caixa vai diminuir juros para empresa e pessoas físicas
A Caixa Econômica Federal anunciou a queda das taxas em 20 linhas de financiamento. A redução passa a valer a partir da próxima segunda. (Págs. 1 e B5
Prefeitura afasta responsável pela merenda em SP
A gestão Gilberto Kassab (DEM) afastou a diretora técnica do Departamento de Merenda Escolar, Beatriz Aparecida Edmea Tenuta, que havia trabalhado para a SP Alimentação. A empresa é investigada pelo ministério Público Estadual sob a suspeita de fraude no pregão da merenda e má qualidade. Tenuta disse não haver conflito de interesses. (Págs. 1 e C5)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: EUA têm maior corte de vagas em 34 anos
Janeiro teve 598 mil demissões; para Obama, é 'devastador'
Os EUA registraram em janeiro 598 mil demissões, no maior corte de vagas desde dezembro de 1974. Com os cortes de janeiro, a taxa de desemprego subiu para 7,6%, o mais alto índice desde 1992. O total de demitidos desde fevereiro de 2008 atingiu 3,5 milhões. O presidente Barack Obama classificou o resultado de "devastador" e reforçou a pressão para que o Senado americano aprove logo o pacote que prevê investimentos de US$ 900 bilhões, numa tentativa de tirar o país da recessão. "É indesculpável e irresponsável ficar atolado em distrações e perder tempo, enquanto milhões de americanos estão sendo postos para fora de seus empregos", disse Obama. "É tempo de o Congresso agir." • (págs. 1 e B4)
Câmara deve mudar regra só para trocar de corregedor
A Câmara deve aprovar na terça-feira um projeto que tira do segundo-vice-presidente da Casa, Edmar Moreira (DEM-MG), as funções de corregedor. O deputado declarou que não pediria a cassação de colegas. (págs. 1 e A4)
Grampo indica que Abin avisou filho de Sarney sobre processo
Grampos indicam que a Abin informou a famíla Sarney sobre um processo sigiloso. Em telefonema gravado em abril, o senador José Sarney (PMDB-AP) conversa sobre o processo com o filho Fernando, que diz ter recebido dados da Abin. (págs. 1 e A6)
CEF anuncia redução de juros
É a terceira vez em um mês, diante da pressão do governo federal. (págs. 1 e B7)
Legislativos elevam gastos em até 53,9%
Dois terços das casas legislativas dos Estados e das capitais elevaram seus orçamentos acima da inflação oficial, de 5,9%. Levantamento da ONG Transparência Brasil mostra que o aumento se dá em 34 das 51 Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais de capitais. Apesar da crise econômica atual, elas se beneficiam da alta de arrecadação registrada em 2008 e têm verbas disponíveis. A campeã de aumento é a Câmara de Aracaju, que prevê elevação de gastos de 53,9%. (págs. 1 e A10)
O novo nacionalismo econômico
Nenhum país sairá vitorioso de uma guerra global de comércio, mas o nacionalismo econômico avança, alimentado pela crise nos mercados, pela ameaça do desemprego e pela truculência política. (págs. 1 e A3)
Novo plano valoriza ações de bancos americanos
O governo dos EUA deve anunciar na segunda-feira mais injeção de capital nos bancos, com novas exigências. A notícia fez as ações dos bancos subirem 6,4%. Do pacote de US$ 700 bilhões, de 2008,já foram usados US$ 350 bilhões, mas o sistema financeiro continuou se deteriorando. (págs. 1 e B1)
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Jornal do Brasil
Manchete: Brasil vai à OMC contra o protecionismo de Obama
O governo entrará com recurso na Organização Mundial do Comércio contra os EUA, caso Barack Obama insista em manter no plano Buy American uma cláusula protecionista segundo a qual as empresas que recebem ajuda governamental só podem recorrer a fornecedores cujos produtos gerem empregos nos EUA. A informação é do secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral. No Brasil, a Transpetro anunciou que não cederá às pressões da Usiminas para que a estatal só use aço nacional nos seus navios, em vez de importar da China. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)
Oposição ataca encarte que exalta Dilma
Um anúncio de 10 páginas, publicado na revista americana Foreign Affairs, irritou a oposição. Paga por empresas estatais e privadas, a propaganda exalta as qualidades da economia brasileira e do presidente Lula e cita a ministra Dilma Rousseff como provável candidata na sucessão presidencial em 2010. Partidos como PPS e DEM vêem ilegalidade no encarte. (pág. 1 e País, pág. A6)
Sociedade aberta - Chico Santa Rita
O novo visual de Dilma e as aparências para 2010. (págs. 1 e A9)
Sociedade aberta - Chico Alencar
Corregedor da Câmara e o vício mortal do corporativismo. (págs. 1 e A7)
Sociedade aberta - Antonio Carlos Pannunzio
Deputado analisa racha do PSDB no Congresso. (págs. 1 e A6)
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Correio Braziliense
Manchete: R$ 284 milhões para condomínios
No máximo em duas semanas, segundo o governador José Roberto Arruda, a Caixa Econômica Federal vai liberar o financiamento prometido ontem pelo presidente Lula para investimentos na infraestrutura de condomínios do DF. Do total, R$ 208 milhões serão gastos em dois loteamentos carentes de Ceilândia e o restante, em Planaltina. (págs. 1 e 34)
Corregedoria vai ser tirada de Edmar, dono do castelo (págs. 1 e 2 a 4)
Motorista de senador desacata policial
No aeroporto, depois de tentar carteirada, motorista de Marco Maciel joga o carro contra viatura da PM.(págs. 1 e 31)
Caixa quer aumentar preço da mega-sena (págs. 1 e 6)
Foto legenda – Da internet para a delegacia
Quarenta jovens de classe média foram apreendidos ontem à tarde e passaram horas na Delegacia da Criança e do Adolescente. Segundo o delegado Robson de Almeida, o grupo está envolvido numa briga entre gangues da Asa Sul e do Sudoeste, marcada pela internet para o Parque da Cidade. Outros 60 escaparam quando o Batalhão Escolar chegou ao local. (págs. 1, 29 e 34)
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Valor Econômico
Manchete: Governo coloca em xeque juro alto de banco público
É acirrada no Palácio do Planalto a discussão sobre os altos spreads cobrados pelo sistema bancário, especialmente pelos bancos públicos federais. "O governo não vai aceitar o jogo de esconde-esconde a respeito da questão do spread", disse um ministro que está participando intensamente do debate sobre a diferença entre os juros que são pagos e os que são cobrados pelo sistema bancário. O ministro se referia aos questionamentos dos bancos federais à metodologia que o Banco Central e o Ministério da Fazenda usaram para retratar os spreads dos bancos públicos e privados após o agravamento da crise financeira internacional e a consequente contração do crédito no Brasil. A irritação é também do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A discussão sobre spread não vai parar não", garante o ministro, que abre seu laptop na página dos dados levantados pelo Banco Central e Ministério da Fazenda e diz: "O Banco do Brasil, por exemplo, que antes da crise operava com spread de um dígito, está cobrando juros de 58% ao ano para empréstimos à pessoa física e 30,7% para pessoas jurídicas, na média da taxa das operações realizadas com recursos livres. O que justifica isso?". Os argumentos utilizados pelo BB sobre as falhas metodológicas do BC e da Fazenda, que retratam dados errados, assim como os temores da instituição de, ao reduzir os juros, corroer seus lucros e colocar em risco sua base de capital, não comovem o governo. "Se for para cobrar 30% ou 50% de spread para o BB crescer, começamos a pensar, então, se vale a pena ter banco público", reage uma outra fonte qualificada do governo. Afinal, o governo quer que os bancos federais, ao cobrar juros menores, forcem as instituições privadas a fazer o mesmo. “É preciso uma supervisão bancária de alta qualidade nos bancos públicos para saber o que é verdade e o que não é", sugere o ministro.
Na próxima semana, o Banco do Brasil - que sob pressão do Planalto já fez um corte nas taxas nesta semana - e a CEF, que deverá anunciar muito em breve uma rodada de redução, vão entregar aos ministros da área econômica e ao presidente informações sobre os juros que cobram e qual é a metodologia que usam para calculá-los. (págs. 1 e A2)
Colheita menor
Os efeitos da seca na Região Sul e parte do Mato Grosso do Sul provocaram uma quebra de 6,5% na safra nacional de grãos, fibras e cereais. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê uma colheita de 134,68 milhões de toneladas, mas as perdas poderão ser maiores. (págs. 1 e B9)
Confiança no Congresso é baixa no Brasil e no mundo desenvolvido (págs. 1 e EU & Fim de semana)
ADM vai assumir ativos da Cooagri
O grupo de grãos e álcool Archer Daniels Midland (ADM) está perto de concluir o arrendamento das unidades da Cooperativa Agropecuária e Industrial, de Dourados (MS). A decisão deve ser fechada no dia 13, data da assembleia dos cooperados da Cooagri. A proposta inicial da multinacional é arrendar a cooperativa por três anos, contrato que poderia ser renovado. Mas interessa mesmo ao grupo comprar os ativos da Cooagri, segundo fontes familiarizadas com a negociação. A empresa pretende tratar diretamente com os associados para reativar as unidades e viabilizar a produção na região. A cooperativa tem 18 armazéns de grãos concentrados no sul do Mato Grosso do Sul. Procurada, a ADM não comentou o assunto. (págs. 1 e B10)
Elgin fabricará notebooks
A Elgin, fabricante de produtos de informática a móveis para cozinha, passará a produzir notebooks. A nova linha de montagem foi instalada na Zona Franca de Manaus. A meta é fabricar 100 mil equipamentos neste ano, diz Frederico Safranek. (págs. 1 e B5)
Cemig investe em eólicas
A Cemig pagou R$ 213 milhões por uma participação de 49% em três parques de geração de energia eólica da Energimp (Impsa) no Ceará, com capacidade instalada de 99,6 megawatts. (págs. 1 e B6)
Obama sinaliza que poderá conter o protecionismo de congressistas (págs. 1 e A9)
Redução de custos nos EUA
Pesquisa da consultoria em RH Challenger, Gray & Christmas, nos EUA, mostra que 92% das empresas adotaram algum tipo de medida para redução de custos. Embora tenham mais visibilidade, as demissões foram a alternativa escolhida por 56% delas. (págs. 1 e D10)
Crise golpeia eletrônicos e informática
A desaceleração da economia brasileira atingiu em cheio as empresas que produzem bens eletrônicos, de informática e telefonia para as principais marcas do mercado. Com a retração na demanda por produtos como celulares e computadores, escassearam as encomendas feitas por Dell, HP, Lenovo, Positivo, Sony Ericsson, Nokia e Motorola. Como consequência, há uma forte retração na atividade das terceirizadoras, como Flextronics, Foxconn, Jabil e Celestica, que tiveram queda nas vendas e nos lucros. No Brasil, o cenário não é diferente e, conforme levantamento do Valor, já levou ao corte de turnos de produção e de milhares de postos de trabalho. (págs. 1 e Bl)
Fórmulas de sucesso para encarar a retração global
Enquanto as preocupações com a crise aumentam, um grupo de empresas anda na contramão e mantém planos de crescimento expressivo ao longo de 2009. Câmbio, produto direcionado ao consumidor de baixa renda, bens cujo consumo não depende de crédito e perspectiva de imposto menor são algumas das razões que levam empresas como Lupo, Eternit, Taurus e Cosméticos Jequiti & Hydrogen, entre outras, a contratar novos funcionários ou, pelo menos, evitar demissões. "Quando o dólar passou de R$ 2 facilitou, porque o custo no mundo aumentou e nós ficamos mais competitivos", explica o diretor comercial da Meias Lupo, Valquírio Cabral Júnior, cuja empresa pretende contratar mais 300 funcionários neste início de ano. A Forjas Taurus vai empregar mais 280 pessoas nos próximos meses para atender vendas de armas para os Estados Unidos, fechadas durante feira no mês passado. (págs. 1 e A3)
BC compara juros dos bancos em ranking na internet (pág.1)
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Gazeta Mercantil
Manchete: BC vai gastar US$ 36 bi para ajudar empresas
Depois de ter autorizado na semana passada a prorrogação dos contratos de câmbio para a exportação por mais 360 dias, até 31 de janeiro de 2010, o Banco Central (BC) voltou ontem a utilizar artilharia pesada. No dia 27 deste mês, começa a liberar de US$ 20 bilhões a US$ 36 bilhões, que fazem parte das reservas cambiais, para que empresas brasileiras liquidem compromissos no exterior. Por esse esquema, o BC vai emprestar divisas a bancos comerciais autorizados para repasse a empresas brasileiras com dívidas no mercado internacional. Cerca de quatro mil empresas devem ser beneficiadas, segundo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. As últimas medidas do BC podem concorrer para refrear a demanda por dólares, permitindo a estabilidade das cotações, ajudar a progressiva recuperação da economia e reforçar a credibilidade externa do Brasil. O custo das operações tende a ser baixo: Libor (ontem em 2,875% para um ano), mais taxa de 1,5%, cobrada pelo BC, devendo o custo restante ser negociado com os bancos. (págs. 1 e B3)
Foto legenda - Luxo no sertão
O crescimento da economia nos rincões do País estimulado pelo Bolsa Família fez emergir uma pequena mas importante classe consumidora de carros novos e até de luxo no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Foi o que levou Domingos Boragina, diretor da Citroën, a abrir revendas em cidades como Arapiraca (AL). (págs. 1 e C2)
Receita Federal facilita a utilização da Linha Azul
A Linha Azul, modalidade expressa de despacho aduaneiro, deverá passar por uma reestruturação que permitirá sua adoção por um número maior de empresas. Pelos critérios atuais, o mecanismo permanece restrito a grandes companhias como Volkswagen, Embraer, Dow, Nokia e Basf, entre outras. “Estamos revendo os requisitos de habilitação para ampliar o benefício”, diz Juraci Garcia Ferreira, chefe da Divisão de Simplificação da Coordenação Geral de Administração Aduaneira (Coana) da Receita Federal. Segundo Juliana Nunes, diretora da Unilever Brasil, o sistema aumenta a competitividade da empresa, que adota esta via expressa para exportar xampus, cremes, detergente em pó e sabonetes líquidos. (págs. 1 e A5)
BB negocia compra do Banestes
O Banco do Brasil e o governo do Espírito Santo oficializaram, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o interesse do banco federal pela aquisição do Banco do Estado do Espírito Santo. (págs. 1 e B1)
Petrobras investirá mais nos EUA
A Petrobras pretende investir US$ 16,8 bilhões fora do País, entre 2009 e 2013, para alavancar sua produção de petróleo no exterior. A maior parte dos recursos - US$ 4,5 bilhões - será destinada para os EUA. (págs. 1 e C4)
Call center não atende exigências
Empresas de call center estão longe de atender às novas normas do governo. Segundo estudo da Everis, no setor de transporte terrestre falta até mesmo o serviço de 0800. (págs. 1 e C5)
Safra
Conab prevê produção de grãos 6,5% menor. (págs. 1 e B10)
Opinião
Marcos Cintra: O Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica Federal não justificam sua existência se atuarem como bancos privados. (págs. 1 e A3)
Seguro cresce 15% e fatura R$ 67 bilhões
Dezembro foi determinante para o avanço de 15,1% do mercado segurador brasileiro em 2008, depois de queda no volume de prêmios entre junho e novembro. O setor teve faturamento anual de R$ 67,258 bilhões, em comparação com 2007. Automóveis e previdência (VGBL) puxaram a atividade, com vendas totalizando R$ 20,021 bilhões e R$ 23,300 bilhões, respectivamente. O gasto das seguradoras com sinistros subiu 10,62%, para R$ 19,336 bilhões, ante R$ 17,479 bilhões no exercício anterior. (págs. 1 e B2)
Um alerta contra o protecionismo
Cinco importantes organizações internacionais - Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial (Bird), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), e Organização Mundial do Comércio (OMC) - fizeram ontem um alerta contra o protecionismo como receita para superar a crise.O alerta coincidiu com os protestos contra a decisão do governo dos EUA de incluir a cláusula “Buy American”, que vincula a concessão de verbas do plano de incentivo à economia à compra de ferro e aço americanos, para obras de infraestrutura. O Senado acabou atenuando a proposta, mas não afastou preocupações. (págs. 1 e A12)
Estrela planeja fábrica de R$ 20 milhões em Sergipe
A fabricante de brinquedos Estrela está projetando a construção de uma unidade de produção em Ribeirópolis, em Sergipe. Carlos Tilkian, presidente da empresa, informou que ainda não definiu como o investimento, orçado em R$ 20 milhões, será financiado, mas acredita que deve contar com o apoio do Banco do Nordeste ou do Banco do Estado do Sergipe.A fábrica na região foi planejada para atender a uma estratégia logística. “Para que a empresa tenha mais competitividade ao atender o consumidor do Norte e Nordeste”, disse o executivo. O empreendimento deve gerar cerca de 200 empregos e entrar em operação até o segundo semestre deste ano. A empresa também planeja reduzir as importações este ano. (págs. 1 e C5)
Inadimplência elevada afeta recebíveis
A desaceleração do crescimento econômico no Brasil e a perspectiva de aumento dos índices de inadimplência com a queda da produção e crescimento do desemprego devem impactar a qualidade do risco de crédito das emissões de securitização.Relatório divulgado pela agência de classificação de risco Moody’s aponta que o aumento da inadimplência nas carteiras de financiamento de veículos deve impactar os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) lastreados nesses recebíveis. Na semana passada, a Fitch Ratings rebaixou as cotas do FIDC emitido pelo Banco Panamericano e manteve a perspectiva negativa para as cotas dos fundos emitidos pela Omni, Credibel e Banco BMG, lastreados em carteiras de financiamento de automóveis. O analista de operações estruturadas da Standard & Poor’s, Jean-Pierre Cote Gil, vê com maior preocupação as carteiras de financiamento que trabalham com clientes de renda menor, ou valor de empréstimo maior que o do veículo adquirido, principalmente nas linhas para aquisição de carros usados, além daquelas voltadas para pequenas e médias empresas, que enfrentam maior dificuldade para obter crédito. O aumento da aversão ao risco por parte dos investidores, por conta da crise financeira mundial, deve provocar um declínio nas emissões de securitização na América Latina em 2009, segundo avaliação da Moody’s. Em 2008, as securitizações latino-americanas atingiram US$ 19,5 bilhões, 2% a mais que o registrado em 2007. Com 38,4% do mercado latino-americano, o Brasil registrou um aumento de 3% nas emissões em 2008, que somaram US$ 11,1 bilhões. (págs. 1 e B3)
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Estado de Minas
Manchete: Álcool brasileiro aposta alto nos EUA
Único país exportador de etanol, Brasil quer suprir a queda de 5% na capacidade de produção dos Estados Unidos. Em João Pinheiro, Noroeste de Minas, construção de usina vai abrir 3,2 mil empregos. Empresários esperam que Barack Obama flexibilize entrada do combustível. (pág. 1)
Dono de castelo vai virar 'Rainha da Inglaterra'
Deputados devem votar na terça-feira projeto que tira de Edmar Moreira (DEM-MG) a função de zelar pela ética na Câmara. Corregedor da Casa, o parlamentar omitiu castelo de 36 suítes em declaração de bens. (pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Inflação quase dobra em janeiro
Disparada do dólar por causa da crise internacional começa a influenciar de forma mais clara o IPCM, inflação oficial do país. Em janeiro, taxa fechou em 0,48%, contra 0,28% de dezembro. (pág.1)
Deputado dono de castelo deve perder cargo de corregedor (pág.1)
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