sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

* RESUMO NOTÍCIAS PRINCIPAIS JORNAIS 14/02/2009

O Globo

Manchete: Bancos dão trégua a Obama e suspendem despejos nos EUA
Só em janeiro, foram 274 mil hipotecas executadas por atraso no país
No mesmo dia em que a Câmara aprovou, por 246 votos a 183, o pacote de estímulo à economia dos EUA, os grandes bancos resolveram atender a um apelo do Congresso e suspenderam as execuções de hipotecas de mutuários com dívidas em atraso até que o plano do governo de Barack Obama para solucionar a questão das hipotecas fique pronto. Só em janeiro, 274 mil donos de imóveis receberam ordem de despejo nos EUA por não pagamento. Há um total de 2,3 milhões de americanos sem casa hoje. A impossibilidade de atrair votos dos republicanos para aprovar os pacotes está deixando cada vez mais longe o sonho de Obama de fazer um governo suprapartidário. (págs. 1, 27 a 29, Míriam Leitão e editorial "Retomada difícil")

'Dilma não vai parar de viajar'; Serra começou
O presidente Lula rebateu a crítica de que faz campanha por Dilma: "Ela tem que viajar para fiscalizar obras." Pré-candidato do PSDB, o governador José Serra (SP) foi a uma feira agropecuária. No PR. (págs. 1, 10 e 11)

Liberdade de réus divide especialistas (págs. 1 e 12)

Estado multa o rei dos computadores
A Investiplan, que monopolizou os contratos do estado em equipamentos de informática, foi multada ontem pela Secretaria de Educação em R$ 91,4 mil por não entregar máquinas no prazo. (págs. 1 e 17)

Horário de verão
O horário de verão termina à meia-noite de hoje. Em 11 estados e no DF, os relógios devem ser atrasados em uma hora. (págs. 1 e 11)

Olimpíada de 2016 pode custar 8 Pans
O orçamento das Olimpíadas de 2016 no Rio, divulgado ontem, prevê gastos de R$ 29,5 bilhões em obras e custeio do comitê organizador. É quase oito vezes o que foi investido no Pan 2007. (págs. 1 e 14)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Recessão se aprofunda na Europa
Economia do continente tem queda acentuada no último trimestre de 2008; nos EUA, Câmara aprova pacoteO agravamento da crise global ampliou a recessão na Europa. A União Européia (com 27 países) entrou oficialmente em recessão, após uma queda de 1,5% no produto Interno Bruto no último trimestre do ano passado. Foi o segundo trimestre consecutivo de queda. Considerando apenas a zona do euro, que abrange 16 dos 27 países, a economia também encolheu 1,5% no quarto trimestre de 2008 ante o terceiro. Este bloco já acumulava dois trimestres seguidos de recuo. O resultado foi pior que o dos EUA, que teve queda de 1%. Na Europa, a Alemanha teve a maior retração desde 1990, e o PIB francês sofreu o pior recuo em 34 anos. Holanda, Portugal, Reino Unido, Itália e Espanha também tiveram queda, aumentando a pressão para que o Banco Central Europeu corte mais os juros. No ano passado, o bloco foi o segundo principal destino das exportações brasileiras, atrás apenas dos vizinhos da América Latina. Nos EUA, a Câmara dos Representantes (Deputados) aprovou a versão final do pacote econômico de US$ 787 bilhões. (Págs. 1 e Dinheiro)

Dilma faz mais que o dobro de viagens pelo país em 2008
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, mais que dobrou suas viagens pelo país no ano passado. Em 2007, quando ainda não era apontada como candidata ao Planalto, Dilma fez 28 viagens; em 2008, foram 61. A nova rotina de Dilma deu mais poder à secretária-executiva da pasta, Erenice Guerra, apontada como responsável pelo dossiê que revelou gastos sigilosos da gestão FHC com cartões. (Págs. 1 e A4)

César Maia: Democracia está amputada se não há fiscalização por parte do Legislativo
O processo de construção institucional, aberto em 1988, começou a ruir com o avanço de reformas econômicas sobre a ordem do dia. Há uma década as contas dos presidentes e os vetos presidenciais não são votados. Ou seja, inexiste a função fiscalizadora do Legislativo. Sem sua vértebra institucional básica, a democracia está amputada. (Págs. 1 e A2)

Indústria paulista corta em janeiro 33 mil vagas
No mês passado, a indústria paulista cortou 32,5 mil vagas em relação a dezembro, segundo a Fiesp (federação das indústrias). Foi o pior janeiro da série histórica do levantamento, iniciada em dezembro de 2002. Em geral, janeiro é o mês em que a indústria recompõe o quadro do pessoal. No fim de 2008 o setor de açúcar e álcool liderou o fechamento de vagas da indústria paulista. No mês passado, a retração prosseguiu. (Págs. 1 e B8)

Brasileira não estava grávida, dizem suíços
A polícia suíça afirmou que a advogada brasileira Paula Oliveira não estava grávida no dia da agressão que afirma ter sofrido em Zurique e que, provavelmente, ela mesma provocou os cortes em seu corpo. Segundo o legista responsável pelo laudo, já indícios de automutilação, e dois exames apontaram a “inexistência” da gravidez. O pai de Paula criticou a polícia e a acusou de tentar transformar a vítima em réu. (Págs. 1 e C1)

Editoriais – Leia “Curto-circuito”, sobre inabilidade na gestão Obama; e “Estágios em queda”, acerca de desestímulo legal. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Para Lula, empresas demitem em excesso
Setor privado lucrou muito em 2008 e tem dinheiro em caixa, diz presidente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os empresários que promoveram corte de pessoal e pediu "parceria" para enfrentar os efeitos da crise financeira. "Exageraram nas demissões e eu disse isso para a indústria automobilística", afirmou Lula no Recife, durante visita a um projeto de criação de peixes. "Todos ganharam muito dinheiro em 2008, então não era possível que, no primeiro mês depois da quebra dos bancos americanos, mandassem trabalhadores embora." Ele contou ter conversado com o presidente da Vale, Roger Agnelli, e condenado as demissões na empresa. Empresários rebateram as críticas do presidente. "Não é com discurso que podemos garantir o emprego de ninguém", disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria, deputado Armando Monteiro Neto. (págs. 1, B1 e B3)
Frase
Presidente Lula "É em momentos de dIfIculdade que os empresários precisam cumprir sua parte"

Brasileira é suspeita de ter forjado ataque
Ela não estava grávida, diz polícia suíça
A polícia de Zurique afirma que a suposta agressão contra a brasileira Paula Oliveira pode não passar de farsa montada pela vítima e que é grande a possibilidade de que ela tenha cometido automutilação. Segundo autoridades suíças, exames mostraram que a advogada não estava grávida no momento do ataque. A diplomacia brasileira mostrou perplexidade com o laudo. (págs. 1 e A12)
Frase
Vitória Clever Consulesa do Brasil em Zurique "Para a Suíça, é questão de honra dar uma resposta ao Brasil"

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Correio Braziliense

Manchete: Classe média reage
Fila para comprar carro
Demanda cresce após redução do IPI e clientes já esperam até 45 dias para receber veículo zeroChance de comprar casaMedidas do novo pacote habitacional, em estudo pelo governo, facilitam a aquisição de imóveisAbortado no ápice de seu voo pela crise financeira, o crescimento econômico do Brasil começa a retomar o fôlego. Depois do corte de impostos no ramo automobilístico, o preço do carro popular zero quilômetro caiu quase 20% e reacendeu a procura. Resultado: já há filas de consumidores nas concessionárias, atrás de Gols, Pálios, Unos, Celtas, Kas. De olho na recuperação, o governo prepara medidas para reativar também a construção civil. Devem aumentar o valor admitido para imóveis pagos com dinheiro do FGTS e o limite de endividamento do comprador. Além disso, a União vai quitar parte da casa comprada por famílias com renda de até 10 salários mínimos. (págs. 1, 15 e 19)

O adeus amigo de Inocêncio
Em sua despedida da Corregedoria da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira arquiva representações contra quatro colegas e deixa casos polêmicos para sucessor. (págs. 1 e 3)

Ralo sem fundo de UnB e Cespe
Em 2008, universidade consumiu R$ 150 milhões da verba do MEC para gastos com pessoa física. Valor é maior que o repassado a todas as outras universidades públicas do país.(págs. 1 e 31)

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Valor Econômico

Manchete: Tesouro deve pôr capital no BB para aumentar crédito
No governo federal, o diagnóstico atual da crise é simples, mas dramático: se com crédito a economia brasileira vai crescer pouco, sem crédito, como agora, ela vai mergulhar numa recessão. Por isso, O Ministério da Fazenda e o Banco Central estão empenhados em forçar uma redução dos juros nos bancos públicos federais e estudam injetar recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil. Ao fortalecer a base de capital do BB, pretendem ampliar o espaço para a expansão do crédito a custos mais baixos. Na mesma linha, o Tesouro reavalia as metas de lucratividade da Caixa Econômica Federal e deve exigir menor pagamento de dividendos, deixando mais recursos com a CEF para que ela possa aumentar a oferta de crédito. Por determinação do presidente Lula, há um grupo de trabalho com técnicos da Fazenda e do BC voltado unicamente a sugerir medidas para reabrir os canais de crédito e reduzir o spread bancário - diferença entre a taxa de captação e de aplicação dos bancos -, que teve elevação brutal após setembro de 2008. Pelo menos três alternativas estão colocadas: a capitalização do BB, a criação de um mecanismo semelhante à garantia de crédito ao investidor feita pelo Federal Reserve (Talf - Term Asset Backed Securities Loan Facility) ou a formação de um fundo de direito creditório para dar garantia de crédito, conforme proposto pela Febraban ao BNDES. Esta última é vista, a priori, como a solução mais cara e complexa. Como em qualquer dessas hipóteses o governo terá de usar dinheiro público, a maior simpatia recai sobre o aporte de capital no BB, já que este é um problema que terá de ser enfrentado em algum momento. As recentes aquisições dos bancos de Santa Catarina, do Piauí, Nossa Caixa e Votorantim consumiram parte importante do capital do BB, reduzindo para 14% o índice de Basiléia da instituição (quantidade de capital próprio que os bancos devem separar para cobrir riscos nas operações de crédito). A relação mínima exigida pelas regras prudenciais do BC é de 11%. O do Bradesco, por exemplo, é de 16%. Esse é o indicador que dará maior ou menor margem para o BB expandir sua carteira de crédito e liderar a redução do custo do dinheiro, forçando os demais bancos a fazer o mesmo, como deseja o presidente Lula. (págs. 1 e A2)

Itamar acha que Aécio perde tempo
Defensor da candidatura de Aécio Neves à Presidência – “há um anseio em Minas para que o Estado volte a ter um presidente da República" -, o ex-presidente Itamar Franco está preocupado com a inibição do governador em assumir a condição de aspirante à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao Valor, Itamar, de 78 anos, diz que Aécio precisa ter a ousadia de "cruzar o Rubicão ainda este mês", pois seu rival no PSDB, o governador José Serra,já o fez. "Nada contra o Serra", diz ele, "estou apenas analisando o quadro político". O hoje presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), uma nomeação de Aécio, prevê que a crise internacional terá impacto no Brasil, mas apesar de não ser uma marola, "terá de ser muito mais grave, avassaladora" para desfazer o prestígio do presidente Lula e abalar seus planos de eleger o sucessor.Itamar repete suas velhas queixas contra a "elite paulista, que não aceita quem não faça parte de seu clã", e afirma que a mineira Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, é forte candidata à Presidência. "Essa senhora vai dar trabalho", diz. (págs. 1 e A16)

Reversão dos 'comprados'
Sinais de arrefecimento da crise mundial e consenso de que o Brasil será um dos países menos afetados levam o investidor estrangeiro a desmontar posições "compradas" em dólar na BM&F. A aposta contra o real não caía abaixo de US$ 10 bilhões desde o fim de outubro. (págs. 1 e C2)

Resultados da CEF
A Caixa Econômica Federal obteve lucro líquido recorde de R$ 3,8 bilhões no ano passado, uma alta de 62,3% em relação a 2007. No quarto trimestre, o lucro foi de R$ 618 milhões, 14,5% menor que no período imediatamente anterior. (págs. 1 e C8)

Brasil começa a discutir 'swap de moedas' com os países vizinhos (págs. 1 e A3)

Ideias
Márcio Garcia: a política fiscal expansionista é obstáculo importante à queda mais intensa da taxa Selic. (págs. 1 e A15)

Ideias
Dani Rodrik: a história mostra que a redenção do capitalismo é sua maleabilidade quase infinita. (págs. 1 e A15)

Importados levam 23,7% do mercado
A participação dos produtos importados no consumo doméstico aumentou para 23,7% no ano passado - era de 21,3% em 2007 -, em razão da valorização do câmbio e do forte crescimento da demanda. É um nível significativamente mais alto que os 14% registrados em 2003. Neste ano,a trajetória tende a se inverter,já que o dólar subiu muito e a expansão da economia será menor. No entanto, há o risco de a participação dos importados seguir em alta em setores como o de calçados, que reclama de uma invasão de produtos estrangeiros. (págs. 1 e A3)

Dois setores ganham com pacote Obama
Os setores de alta tecnologia e de conglomerados diversificados, que ajudaram a moldar o pacote de estímulo econômico dos EUA, surgiram como os grandes vencedores no projeto de lei a ser votado hoje no Congresso. A GE, cujo diretor-presidente, Jeff Immelt, já foi conselheiro da Casa Branca, provavelmente será beneficiada por uma dezena de itens da proposta, desde descontos para a compra de eletrodomésticos até investimentos em tratamento de água e incentivos à energia eólica. Grandes doadores da campanha de Obama, como Google e Microsoft, também devem se beneficiar dos bilhões reservados para a infraestrutura de tecnologia, meio ambiente e educação. (págs. 1 e Al3)

Crise no campo americano
Os lucros dos agricultores americanos neste ano deverão cair ao nível mais baixo desde 2003, para US$ 71,2 bilhões, uma queda de 20% sobre o resultado recorde obtido em 2008. Em novembro, as estimativas do Departamento de Agricultura indicavam uma renda líquida de US$ 86,9 bilhões. (págs. 1 e B9)

Varejo surpreende nos EUA
As vendas do varejo nos Estados Unidos aumentaram 1% em janeiro em relação a dezembro, após seis meses consecutivos de queda. Na comparação com janeiro de 2008, o recuo foi de 9,7%. Os dados revisados de dezembro apontaram retração de 3% nas vendas. (págs. 1 e Al3)

O lento declínio da carne argentina
Se nada mudar em sua política agrícola, a Argentina poderá ser obrigada a importar carne bovina nos próximos dois anos. A pior estiagem em meio século, que pode ter dizimado até 1,5 milhão de cabeças, acelerou o declínio de um produto de exportação que, ao lado do tango e do vinho, era uma das "marcas" mais fortes do país no exterior.
A Argentina era o terceiro maior exportador de carne do mundo em 2005, depois de Brasil e Austrália. Hoje, é o sétimo, com 500 mil toneladas, superada até pelo pequeno Uruguai. O maior indicador da tendência de perda de vigor da produção doméstica é o preocupante e significativo abate de matrizes bovinas, diz o economista Ernesto Ambrosetti, da Sociedade Rural Argentina.Em 2008, houve queda de 2% na produção, de 3,15 milhões de toneladas, mas ela é maior porque a demanda está sendo suprida também por carne de vaca. Ao mesmo tempo, o consumo interno de carne está crescendo - com 70 quilos per capita, é o maior do mundo. Pecuaristas e especialistas atribuem o recuo da produção à intervenção do governo no mercado, para forçar a queda dos preços no varejo. (págs. 1 e B10)

Chávez prepara pacote econômico
Depois do referendo de domingo sobre reeleições ilimitadas, um pacote econômico. É isso que os venezuelanos devem esperar, segundo economistas do país. Eles acreditam que o presidente Hugo Chávez anunciará mudanças em breve para compensar a perda de arrecadação com a queda do petróleo. Chávez nega que esteja preparando medidas. Nos bastidores do governo e entre economistas e políticos, há indicaçôes insistentes de que elas serão anunciadas aos poucos, após o pleito, diz Asdrúbal Oliveros, diretor da Ecoanalítica, empresa de pesquisas econômicas de Caracas. Entre as medidas estariam a criação de uma versão andina da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), aumento no imposto sobre valor agregado, desvalorização do bolívar e cortes nos gastos públicos . As pesquisas indicam vitória apertada de Chávez no plebiscito. (págs. 1 e Al2)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Pacote paulista garante R$ 20 bi para o estado
O pacote de 17 medidas anunciado ontem pelo governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB), deverá assegurar a realização dos investimentos públicos orçados em R$ 20,6 bilhões para 2009 e a manutenção e geração de 858.067 empregos. “Calculamos que, se essas medidas não fossem adotadas, o desemprego cresceria 40% em São Paulo”, afirmou Serra. Pelas contas do governo paulista, existem cerca de 2 milhões de desempregados no estado. As medidas apresentadas pelo secretário do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, abrangem prorrogação do desconto do ICMS de 18% para 12% até 31 de dezembro de 2009, diferimento do imposto na aquisição de bens de capital e isenção do tributo no caso de produtos voltados para exportação. Serão antecipadas para o quadrimestre compras de bens duráveis no valor de R$ 711 milhões. Reformas de escolas, delegacias e prédios públicos serão aceleradas e envolverão gastos de R$ 876 milhões. (págs. 1 e A5)

Legislação e falta de capital afetam parte do pré-sal
Com a falta de capital disponível no Brasil e no mundo e as dificuldades em aprovar novas regras para o setor, o desenvolvimento do petróleo em áreas do pré-sal ainda não licitadas pelo governo federal entrará em compasso de espera, segundo analistas. “Essas áreas da União (situadas na nova região petrolífera) só começarão a dar resultados, no mínimo, em 2020”, avalia uma fonte do setor. “Ainda faltam vários passos para que haja uma mudança efetiva da lei do petróleo”, afirma Alfredo Renault, da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip). A área sob concessão da Petrobras e multinacionais equivale a 41% do território do pré-sal, ou seja, o restante ainda pertence à União. Além dos prazos legais para se aprovar uma nova lei, a prospecção nas áreas petrolíferas exige estudos de sísmica, perfuração de poços, entre outras atividades. No campo de Tupi, por exemplo, esse trabalho durou uma década. (págs. 1 e C2)

Comunicação
O grupo Havas, de Fernando Rodés, enxerga o Brasil como refúgio anticrise. (págs. 1 e C8)

Lucro da Caixa cresce 62,3% e atinge R$ 3,8 bi
A Caixa Econômica Federal fechou o balanço de 2008 com lucro de R$ 3,88 bilhões, aumento de 62,3% sobre 2007. A carteira de crédito cresceu 43% no ano passado, chegando a R$ 80 bilhões. No quarto trimestre, no entanto, a instituição ganhou R$ 619 milhões, queda de 8% sobre os R$ 673 milhões do quarto trimestre de 2007. (págs. 1 e B1)

Força-tarefa vai regularizar 2 mil fazendas na Bahia
Há pelo menos 3 mil processos de licença ambiental abertos por fazendeiros aguardando apreciação nas gavetas dos órgãos de fiscalização no oeste da Bahia. O passivo ambiental, que envolve ao menos 40% das propriedades agrícolas da região, é fruto de 25 anos da inoperância da burocracia em um dos maiores polos do agronegócio brasileiro, o cerrado baiano. Um acordo entre a Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e as secretarias estaduais da Agricultura e de Meio Ambiente pretende atenuar essa irregularidade que aflige os produtores rurais. Eles temem ter suas propriedades interditadas. Uma força-tarefa formada por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, advogados, geógrafos, fiscais e técnicos saiu a campo. A meta é mapear, cadastrar, diagnosticar e regularizar 2 mil propriedades com área acima de 5 mil hectares em 24 meses. (págs. 1 e B9)

Opinião
José Mauro Delella: Restrições, notadamente de caráter operacional, tornam lento o processo de saneamento do mercado financeiro dos Estados Unidos. (págs. 1 e A3)

Opinião
Klaus Kleber: Diante do “Buy American” e de outras iniciativas desse tipo de países desenvolvidos, é urgente reforçar o apoio à indústria brasileira. (págs. 1 e A3)

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Estado de Minas

Manchete: Juvenil Alves é cassado
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina a perda de mandato do deputado federal pelo PRTB de Minas, por uso de caixa dois na campanha de 2006, quando foi eleito pelo PT. Irregularidade foi denunciada em série de reportagens do Estado de Minas, bem como as acusações a que o parlamentar responde por montagem de esquema de sonegação fiscal e evasão de divisas para empresas. Ele vai recorrer da cassação ao próprio TSE. (págs. 1 e 3)

Xenofobia ou farsa?
Perito suíço afirma que brasileira não estava grávida. E levanta suspeita de que ela mesma se feriu e inventou a história da agressão neonazista. (págs. 1 e 30)
Fraude em diploma dá cadeia
Empresário de turismo é preso em BH, acusado de intermediar a obtenção de certificados sob suspeita por servidores públicos para conseguir promoções. (pág. 1)

Golpe da pirâmide
Justiça bloqueia bens de empresa acusada de fraude. (pág.1)

Cuidado com os juros
Redes varejistas cobram taxas de até 25% ao mês. (pág.1)

Sexta 13 assombra o metrô
Raio atinge rede de energia que alimenta trens e inferniza o dia de pelo menos 60 mil passageiros. (págs. 1 e 17)
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Jornal do Commercio

Manchete: Polícia da Suíça desmente advogada
Paula Oliveira não estava grávida quando supostamente sofreu ataque neonazista. Conclusão é de peritos suíços, que admitem ainda a possibilidade de os ferimentos da recifense serem consequência de automutilação. Amigos repudiam esta tese. (pág. 1)

Lula reage às críticas sobre campanha (pág. 1)

Nova tragédia aérea deixa 50 mortos nos Estados Unidos (pág. 1)

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