sábado, 7 de fevereiro de 2009

* Recorde na obtenção de energia solar com células fotovoltáicas!


A cada dia que se passa mais avançam as pesquisas relativas ao desenvolvimento da energia solar. Na verdade, podemos dizer que a tecnologia para a geração de energia elétrica pela luz do sol já está plenamente dominada, o que se persegue agora é encontrar os materiais que proporcionem a melhor relação custo/benefício, obtendo a melhor performance a um custo mais acessível. Vejam a notícia:
Uma equipe de cientistas europeus que integram o projeto
Fullspectrum criou um tipo de células solares fotovoltaicas multijunção (compostas por diferentes materiais) que permitem converter 39,7% da energia solar em eletricidade, contra os atuais 17% dos painéis fotovoltaicos convencionais de primeira geração em silício cristalino e policristalino.
Esta eficiência nunca antes alcançada é significativamente superior, mesmo em relação aos painéis de segunda geração, que empregam a tecnologia de filmes finos (já fabricados em Portugal), que são capazes de transformar 31% da energia solar.
Um dos grandes entraves à propagação em larga escala da energia solar é o custo elevado da produção de eletricidade, em consequência do pesado investimento inicial nos painéis. Tendo em conta essa situação, os centros de pesquisa e os fabricantes do setor estão empenhados em baixar os custos na produção e em elevar o patamar de eficiência das células solares.
Com o apoio da
Comissão Européia, coordenação do Instituto de Energia Solar da Universidade Politécnica de Madrid, com uma dotação orçamentária de quase 15 milhões de euros, o Fullspectrum, é um projeto que tem o objetivo de aproveitar todo o espectro solar para produzir eletricidade.
Abrange 19 centros de pesquisa e instituições européias de sete Estados-membros (Portugal não faz parte) mais a Suíça e Rússia.
Já foram investidos mais de 100 milhões de euros em pesquisa na área da energia fotovoltaica desde 2002 pela União Européia que tem o objetivo de que a contribuição das células fotovoltaicas na matriz energética passe dos atuais 3% para 12% do total em 2020. Para tal é necessário um crescimento anual de 40% na capacidade de produção européia neste domínio.

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