O Globo
Manchete: Planos de saúde lotam as emergências no Rio
Com longas filas de espera, que pode demorar até três horas, as bem equipadas emergências particulares do Rio sofrem com a superlotação típica de hospitais públicos, revelam Célia Costa e Dimmi Amora. (págs. 1, 14 e 15)
Crise atual é pior que duas outras juntas
A atual crise global tem efeito pior para a indústria dos país que o apagão, em 2001, e a turbulência da eleição de Lula, em 2002, juntos. Enquanto a queda na produção foi de 15,6% em um ano e meio, hoje, em três meses, atinge 19,8%. (págs. 1 e 29)
Um guia para entender rótulos de alimentos
Uma cartilha da Anvisa e especialistas ensinam a decifrar o que dizem os rótulos dos alimentos industrializados e evitar consumir produtos inadequados ou enganosos. Eles também explicam como é determinada a validade dos alimentos. (págs. 1, 36 e 37)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governos gastam US$ 1,9 tri para enfrentar crise
Agravada por novos recordes no desemprego e com gigantes financeiros ainda à beira da falência, a maior crise global em 80 anos já tem um preço mínimo: US$ 1,9 trilhão. É o valor que os 21 maiores países do mundo investirão a fundo perdido para estimular a economia. (págs. 1, B4 e B5)
Decisão sobre Battisti divide especialistas
A decisão da Justiça italiana que condenou Cesare Battisti à prisão perpétua em 1988 divide especialistas brasileiros em direito. Eles divergem sobre a natureza dos crimes – se devem ser considerados comuns ou políticos. Battisti, condenado por quatro homicídios, pode se livrar da extradição se o STF considerar que crimes foram políticos. (págs. 1 e A4)
Direita em Israel se fortalece após guerra
Na terça, os israelenses irão às urnas na ressaca da guerra em Gaza. As últimas projeções apontam para o favoritismo do Likud. (págs. 1 e A17)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Brasil aciona OMC contra pacotes de protecionismo
Temendo que as operações de socorro às empresas de países ricos reforcem uma onda protecionista, o governo brasileiro vai acionar amanhã a Organização Mundial do Comércio. O objetivo é cobrar ações da OMC para monitorar o impacto dos pacotes com ajuda vinculada à nacionalidade de empresas. (págs. 1, B1 e B4 a B7)
PMDB quer Casa Civil, além da vaga de vice em 2010
Fortalecido pela dupla vitória nas eleições internas da Câmara e do Senado, o PMDB ainda não definiu se vai apoiar o governo ou a oposição na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas já sabe o preço que vai cobrar, seja qual for o lado escolhido. (págs. 1 e A4)
Com crise, bancos públicos têm fatia maior no crédito
Em dezembro de 2007, seus empréstimos representavam 34,1% do crédito no País. Em 2008, 36,2%. A previsão para 2009 é de 38%. (págs. 1 e B10)
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Jornal do Brasil
Manchete: O Rio que vence o medo
O Rio de Janeiro vai muito além dos relatos de insegurança, temor e clausura. Nem todos os moradores e visitantes se sentem intimidados com a violência e a demarcação de fronteiras entre o risco e a liberdade. (págs. 1, Tema do dia A2 e A3)
Segredos de quem superou a crise
Empresas de tecnologia, turismo, óleo e gás e da cadeia naval do país demonstram capacidade de atravessar a crise econômica com expansão de investimentos e perspectiva de gerar, no mínimo, 100 mil novos empregos nos próximos três anos. No setor de turismo, que beneficia o Rio, a previsão de expansão, neste ano, é de 10%. (págs. 1, Economia E1 e E3)
Briga de foice para ser uma sede de Copa
Políticos travam guerra de bastidores para que suas cidades sejam escolhidas entre as 12 sedes da Copa do Mundo de 2014. (págs. 1, País A14 e A15 e Editorial A8)
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Correio Braziliense
Manchete: O mercado ilegal de táxis no DF
Permissionários de táxi alimentam um esquema milionário na capital federal. Eles cobraram até R$ 100 pelo aluguel diário ou repassam as autorizações por um valor que chega a R$ 50 mil. Do esquema mafioso fazem parte até mesmo servidores públicos. O sargento do Exército Ari Henrique Henke administra um ponto para as transações ilegais, na 905 Norte. Segundo taxistas, ele seria dono de 52 permissões. Em dois dias, o Correio flagrou 19 motoristas entrando no local para pagar o aluguel. Secretaria de Transportes proibiu as transferências de documentação e iniciou cadastramento para frear o comércio ilegal. (págs. 1, Tema do dia 27 e 28)
Solidariedade que cura
A leucemia mata 900 crianças e jovens no Brasil todos os anos. Deputado federal luta para aprovar lei que incentiva a doação de medula óssea. (págs. 1, 12 e 13)
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Valor Econômico
Manchete: Governo coloca em xeque juro alto de banco público
É acirrada no Palácio do Planalto a discussão sobre os altos spreads cobrados pelo sistema bancário, especialmente pelos bancos públicos federais. "O governo não vai aceitar o jogo de esconde-esconde a respeito da questão do spread", disse um ministro que está participando intensamente do debate sobre a diferença entre os juros que são pagos e os que são cobrados pelo sistema bancário. O ministro se referia aos questionamentos dos bancos federais à metodologia que o Banco Central e o Ministério da Fazenda usaram para retratar os spreads dos bancos públicos e privados após o agravamento da crise financeira internacional e a consequente contração do crédito no Brasil. A irritação é também do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A discussão sobre spread não vai parar não", garante o ministro, que abre seu laptop na página dos dados levantados pelo Banco Central e Ministério da Fazenda e diz: "O Banco do Brasil, por exemplo, que antes da crise operava com spread de um dígito, está cobrando juros de 58% ao ano para empréstimos à pessoa física e 30,7% para pessoas jurídicas, na média da taxa das operações realizadas com recursos livres. O que justifica isso?". Os argumentos utilizados pelo BB sobre as falhas metodológicas do BC e da Fazenda, que retratam dados errados, assim como os temores da instituição de, ao reduzir os juros, corroer seus lucros e colocar em risco sua base de capital, não comovem o governo. "Se for para cobrar 30% ou 50% de spread para o BB crescer, começamos a pensar, então, se vale a pena ter banco público", reage uma outra fonte qualificada do governo. Afinal, o governo quer que os bancos federais, ao cobrar juros menores, forcem as instituições privadas a fazer o mesmo. “É preciso uma supervisão bancária de alta qualidade nos bancos públicos para saber o que é verdade e o que não é", sugere o ministro.
Na próxima semana, o Banco do Brasil - que sob pressão do Planalto já fez um corte nas taxas nesta semana - e a CEF, que deverá anunciar muito em breve uma rodada de redução, vão entregar aos ministros da área econômica e ao presidente informações sobre os juros que cobram e qual é a metodologia que usam para calculá-los. (págs. 1 e A2)
Colheita menor
Os efeitos da seca na Região Sul e parte do Mato Grosso do Sul provocaram uma quebra de 6,5% na safra nacional de grãos, fibras e cereais. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê uma colheita de 134,68 milhões de toneladas, mas as perdas poderão ser maiores. (págs. 1 e B9)
Confiança no Congresso é baixa no Brasil e no mundo desenvolvido (págs. 1 e EU & Fim de semana)
ADM vai assumir ativos da Cooagri
O grupo de grãos e álcool Archer Daniels Midland (ADM) está perto de concluir o arrendamento das unidades da Cooperativa Agropecuária e Industrial, de Dourados (MS). A decisão deve ser fechada no dia 13, data da assembleia dos cooperados da Cooagri. A proposta inicial da multinacional é arrendar a cooperativa por três anos, contrato que poderia ser renovado. Mas interessa mesmo ao grupo comprar os ativos da Cooagri, segundo fontes familiarizadas com a negociação. A empresa pretende tratar diretamente com os associados para reativar as unidades e viabilizar a produção na região. A cooperativa tem 18 armazéns de grãos concentrados no sul do Mato Grosso do Sul. Procurada, a ADM não comentou o assunto. (págs. 1 e B10)
Elgin fabricará notebooks
A Elgin, fabricante de produtos de informática a móveis para cozinha, passará a produzir notebooks. A nova linha de montagem foi instalada na Zona Franca de Manaus. A meta é fabricar 100 mil equipamentos neste ano, diz Frederico Safranek. (págs. 1 e B5)
Cemig investe em eólicas
A Cemig pagou R$ 213 milhões por uma participação de 49% em três parques de geração de energia eólica da Energimp (Impsa) no Ceará, com capacidade instalada de 99,6 megawatts. (págs. 1 e B6)
Obama sinaliza que poderá conter o protecionismo de congressistas (págs. 1 e A9)
Redução de custos nos EUA
Pesquisa da consultoria em RH Challenger, Gray & Christmas, nos EUA, mostra que 92% das empresas adotaram algum tipo de medida para redução de custos. Embora tenham mais visibilidade, as demissões foram a alternativa escolhida por 56% delas. (págs. 1 e D10)
Crise golpeia eletrônicos e informática
A desaceleração da economia brasileira atingiu em cheio as empresas que produzem bens eletrônicos, de informática e telefonia para as principais marcas do mercado. Com a retração na demanda por produtos como celulares e computadores, escassearam as encomendas feitas por Dell, HP, Lenovo, Positivo, Sony Ericsson, Nokia e Motorola. Como consequência, há uma forte retração na atividade das terceirizadoras, como Flextronics, Foxconn, Jabil e Celestica, que tiveram queda nas vendas e nos lucros. No Brasil, o cenário não é diferente e, conforme levantamento do Valor, já levou ao corte de turnos de produção e de milhares de postos de trabalho. (págs. 1 e B1)
Fórmulas de sucesso para encarar a retração global
Enquanto as preocupações com a crise aumentam, um grupo de empresas anda na contramão e mantém planos de crescimento expressivo ao longo de 2009. Câmbio, produto direcionado ao consumidor de baixa renda, bens cujo consumo não depende de crédito e perspectiva de imposto menor são algumas das razões que levam empresas como Lupo, Eternit, Taurus e Cosméticos Jequiti & Hydrogen, entre outras, a contratar novos funcionários ou, pelo menos, evitar demissões. "Quando o dólar passou de R$ 2 facilitou, porque o custo no mundo aumentou e nós ficamos mais competitivos", explica o diretor comercial da Meias Lupo, Valquírio Cabral Júnior, cuja empresa pretende contratar mais 300 funcionários neste início de ano. A Forjas Taurus vai empregar mais 280 pessoas nos próximos meses para atender vendas de armas para os Estados Unidos, fechadas durante feira no mês passado. (págs. 1 e A3)
BC compara juros dos bancos em ranking na internet (pág.1)
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Gazeta Mercantil
Manchete: BC vai gastar US$ 36 bi para ajudar empresas
Depois de ter autorizado na semana passada a prorrogação dos contratos de câmbio para a exportação por mais 360 dias, até 31 de janeiro de 2010, o Banco Central (BC) voltou ontem a utilizar artilharia pesada. No dia 27 deste mês, começa a liberar de US$ 20 bilhões a US$ 36 bilhões, que fazem parte das reservas cambiais, para que empresas brasileiras liquidem compromissos no exterior. Por esse esquema, o BC vai emprestar divisas a bancos comerciais autorizados para repasse a empresas brasileiras com dívidas no mercado internacional. Cerca de quatro mil empresas devem ser beneficiadas, segundo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. As últimas medidas do BC podem concorrer para refrear a demanda por dólares, permitindo a estabilidade das cotações, ajudar a progressiva recuperação da economia e reforçar a credibilidade externa do Brasil. O custo das operações tende a ser baixo: Libor (ontem em 2,875% para um ano), mais taxa de 1,5%, cobrada pelo BC, devendo o custo restante ser negociado com os bancos. (págs. 1 e B3)
Foto legenda - Luxo no sertão
O crescimento da economia nos rincões do País estimulado pelo Bolsa Família fez emergir uma pequena mas importante classe consumidora de carros novos e até de luxo no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Foi o que levou Domingos Boragina, diretor da Citroën, a abrir revendas em cidades como Arapiraca (AL). (págs. 1 e C2)
Receita Federal facilita a utilização da Linha Azul
A Linha Azul, modalidade expressa de despacho aduaneiro, deverá passar por uma reestruturação que permitirá sua adoção por um número maior de empresas. Pelos critérios atuais, o mecanismo permanece restrito a grandes companhias como Volkswagen, Embraer, Dow, Nokia e Basf, entre outras. “Estamos revendo os requisitos de habilitação para ampliar o benefício”, diz Juraci Garcia Ferreira, chefe da Divisão de Simplificação da Coordenação Geral de Administração Aduaneira (Coana) da Receita Federal. Segundo Juliana Nunes, diretora da Unilever Brasil, o sistema aumenta a competitividade da empresa, que adota esta via expressa para exportar xampus, cremes, detergente em pó e sabonetes líquidos. (págs. 1 e A5)
BB negocia compra do Banestes
O Banco do Brasil e o governo do Espírito Santo oficializaram, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o interesse do banco federal pela aquisição do Banco do Estado do Espírito Santo. (págs. 1 e B1)
Petrobras investirá mais nos EUA
A Petrobras pretende investir US$ 16,8 bilhões fora do País, entre 2009 e 2013, para alavancar sua produção de petróleo no exterior. A maior parte dos recursos - US$ 4,5 bilhões - será destinada para os EUA. (págs. 1 e C4)
Call center não atende exigências
Empresas de call center estão longe de atender às novas normas do governo. Segundo estudo da Everis, no setor de transporte terrestre falta até mesmo o serviço de 0800. (págs. 1 e C5)
Safra
Conab prevê produção de grãos 6,5% menor. (págs. 1 e B10)
Opinião
Marcos Cintra: O Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica Federal não justificam sua existência se atuarem como bancos privados. (págs. 1 e A3)
Seguro cresce 15% e fatura R$ 67 bilhões
Dezembro foi determinante para o avanço de 15,1% do mercado segurador brasileiro em 2008, depois de queda no volume de prêmios entre junho e novembro. O setor teve faturamento anual de R$ 67,258 bilhões, em comparação com 2007. Automóveis e previdência (VGBL) puxaram a atividade, com vendas totalizando R$ 20,021 bilhões e R$ 23,300 bilhões, respectivamente. O gasto das seguradoras com sinistros subiu 10,62%, para R$ 19,336 bilhões, ante R$ 17,479 bilhões no exercício anterior. (págs. 1 e B2)
Um alerta contra o protecionismo
Cinco importantes organizações internacionais - Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial (Bird), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), e Organização Mundial do Comércio (OMC) - fizeram ontem um alerta contra o protecionismo como receita para superar a crise.O alerta coincidiu com os protestos contra a decisão do governo dos EUA de incluir a cláusula “Buy American”, que vincula a concessão de verbas do plano de incentivo à economia à compra de ferro e aço americanos, para obras de infraestrutura. O Senado acabou atenuando a proposta, mas não afastou preocupações. (págs. 1 e A12)
Estrela planeja fábrica de R$ 20 milhões em Sergipe
A fabricante de brinquedos Estrela está projetando a construção de uma unidade de produção em Ribeirópolis, em Sergipe. Carlos Tilkian, presidente da empresa, informou que ainda não definiu como o investimento, orçado em R$ 20 milhões, será financiado, mas acredita que deve contar com o apoio do Banco do Nordeste ou do Banco do Estado do Sergipe.
A fábrica na região foi planejada para atender a uma estratégia logística. “Para que a empresa tenha mais competitividade ao atender o consumidor do Norte e Nordeste”, disse o executivo. O empreendimento deve gerar cerca de 200 empregos e entrar em operação até o segundo semestre deste ano. A empresa também planeja reduzir as importações este ano. (págs. 1 e C5)
Inadimplência elevada afeta recebíveis
A desaceleração do crescimento econômico no Brasil e a perspectiva de aumento dos índices de inadimplência com a queda da produção e crescimento do desemprego devem impactar a qualidade do risco de crédito das emissões de securitização.
Relatório divulgado pela agência de classificação de risco Moody’s aponta que o aumento da inadimplência nas carteiras de financiamento de veículos deve impactar os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) lastreados nesses recebíveis. Na semana passada, a Fitch Ratings rebaixou as cotas do FIDC emitido pelo Banco Panamericano e manteve a perspectiva negativa para as cotas dos fundos emitidos pela Omni, Credibel e Banco BMG, lastreados em carteiras de financiamento de automóveis. O analista de operações estruturadas da Standard & Poor’s, Jean-Pierre Cote Gil, vê com maior preocupação as carteiras de financiamento que trabalham com clientes de renda menor, ou valor de empréstimo maior que o do veículo adquirido, principalmente nas linhas para aquisição de carros usados, além daquelas voltadas para pequenas e médias empresas, que enfrentam maior dificuldade para obter crédito. O aumento da aversão ao risco por parte dos investidores, por conta da crise financeira mundial, deve provocar um declínio nas emissões de securitização na América Latina em 2009, segundo avaliação da Moody’s. Em 2008, as securitizações latino-americanas atingiram US$ 19,5 bilhões, 2% a mais que o registrado em 2007. Com 38,4% do mercado latino-americano, o Brasil registrou um aumento de 3% nas emissões em 2008, que somaram US$ 11,1 bilhões. (págs. 1 e B3)
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