segunda-feira, 5 de agosto de 2013

* Ajude Índios Guarani Kaiwoa

Era janeiro de 2003 quando um grupo guarani-kaiowá foi cercado por quatro pistoleiros que dispararam contra os índios na fazenda Brasília do Sul (MS), propriedade localizada em terras indígenas e reivindicada pelos povos originários. E espancaram o cacique Marcos Veron, 72 anos, que foi a óbito por traumatismo craniano.
O suspeito de ser o mandante do crime possui forte poder econômico no MS. O júri foi marcado para abril de 2010, e em São Paulo, mas acabou sendo postergado para maio.
As testemunhas indígenas curiosamente foram impedidas de se expressar no tribunal em Guarani, mesmo com a presença de um intérprete. O procurador da República Vladimir Aras abandonou a sessão em protesto e o julgamento foi suspenso.

Em um novo júri, os três réus foram absolvidos pela acusação de homicídio. E condenados a 12 anos e três meses por seqüestro, tortura e formação de quadrilha, numa sentença proferida pela juíza da 1º Vara Criminal Federal, Paula Mantovani Avelino.

Só que como havia passado quatro anos e oito meses sob prisão preventiva, eles ainda podem apelar ao TRF e aguardar um segundo julgamento em liberdade.

Presente no julgamento, o cacique que vive sob ameaças Ládio Veron, filho do cacique morto, e que sofreu tortura, ainda espera pela Justiça da morte do pai e da demarcação da tekoha. Escondido e em situação de precariedade.

A sua irmã, Valdelice Veron, também sofre ameaças. Os índios guarani-kaiowá enfrentam uma das piores situações entre os povos indígenas com elevados índices de suicídio, desnutrição infantil e confinados em pequenos pedaços de terra, sendo alvo de trabalho escravo em usinas de açúcar e álcool.

A propriedade reivindicada pelo grupo do cacique assassinado Marcos Veron é parte da Terra Indígena Taquara, com declaração de posse permanente dos guarani-kaiowá.

AJUDE! eles vivem em precariedade, se é esta a palavra!

CONTA BANCÁRIA DE VALDELICE VERON:

AGÊNCIA 0391 CONTA 61.635-4

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